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sábado, julho 13, 2019
Por que Bolsonaro não homenageou João Gilberto? A pergunta de apresentador da BBC que eu não soube responder
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Como repórteres da BBC News Brasil em…
'A máscara de Sergio Moro caiu para sempre', diz Glenn Greenwald em debate na Flip
Sábado, 13 de Julho de 2019 - 11:00
'por Marcella Franco | Folhapress
Foto: Reprodução / G1
O clima era de Fla Flu, com torcidas opostas, mas também podia ser comparado de certo modo com o Réveillon de Copacabana. Aglomerados na beira do rio, vários visitantes da Flipei (Feira Literária Pirata das Editoras Independentes), casa parceira da Flip, assistiam aos fogos lançados do outro lado da margem por manifestantes contrários à presença do jornalista americano Glenn Greenwald. Só que, em vez de aplaudir, os espectadores vaiavam.
Greenwald foi saudado com ares de herói por uma multidão nesta sexta-feira (12), ao som de uma versão hardcore de "Bella Ciao". Greenwald chegou de lancha ao barco no qual participaria de um debate, como parte da programação da Flipei, casa parceira da Flip, por volta das 19h. Eram convidados também do evento o humorista Gregório Duvivier, o sociólogo Sergio Amadeu, e o escritor Alceu Castilho.
"Não precisa ter medo do governo. A máscara de Sergio Moro caiu para sempre", disse Glenn Greenwald, sob aplausos, logo no começo da mesa "Os Desafios do Jornalismo em Tempos de Lava Jato", com a voz encoberta por uma versão remixada do hino nacional tocada pelos protestantes.
"O Lula tá preso. Ele é bandido, ele tá preso", gritava uma voz do outro lado do rio. "Você vai ser preso!".
Mesmo diante da pressão, Greenwald avisou que não pretende sair do Brasil. "Sou casado com um brasileiro que eu amo mais do que tudo. Nós temos dois filhos brasileiros que adotamos. Somos uma família completa, cheia de amor e felicidade, como todos podem ser, inclusive os jovens LGBT neste país. Posso sair do país a qualquer momento, só que eu não estou fazendo isso, nem vou fazer. Porque 15 anos atrás eu me apaixonei pelo Brasil", disse.
O jornalista mencionou, também, uma frase que seu marido, o deputado David Miranda, teria dito antes de assumir o mandato. "Ele disse: 'não vou me esconder, vou concorrer à casa onde os milicianos que mataram Marielle Franco trabalham'. Isso é coragem".
"A próxima vítima do Moro vai ser o Glenn", interrompeu um manifestante. Além das provocações, o grupo contrário à presença de Greenwald também lançou fogos de artifício em direção ao barco da Flipei. "Se eles estão apontando rojão pra gente, a polícia do outro lado está deixando", opinou a socióloga Sabrina Fernandes, que atuava como mediadora.
Greenwald aproveitou a ocasião para revelar em que pé estão os trabalhos de apuração do The Intercept Brasil a respeito das mensagens trocadas pelo ministro da Justiça Sergio Moro com integrantes da Lava Jato, enquanto ainda era juiz.
"Estamos muito mais perto do começo do que do final. Temos muito mais para revelar. Quando perceberam a importância do material, todos os jornalistas do Brasil nos procuraram querendo trabalhar com a gente como parceiros. Todos, menos um: a Globo. Para os jornalistas da Globo, é um crime fazer jornalismo", avalia o americano.
"Jornalismo é oposição, o resto é armazém de secos e molhados, como já dizia Millôr Fernandes", completou Alceu Castilho. "As pessoas do outro lado do rio querem desinformar. Eles são quem usa o WhatsApp. A rede não distribui só democracia, ela distribui mentiras. Ela concentra o poder, mas pode permitir que a gente trave a nossa batalha. Não podemos mais ficar acomodados. Temos que fazer da informação a nossa principal aliada", disse Sergio Amadeu.
Ao ser perguntado por Sabrina sobre a indicação de Alexandre de Moraes para o STF, Gregório Duvivier definiu o ministro como "Voldemort do Supremo", em referência ao vilão das histórias de Harry Potter.
"Ele é a pior herança que o Temer poderia ter deixado. E, gente, o povo do STF tem medo do povo ali de trás", disse, apontando para os manifestantes na outra margem do rio. "Quem tem medo de quem faz coreografia, gente? Se tem algo que não se pode dizer é que o PT aparelhou a justiça. Ele indicou ministros péssimos para o STF. A Dilma sofreu um golpe e saiu. Ela podia ter conclamado o povo às ruas. Ela foi à ONU quando estava rolando o golpe e falou de mudança climática", opinou Duvivier.
Depois de um período sem manifestações do grupo oposto, Greenwald brincou: "É bom ver que eles ainda estão vivos e animados". Em seguida, falou um mais sobre Sérgio Moro. "Todos nós sabemos que esse juiz tirou o candidato que a maioria dos brasileiros disse que queria como presidente. Eles o condenaram porque pensam que seus gestos são todos justificados, que estão acima da lei. E ele não só fez isso como também foi responsável, em 2016, pelo impeachment da Dilma Roussef. E ele só conseguiu fazer isso porque ninguém o estava investigando."
O espaço da Flipei, que abriga um barco ancorado e um ônibus antigo, sobre o qual acontecem shows todas as noites, estava lotado. A estimativa dos organizadores do evento é de que 3 mil pessoas compareceram ao debate.
Sob aplausos constantes, Greenwald se declarou novamente durante suas considerações finais. "Só com fascistas e racistas o Bolsonaro conseguiu ter 15% dos votos. O país pelo qual me apaixonei não é isso. Ele é feito de pessoas diferentes", disse. "Só a democracia pode unir esse país."
"A gente não é anti porra nenhuma, a gente é pró uma sociedade justa e democrática", arrematou, ovacionado, Duvivier.
Greenwald foi saudado com ares de herói por uma multidão nesta sexta-feira (12), ao som de uma versão hardcore de "Bella Ciao". Greenwald chegou de lancha ao barco no qual participaria de um debate, como parte da programação da Flipei, casa parceira da Flip, por volta das 19h. Eram convidados também do evento o humorista Gregório Duvivier, o sociólogo Sergio Amadeu, e o escritor Alceu Castilho.
"Não precisa ter medo do governo. A máscara de Sergio Moro caiu para sempre", disse Glenn Greenwald, sob aplausos, logo no começo da mesa "Os Desafios do Jornalismo em Tempos de Lava Jato", com a voz encoberta por uma versão remixada do hino nacional tocada pelos protestantes.
"O Lula tá preso. Ele é bandido, ele tá preso", gritava uma voz do outro lado do rio. "Você vai ser preso!".
Mesmo diante da pressão, Greenwald avisou que não pretende sair do Brasil. "Sou casado com um brasileiro que eu amo mais do que tudo. Nós temos dois filhos brasileiros que adotamos. Somos uma família completa, cheia de amor e felicidade, como todos podem ser, inclusive os jovens LGBT neste país. Posso sair do país a qualquer momento, só que eu não estou fazendo isso, nem vou fazer. Porque 15 anos atrás eu me apaixonei pelo Brasil", disse.
O jornalista mencionou, também, uma frase que seu marido, o deputado David Miranda, teria dito antes de assumir o mandato. "Ele disse: 'não vou me esconder, vou concorrer à casa onde os milicianos que mataram Marielle Franco trabalham'. Isso é coragem".
"A próxima vítima do Moro vai ser o Glenn", interrompeu um manifestante. Além das provocações, o grupo contrário à presença de Greenwald também lançou fogos de artifício em direção ao barco da Flipei. "Se eles estão apontando rojão pra gente, a polícia do outro lado está deixando", opinou a socióloga Sabrina Fernandes, que atuava como mediadora.
Greenwald aproveitou a ocasião para revelar em que pé estão os trabalhos de apuração do The Intercept Brasil a respeito das mensagens trocadas pelo ministro da Justiça Sergio Moro com integrantes da Lava Jato, enquanto ainda era juiz.
"Estamos muito mais perto do começo do que do final. Temos muito mais para revelar. Quando perceberam a importância do material, todos os jornalistas do Brasil nos procuraram querendo trabalhar com a gente como parceiros. Todos, menos um: a Globo. Para os jornalistas da Globo, é um crime fazer jornalismo", avalia o americano.
"Jornalismo é oposição, o resto é armazém de secos e molhados, como já dizia Millôr Fernandes", completou Alceu Castilho. "As pessoas do outro lado do rio querem desinformar. Eles são quem usa o WhatsApp. A rede não distribui só democracia, ela distribui mentiras. Ela concentra o poder, mas pode permitir que a gente trave a nossa batalha. Não podemos mais ficar acomodados. Temos que fazer da informação a nossa principal aliada", disse Sergio Amadeu.
Ao ser perguntado por Sabrina sobre a indicação de Alexandre de Moraes para o STF, Gregório Duvivier definiu o ministro como "Voldemort do Supremo", em referência ao vilão das histórias de Harry Potter.
"Ele é a pior herança que o Temer poderia ter deixado. E, gente, o povo do STF tem medo do povo ali de trás", disse, apontando para os manifestantes na outra margem do rio. "Quem tem medo de quem faz coreografia, gente? Se tem algo que não se pode dizer é que o PT aparelhou a justiça. Ele indicou ministros péssimos para o STF. A Dilma sofreu um golpe e saiu. Ela podia ter conclamado o povo às ruas. Ela foi à ONU quando estava rolando o golpe e falou de mudança climática", opinou Duvivier.
Depois de um período sem manifestações do grupo oposto, Greenwald brincou: "É bom ver que eles ainda estão vivos e animados". Em seguida, falou um mais sobre Sérgio Moro. "Todos nós sabemos que esse juiz tirou o candidato que a maioria dos brasileiros disse que queria como presidente. Eles o condenaram porque pensam que seus gestos são todos justificados, que estão acima da lei. E ele não só fez isso como também foi responsável, em 2016, pelo impeachment da Dilma Roussef. E ele só conseguiu fazer isso porque ninguém o estava investigando."
O espaço da Flipei, que abriga um barco ancorado e um ônibus antigo, sobre o qual acontecem shows todas as noites, estava lotado. A estimativa dos organizadores do evento é de que 3 mil pessoas compareceram ao debate.
Sob aplausos constantes, Greenwald se declarou novamente durante suas considerações finais. "Só com fascistas e racistas o Bolsonaro conseguiu ter 15% dos votos. O país pelo qual me apaixonei não é isso. Ele é feito de pessoas diferentes", disse. "Só a democracia pode unir esse país."
"A gente não é anti porra nenhuma, a gente é pró uma sociedade justa e democrática", arrematou, ovacionado, Duvivier.
Bahia Notícias
Coronel João Sá: Grávida em trabalho de parto é socorrida em zona rural por helicóptero
Sábado, 13 de Julho de 2019 - 15:20
Foto: Divulgação / SSP-BA
Uma moradora de Coronel João Sá, de 35 anos e com já 9 meses de gestação, foi socorrida neste sábado (3) por uma aeronave do Grupamento Aéreo (Graer) da Polícia Militar (PM). A mulher, que estava em trabalho de parto, foi levada inicialmente pelo helicóptero Guardião 05 do assentamento Rompe Gibão, zona rural, para a zona urbana do município.
Segunda a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-BA), a gestante será encaminhada ao Hospital Municipal de Antas, município próximo de Coronel João Sá. "Preservamos as vidas da mãe e do bebê e esperamos que tudo ocorra bem daqui pra frente", disse o comandante do Graer, coronel Renato Lima. Segundo ele, as aeronaves continuarão na região por tempo indeterminado.
Bahia Notícias
Eduardo Bolsonaro, embaixador os EUA, a insensatez e os caminhos democráticos
Jorge Béja
O assunto que predomina nos noticiários é a anunciada – ainda não confirmada, mas quase certa – indicação pelo presidente Jair Bolsonaro de seu filho, Eduardo, deputado federal por São Paulo, para ocupar o cargo de embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Parece falta de sensatez. E é. O filho não tem nenhuma bagagem de vida nem intelectual para ser embaixador do Brasil em país nenhum. Mas o fato não é tão escandaloso como se pensa. Afinal, o Brasil é assim!
O médico cubano Raymel Kessel, de 39 anos, que veio para o Brasil em 2014 dentro do programa “Mais Médicos”, e aqui se casou com uma brasileira com quem tem um filho, está desempregado. Ao tentar se inscrever no concurso para gari no Piauí, foi recusado. Não aceitaram sua inscrição, por ser ele médico! Foi apenas este o motivo da recusa. O Brasil é assim!
LIBERTAÇÃO – Um condenado a 30 anos de reclusão fica na cadeia apenas 5 anos, quando ganha o direito de voltar à rua. É a lei de progressão de regime. O Brasil é assim!.
Dentro do chamado “quinto constitucional”, advogados recém-formados, sem nenhuma experiência profissional e sem prestar concurso algum, são nomeados para serem desembargadores dos Tribunais de Justiça, dos Estados e da Justiça Federal, os TRFs.
Não faz muito tempo, a assunção ao cargo de desembargadora por advogada sem a menor experiência foi tão questionada que o pai da nomeada, um ministro de Tribunal Superior, justificou que no desempenho do cargo a filha ganharia a experiência que lhe falta. O Brasil é assim!
SIGILO DE FONTE – Um jornalista estrangeiro, radicado no Brasil, divulga ao país e ao mundo mensagens criminosamente obtidas e que afirma terem sido trocadas entre um juiz federal e membros da Promotoria Pública Nacional, a respeito de processos criminais que investigaram a corrupção no país, e nada acontece ao jornalista. Tem ele a proteção da “lei do silêncio” sobre a fonte (se é que ele próprio não é a fonte), e por isso o crime desaparece, deixa de existir. É uma espécie de “excludente de ilicitude ou de criminalidade” que, absolutamente, não consta nas leis penais brasileiras. O Brasil é assim!.
Então, por que tanta celeuma em torno do gesto do presidente da República? Afinal, o Brasil é assim! Bolsonaro é o presidente do Brasil eleito pelo povo brasileiro e a prerrogativa de fazer a indicação é, constitucionalmente, dele. Somente dele e de mais ninguém. Resta ao Senado Federal aprovar ou não. É da democracia.
AÇÃO POPULAR – E se o Senado aprovar a indicação e isto ferir a Constituição e as leis do país, aí caberá ao Poder Judiciário dar a última palavra, ratificando ou cassando (anulando) o ato presidencial. E para que isso aconteça, qualquer cidadão brasileiro poderá ingressar com Ação Popular junto à Justiça Federal do lugar onde reside, com pedido de anulação da indicação ou da nomeação de Eduardo Bolsonaro para embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Para propor Ação Popular não é preciso pagar custas processuais. E, obrigatoriamente, a ação começa perante o juiz singular da primeira instância que, com uma “canetada” só, pode conceder liminar e derrubar o ato presidencial.
Também a Procuradoria-Geral da República e os partidos políticos são partes legítimas para dar entrada no Supremo Tribunal Federal com ação direta de inconstitucionalidade, também visando derrubar a eventual nomeação do filho do presidente.
Compreende-se a celeuma que o presidente Bolsonaro criou. Mas, dentro da ordem, da democracia e do Direito, tudo será resolvido. E Bolsonaro cumprirá a decisão judicial, mesmo lhe sendo adversa e lhe custe enorme desgaste político. Mas não será desmoralizante para o presidente. Será apenas uma derrota dentro do processo democrático. Nada mais.
Um a cada três presos no Brasil ainda aguarda julgamento, aponta Infopen
Posted on by Tribuna da Internet
Por G1
O Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen) referente a junho de 2017 informa que 32,4% dos presos no Brasil ainda aguardavam julgamento. Segundo o relatório, o estado do Piauí tem a maior taxa de presos provisórios (60%), seguido pelo Amazonas (53,9%). O estudo foi divulgado nesta sexta-feira (12) pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
No total, há 235.241 presos sem condenação no sistema prisional do Brasil. O número de presos provisórios é quase o dobro do registrado 12 anos antes, em 2005. Segundo o Infopen, porém, o recorde de presos provisórios ocorreu em 2015, com 261,8 mil presos sem julgamento.
REGIME FECHADO – Ainda de acordo com o relatório, a maior parte dos presos, porém, foi julgada e está em regime fechado (43,6%), regime semiaberto (16,7%) ou regime aberto (6%). Apenas 0,3% das pessoas privadas de liberdade cumpre medida de segurança de internação; e 0,06%, medida de segurança de tratamento ambulatorial.
O relatório destaca ainda que a população prisional cresceu, em média, 7,1% ao ano. O número de presos saltou de 232 mil em 2000 para 726 mil em 2017. Ainda segundo o estudo, faltam 303.112 vagas para atender a todos os presos. O déficit de vagas é maior no regime fechado, com uma necessidade superior a 114 mil vagas, seguido pelo regime provisório, no qual faltam mais de 95 mil vagas.
Segundo o Infopen, o número de vagas caiu de 446.874 em junho de 2016 para 423.242 em junho de 2017. O estudo diz, porém, a diferença no número de vagas se deve a um orientação do Departamento Penitenciário Nacional, que pediu para os estados não lançarem os dados de capacidade de monitoramento eletrônico, mas apenas os de vagas com correspondência em estrutura física na unidade prisional.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – E o Brasil chega, assim, a uma sinistra encruzilhada, em que se encontram as duas grandes levas de brasileiros desassistidos – os sem trabalho e os sem vaga no sistema penitenciário. O ministro da Justiça precisa lembrar Sobral Pinto e a Lei de Proteção aos Animais, para organizar um urgente mutirão e conceder regime aberto a presos de menor periculosidade. Não há outra saída. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – E o Brasil chega, assim, a uma sinistra encruzilhada, em que se encontram as duas grandes levas de brasileiros desassistidos – os sem trabalho e os sem vaga no sistema penitenciário. O ministro da Justiça precisa lembrar Sobral Pinto e a Lei de Proteção aos Animais, para organizar um urgente mutirão e conceder regime aberto a presos de menor periculosidade. Não há outra saída. (C.N.)
Só a Arábia Saudita trata a diplomacia como se fosse uma capitania hereditária
Bernardo Mello FrancoO Globo
Alguns pais celebram os 15 anos da filha com uma viagem ao exterior. Outros festejam os 18 anos do filho com a chave de um automóvel. O presidente Jair Bolsonaro resolveu ser mais generoso. Quer presentear Eduardo, o herdeiro que fez aniversário na quarta-feira, com a embaixada do Brasil em Washington.
A lei estabelece que os chefes de missão diplomática devem ser escolhidos entre os ministros de primeira classe, que chegaram ao topo da carreira no Itamaraty. “Excepcionalmente”, diz o texto, podem ser indicados outros brasileiros com mais de 35 anos, “de reconhecido mérito e com relevantes serviços prestados ao país”.
MÉRITO – Eduardo Bolsonaro acaba de atingir a idade mínima. Seu mérito mais reconhecido é ser filho de Jair. O zero-três nunca concorreu a uma vaga no Instituto Rio Branco, que prepara os diplomatas brasileiros.
Passou no concurso de escrivão de polícia, que requer menos dedicação aos estudos. Entre as atribuições do cargo, estão as tarefas de “cumprir formalidades processuais”, “lavrar termos” e “dirigir veículos policiais”.
Quinta-feira, o presidente declarou que o filho “daria conta do recado perfeitamente”. “Ele é amigo dos filhos do Trump, fala inglês, fala espanhol. Tem vivência muito grande de mundo, né?”, justificou. O deputado concordou com o pai: “Se o presidente falou, tá falado”.
NEPOTISMO – O Supremo ainda terá que decidir se a súmula contra o nepotismo permite que o zero-três vire embaixador. Se confirmada, a nomeação deixará o Brasil mais próximo de se transformar de vez numa república de bananas. Ou numa monarquia absoluta, onde cada filho do rei escolhe o cargo que deseja ocupar.
Nenhuma democracia séria trata o seu principal posto no exterior como capitania hereditária. Quem adota a prática em pleno século XXI é a Arábia Saudita, controlada a mão de ferro pela dinastia Al-Saud. Dos 11 embaixadores que o país já mandou para Washington, nove pertenciam à família real. Hoje a dona do cargo é a princesa Reema Al-Saud. Ela foi precedida pelos príncipes Khalid Al-Saud e Abdullah Al-Saud.
Se organizarem bem a fila, o zero-um e o zero-dois ainda podem chegar lá.
Antes de acusar os adversários de “fascistas”, os petistas deviam se olhar ao espelho
Posted on by Tribuna da Internet
Sergio GarschagenFacebook
Eles não sabem o que dizem – A principal arma dos petistas, quando zangados com alguma crítica, é qualificar simploriamente os antagonistas de “fascistas”. Mostram com esta tática que não sabem muito bem o que é o fascismo e, pior, desconhecem o fato de que o PT no Poder usou algumas táticas do fascismo italiano.
Uma curta pesquisa sobre os dois movimentos ( petismo e fascismo ) comprova a apropriação de táticas fascistas pelo petismo. Vamos a elas:
1- Os regimes fascistas valorizam de forma intensa o corporativismo. Assim, é comum que os governos fascistas utilizem, de forma exacerbada, propagandas nacionalistas através de lemas, símbolos, músicas e bandeiras.
(Basta analisarmos o mar de bandeiras vermelhas do PT nas marchas promovidas pela CUT, MST, MTST e outros movimentos ligados ao PT para percebermos a mesma tática corporativista.)
2- O maior exemplo de corporativismo fascista ocorreu na Itália durante o governo de Mussolini. Na época, foram criados sindicatos de trabalhadores e de patrões para cada profissão. Esses sindicatos eram submetidos à supervisão do Partido Nacional Fascista, o que garantia que todas as classes, de todas as áreas, estivessem sempre em harmonia com os ideais do governo.
(Durante o petismo o Brasil contabilizou cerca de 16 mil sindicatos de todos os tipos e o Ministério do Trabalho ficou famoso pela sua transformação em balcão de vendas de cartas sindicais. Centenas de líderes de sindicatos viviam às custas do imposto sindical obrigatório).
3 – Entre as principais características do fascismo estão a concentração do poder nas mãos de um único líder, o uso da violência e o imperialismo.
(Ainda está mal explicada a morte do prefeito Celso Daniel e das sete testemunhas do caso, além da concentração de poder em mãos do capo Lula, que impediu a geração de novas lideranças no PT. Quem entrava na disputa presidencial, como Dilma e Haddad, apenas guarda a próxima candidatura de Lula).
4 – Os líderes fascistas controlavam os meios de comunicação de massa, por onde divulgavam sua ideologia e controlavam todas as informações disseminadas.
(Lula vivia a defender o controle social da mídia)
5 – O fascismo se opunha ao liberalismo, sobretudo na defesa do Estado forte e dos interesses de massa em detrimento dos interesses individuais. Dentro deste princípio fortalecia empresas privadas ligadas ao capital estatal.
(É só lembrarmos dos casos das empresa X do Eike Batista e da JBS e da estatal 7 Brasil, além da criação de dezenas de novas estatais no Brasil, todas mantidas com injeções de recursos oficiais, para percebermos a semelhança com a mesma tática do fascismo italiano).
6 – Grupos de ativistas dispostos a defender o fascismo nas ruas.
(Este exemplo é claro, quando nos lembramos dos black blocs petistas a realizar quebra-quebras nas ruas com incêndios de pneus e, como bem lembrou o Lula, quando ameaçou convocar o exército do Stédile).
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