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quarta-feira, abril 10, 2019

Ministro da Defesa compara acordo da base de Alcântara a “hospedagem em hotel”


, participou de audiência na Comissão de Relações Exteriores da Câmara — Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
O ministro da Defesa, Azevedo e Silva, tranquilizou os deputados
Luiz Felipe BarbiériG1 — Brasília
O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, comparou nesta quarta-feira (10) o acordo entre Brasil e EUA para a exploração da base de lançamento de Alcântara, no Maranhão, à hospedagem em um hotel. O ministro participou de uma audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados para apresentar programas e prioridade da pasta.
“As leis que vão ser seguidas em Alcântara serão as leis brasileiras, serão as nossas normas, autorizadas por nós. Pela nossa alfândega. É a mesma coisa no hotel. A gente pega a chave do quarto, mas o hotel não é nosso. Tem o proprietário do hotel, ele entra, limpa, a segurança é dele, a inspeção é dele, eu só uso o hotel”, disse o ministro.
“Isso ai e só resguarda às marcas e patentes, mais nada além disso. Na parte de satélite, 80% dos componentes de satélite são americanos. E precisa entrar nesse acordo como a Rússia fez, a China fez, a Índia fez, para que se pudesse utilizar a base de Alcântara e preservar marcas e patentes. É só esse o acordo. Não é um acordo comercial ainda”, afirmou.
DESENVOLVIMENTO -Em sua fala o ministro citou estimativa de “revistas especializadas” que apontam um mercado de US$ 1 trilhão em 2040, o que permitirá à região de Alcântara se desenvolver. Azevedo e Silva disse que a assinatura do acordo é só o primeiro passo, que agora terá de passar pelo Congresso e por acordos locais para viabilizar as operações, como negociações com quilombolas.
Em março deste ano, representantes dos governos do Brasil e dos Estados Unidos assinaram em Washington (EUA) um acordo de salvaguardas tecnológicas (AST) para permitir o uso comercial do centro de lançamento de Alcântara, no Maranhão.
O acordo permite aos Estados Unidos o lançamento de foguetes e de satélites da base. Pelo acordo, o território onde a base está localizada permanece sob jurisdição do governo brasileiro.
VENEZUELA – Na audiência, Fernando Azevedo e Silva também foi questionado sobre a situação da Venezuela, que enfrenta uma forte crise socioeconômica e política. O ministro disse que o Brasil segue com os canais diplomáticos militares abertos, com a presença de um adido militar no país vizinho. Ele defendeu uma “solução pacífica” para impasse que vive o país. A oposição venezuela e parte da comunidade internacional não reconhecem o governo do presidente Nicolás Maduro.
“[Sobre] A Venezuela, os comandantes de força, ministro da Defesa, comungam aquilo em que sempre o Brasil foi mestre: a solução pacífica dos conflitos. E falo também em nome do nosso presidente. O nosso presidente também é a favor disso. Nós torcemos para que a Venezuela encontre o caminho dela”, disse.
Ele ponderou que “os venezuelanos não precisam continuar sofrendo do jeito que estão”, mas que o governo brasileiro “torce” para que se encontre uma saída pacífica.
BOLA DE CRISTAL – “Torcemos para que tenha uma solução pacífica entre eles. O presidente fala que não tem bola de cristal para ver o futuro – isso eu também não tenho – , mas a gente é a favor de uma solução pacífica, não tenha dúvida disso aí”, frisou.
Em sua exposição inicial, o ministro apresentou slides sobre a história do exército, sua missão, a participação em grandes eventos e acontecimentos (intervenção militar no Rio, operação Acolhida, Olimpíadas de 2016, Brumadinho entre outros). Falou sobre o apoio das Forças Armadas no desenvolvimento nacional, com obras de engenharia, projetos sociais de defesa, entre outros temas.

Temer é alvo de denúncias por quadrilhão do MDB e compra de silêncio de Eduardo Cunha


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Sem a proteção do foro privilegiado, o destino dos três é a cadeia
André de SouzaO Globo
A Procuradoria da República no Distrito Federal — unidade do Ministério Público Federal (MPF) que atua em Brasília — ratificou nesta quarta-feira duas denúncias contra o ex-presidente Michel Temer. Se a 12ª Vara Federal do DF aceitá-las, Temer se tornará réu pela quinta e pela sexta vez. Uma das denúncias também tem como alvos dois ex-ministros de seu governo: Eliseu Padilha e Moreira Franco.
As denúncias foram feitas inicialmente em 2017 pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, quando Temer ainda era presidente. Mas a Câmara dos Deputados barrou a continuidade do processo. Com o fim do mandato presidencial, os processos foram enviados para a primeira instância. Janot fez apenas uma denúncia para os dois crimes, mas a Procuradoria da República no DF preferiu dividi-la em duas.
QUADRILHÃO – Temer é acusado de comandar uma organização criminosa composta de políticos do MDB, que teria desviado dinheiro de empresas e órgãos públicos, como Petrobras, Furnas, Caixa Econômica, Ministério da Integração Nacional e Câmara dos Deputados. Padilha e Moreira também fariam parte do grupo. Os três são filiados ao MDB.
Na outra denúncia, ele também é acusado de atrapalhar investigações da Lava-Jato. Nesse caso, teria dado aval para o empresário Joesley Batista, dono da JBS, comprar o silêncio do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha e de Lúcio Funaro, apontado como operador de esquemas do MDB da Câmara. Em conversa gravada por Joesley sem conhecimento do ex-presidente, ao ouvir das tratativas do empresário com Cunha, Temer disse: “tem que manter isso, viu”.
OUTRAS AÇÕES – Na Justiça Federal do DF, Temer já é réu em outra ação que tem origem na delação de executivos do grupo J&F, holding controladora da JBS, como Joesley Batista.
Em um deles, é acusado de ser beneficiário de propina levada em uma mala de R$ 500 mil pelo então assessor presidencial Rodrigo Rocha Loures. E Temer também já é réu outras três ações, duas no Rio de Janeiro, e uma em São Paulo.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Já era esperado esse festival de ações criminais. Só não aconteceu antes porque Temer e seu quadrilhão estavam protegidos sob o manto imundo do foro privilegiado. Na matriz USA, isso não existe e todos são iguais perante a lei, mas aqui na filial Brazil ainda existe esse tipo de proteção para políticos e autoridades que desviam recursos do povo. Em outros países, esse tipo de crime dá até pena de morte, por isso acontece mais raramente(C.N.)

JAMAIS DEMONSTRE CAPACIDADE E GRANDEZA, BASEADO EM ERROS ALHEIOS.

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Foto divulgação



Se vivemos a reproduzir cópias, que copiemos o que há de melhor, jamais tenhamos como referência para nossos erros, alguém que foi ou é pior do que nós, pois se assim o fizermos, vamos estar sempre na classificação dos piores ou entre os piores, portanto, tenhamos sempre como exemplo, alguém produtivo e capaz, responsável e de caráter nobre. Veremos assim, que os nossos erros, passarão a ter sentido deferente,... Pois quem erra acreditando estar fazendo o certo, tem vários caminhos para retificar, CORRIGINDO-SE, diferente do erro intencional que só a JUSTIÇA é capaz de corrigir.
Melhor ter todos os possíveis adversários que a vida possa dar a um ser humano, a ter um ou dois dos puxa-sacos equivalentes aos que o atual Gestor agrupou-os ao seu redor. Sabemos que o Chefe do Executivo é desprovido de conhecimento técnico capaz de produzir uma gestão de qualidade, até aí nada de estranho, considerando que assessorias poderiam suprir tal carência, no entanto, erros primários são cometidos cotidianamente, mas enquanto isso, se gasta algo em torno de R$ 280.000,00 por mês, pagando as assessorias diversas e para fins diversos, no entanto, nenhuma é capaz de orientar o gestor de forma devida, restando assim dizer: Acaso estes valores sejam pagos regiamente, chegando dezembro, mais de três milhões partiram pelo “tubo da caixa d’água”.
Analisando esta realidade, pego sempre a mesma direção, mas viajo em sentidos diferentes: o primeiro sentido me leva a creditar que as efetividades de tais assessorias possam ser duvidosas, em seus notórios conhecimentos, ou, no mínimo, ineficiente e não efetivas em suas atribuições. Já o segundo, é que o Gestor que na sua curta visão do contexto político/administrativo, especialmente em se tratando da Coisa Pública, resolve por conta e risco, editar regras próprias para o seu curto mandato, transformando a Prefeitura em uma extensão do seu patrimônio particular, onde: eu sou o poder, portanto, sou eu que mando, aos não satisfeitos, a porta da rua é a serventia da casa.
Esta alusão do jeito de administrar não me surpreende, pois quando disse ao mesmo que havia iniciado tudo errado, recebi um áudio contestado e dizendo que não aceitava que alguém dissesse que o mesmo tinha começado errado! Desnecessário se faz aqui atribuir infinitos adjetivos para enquadra-lo ou defini-lo, pois o resultado da administração, por si só, já é mais do que suficiente para definir a situação do momento.
Retornando ao segundo parágrafo, e digo: os ratos ainda permanecem navegando na mesma embarcação, considerando que os motores ainda funcionam, mas quando a máquina parar e os esconderijos perderem a segurança, sorrateiramente cada um procura seu salva-vidas e aos poucos se vão atirando ao mar, deixando que o comandante naufrague sem que ao lado tenha sequer, aquela habitual mão que tanto se dizia amiga para todos os momentos. Assim sobrevivem os ratos até encontrarem outra nau que lhes sirva mais uma vez de guarida, habituaram-se e assim levam a vida, é só fazer uma retrospectiva e verão onde cada um já esteve, é uma questão de momento e oportunidade e lá estarão. Os ratos de porões são altamente resilientes e a se adaptam com facilidade a qualquer ambiente dos porões político.
J. M. VARJÃO
Em, 10/04/2019

Missão impossível descobrir participantes de curso .

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Vamos ajudar os vereadores da oposição  descobrir em que foi gasto essa fortuna, vamos localizar onde foi realizado o curso,  não conseguindo, vamos tentar encontrar os servidores da prefeitura beneficiados com tal curso, não conseguindo vamos pelo menos descobrir um diploma ou certificado.
Sei que é uma missão impossível, já que há duas semanas os vereadores estão cobrando em suas reuniões, porém não custa nada tentar.
Muita gente está acreditando que trata-se de cursos ministrados através " TELEPATIA".

Observação: 
Um amigo de Salvador solicitou que sugerisse aos vereadores para procurar MÃE DINAH.

Boa e inteligente sugestão

Em meio ao silêncio das autoridades, oitenta tiros e nenhum tuíte


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Nenhuma autoridade se dirigiu à viúva, que escapou por milagre
Bernardo Mello FrancoO Globo
Desde a tarde de domingo, Jair Bolsonaro deu uma entrevista, fez dois discursos e publicou 17 tuítes. O presidente fez autopropaganda, atacou a imprensa, criticou um instituto de pesquisas e debochou dos antecessores. Só não comentou a morte de Evaldo Rosa, metralhado pelo Exército quando levava a família para um chá de bebê.
O carro dirigido pelo músico tinha a bordo duas crianças, uma mulher e um idoso. Os soldados abriram fogo sem aviso. Acertaram ao menos 80 tiros de fuzil.
“CRIMINOSOS” – Depois de morto, Evaldo foi vítima de outro assassinato. Desta vez, de reputação. Em nota, o Comando Militar do Leste chamou ele e o sogro de “criminosos”. Os dois foram acusados de atirar contra os militares, que teriam respondido à “injusta agressão”. “Como resultado, um dos assaltantes foi a óbito no local”, concluiu o CML.
Apesar dos desmentidos de testemunhas e da Polícia Civil, o Exército sustentou a falsa versão até a manhã de segunda. Finalmente, admitiu “inconsistências” e informou que dez homens foram presos em flagrante. Eles serão julgados na Justiça Militar.
O falante Bolsonaro não se manifestou nem para consolar a viúva. O ministro Sergio Moro evitou dizer se o caso envolveria “escusável medo, surpresa ou violenta emoção”. O governador Wilson Witzel lavou as mãos. “Não me cabe fazer juízo de valor”, declarou.
POR ENGANO – O silêncio das autoridades soa como aval à escalada de mortes em ações policiais no país. Em 2017, foram 5.012, um salto de 19% em relação ao ano anterior. Fuzilado por engano, Evaldo se enquadrava no perfil mais comum das vítimas: 99% eram homens e 76% eram negros, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
A retórica do “tiro na cabecinha” e a falta de punição por excessos servem como licença para novas mortes. O crime de Guadalupe poderia marcar uma virada, mas os políticos não parecem empenhados em fazer sua parte.
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Depois de nomear mais um polemista de direita para o Ministério da Educação, Bolsonaro deveria atualizar seu slogan de campanha. Agora é “Ideologia acima de tudo, Olavo acima de todos”.

Acredite se quiser! Lula teria chance de ir para prisão domiciliar em duas semanas

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Charge do Jota A (O Dia/PI)
Leonardo Cavalcanti  e Renato SouzaCorreio Braziliense
Nos bastidores dos tribunais de Brasília, o próximo dia 23 pode definir a saída do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da cela improvisada da Superintendência da Polícia Federal de Curitiba. Nesta terça-feira (9/4), o Ministério Público recomendou que o processo do triplex do Guarujá continue na Justiça Federal, o que já era esperado e dificulta o envio da ação para o fórum eleitoral. A expectativa da ida de Lula para a prisão domiciliar envolve outra ponta, um pouco mais complexa, mas cada vez mais factível para quem acompanha os movimentos dos magistrados.
Condenado em primeira e segunda instância no caso do tríplex, Lula teve a pena fixada em 12 anos e um mês de prisão pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).
STJ DECIDIRÁ – O entendimento de juristas é de que, logo depois da Páscoa, mais precisamente no dia 23, a condenação do ex-presidente por corrupção seja mantida no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Lula, entretanto, deverá ser absolvido da acusação de lavagem de dinheiro, acredita a defesa, porque o ex-presidente não incorporou o imóvel, logo não estaria caracterizado o crime de lavagem de dinheiro.
Sérgio Moro condenou Lula a seis anos de prisão por corrupção passiva e três anos e seis meses por lavagem de dinheiro. O TRF-4 aumentou a pena em 29%. Caso ocorra a exclusão do crime de lavagem de dinheiro, a pena poderá ser reduzida de imediato e resultar na progressão de regime. Com mais de um ano de prisão, completados no último domingo, Lula já estaria em vias de cumprir um sexto da pena e, automaticamente, conseguiria a mudança na forma de cumprimento da sentença, indo para o semiaberto. Neste caso, o ex-presidente teria o direito de trabalhar durante o dia, mas o sistema penitenciário não seria capaz de garantir a segurança do petista, o que levaria, por tabela, à prisão domiciliar.
ESTRATÉGIA – O próprio do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a validade da prisão em segunda instância, previsto para hoje, foi adiado — o que levou juristas a considerar uma estratégia de espera para que o STJ defina o futuro de Lula.
Contra o petista, há o mito de que a 5º Turma, responsável por julgar o caso, é uma “câmara de gás” para condenados em instâncias inferiores. Nos bastidores do Supremo, corre a crítica de que o STJ e a 5ª Turma têm apenas chancelado as decisões, registrando poucas revisões das ações penais que chegam até a Corte por meio de apelações.
O provimento do recurso especial foi negado pelo relator do caso, ministro Felix Fischer. Como a defesa apresentou um agravo, o caso foi enviado para a Turma. Antes de entrar no mérito do pedido, os magistrados precisam decidir se reconhecem as alegações da defesa e aceitam a reclamação, do contrário, a situação do ex-presidente não chega a ser avaliada, e a condenação do TRF-4 fica mantida automaticamente.
COMPETÊNCIA – Caso o processo seja enviado para a Justiça Eleitoral, o recurso perde o efeito e toda a ação muda de competência. O advogado Daniel Leon Bialski, especialista em direito penal, destaca que as possibilidades de resultado são diversas.
“Como os advogados alegam cerceamento de defesa, é possível até mesmo que todo o processo seja anulado, caso isso fique realmente comprovado. Se os ministros não seguirem a posição do relator e reconhecerem o agravo, pode ocorrer também a redução de pena”, destaca.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – 
A matéria não cita diretamente os advogados de Lula, mas é originária dos escritórios deles. Força uma tremenda barra para apresentar argumentos em favor de Lula, como se a lavagem de dinheiro só se concretizasse com o imóvel transferido para o nome dele. O suposto dono Fernando Bittar não mantinha lá um quarto seu, nem mesmo um calção ou uma sandália havaiana. Quando foi a uma festa lá, Bittar teve de se hospedar numa pousada. Juridicamente, se o domínio do imóvel foi transferido, como efetivamente ocorreu, configura-se a lavagem de dinheiro. Quanto às estatísticas, o STJ costuma rever menos de 1% das condenações criminais. Façam suas apostas. (C.N.)

O deputado federal Alexandre Frota (PSL-SP), que critica os articuladores políticos do governo Bolsonaro e a interferência do escritor Olavo de Carvalho


O deputado federal Alexandre Frota (PSL-SP), que critica os articuladores políticos do governo Bolsonaro e a interferência do escritor Olavo de Carvalho
É inadmissível a influência de Olavo de Carvalho, diz Alexandre Frota
Thais BilenkyFolha
Integrante da tropa de choque de Jair Bolsonaro (PSL) durante a campanha de 2018, o deputado federal Alexandre Frota (PSL-SP) faz criticas ao governo, num reflexo das dificuldades do Executivo com o Congresso após cem dias de mandato.
Para Frota, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, é o maior responsável pela falha na articulação política. E o escritor Olavo de Carvalho, que deveria ter tido seu espaço reduzido por Bolsonaro, tem mais influência do que os militares, lamenta Frota.
O deputado recebeu a Folha na liderança do PSL na Câmara nesta terça-feira (dia 9). Deixou a porta aberta e se levantou para abri-la quando um assessor a encostou. “Para amanhã você não sair correndo daqui e colocar que eu fiz um estupro ou um assédio. Hoje em dia qualquer coisa é assédio”, justifica. ​
O sr. já disse que a renovação trouxe gente aguerrida, mas que em parte mostrou mais disposição nas redes sociais do que na tribuna. É a parte do deslumbre. [Dizem:] ‘Me tornei deputado federal, agora qual vai ser o cargo, qual vai ser a secretaria que eu vou ter?’. Vejo deputado perguntar o que está votando ou ‘o que eu voto, sim ou não?’.
O governo sofreu derrotas no Congresso. Como está a articulação? Não posso falar pelo governo. Posso falar pelo PSL. O PSL é um partido que está se construindo ainda, não é um partido que está na sua totalidade montado. A gente sente, né, muitas vezes, falta aqui pra gente questão de vivência mesmo.
O PSL deu várias demonstrações de desunião, desde a transição com a briga entre Eduardo Bolsonaro e Joice Hasselmann. O PSL é um partido que está se formando, são muitas pessoas pensando diferente uma das outras. Todos tiveram sucesso nas suas campanhas, ao contrário do que as pessoas pregam. O Bolsonaro teve importância enorme na nossa vitória, mas nós também tivemos. Trabalhamos incansavelmente para que ele chegasse à Presidência.
Falta ele reconhecer? Acho que o PSL foi muito preterido. Eu participei da transição, o PSL não foi um partido que foi acolhido. O DEM tem hoje ministérios, Casa Civil, Câmara dos Deputados, Senado Federal, enfim. 
Isso ajuda a explicar a resistência da bancada a projetos do governo? Acredito que sim. A falta de comunicação, a falta de carinho, a falta até de respeito mesmo. ‘Ah, o PSL já é nosso, então deixa o PSL de canto e vamos homenageando, prestigiando outros’. Não é assim.
Os ‘outros’ fazem a mesma reclamação, de que não são prestigiados e atendidos. Aí é Casa Civil. 
Onyx? É Onyx. Sou novato aqui. Mas chego aqui dentro e ouço pelo menos 70% desta Câmara falando que não vai com Onyx. Entendeu? Falta Onyx fazer essa articulação melhor. Ele é o chefe da Casa Civil. Quantos mandatos teve aqui dentro? É ele que deveria estar aqui dentro fazendo essa articulação, esse corpo a corpo com os deputados.
Ele tem condição de passar a fazer isso ou teria que trocar? Hoje ele não tem condição mais. Ele se perdeu.
Teria de ser substituído? É fora da minha alçada, não posso opinar.
O que vislumbra para os próximos meses? Estou dedicado e já avisei isso ao Bolsonaro, a todos eles, ao Onyx, que é a crise que vai se instalar na cultura no país. Você pega o ministro da Cidadania [Osmar Terra (MDB)], que diz que o que ele entende de cultura é tocar berimbau. Vou convocar ele pra vir aqui e trazer um berimbau que eu quero ver se ele sabe pelo menos tocar o berimbau. Ele me coloca um secretário de Cultura que é frouxo e o Brasil não podia ficar sem um Ministério da Cultura.
O sr. gostaria de ser ministro? Não, nunca. Não quero nem passar perto. Meu grande barato é ser deputado federal. 
O sr. conseguiu indicar diversos nomes para cargos federais. Não é indicar. Eu entrego nomes para ajudar. Cabe a eles colocar. Bolsonaro demitiu o [Ricardo] Vélez, que foi indicado pelo Olavo de Carvalho, e colocou um outro que é uma indicação do Olavo de Carvalho. Seria melhor o Bolsonaro ter colocado então o Olavo de Carvalho de ministro da Educação. Mais fácil.
Bolsonaro entrou em conflito com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Ele fez bem? Ninguém ali teve culpa nem razão em nada. Foi muito mais a imprensa.
Mas eles que falaram. A boca foi feita para falar. Depois se arrependem.
Quando é presidente da República e da Câmara, o que se fala… Reverbera. Os dois trocaram farpas, como dizem. Teve um pessoal aí que botou os panos quentes em cima, mas essa reforma [da Previdência] é do governo. Rodrigo não tem que fazer articulação para o Onyx, para o Bolsonaro.
Maia está conduzindo bem? Está conduzindo bem e foi mal entendido. Acharam que o Rodrigo estava fazendo um jogo de cargos, a prova está aí que não. Deixou na mão do governo.
A reforma da Previdência será aprovada? Eu voto a favor da reforma da Previdência, acho que é importantíssima. Mas quero que me mostrem o rombo da Previdência, que provem para mim como foi feito. 
Se fosse hoje, passava? Se fosse hoje, não. 
A ala ligada ao Olavo de Carvalho… Eu odeio essa ala.
Por quê? Acho ele um maluco, acho que ele não apita no governo como ele acha que apita, mas ele tem apitado e me deixa extremamente descontente o fato de ele apitar como ele apita.
Ele tem mais espaço que as outras alas? Ele tem muito mais espaço. O Olavo de Carvalho é uma pessoa que xinga o vice-presidente, xinga os ministros do Bolsonaro, xinga o Exército, fala coisas absurdas.
Bolsonaro tinha que cortar? Eu, no lugar do Bolsonaro, pegaria o telefone e encerraria essa festa. Você pode ver que o ministro que ele indicou foi o que mais deu problema, o Vélez.
E o Ernesto Araújo, das Relações Exteriores? O Ernesto é outro também. Tudo o que vem do Olavo de Carvalho tem que tirar do governo. Ou tira ou vai continuar desse jeito que está aí, infelizmente. O Olavo de Carvalho conseguiu colocar um papagaio de pirata do lado do Bolsonaro chamado Filipe G. Martins, que é assessor dele para viagens, assuntos internacionais e o caramba. É outro também. Não compactuo. Acho um bando de malucos, não gosto deles.
São irresponsáveis? Acho que eles são intrometidos. Eles querem governar sem estarem no governo. É um governo paralelo, o governo dos olavetes.
O que acha das teses deles, do globalismo, o marxismo cultural? Acho ele chato pra cacete. É um velho que fica enfurnado lá na Virgínia, com aquele cenário dele cheio de livro, aquele gato, aquele charuto, aquela coisa mofada. Falar da Virgínia é muito fácil. Queria ver ele aqui falando.
Como vê a atuação dos militares? Adoro os militares, estão tendo uma paciência ímpar com tudo o que vem acontecendo, principalmente a respeito desse senhor aí. 
Os ministros Paulo Guedes e o Sergio Moro estão tendo papel equilibrado no governo? Hoje dentro do que a gente vê aí, é incrível, mas a ala do Olavo de Carvalho é a que mais prevalece. Infelizmente.
Nesses cem dias, qual é o principal acerto do presidente? Acertou agora porque colocou o Fabinho Wajngarten na Secom (Secretaria de Comunicação Social). O governo tem uma falha na comunicação e vai ser acertada agora. Bolsonaro tem do lado dele uma pessoa guerreira, brilhante, que é o general Santos Cruz, que tem se dividido em três para poder trabalhar. 
Isso tudo ajuda a explicar a queda na popularidade dele? Não fico vendo pesquisa, mas vejo nas redes sociais pessoas reclamando, que esperavam mais. 
A relação dos filhos do presidente com o governo já está equacionada? Isso é um problema do Jair Bolsonaro com eles.
Ele disse que Carlos era responsável pela eleição e merecia um ministério. Só o Carlos foi responsável pela eleição dele? E o [ex-ministro demitido Gustavo] Bebianno? E o [deputado] Julian Lemos? 
O sr. já tinha criticado a interferência dos filhos. Tem solução? É uma coisa difícil e delicada, mas não estou lá para falar isso.
O sr. perdeu espaço com o presidente? Não, nenhum, hoje falei com ele. Olha o Julian Lemos aí, não morre tão cedo.
[Julian Lemos entra na sala. “Falei ali agora com o Tigrão Dirceu [deputado Zeca Dirceu, que chamou Guedes de tigrão ao tratar com os mais vulneráveis], caso queira tirar o estresse no tatame, tem eu, tem Frota. O que não cabe aqui é um senhor de 69 anos ser achacado por você. Não é nada pessoal”, disse e se sentou na mesa ao lado.]
O sr. já disse que Flávio Bolsonaro o considera uma persona non grata. Eu falei que o seu ex-assessor [Fabrício] Queiroz devia ter sido preso porque ele próprio falou que fez a rachadinha. E falei que na época o Flávio devia ter se afastado. Jair ficou chateado com isso, mandou recado, mas já passou.
O presidente trata mal os aliados? Não, não sei.
O sr. se sente mal-tratado? Eu me sinto, não pelo Jair, mas muitas pessoas que estão em volta dele me tratam de uma maneira que eu acho que eu não merecia. Por tudo o que eu fiz e lutei. Estava lá na frente da batalha, do front. Às vezes eles pecam, eles sabem o que fazem.
Pode explicar? Não. Isso é uma coisa minha.

Os vereadores da oposição querem saber!!!

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Os vereadores da oposição há duas reuniões vem martelando uma dúvida que até a presente data não conseguiram encontrar nem adivinhar onde está sendo administrado esse curso, ou assessoria.
A empresa é de Recife, Jeremoabo é uma cidade pequena, a prefeitura já pagou  uma fortuna, os vereadores não sabem, onde foi realizado esse curso, quando, como, quais os participantes e os respectivos diplomas.

O curso não é pela internet, acredita-se que poderá ser por telepatia.

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