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terça-feira, maio 14, 2019

Nas escaladas do poder, Sérgio Moro parecer subir, mas Paulo Guedes desce


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Moro afirma que não impôs condições para aceitar o Ministério
Pedro do Coutto
Não há dúvida que o presidente Jair Bolsonaro, sentindo a pressão contrária da opinião pública na fase atual de seu governo, resolveu colocar um lance de dados no universo político. Tornou público o compromisso de nomear o Ministro Sérgio Moro para a primeira vaga a ser aberta na Suprema Corte do país.  Assim colocou a imagem do titular da Justiça e Segurança no primeiro plano da opinião pública, renovando o destaque que Moro possa refletir em favor de seu governo. Isso de um lado.
De outro tomou a iniciativa de corrigir a partir de 2020 o pagamento do Imposto de Renda na declaração de ajuste anual.  Dessa forma anuncia para o próximo exercício uma redução que se presume entre 4 a 5%, desde que seja esta a taxa de inflação para os 12 meses que terminam em dezembro. Se a taxa inflacionária for acima de tal limite, tacitamente a redução será na percentagem identificada.
MANCHETE DE O GLOBO – Quanto a Sérgio Moro no Supremo, a reportagem de Amanda Almeida, Carolina Brígido e Marcos Grilo focalizou o tema destacada na manchete principal de ontem de O Globo. Relativamente à correção do Imposto de Renda, a matéria também é de Amanda Almeida, juntamente com Marta Beck, Renan Setti e Gabriel Martins, também em O Globo.
Na tarde de ontem, os repórteres se deslocaram na tentativa de ouvir e assim obter fatos adicionais em torno dos dois assuntos. Do lado de Bolsonaro, como a matéria ontem publicada sinaliza, o presidente da República ressalta que este é o compromisso que ele assumiu com o ex-magistrado, juiz da Operação Lava Jato. A versão é a do Palácio do Planalto. O ministro Moro tem outra versão e diz que não houve compromisso algum. Quer dizer, o presidente se sente compromissado.
Quanto ao projeto restabelecendo o direito da correção inflacionária por parte dos contribuintes, Bolsonaro destacou, segundo O Globo, que tal iniciativa ele levou ao Ministro Paulo Guedes. Claro que o Ministro não poderá jamais se recusar a seguir uma orientação do Presidente da República, sobretudo numa matéria absolutamente justa.
ÍNDICE DE INFLAÇÃO – Aliás, até há poucos anos a correção era estabelecida com base no índice inflacionário. Mas deixou de ser assim, o que causou prejuízo enorme a todos aqueles que pagam imposto de renda no país. Aliás, em matéria de Imposto de Renda, os contribuintes, a partir do governo FHC, deixaram de poder descontar uma percentagem anual de 5% para aquisição de jornais, revistas e livros. Somando-se essa primeira perda com a segunda, registrada em 2015 se não me engano, todos os que pagam Imposto de Renda foram descontados em mais de 10%.
Esse o panorama atual. Que não é, por exemplo o da semana anterior. Política é assim, sujeita a rápidas e inesperadas mudanças de rumo.

Em vez de usar Moro como garoto-propaganda, Bolsonaro devia consultá-lo sobre leis

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Charge do Lézio Junior (Diário da Região)
Carlos Newton
A criação das leis trabalhistas e dos sindicatos por Getúlio Vargas foi uma forma de minorar o capitalismo selvagem dos barões do café com leite e rapadura, que eram donos dos latifúndios e dos engenhos, mandavam na política e no país. O trabalhismo de Vargas foi a melhor coisa que já aconteceu ao país, porque ele plantou as bases da industrialização e mudou a realidade brasileira. Deu dignidade e força política aos trabalhadores, que ele enaltecia ao abrir seus discursos.
Acontece que o esforço de Vargas acabou sendo desvirtuado pelo populismo de Lula da Silva, o importante líder sindical que foi cooptado pelos militares para impedir que o trabalhismo verdadeiro ressurgisse sob comando de Leonel Brizola, e essa estratégia foi o maior erro cometido pela ditadura de 64/85.
REPÚBLICA SINDICAL – O surgimento do PT (Partido dos Trabalhadores) acabou levando Lula ao poder, com um projeto de implantação de uma República Sindical, financiada pela legislação que garantia a contribuição obrigatória, equivalente ao valor de um dia de trabalho de cada brasileiro.
Com esses recursos, o país criou 17 mil entidades sindicais, incluindo federações e centrais, algo inimaginável, pois no mundo inteiro existem apenas 19 mil sindicatos.
Esse império sindical precisava ser desmontado, e curiosamente a democrática tarefa coube ao governo Michel Temer, que comprou por 30 dinheiros a aprovação da reforma que eliminou direitos trabalhistas, mas, sabiamente, aproveitou para proibir a cobrança do imposto sindical obrigatório.
BRECHA NA LEI – Acontece que logo o PT deu um jeito de abrir uma brecha na lei, ao introduzir a prática de “assembleias sindicais” aprovarem a cobrança obrigatória do imposto aos trabalhadores de suas respectivas atividades.
Para evitar a ressurreição da “República Sindical”, o governo Bolsonaro decidiu pôr fim à cobrança, mas errou na legislação. Ao invés de indagar ao ministro Sérgio Moro qual seria o procedimento adequado, a Casa Civil produziu uma Medida Provisória e mandou ao Congresso. Foi um erro. A medida correta seria um simples decreto, de um artigo só, regulamentando a lei do governo Temer e impedindo a cobrança do imposto via assembleia sindical. Apenas isso, e o assunto estaria encerrado.
Mas a Assessoria Jurídica da Casa Civil atuou via Medida Provisória, que agora o Centrão, o PT & Cia. querem modificar, para mostrar a Bolsonaro quem realmente manda na preparação de leis.
HÁ SOLUÇÃO – Felizmente, o Congresso pode muito, mas não pode tudo. Mesmo que a Câmara modifique e aprove a Medida Provisória, o Senado tem condições de modificá-la e o presidente pode vetar essa forma de cobrança ilegal e antidemocrática da contribuição sindical.
Aliás, além de vetar, o chefe do governo pode fazer a coisa certa e baixar o decreto de um artigo só, mandando para o espaço a pretendida reconstrução da “República Sindical”.
Em tradução simultânea, deve-se dizer que não adianta o presidente Bolsonaro ficar elogiando Sérgio Moro. É preciso que passe a usar o conhecimento jurídico do ministro da Justiça, consultando-o sobre suas mensagens jurídico-legislativas.
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P.S. –
 Se consultasse Moro, o presidente não estaria agora pagando esse mico do decreto inconstitucional sobre porte de armas. Ao invés de usar Moro como garoto-propaganda no Brasil e no mundo, melhor faria Bolsonaro se o transformasse em um de seus principais interlocutores. O país agradeceria bastante. (C.N.)

segunda-feira, maio 13, 2019

Empresário da Gol assina delação premiada para acusar Temer, Cunha e Geddel

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Charge do Kacio (Arquivo Google)
Aguirre TalentoO Globo
Um dos donos da companhia aérea Gol, o empresário Henrique Constantino assinou acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal e, pela primeira vez, admitiu pagamentos de propina em troca da liberação de financiamentos da Caixa Econômica Federal para suas empresas. A delação foi homologada pelo juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, e traz acusações contra políticos do MDB, como o ex-presidente Michel Temer e o ex-ministro Geddel Vieira Lima.
A delação foi assinada em 25 de fevereiro deste ano com a força-tarefa Greenfield e é mantida sob sigilo.
R$ 10 MILHÕES – O empresário relatou relacionamento com esses políticos do MDB e contou ter participado de uma reunião com o então vice-presidente da República Michel Temer, em 2012, na qual houve a solicitação de R$ 10 milhões em troca da atuação dos emedebistas em favor dos financiamentos pleiteados pelo seu grupo empresarial na Caixa.
Pelos crimes cometidos contra o banco, Henrique Constatino se comprometeu a pagar R$ 70,7 milhões aos cofres da Caixa. O valor corresponde a dez vezes a propina paga por ele ao operador Lúcio Funaro, de R$ 7,07 milhões, que seria distribuída aos políticos do MDB.
Do total acordado, R$ 63,3 milhões serão pagos por meio de seis depósitos semestrais, cuja primeira parcela tem que ser efetivada no próximo dia 30 de maio, e a última em 30 de novembro de 2021. Outros R$ 7 milhões serão pagos em até 60 dias e vão ser usados na execução de projetos sociais ainda a serem definidos.
COM DETALHER – Os crimes na Caixa Econômica Federal são apresentados de forma detalhada, com provas documentais como e-mails e trocas de mensagens. Constantino conta que os pagamentos de propina eram feitos por suas empresas, após contratos fictícios de prestação de serviços, a companhias do operador Lúcio Funaro.
Em troca, houve financiamento de R$ 300 milhões do fundo de investimentos do FGTS (FI-FGTS) para a empresa Via Rondon, além de uma cédula de crédito bancário de R$ 50 milhões para a Oeste Sul Empreendimentos Imobiliários. Ambas as empresas pertencem à família Constantino.
Henrique Constantino conta que iniciou o relacionamento com Funaro no fim de 2011, ao ser avisado por um outro empresário que o operador financeiro poderia ajudar a destravar o financiamento de R$ 300 milhões que estava na Caixa.
COM A CÚPULA – Funaro o levou a reuniões no banco com integrantes da cúpula, como o então vice-presidente Fábio Cleto, ligado a Eduardo Cunha.
Após o início desse relacionamento, em junho de 2012, Constantino participou de uma reunião com Temer e os então deputados Eduardo Cunha (MDB-RJ) e Henrique Eduardo Alves (MDB-RN). Todos os três foram presos por conta das investigações da Lava-Jato, mas Henrique Alves acabou solto posteriormente.
“Sobre a reunião em junho de 2012 em Brasília com Eduardo Cunha e Henrique Alves, informou ainda que se reuniu com eles e o então vice-presidente Michel Temer; que foi solicitado pelo grupo o valor de global de R$ 10 milhões em troca de atuação ilícita de membros do grupo em diversos negócios, como foi o caso da operação da Via Rondon com o FI-FGTS”, disse em seu depoimento.
CAIXA DOIS – Segundo Constantino, essa propina foi paga por meio de repasses via caixa dois à campanha de Gabriel Chalita (à época no PMDB, hoje no PDT) à prefeitura de São Paulo em 2012 e por meio de repasses a empresas de Funaro. “Efetuou pagamentos para a campanha de Gabriel Chalita em 2012 (pagamentos de despesas), conforme combinado com o grupo, além de efetuar pagamentos para empresas indicadas por Funaro, como Viscaya e Dallas”, relatou.
“Ficou claro para o depoente, nessa reunião, que a contribuição dos R$ 10 milhões era em troca de auxílio aos pleitos do depoente por esses membros do então partido PMDB”, disse em seu depoimento.
Em outra referência a Temer, Constantino afirma que o ex-presidente foi citado por Funaro como integrante do grupo de influência que poderia atuar em favor do empresário, em troca de propina.
GRANDE INFLUÊNCIA – “Funaro expôs o poder de influência que tinha junto com seu grupo no âmbito do governo federal e instituições diversas, como o Postalis (fundo de pensão dos Correios)”, afirmou. O operador financeiro, então, “mencionou o então deputado federal Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves, líderes que, segundo Funaro, poderiam auxiliar o depoente em outros negócios de seu interesse, em troca de vantagens indevidas; que, da mesma forma, mencionou Michel Temer como membro desse grupo”, disse no depoimento.
Sobre Geddel, o empresário afirmou que o emedebista, então vice-presidente do banco, atuou na liberação de crédito de R$ 50 milhões para uma de suas empresas em troca de propina. “Após a aprovação da operação, Funaro informou que seriam destinados R$ 250 mil a Geddel em razão de sua atuação”, afirmou.
Constantino já é réu em uma ação penal da Operação Cui Bono, na qual é acusado de corrupção ativa e lavagem de dinheiro pela propina na Caixa. As contribuições de sua delação serão usadas para complementar as investigações e também para abrir outras linhas de apuração.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Como se vê, ainda há muitos crimes a serem apurados no âmbito da Lava Jato, levando à contestação de que, no âmbito nacional, a corrupção realmente fazia parte da atividade política e se gritassem pega ladrão, não ficaria um, meu irmão. (C.N.)

Componentes do Escritório Montalvão Advogados Associados

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Por hoje vamos encerrar com mais uma denúncia, desas vez do lixo.

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Mais outra denúncia em andamento no TCM-BA

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As denúncias tanto andam no MPF como no TCM-BA

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Justiça autoriza a quebra dos sigilos de Flávio Bolsonaro e do assessor Queiroz


Eleito senador com mais de 4 milhões de votos, Flávio Bolsonaro vê seu capital político afundar ao emergir novas informações sobre movimentações financeiras suspeitas dele e do ex-assessor Fabrício Queiroz. O MP investiga a prática de “rachadinha”, ato de embolsar salários de assessores. A situação do parlamentar se agravou quando veio à tona a informação de que o parlamentar empregava parentes de ex-capitão da PM, apontado como chefe de milícia do Rio. Flávio nega irregularidades. Veja a trajetória política do filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro. Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo 18/09/2018
Senador alega que sofre “perseguição política” por causa do pai
Ana Clara CostaO Globo
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) autorizou a quebra de sigilo do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). filho do presidente Jair Bolsonaro , e do ex-policial militar Fabrício Queiroz . O pedido foi feito pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, autorizado em 24 de abril de 2019 e mantido em sigilo até este momento.
Além do levantamento de sigilo de Flávio e seu ex-assessor Queiroz, também terão suas informações bancárias averiguadas a mulher de Flavio, Fernanda Bolsonaro, a empresa de ambos, Bolsotini Chocolates e Café Ltda, as duas filhas de Queiroz, Nathalia e Evelyn, e a esposa do ex-assessor, Marcia.
DE 2007 A 2018 – A quebra de sigilo bancário foi autorizada no período que vai de janeiro de 2007 a dezembro de 2018. A Justiça também autorizou a quebra do sigilo fiscal dos investigados, entre 2008 e 2018. A decisão é de autoria do juiz Flávio Nicolau, que afirmou, no documento, que o afastamento é “importante para a instrução do procedimento investigatório criminal” instaurado contra os investigados.
A quebra se estende não só a Flavio, Queiroz e seus respectivos familiares e empresa, mas também a outros 88 ex-funcionários do gabinete, seus familiares e empresas relacionadas a eles. Entre eles também estão Danielle Nóbrega e Raimunda Magalhães, irmã e mãe do ex-PM Adriano Magalhães da Nóbrega, tido pelo Ministério Público do Rio como o homem-forte do Escritório do Crime, organização de milicianos suspeita de envolvimento no assassinato de Marielle Franco. O ex-policial, hoje foragido, é acusado há mais de uma década por envolvimento em homicídios. Adriano já foi homenageado por Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) .
TRÊS EMPRESÁRIOS – Também tiveram os sigilos afastados três empresários de origem americana, sendo dois deles domiciliados no exterior: Glenn Howard Dillard, Paul Daniel Maitino e Charles Anthony Eldering. Eles são donos de duas empresas ligadas ao ramo imobiliário: a Linear Enterprises, com sede no Andaraí, zona norte do Rio de Janeiro, e Realest, localizada no centro da capital fluminense.
Também tiveram o sigilo afastado a MCA Participações e seus sócios. A empresa fez transações imobiliárias relâmpago com Flávio. Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, a MCA comprou imóveis de Flávio apenas 45 dias depois de ele tê-los adquirido, o que proporcionou ao hoje senador ganhos de 260% com a venda.
O filho primogênito do presidente está na berlinda desde a revelação de que o Coaf identificou movimentações financeiras suspeitas de R$ 1,2 milhão na conta bancária de Queiroz, exonerado do gabinete de Flávio em outubro.
R$ 7 MILHÕES – Em três anos, o ex-assessor teria movimentado R$ 7 milhões segundo o Coaf. Tanto Queiroz quanto Flávio não compareceram ao Ministério Público nas datas marcadas para prestar esclarecimentos sobre o caso Foto: Reprodução / Infoglobo
O filho primogênito do presidente está na berlinda desde a revelação de que o Coaf identificou movimentações financeiras suspeitas de R$ 1,2 milhão na conta bancária de Queiroz, exonerado do gabinete de Flávio em outubro. Em três anos, o ex-assessor teria movimentado R$ 7 milhões segundo o Coaf. Tanto Queiroz quanto Flávio não compareceram ao Ministério Público nas datas marcadas para prestar esclarecimentos sobre o caso.
Flávio foi diplomado senador pelo Rio em dezembro. Em meio às denúncias do caso Queiroz, Bolsonaro não compareceu à cerimônia. Uma das transações do ex-assessor listadas pelo Coaf diz respeito a cheques no total de R$ 24 mil destinados à primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Segundo o presidente, trata-se do pagamento de parte de uma dívida de R$ 40 mil.
DINHEIRO VIVO – A situação do senador eleito se agravou após a revelação de que o Coaf encontrou 48 depósitos em dinheiro vivo no valor de R$ 2 mil cada entre junho e julho de 2017 nas contas bancárias de Flávio. Um dia após a informação ser divulgada pelo Jornal Nacional, Flávio foi à Brasília conversar com o pai no Palácio da Alvorada.
No despacho, o juiz pede que as declarações de operações imobiliárias dos investigados também sejam enviadas ao Ministério Público. O magistrado também pede que a investigação corra em segredo de justiça a fim de preservar os sigilos dos envolvidos.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, no domingo, o senador afirmou que a investigação do Ministério Público é “ilegal” e utilizada para atacar o seu pai. O presidente Jair Bolsonaro também veio a público no domingo para afirmar que seu filho é “vítima de uma acusação política e maldosa” .
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A quebra dos sigilos já era esperada há tempos. E não dá para entender o desespero de Flávio Bolsonaro, porque ele diz que jamais agiu fora da lei. Se isso é verdade, por que ter medo da quebra dos sigilos? Por que o senador se julga um cidadão acima de qualquer suspeita?, como indagaria o genial cineasta Elio Petri. (C.N.)

Mais Médicos: 140 municípios baianos são contemplados por 'índices de vulnerabilidade'

Segunda, 13 de Maio de 2019 - 17:00

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por Jade Coelho
Mais Médicos: 140 municípios baianos são contemplados por 'índices de vulnerabilidade'
Foto: Reprodução / EBC
Cerca de 140 municípios baianos estão entre as 790 cidades brasileiros listadas com altos índices de vulnerabilidade pelo Ministério da Saúde e contempladas pelo novo edital do programa Mais Médicos, publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (13).

Segundo a pasta, serão oferecidas cerca de 2 mil vagas para os profissionais do Mais Médicos atenderem as populações de áreas historicamente com maiores dificuldades de acesso, a exemplo das ribeirinhas, fluviais, quilombolas e indígenas,  e que dependem do atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Os médicos devem começar a atuar na Atenção Primária desses municípios a partir de junho.

As cidades da Bahia que serão contempladas foram classificadas como "Extrema pobreza" e "Áreas Vulneráveis". Esta nova etapa corresponde ao 18º Ciclo do programa, que, nesta primeira fase, vai priorizar a participação de médicos formados e habilitados, com registro em qualquer Conselho Regional de Medicina do Brasil.

O Ministério da Saúde informou que, a fim de garantir a imparcialidade na escolha dos médicos com CRM Brasil, a pasta estabeleceu critérios de classificação, como títulos de Especialista e/ou Residência Médica em Medicina da Família e Comunidade. A medida visa também garantir profissionais qualificados, preferencialmente com perfil de atendimento para a Atenção Primária.
Bahia Notícias

“Não estabeleci nenhuma condição”, diz Moro sobre futura nomeação ao Supremo

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Moro explicou que Bolsonaro jamais firmou compromisso com ele
Por G1 PR
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, afirmou na manhã desta segunda-feira (dia 13) que não colocou qualquer condição quando aceitou o convite para integrar a equipe ministerial do presidente Jair Bolsonaro. A afirmação foi feita um dia depois de Bolsonaro dizer que firmou compromisso com Moro para indicá-lo para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) e que vai honrar o que foi acertado. Moro não citou nominalmente o Supremo ao fazer o comentário.
“Ele [Bolsonaro] foi eleito, fez o convite publicamente, fui até a casa dele no Rio de Janeiro. Nós conversamos e nós, mais uma vez publicamente, eu não estabeleci nenhuma condição. Não vou receber convite para ser ministro e estabelecer condições sobre circunstâncias do futuro que não se pode controlar”, afirmou o ministro, durante palestra em Curitiba na manhã desta segunda.
COISA DE FUTURO – Após o evento, o ministro da Justiça foi perguntado se havia negociado uma vaga no STF com o presidente da República e se a aceitaria.
Moro se disse honrado, mas argumentou que “é algo que tem que ser discutido no futuro”, pois não há vagas atualmente no Supremo – a próxima deve ser aberta em novembro do ano que vem, quando se aposentará, aos 75 anos, o decano da Corte, ministro Celso de Mello.
“Quando surgir a vaga lá na frente o presidente vai avaliar se ele vai realizar o convite para mim. Se ele formular o convite aí eu vou avaliar se eu vou aceitar”, disse.
UM COMPROMISSO – Na entrevista que deu neste domingo, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que se comprometeu a indicar Moro para ocupar uma vaga no STF “porque ele abriu mão de 22 anos de magistratura”. “A primeira vaga que tiver, eu tenho esse compromisso com o Moro e, se Deus quiser, cumpriremos esse compromisso”, disse Bolsonaro.
A indicação dos ministros do Supremo é de competência do presidente da República, mas o nome deve passar por sabatina no Senado.
“Obviamente ele teria que passar por uma sabatina no Senado. Eu sei que não lhe falta competência para se aprovado lá. Mas uma sabatina técnico-política, tá certo? Então, eu vou honrar esse compromisso com ele, caso ele queira ir para lá. Ele seria um grande aliado não do governo, mas dos interesses do nosso Brasil dentro do STF”, declarou o presidente, que ainda no ano passado, logo após a vitória nas urnas, Bolsonaro afirmou em entrevista ao Jornal Nacional que pensava em convidar Sérgio Moro para assumir vaga no STF.
O CASO COAF – O ministro da Justiça criticou a emenda que limita a atuação dos auditores fiscais, aprovada na quinta-feira (dia 9) pela comissão de deputados e senadores que avalia medida provisória da reforma administrativa do governo Bolsonaro. O texto da emenda proíbe o auditor fiscal de comunicar ao Ministério Público indícios de crimes como é possível atualmente. Para entidades que representam a categoria, o veto pode ampliar a corrupção.
“Eu acho que não é a melhor medida essa proibição ao auditor fiscal que, por exemplo, em uma investigação tenha um contato com um caso envolvendo lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, pode ser crime de contrabando. Ele, ao meu ver, tem o dever de comunicar os fatos, e não é bom para a sociedade que ele seja impedido para tanto”, afirmou Moro.
A emenda foi proposta pelo líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), e acolhida pelo relator, senador Fernando Bezerra (MDB-PE). O dispositivo ainda precisa passar por votação nos plenários da Câmara do Senado.
TRANSFERÊNCIA – O texto da medida provisória da reforma administrativa também propõe a transferência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça e Segurança Pública, comandando por Moro, para o Ministério da Economia, de Paulo Guedes.
“A tendência é o Coaf ficar negligenciado no Ministério da Fazenda ou da Economia. Na Justiça e Segurança Pública, nós reconhecemos o valor estratégico dele”, afirmou.
Moro disse que não é uma questão pessoal com o ministro Paulo Guedes e que o esvaziamento do Coaf veio com o tempo. “O ministro da Economia tem uma gama de responsabilidades. Ele tem que pensar na taxa de juros, no crescimento econômico, agora essa questão da nova previdência. Mas com tantas preocupações macroeconômicas e mesmo microeconômicas, claro o Coaf acaba sendo uma das últimas preocupações”, afirmou.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Bolsonaro é um trapalhão. Pela maneira como falou, deu a impressão de um toma lá, dá cá, com um compromisso formal de Moro ir para o Supremo na primeira vaga. E o ministro teve de vir a público para esclarecer que não impôs nenhuma condição – nem Supremo nem Coaf. Todo presidente precisa pensar (?) antes de falar. Mas parece que isso é pedir muito, no caso de Bolsonaro. (C.N.)

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