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domingo, abril 28, 2019

Para os militares refletirem: Estatal saudita vai dobrar a capacidade de refino


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A Aramco não leiloa reservas e investe em refino e petroquímica
Carlos Newton
Já publicamos aquina Tribuna que o grande magnata John D. Rockefeller costumava dizer que “o melhor negócio do mundo é uma empresa de petróleo bem administrada e o segundo melhor é uma mal administrada”. Quando falava em empresa de petróleo, na verdade Rockefeller estava se referindo às refinarias, porque quem faz prospecção pode não encontrar jazidas e quem extrai petróleo pode ver a reserva se esgotar. Mas a refinaria não tem esses riscos empresariais, está sempre no lucro.
É preciso raciocinar sobre isso, neste momento em que o país tem um ministro da Economia (Paulo Guedes) que sonha em privatizar todas as estatais e a Petrobras é presidida justamente um defensor dessa tresloucada ideia (Roberto Castello Branco).
ESTATAIS – É preciso entender que o setor de petróleo ainda é tão estratégico que muitos países do mundo preferem não privatizar, como Arábia Saúdita, Malásia, México, Índia, China, Noruega, Argélia, Kuwait, Irã, Qatar, Rússia, Tailândia, Colômbia, Venezuela, Iraque, Indonésia, Paquistão, Emirados Árabes Unidos e Azerbaijão, entre outros.
É diante dessa realidade que as autoridades brasileira devem se posicionar, especialmente agora, quando ficou explicado o motivo de Guedes não se preocupar com a dívida pública. “Temos R$ 1 trilhão para sair (dos leilões) do pré-sal”, disse ele, mostrando que a Petrobras é a salvação estatal do país que ele quer privatizar.
Enquanto Guedes e Castello Branco sonham em vender as refinarias da Petrobras, a Arábia Saudita desenvolve uma política totalmente diversa. Além de jamais leiloar suas reservas, a Saudi Aramco, maior exportadora de petróleo do mundo, está investindo pesado no refino, para vender mais derivados, ao invés do óleo cru, e obter muito maior lucro.
MAIOR LUCRO – A Aramco atualmente processa apenas um terço de sua produção em refinarias próprias ou joint venture. A empresa planeja dobrar sua rede de refino para processar até 10 milhões de barris por dia até 2030, garantindo maior rentabilidade com a venda de derivados.
Além disso, a estatal vai investir em petroquímica, para verticalizar o aproveitamento de sua produção garantir ainda mais lucros e criação de empregos.
“O objetivo da Aramco é garantir um melhor aproveitamento de sua futura produção de petróleo”, diz John Stewart, analista da consultoria Wood Mackenzie Ltd. “A expansão a transformaria na maior refinadora do mundo”.
INVESTIMENTOS – A governo da Arábia Saudita está investindo na Aramco para criar novas indústrias que possam aumentar o aproveitamento industrial do petróleo. Ou seja, a estatal saudita está tentando extrair mais lucro do petróleo e está investindo US$ 69 bilhões para ter uma participação majoritária na petroquímica Saudi Basic Industries Corp., que está sendo estatizada. A meta da empresa é transformar em produtos químicos cerca de 3 milhões de barris diários de petróleo.
A Aramco atualmente possui três refinarias na Arábia Saudita e a fábrica Motiva Enterprises LLC nos EUA. Outras instalações são joint ventures com parceiros estrangeiros. Até o final do ano, iniciará o processamento de petróleo em novas refinarias no reino e na Malásia, o que levará sua capacidade total de refino a mais da metade de sua produção atual de petróleo. Até 2030, metade da capacidade de refino da Aramco estará localizada fora da Arábia Saudita, estima a consultoria WoodMac. E mesmo que atinja sua meta de refino, a Aramco ainda continuará exportando óleo cru.
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P.S. 1 – 
Sem a menor dúvida, o exemplo da estatal saudita precisa ser analisado pelas autoridades brasileiras, antes apressadamente privatizar as refinarias da Petrobras, como pretendem Paulo Guedes e Roberto Castello Branco, que são maus brasileiros e desconhecem as sábias lições do mestre John. D. Rockefeller.
P.S. 2 – As refinarias da Petrobras são primorosamente mantidas, trabalhei na empresa por três anos, dá orgulho visitá-las. O mercado brasileiro está aberto a qualquer empresa que queria construir refinarias aqui, mas elas não se arriscam a competir com a Petrobras. Pense nisso, antes de defender a venda do patrimônio brasileiro para pagar dívida aos banqueiros, como Guedes pretende. E os militares nacionaistas, onde estão os militares? (C.N.)
AMANHÃ: Petrobras é uma da petroleiras de maior potencial de crescimento

TV Globo investe R$ 1,1 bilhão e vence disputa para transmitir o campeonato brasileiro


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Agora, só falta o Palmeiras assinar seu contrato com a Rede Globo
Pedro do Coutto
A Rede Globo de Televisão apresentou um lance de 1 bilhão e 100 milhões de reais para ter direito a transmitir os jogos do campeonato brasileiro.  Na realidade houve duas disputas colocando em confronto as ofertas da Globo e da Turner. A Globo venceu de maneira única a transmissão dos jogos pela televisão aberta. No caso da TV por assinatura a Globo predominou, mas deixou pequena margem para Turner.
A Turner ofereceu 160 milhões de reais aos clubes. Sua proposta nem de longe se iguala com a oferta da Globo. Para viabilizar totalmente a concorrência, neste momento, só o Palmeiras não fechou definitivo com a TV Globo.
HEGEMONIA DA GLOBO – Mas na minha opinião o Palmeiras terá de fechar, uma vez que o clube enfrenta pela frente as demais agremiações que já negociaram os direitos de transmissão com a Globo. Além deste aspecto necessário levar-se em conta a audiência do canal  da chamada Venus Platinada. Maior do que todas as outras emissoras e também na qualidade da imagem, dos narradores e comentaristas.
A reportagem de João Prata, edição de ontem de O Estado de São Paulo, focaliza muito bem o panorama que marcou a disputa. Aliás na minha opinião, nem houve disputa, pois nenhuma proposta se igualou a da Rede Globo. Tanto é assim que o volume da publicidade é muitas vezes maior na Globo do que nas demais emissoras. Comparando os valores das ofertas chegamos à conclusão de que, no final da ópera, os clubes vão receber 1 bilhão e 260 milhões de reais, sendo que a parte da Globo é amplamente majoritária, uma vez que a Turner só participa nos canais fechados com a parcela de 160 milhões de reais.
NET E SKY – As redes que sustentam as operações dos canais são a NET e a Sky. Ocorre que todos os canais são transmitidos através de uma ou outra base de movimentação.
A transmissão do futebol pela TV, depois de superadas resistências de clubes, é uma consequência nítida e natural do aumento da população. Pois o número de habitantes não para de crescer à base de 1% ao ano. Isso de um lado. De outro, os estádios não podem ser ampliados na mesma proporção. Dessa forma o televisamento dos jogos constitui uma democratização de espectadores.
Como disse há pouco, a qualidade da Globo é que sustenta sua liderança absoluta no país. Vale assinalar que, em alguns casos, a Globo compete consigo mesmo. Exemplo está nas edições jornalísticas da Globo comparada a Globonews. O jornal das 20hs da Globonews é muito melhor do que o Jornal Nacional da Globo, na minha opinião. A qualidade se defronta dentro da mesma empresa.

Bolsonaro diz que ministros devem seguir seus pensamentos ou ficar ‘em silêncio’


Bolsonaro
Bolsonaro resolveu impor o pensamento único ou a lei do silêncio
Deu no Estadão
O presidente Jair Bolsonaro disse neste sábado, 27, que seus ministros devem seguir sua linha de pensamento ou ficar “em silêncio”, se discordarem das orientações. O comentário expõe mais um capítulo da disputa dentro do governo, após a polêmica envolvendo uma propaganda do Banco do Brasil, que foi retirada do ar por ordem do presidente.
“Quem indica e nomeia presidente do Banco do Brasil? Sou eu? Não preciso falar mais nada, então”, afirmou Bolsonaro. “A linha mudou. A massa quer o quê? Respeito à família. Ninguém quer perseguir minoria nenhuma. E nós não queremos que dinheiro público seja usado dessa maneira.”
CASO SECOM – Bolsonaro fez a afirmação um dia depois de a Secretaria de Governo, comandada pelo general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ter desautorizado uma ordem da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) para que todo o material de propaganda da administração, incluindo o das estatais, passasse por análise prévia da pasta.
Em nota divulgada na noite desta sexta-feira, a Secretaria de Governo – à qual a Secom está subordinada – diz que a medida fere a Lei das Estatais, “pois não cabe à administração direta intervir no conteúdo da publicidade estritamente mercadológica das empresas estatais”.
Houve, na prática, um recuo, mas Bolsonaro não gostou. Após o presidente ter mandado cancelar a propaganda do Banco do Brasil, a Secom havia enviado um e-mail a estatais com instruções para controlar os comerciais e “maximizar o alinhamento de toda ação de publicidade”. Teve, porém, de voltar atrás na determinação.
“MINHA LINHA” – Com apenas 30 segundos, a propaganda do Banco do Brasil era protagonizada por mulheres e homens negros e tatuados, além de uma transexual. Dirigida ao público jovem, a campanha publicitária mostrava atores que representavam a diversidade racial e sexual. “Não é a minha linha. Vocês sabem que não é minha linha”, insistiu Bolsonaro neste sábado.
O caso custou o cargo do diretor de Comunicação e Marketing do banco, Delano Valentim. Questionado sobre como pretendia controlar a publicidade de estatais, o presidente respondeu que os ministros devem seguir seu pensamento ou não se pronunciar. “Olha, por exemplo, meus ministros… Eu tinha uma linha, armamento. Eu não sou armamentista? Então, ministro meu ou é armamentista ou fica em silêncio. É a regra do jogo”, afirmou ele. A frase foi interpretada até por aliados como um puxão de orelha em Santos Cruz.
“MEU IRMÃO” – Mais tarde, após participar neste sábado de um almoço de comemoração do aniversário do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Walton Alencar Rodrigues, Bolsonaro foi questionado pelo Estadão se estava mandando um recado para Santos Cruz com suas declarações. “Santos Cruz é meu irmão. O que é isso?”, respondeu o presidente. “Não tem nada a ver. Tem um novo chefe da Secom, estamos ajustando ainda”, acrescentou ele, em uma referência ao publicitário Fábio Wajngarten, que comanda a Secom há duas semanas e até agora não se entendeu com Santos Cruz.
De acordo com Bolsonaro, todos os seus ministros têm autonomia de ação. “Não queremos impedir nada, mas quem quiser fazer diferente do que a maioria quer, que não faça com verba pública. Só isso”, disse o presidente.
CACHACEIROS – Pela manhã, Bolsonaro rebateu declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para quem o Brasil é governado atualmente por um “bando de malucos”. “Bem, pelo menos não é um bando de cachaceiros, né?”, afirmou.
Condenado e preso na Operação Lava Jato, Lula fez a crítica em entrevista aos jornais ‘El País’ e ‘Folha de S. Paulo’, autorizada pela Justiça e realizada na sede da Polícia Federal, em Curitiba, onde o petista cumpre a pena. Bolsonaro afirmou considerar um erro da Justiça a autorização para a entrevista.
“Olha, eu acho que o Lula, primeiro, não deveria falar. Falou besteira. Maluco? Quem era o time dele?”, perguntou o presidente. Ele mesmo respondeu: “Grande parte está preso ou está sendo processado. Tinha um plano de poder onde, nos finalmentes, nos roubaria a nossa liberdade, ok? Eu acho um equívoco, um erro da Justiça ter dado direito a dar uma entrevista. Presidiário tem que cumprir sua pena.”
COM MAIA – No almoço na casa do ministro do TCU, Bolsonaro se encontrou com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e tentou desfazer o mal-estar com o deputado, um dia depois de o site ‘Buzzfeed’ divulgar uma entrevista atribuindo ao parlamentar uma série de críticas aos filhos de Bolsonaro. “Estou namorando Rodrigo Maia. (Tive) uma conversa maravilhosa com ele”, afirmou o presidente. “Sem problema. Estamos aí 100%”.
De acordo com o site, Maia disse que o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) vive um “momento de deslumbramento” e é quem, na prática, comanda as Relações Exteriores do País. O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), por sua vez, poderia ser “doido à vontade”, porque teria aval do pai para suas ações e a estratégia definida por ele nas redes sociais.
SERIA FAKE? – “Eu tenho certeza que isso é um fake (falso). Eu gosto do Rodrigo Maia, ele tem respeito comigo e eu tenho por ele. Mandei mensagem via Onyx (Lorenzoni, ministro da Casa Civil) para ele ontem à noite dizendo que o que nós dois juntos podemos fazer não tem preço. E 208 milhões de pessoas precisam de mim e dele, e grande parte de vocês. Rodrigo Maia é pessoa importantíssima para o futuro de 208 milhões de pessoas. Espero brevemente poder conversar com ele”, afirmou o presidente.
Sobre a reforma da Previdência, em tramitação na Câmara, Bolsonaro afirmou que a proposta “não pode ser desidratada”. No seu diagnóstico, se o texto aprovado pelo Congresso representar uma economia abaixo de R$ 800 bilhões, será o mesmo que “retardar a queda do avião”.
“O Brasil não pode quebrar. Nós temos que alçar um voo seguro para que todos possam se beneficiar da nossa economia”, argumentou.
VALOR MENOR – O comentário foi feito por Bolsonaro quando ele mencionou as críticas do presidente da comissão especial que analisa a proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma, o deputado Marcelo Ramos (PR-AM). Para o deputado, o presidente prejudica a reforma ao falar dela.
Na quinta-feira, Bolsonaro disse a jornalistas, durante café da manhã no Palácio do Planalto, que uma economia de R$ 800 bilhões seria um ponto de inflexão positivo na economia. Um valor abaixo, na sua avaliação, poderia levar a uma crise como a da Argentina. A proposta original da equipe econômica, porém, previa mais de R$ 1 trilhão de economia ao governo.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Bolsonaro não entende direito o que significa democracia, defende o pensamento único, que é a antidemocracia, mas está aprendendo a ser político. Reparem que Rodrigo Maia bateu pesado dos filhos do presidente e ele fingiu que não percebeu. Comportou-se como político. (C.N.)

Justiça dá 20 dias para Alcolumbre esclarecer sigilo sobre despesas dos senadores


O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), terá 20 dias para enviar esclarecimentos à Justiça Federal sobre a decisão de autorizar os colegas a omitirem notas fiscais da verba de gabinete Foto: Jorge William / Agência O Globo
Alcolumbre despreza qualquer regra sobre transparência de gastos
Patrik CamporezO Globo
A Justiça Federal em Minas Gerais deu, nesta sexta-feira, 20 dias para que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), preste esclarecimentos sobre a decisão de manter em sigilo as notas fiscais de gastos dos parlamentares com a verba de gabinete. Nesta quinta-feira, O Globo revelou a decisão do presidente do Senado de delegar aos senadores o direito de ignorar a Lei de Acesso à Informação (LAI) e tornar secretas as notas fiscais de despesas pagas com recursos públicos.
Depois da repercussão do caso, Alcolumbre anunciou a decisão de passar a divulgar no site da Casa as notas fiscais. A medida, no entanto, só entrará em vigor em julho e não valerá, em princípio, para as suas próprias notas fiscais de gastos com gráficas. O presidente do Senado gastou R$ 1 milhão em gráficas de Brasília, mas não diz o que imprimiu.
NOTIFICAÇÃO – Sobre a decisão da Justiça, a assessoria do Davi Alcolumbre disse apenas que ainda não foi notificada, e que vai acionar a área jurídica da Casa para obter mais detalhes.
No despacho, o juiz da Subseção Judiciária de Uberlândia, Lincoln Rodrigues de Faria, atende a um pedido formulado por um advogado da cidade, por meio de uma Ação Popular, para que Alcolumbre torne públicos os seus gastos e o dos demais senadores. Após receber as explicações de Alcolumbre, o juiz tomará uma decisão final sobre as notas secretas do Senado.
A medida foi amparada em um parecer da área jurídica da Casa, editado em 2016, durante a gestão do emedebista Renan Calheiros (AL). No documento em questão, o Senado rejeitou o pedido de um parlamentar que queria obter cópias, por meio da Lei de Acesso à informação (LAI), de notas fiscais apresentadas à Casa por um ex-senador e adversário político.
“JUSTIFICATIVA” – Para rejeitar o pedido, os técnicos do Senado argumentaram que a divulgação das notas fiscais de gastos com a verba pública da Casa deveria ficar “a critério de cada parlamentar”. Os próprios senadores poderiam, na visão do Senado, decretar o sigilo sobre as próprias notas fiscais, caso entendam que elas estão submetidas às regras de sigilo fiscal estabelecidas pela Receita Federal, por abrigarem dados pessoais como o endereço e CPF. Há anos, porém, a Câmara divulga as notas fiscais de gastos dos deputados, sem incorrer em quebra de “sigilo fiscal”.
Alcolumbre invocou o entendimento em causa própria, ao decidir negar ao Globo o fornecimento de cópias de notas fiscais de gastos realizados por ele em três pequenas gráficas de Brasília. Somadas, as despesas, realizadas entre 2014 e 2018, totalizam cerca de R$ 1 milhão.
A ação em análise pelo juiz Faria também requer a anulação do parecer da área jurídica do Senado Federal, editado em 2016, que amparou a decisão de Alcolumbre de manter o sigilo sobre as notas fiscais.
VIOLAÇÕES – Assinada pelo advogado Marco Túlio Bosque, a ação popular argumenta que a decisão de Alcolumbre de manter sigilo sobre as notas viola o princípio da publicidade, da razoabilidade, da proporcionalidade e da transparência, “além de violar a possibilidade do controle de legalidade e legitimidade dos atos e gastos do erário público”.
“A conduta do senador e presidente do Senado (…) fere tanto a transparência, quanto a publicidade e a prestação de contas, de modo que ao assim entender, o Senado implicitamente afirma que a sua prestação de contas não é com a população que paga pela Cota Parlamentar, o que acaba por diminuir o cidadão no papel de fiscalizador do Estado. Em outras palavras, essa postura cria a sensação de que o Parlamentar não deve se disponibilizar à sociedade civil a prestação de contas”, diz trecho da Ação.
Outro trecho do documento registra que o dinheiro público “pertence ao povo” e, por isso, “nada mais natural, correto, justo, proporcional e razoável do que o povo tenha acesso à seu dispor sobre a relação de gastos, suas notas fiscais e demais documentos”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG –
 Alcolumbre não representa novidade.  Apenas confirma a tradição de o Senado escolher os piores elementos para presidir a Meda Diretora. Apenas isso(C.N.)

sábado, abril 27, 2019

“Escola do Jardim”, uma aula de Epicuro para os tempos difíceis de sempre…


Resultado de imagem para epicuroAntonio Rocha
No momento em que as aulas de Filosofia (Ciências Humanas) estão na berlinda, professores e alunos observando a vaca da Sabedoria indo para o brejo, uma antropóloga sugeriu nas redes sociais que a matéria seja estudada nas praças públicas, nas ruas, nos bares, nos lares, nas igrejas progressistas, como eram na Grécia antiga, ao ar livre, desde que não esteja chovendo.
O termo “vaca da Sabedoria” não é pejorativo, lembremos que na Filosofia indiana, o citado animal é Sagrado, pois remonta à milenar Literatura Védica, informando que no princípio do Cosmos, tudo parecia uma imensa bacia de leite. Este foi se solidificando como uma grande coalhada e eis a nebulosa que gerou todas as coisas.
OS CULPADOS – Os tempos são estranhos, li outro dia que importante astrólogo declarou que a culpa de estarmos neste inferno astral seria dos professores, meus queridos colegas de Filosofia, Sociologia e História, uma pena, até onde os conheço não cometeram nada de grave.
Fui então pesquisar um pouco sobre as aulas no seio da Natureza e encontrei a “Escola do Jardim”, um texto que data do século III antes de Cristo. Está na “Carta a Meneceu”, obra filosófica de Epicuro (341-270 antes de Cristo).
Aproveito e recomendo a fonte da minha pesquisa: “100 obras-chave de Filosofia”, editora Vozes, 2010
M RARO ESCRITO – Desta obra, página 158, de onde extraímos este trecho. “Carta a Meneceu” é um dos raros escritos que restam da imensa obra de Epicuro, que conhecemos sobretudo através de seu discípulo Lucrécio. O projeto do fundador da Escola do Jardim, numa época em que a Grécia atravessava uma grave crise política, econômica e social…”
Ele tenta fundamentar possíveis soluções refletindo sobre as causas da infelicidade humana, rumo à Ataraxia, que vem a ser: “Ausência de perturbação, tranquilidade da alma: ideal que o sábio atinge graças ao conhecimento, que o livra dos desejos ilimitados (consumismo) gerados por suas falsas opiniões”.
COISA ANTIGA – Pode ser que algum comentarista afirme ser um trabalho muito antigo e que não serve para o século 21. Mas esta é uma das propostas da Filosofia, não responder nada, deixar que o outro tire as suas conclusões. O Pensamento Filosófico levanta questionamentos, ensina a pescar, não dá o peixe.
E na Escola do Jardim, educandos e educadores contemplavam a beleza do pensar, do refletir, do aprendizado constante em meio à Natureza. Ninguém é dono da verdade. Todos somos aprendizes, apenas estagiários da vida.

Flexibilização precoce da reforma da Previdência por Bolsonaro causa desconforto interno

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Bolsonaro sabe que a reforma radical de Guedes não será aprovada
Gerson CamarottiG1 Brasília
Apesar do tom mais incisivo do presidente Jair Bolsonaro em defesa da reforma da Previdência, integrantes da equipe econômica voltaram a ficar preocupados com o fato de ele flexibilizar precocemente a proposta do governo.
Desta vez, o presidente baixou o valor mínimo da economia prevista para 10 anos com a reforma para R$ 800 bilhões. Até então, o próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, vinha insistindo no valor mínimo de R$ 1 trilhão para o período.
NÃO É O MOMENTO – Mesmo com Bolsonaro tendo usado um argumento consistente – de que valor inferior pode levar o Brasil a ficar numa situação semelhante à Argentina –, acabou diminuindo a margem de manobra de governo junto aos parlamentares.
“Não é o momento de ceder. Isso fragiliza nossa posição de negociação com o Congresso”, disse ao Blog um integrante da equipe econômica.
Não é a primeira vez que Bolsonaro faz uma sinalização neste sentido. Antes, já tinha admitido ceder entre outros pontos: na redução da idade mínima para mulheres de 62 para 60 anos, na exclusão da mudança do BPC e ao reconhecer que o regime de capitalização pode ficar para um segundo momento. “Isso enfraquece a reforma da Previdência proposta pelo governo”, reforça essa fonte.
Tom mais assertivo – Ao mesmo tempo, há o reconhecimento que Bolsonaro usou um tom mais assertivo nestes últimos dias em defesa da reforma. Até então, havia uma postura mais envergonhada, que chegou a ser criticada até mesmo pelo presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia.
“Esse tom mais enfático pode ajudar no convencimento de parte da população”, acrescentou.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Bolsonaro já percebeu que a proposta de Guedes é um delírio e quer evitar passar vexame. Apenas isso. (C.N.)

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