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quarta-feira, abril 17, 2019

A canção da despedida, de Vandré e Geraldo Azevedo, antes de se exiliar


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Vandré compunha canções verdadeiramente geniais
Paulo Peres
Site Poemas & Canções
“Canção da Despedida” é a única parceria de dois Geraldos, dos cantores e compositores  Geraldo Pedrosa de Araújo Dias, o Geraldo Vandré, paraibano, com Geraldo Azevedo de Amorim, o Geraldo Azevedo, pernambucano.

Para entendermos melhor a letra desta música devemos saber que Geraldo Vandré foi um dos que sentiram fortemente o peso da ditadura militar. E a maior responsável por isso foi sua canção “Pra não dizer que não falei de flores”, ou “Caminhando”, apresentada no III Festival Internacional da Canção, no dia 29 de setembro de 1968. A canção ficou em segundo lugar (perdeu para “Sabiá”, de Chico e Tom Jobim, que receberam a maior vaia de suas vidas), mas foi cantada e recantada pelo público e chamada como a “Marselhesa Brasileira”.

PERSEGUIDO
 – O certo é que, após o sucesso estrondoso de “Caminhando”, um verdadeiro hino contra a ditadura, a vida de Vandré tornou-se um martírio. Para se ter uma ideia, Zuenir Ventura faz uma referência a um artigo revoltado de um general, publicado no Jornal do Brasil em 06 de outubro de 1968, com o militar dizendo que a final do Festival da canção contemplara 3 injustiças:
1. Do Júri, ao colocar a música em segundo lugar, desconsiderando a “pobreza” da letra com seus gerúndios e rimas terminadas em “ão”, sem falar da canção em dois acordes. 2. Do público, que vaiou “Sabiá”. 3. De Geraldo Vandré, que se insurgira contra “soldados armados”. Mas neste caso o general dizia que apenas essa terceira injustiça poderia ser reparada.
CLANDESTINIDADE – Antes mesmo de ser proibida oficialmente no dia 23 de outubro de 68, os discos já eram apreendidos, e Vandré vivia na paranoia de ser preso. Medo que se intensificou na sexta feira 13 de dezembro de 1968, quando veio o AI-5, uma das passagens mais vergonhosas da nossa história, que fechava o Congresso, suprimia garantias individuais (como o habeas corpus) e fazia com que a ditadura mostrasse sua faze mais horrenda.
Vandré era advogado, e sabia dos riscos que corria, passou a esconder-se, viver na clandestinidade, mesmo sem saber se ele seria preso ou não, e, como relata Dalva Silveira, no seu livro “Geraldo Vandré: A vida não se resume em festivais (FT Editora), ele passou a planejar a fuga para um autoexílio. Mas, antes de fugir do Brasil, Vandré passou um tempo escondido com ajuda da viúva de Guimarães Rosa.
No período em que estava foragido, uma das pessoas que tinha acesso a Geraldo Vandré era Geraldo Azevedo, que compunha o “Quarteto livre”, banda que o acompanhara na turnê do show “Pra não dizer que não falei de flores”, cujo título, censurado, passou a ser “Socorro – a poesia está matando o povo”.
DESPISTANDO – Geraldo Azevedo disse que, para ver Vandré, tinha que se comportar “como um militante de organização clandestina; entrava num carro, mudava para outro, fazia tudo para despistar pessoas da repressão que pudessem estar me seguindo para, por meu intermédio, chegar a Vandré”.
Nesse clima compuseram em parceria, Vandré e Azevedo, a “Canção da Despedida”, cuja letra é absolutamente clara e explícita.
A primeira gravação de “Canção da Despedida” foi feita por Geraldo Azevedo no LP A Luz do Solo, em 1985, pela Polygram.
CANÇÃO DA DESPEDIDA
Geraldo Vandré e Geraldo Azevedo
Já vou embora, mas sei que vou voltar
Amor não chora, se eu volto é pra ficar
Amor não chora, que a hora é de deixar
O amor de agora, pra sempre ele ficar
Eu quis ficar aqui, mas não podia
O meu caminho a ti, não conduzia
Um rei mal coroado,
Não queria
O amor em seu reinado
Pois sabia
Não ia ser amado
Amor não chora, eu volto um dia
O rei velho e cansado já morria
Perdido em seu reinado
Sem Maria
Quando eu me despedia
No meu canto lhe dizia

Moraes, Toffoli e Gilmar têm um encontro marcado com o fracasso, acredite se quiser


Raquel Dodge vai reduzir a cinzas o inquérito de Toffoli e Moraes
Carlos Newton
Já afirmamos aqui na Tribuna da Internet que o maior erro de Gilmar Mendes e Dias Toffoli foi se deixarem levar pela raiva. Os dois ministros são amicíssimos e costumam viajar juntos para o exterior.
NA RECEITA – Ambos foram atingidos pela Receita Federal, que flagrou suas respectivas mulheres em movimentações bancárias atípicas. Toda vez que é atingido por alguma denúncia, Toffoli usa a estratégia de se recolher. Foi assim com a notícia de seu relacionamento com o presidente da OAS, Léo Pinheiro, e também quando foi descoberta a mesada de R$ 100 mil que ele recebia da mulher, a advogada Roberta Rangel.
A tática de se recolher dá resultado, porque o tempo passa, surgem outras notícias e Toffoli vai levando a vida à sua maneira. Como se sabe, é fiel aos velhos amigos e foi ele quem soltou José Dirceu, concedendo-lhe (de ofício) um habeas corpus que a defesa nem havia solicitado.
EXPLOSIVO – Gilmar Mendes adota tática diferente. É explosivo e parte para a briga. Sentiu-se particularmente ofendido quando saiu a notícia de que sua mulher, a advogada Guiomar Mendes, do Escritório Sérgio Bermudes, tinha sido flagrada em movimentação bancária atípica.
Desde então, Gilmar Mendes não sossegou. Convocou a seu gabinete o secretário da Receita, Marcos Cintra, que é um estranho no ninho fiscal. Na reunião, Gilmar falou grosso e Cintra se acovardou, saiu dizendo que iria punir os culpados. Mas depois recuou, viu que os fiscais estavam apenas fazendo o trabalho deles.
Gilmar então pediu a Toffoli que mandasse abrir um inquérito interno, com alcance mais amplo, para incluir a investigação de quem vazou os problemas contábeis de suas esposas. Toffoli topou.
MÁ CONSELHEIRA – Todos sabem que a raiva é má conselheira, nos coloca em grandes frias. Gilmar e Toffoli não pensaram nisso e se deixaram levar pela emoção. O presidente do Supremo então usou seus superpoderes e abriu o inquérito interno das “fake news”, indicando Alexandre de Moraes para relator.
Inexperiente e com pouco tempo no Supremo, Moraes não percebeu que estava sendo colocado numa tremenda gelada. Quando saiu a reportagem na Crusoé, o ministro-relator entrou na conversa de Toffoli, mandou censurar a reportagem, saiu tomando uma série de medidas pouco democráticas e tudo virou um turbilhão.
A reação foi muito forte e não houve apoio no Supremo a seus atos totalitários. Os outros três mosqueteiros que deveriam defendê-lo (Gilmar, Toffoli e Lewandowski), ficaram em silêncio.
RAQUEL EM CENA – Nesta terça-feira, a procuradora-geral Raquel Dodge perdeu a paciência e mandou arquivar o inquérito, devido às gritantes falhas processuais. Mas o ministro Moraes não poderia passar por essa vergonha e derrubou o arquivamento. Com isso, se expôs ainda mais. Já foram apresentados três recursos contra o inquérito, que terão de ser julgados no plenário. E Raquel também irá recorrer, com argumentos irrecusáveis.
Vai ser um vexame para os mosqueteiros Moraes, Toffoli, Gilmar e Lewandowski, porque os outros sete ministros – Cármen Lúcia, Luiz Fux, Edson Fachin, Marco Aurélio, Rosa Weber, Luis Roberto Barroso e Celso de Mello – vão voltar contra.
Desta vez, os mosqueteiros não poderão contar com a compreensão de Celso de Mello, que não quer manchar o que resta de sua biografia, nem de Marco Aurélio, cuja opinião é altamente negativa em relação a Gilmar Mendes, os dois são inimigos pessoais, e ele acha que Toffoli e Moraes estão sendo usados por Gilmar.
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P.S
 – Em tradução simultânea, pode-se dizer o seguinte: Gilmar Mendes parecia inatingível, mas já está fazendo água, como se diz na Marinha. Ele se deixou levar pela raiva, abriu a guarda pela primeira vez, e agora o nocaute é inevitável. Acredite se quiser. Como dizia o genial Billy Blanco, a raiva é igual à vaidade: coloca o homem no alto e retira a escada, mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão. (C.N.)

Rodrigo Maia não deve assumir papel de articulador do governo para aprovar reforma

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Rodrigo Maia sabe que não pode misturar estações na Câmara
Pedro do Coutto
Reportagem de Carolina Freitas, Hugo Passarelli e André Guilherme Vieira, edição de ontem do Valor, destaca a opinião do deputado Rodrigo Maia sobre o ingresso de seu partido (o DEM) no governo, quando condicionou esse apoio à participação do Democratas na gestão de Bolsonaro, incluindo a presença da legenda na agenda econômica do Palácio do Planalto.
A meu ver, o presidente da Câmara dos Deputados, para confirmar sua posição, não deve se tornar um articulador do Executivo, uma vez que preside a casa onde convivem diversas legendas e pensamentos diferentes. Não pode misturar as estações.
SEM INTERFERIR – Rodrigo Maia pode incluir projetos de interesse do Planalto na pauta de votações. Mas não deve colocar-se como alguém influente para o desfecho das votações.
De acordo com a reportagem, Rodrigo Maia sustentou que, para o DEM fazer parte oficialmente do governo Bolsonaro, é necessário que representantes do partifo tenham participação na área econômica do Executivo. Rodrigo Maia tentou compatibilizar a inclusão de matérias na ordem do dia da Comissão de Constituição e Justiça, com o desfecho da decisão que ocorreu na noite de segunda feira.
O presidente da Câmara reconheceu que seu partido possui três ministros na Esplanada de Brasília: Onyx Lorenzoni, Luis Mandetta e Tereza Cristina. Ressaltou, entretanto, que Onyx Lorenzoni foi escolha pessoal do presidente Bolsonaro.
RECLAMAÇÃO – Após admitir que os outros dois ministros foram indicações do partido, mesmo assim Maia reclamou que o governo não convoca as figuras partidárias para discutir a agenda econômica, alegando que não se pode apoiar sem que se saiba qual o objetivo de projetos governamentais.
Lembrou Maia que o partido passou doze anos dando apoio ao PT, e a diferença entre ontem e hoje é que na administração petista a legenda era chamada para discutir projetos e metas.
Penso eu que, nessa altura dos acontecimentos, a comparação que Maia fez entre o alinhamento com o PT e o panorama atual torna-se um obstáculo para o relacionamento entre o partido e o poder.
OUTRO ASSUNTO – As repórteres Maria Regina Silva e Taís Barcelos, O Estado de São Paulo, sustentam que a economia brasileira pode ter recuado no trimestre.
O recuo não foi apenas em relação ao PIB anterior, mas agravado pelo fato de o Produto Bruto ter ficado abaixo do índice do crescimento demográfico, que foi de 1%.

terça-feira, abril 16, 2019

Moraes manda bloquear também redes sociais de sete investigados de ofender o STF


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Moraes pune tuiteiros, e agora as críticas contra ele tendem a crescer
Thiago Morais 
Renova Midia
Em meio às manifestações contrárias da procuradora-geral da República, do partido Rede, do senador Jorge Kajuru (PSB-GO) e da Associação Nacional dos Procuradores da República, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), não deu importância a essas reações e mandou bloquear contas nas redes sociais de sete cidadãos brasileiros investigados no inquérito sobre calúnias, fake news e ameaças contra magistrados da Corte. O nome do general da reserva Paulo Chagas está na lista divulgada na íntegra pelo jornalista Fausto Macedo, do Estadão.
Vamos apresentar o conteúdo publicado por cinco dos sete alvos da operação de busca e apreensão lançada pela PF nesta terça-feira, conforme foi  ordenado pelo ministro Alexandre de Moraes. Detalhe: os nomes de Gustavo de Carvalho e Silva e Sergio Barbosa de Barros também estão na ordem assinada pelo ministro, mas os motivos que os levaram a fazer parte da investigação não foram revelados no texto da decisão.
OMAR ROCHA FAGUNDES – De acordo com Alexandre de Moraes, o investigado Omar anda “constantemente armado” e, no dia 14 de março de 2019, escreveu “o nosso STF é bolivariano, todos alinhados com narcotraficantes e corruptos do País”.
“Em outra postagem, incita a população a impedir o livre exercício dos Poderes da União, afirmando que ‘o Peru fechou a corte suprema do país. Nós também podemos! Pressão total contra o STF (publicação de 16 de março de 2019)”, citou Alexandre.
ISABELLA SANCHES DE SOUSA TREVISANI – Moraes denunciou uma mensagem escrita por Isabella, no dia 23 de março, afirmando: “STF Vergonha Nacional! A vez de vocês está chegando”.
CARLOS ANTONIO DOS SANTOS – “É desanimador o fato de tantos brasileiros ficarem alheios ao que a Quadrilha STF vem fazendo contra a nação”. Esta mensagem de Carlos, segundo Alexandre, incitou a população “a impedir o livre exercício dos Poderes da União”.
ERMINIO APARECIDO NADIN – “Não tem negociação com quem se vendeu para o mecanismo. Destituição e prisão. Fora STF”, escreveu o investigado Erminio, segundo a decisão do ministro.
Alexandre destaca ainda que o investigado imputou “fato ofensivo à reputação dos ministros” com a mensagem: “Máfia do STF: empunha papeis e canetas, protege criminosos, cobra propina de proteção de corruptos, manipula a lei, mata pessoas”.
PAULO CHAGAS – De acordo com Alexandre, as mensagens escritas pelo general da reserva Paulo Chagas são “propaganda de processos violentos ou ilegais para alteração da ordem política e social com grande repercussão entre seguidores”.
O ministro destacou que “em pelo menos uma ocasião, o investigado defendeu a criação de um Tribunal de Exceção para julgamento dos ministros do STF ou mesmo para substituí-los”.
O general, segundo as suas próprias palavras, não ficou surpreso com a ação do Supremo. “Levaram um laptop. Foram muito gentis comigo. O delegado me ligou. Não tenho o que esconder. Sem dúvida tem a ver com as minhas postagens. Já estava esperando. Se não acontecesse é sinal que ninguém dá bola para mim. É sinal que eles têm lido o que escrevo. Me deram recibo”, disse o general.

Houve censura e retrocesso em decisão para retirar reportagens, diz Marco Aurélio

Para o ministro, episódio marca um “retrocesso em termos democráticos”

Justiça suspende concessão de passaporte diplomático a Edir Macedo

Bahia.ba
Decisão foi do juiz federal Vigdor Teitel, da 11ª Vara Federal do Rio de Janeiro

CÂMARA DE VEREADORES REPUDIA AGRESSÃO DE SECRETÁRIO DA AGRICULTURA A RADIALISTA EM JEREMOABO

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Os vereadores da OPOSIÇÃO da Câmara Municipal de Vereadores em Jeremoabo Bahia,  divulgou nota repudiando a agressão sofrida pelo radialista MARCIO LIMA , praticada pelo Secretário  da Agricultura  da Prefeitura Municipal de Jeremoabo , fato ocorrido na última segunda-feira dia 15 de abril nos estúdios da Rádio Jeremoabo FM .

Essa luta deveria ser de todos e não somente da oposição, já que estamos diante de um atentado a democracia.

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