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quarta-feira, outubro 26, 2016

Texto foi aceito na integralidade e agora passa por votação no Senado, que deve ocorrer em dezembro. (Via Economia Estadão#estadao
'Desprovido de pudor, senador do PMDB não é pessoa que se notabilize pela noção do limite'. (Via Politica Estadão#estadao
Chefe da Polícia do Senado foi preso pela PF na semana passada
OANTAGONISTA.COM
Ucho.info
6 h
A Polícia Federal, atuando na Operação Lava-Jato e na Operação Zelotes, acabou descobrindo que dois filhos de Lula, o dramaturgo do Petrolão, são especialistas no milagre da multiplicação, assunto que não se ouvia falar desde os tempos de Jesus de Nazaré.
Polícia Federal descobre que filhos de Lula são especialistas no milagre da multiplicação Por Redação Ucho.Info - 26 de Outubro de 2016 0 14 Compartilhar…
UCHO.INFO|POR REDAÇÃO UCHO.INFO

Decisão do STF sobre aposentadorias pode complicar reforma da Previdência


STF pode rever proibição das vaquejadas mediante embargo declaratório

STF julga ação que pode tirar Renan Calheiros da Presidência do Senado

Ucho.info

7 h
Diante desse ziguezague da crise institucional que se instalou no País em questão de horas, cabe-nos afirmar que o governo de Michel Temer caiu no descrédito muito antes do previsto. Uma situação como essa exige grandeza dos atores, algo que apenas Cármen Lúcia mostrou ter de sobra.
Cármen Lúcia não caiu na armadilha de Renan, que fez exigências a Michel Temer, que falou sozinho Por Redação Ucho.Info - 25 de Outubro de 2016 0 3 Compartilhar no Facebook Tweet no Twitter Quando o UCHO.INFO afirmou, na edição desta terça-feira (25), que o governo de Michel Temer está de joelhos di...
UCHO.INFO|POR REDAÇÃO UCHO.INFO

Jornal da Cidade Online compartilhou um link.
14 h
Nas palavras da ministra Carmen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ela própria foi desrespeitada pelo senador Renan Calheiros, presidente…
JORNALDACIDADEONLINE.COM.BR

terça-feira, outubro 25, 2016

Mais um caso semelhante a Jeremoabo e ainda com solução parcial.

Resultado de imagem para foto engodo eleitoral

Edson Gomes perde no TRE, mas ainda pode recorrer ao TSE.


O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) acaba de informar que o recurso eleitoral do candidato Edson Gomes (PP) foi negado em julgamento realizado na tarde desta terça-feira (25).
O ex-prefeito e novamente candidato teve a candidatura indeferida pelo juiz eleitoral de Ilha Solteira após ações de impugnação propostas pelo Ministério Público Eleitoral e pela coligação “Ilha Solteira quer uma chance!”, que apoiou a candidatura de Cícero Aparecido da Silva (PTB).
O acórdão do julgamento ainda não foi disponibilizado pelo TRE-SP. Nele, constam o voto do relator e como foi o placar da votação no Tribunal. Com isso, Edson Gomes acumula duas derrotas, em primeira e segunda instância.
O candidato mais votado na eleição do dia 2 de outubro, com 7.117 votos, ainda pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral. O prazo para que os juízes eleitorais proclamem os eleitos termina no dia 1º de novembro.
Devido a interpretações diferentes da lei por ambas as partes, ainda não é possível afirmar se haverá nova eleição ou se a Justiça Eleitoral proclamará o segundo mais votado como prefeito de Ilha Solteira, no caso, Cícero.

TSE

O TSE disponibiliza on-line, em formato de vídeo e áudio, a transmissão de sua sessão plenária, que pode ser assistida pelo Portal do TSE ou pelo canal oficial da Corte Eleitoral no YouTube. Os julgamentos também são transmitidos ao vivo pela TV Justiça.
A consulta aos processos julgados em sessão pelo Plenário pode ser feita no Canal do TSE no YouTube. Logo após a transmissão ao vivo, o interessado pode acessar no vídeo, em separado, cada processo julgado, por meio de marcadores de início e fim de cada julgamento específico. A pesquisa deve ser feita pelo número do processo, que estará disponível na lista dos arquivos.
Quinzenalmente, às quintas-feiras, o site do TSE publica o “Informativo TSE”, com os resumos não oficiais de decisões do Tribunal ainda não publicadas e acórdãos já publicados no Diário da Justiça Eletrônico (DJe) do Tribunal Superior Eleitoral.
Confira aqui a pauta de julgamentos.
http://jornaldailha.net/edson-gomes-perde-no-tre-sp-mas-ainda-pode-recorrer-ao-tse/




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Aos 72, morre Carlos Alberto Torres, o maior dos capitães do futebol brasileiro

Habilidoso, líder nato, lateral-direito, depois zagueiro, o Capita, como era carinhosamente chamado, levantou a taça do tricampeonato de 1970 pela Seleção

Por Rio de Janeiro




Carlos alberto Torres Brasil 1970 (Foto: Agência AP)O gesto imortal de Carlos Alberto Torres após a conquista do tri pelo Brasil 1970 (Foto: Agência AP)
A braçadeira de capitão sempre lhe caiu bem. Porte esguio, olhar penetrante, personalidade marcante. Não tinha jogador que não ouvisse com atenção suas observações, seus conselhos ou, na pior das hipóteses, suas broncas. Nem Pelé escapava, e foram  muitas as vezes em que precisou até baixar a cabeça. Mas não era só isso. Habilidoso, clássico, desarmava com estilo, saía jogando com elegância. E foi essa lenda, esse grande capitão, que o futebol brasileiro e o mundo perderam nesta terça-feira, aos 72 anos. Morreu na manhã desta terça-feira, no Rio de Janeiro, vítima de enfarte fulminante, Carlos Alberto Torres, atualmente comentarista do SporTV. Nome e sobrenome de craque. O homem do tricampeonato mundial em 1970, que beijou e levantou a Taça Jules Rimet. O pai de Andrea e de Alexandre Torres, zagueiro que atuou no Fluminense e no Vasco. O Capita, como era carinhosamente chamado.
Casado três vezes - uma das esposas foi a atriz Terezinha Sodré -, o capitão do tri, que também foi vereador no Rio, de 1989 a 1993, pelo PDT, estava em casa jogando palavras cruzadas quando passou mal, na Barra da Tijuca. Ainda foi levado para o Hospital Riomar, onde chegou por volta das 11h (de Brasília) com parada cardiorrespiratória, mas as tentativas de reanimá-lo foram em vão. O detalhe é que Carlos Alberto tinha um irmão gêmeo, Carlos Roberto, falecido há um mês. O enterro será na manhã de quarta, no Cemitério de Irajá, na Zona Norte do Rio.
- Tudo foi feito, mas não teve reanimação. Foi provavelmente um infarto agudo do miocárdio. Algumas vezes obtemos êxito. Teríamos condições de reanimar com procedimento, mas ele não nos deu essa chance. Ele já tinha algumas doenças que poderiam levar a esse fato. Sem contar a idade, 72 anos. Chegou acompanhado da esposa, desacordado, sem nenhuma resposta e sem sinais de vida naquele momento. As manobras foram adotadas naquele momento, mas não obtivemos resposta. É lamentável - disse o médico Marcelo Meucci.


Nascido a 17 de julho de 1944, carioca do bairro da Vila da Penha, Carlos Alberto, seja como lateral-direito, onde começou na base do Fluminense, seja como zagueiro, sempre desfilou pelos gramados uma classe com a bola nos pés em que não ficava para trás nem para um astro do nível de Franz Beckenbauer. Santos, Botafogo, Flamengo e New York Cosmos tiveram em campo a sua classe. Era reverenciado no mundo todo pelo seu passado. Depois, como treinador, o Capita, como era carinhosamente chamado, teve como pontos altos a conquista do Campeonato Brasileiro de 1983, pelo Flamengo, da Copa Conmebol, em 1993, pelo Botafogo, e do Campeonato Carioca de 1984, pelo Fluminense.
carlos alberto torres taça copa do mundo tour (Foto: Gaspar Nobrega / Inovafoto Divulgação)No tour da Taça Fifa antes da Copa de 2014, realizada no Brasil, Carlos Alberto Torres repetiu o beijo que dera na Jules Rimet em 1970. Capitão ganhou títulos como jogador e técnico (Foto: Gaspar Nobrega / Inovafoto Divulgação)



Como jogador, Carlos Alberto conquistou uma penca de títulos. No Fluminense, onde começou a carreira, ganhou o Carioca em 1964, quando estourou, e depois, no seu retorno, os de 1975 e 1976, com a famosa Máquina montada pelo presidente eterno Francisco Horta. No Santos de Pelé, onde chegou em 1965, ainda garoto, e viveu o auge, atuando ao lado de craques como o próprio Rei do Futebol, Edu e Clodoaldo, companheiros de tricampeonato mundial, levou a Taça Brasil em 1965 e 1968, o Torneio Rio-São Paulo em 1966, a Recopa Sul-Americana em 1968 e muitos campeonatos paulistas - 1965, 1967, 1968, 1969 e 1973.
Em sua breve passagem pelo Botafogo em 1971, emprestado pelo Santos, Carlos Alberto Torres não conquistou títulos mas teve também presença marcante, atuando ao lado de craques como Jairzinho, Paulo Cezar Caju e outros. Depois, voltou ao Peixe, ainda no mesmo ano, onde ficou até 1974. Retornou então ao Fluminense, onde viveu outro grande momento em sua carreira, com a Máquina de Rivellino, Paulo Cezar, Pintinho, Doval & Cia.

Saiu da Máquina em 1977 para atuar no Flamengo de Zico, onde também passou em branco mas viu começar ali aquela que seria a maior equipe rubro-negra da história. Depois, reviu Zico, Junior, Leandro e Adílio quando os comandou na conquista do Brasileiro de 1983.
O pouco tempo no Flamengo como jogador teve explicação. O New York Cosmos o queria. Já como zagueiro, Carlos Alberto foi para a equipe americana recém-montada para atuar com supercraques. O Cosmos ficou conhecido por reunir uma verdadeira seleção mundial, de Pelé a Franz Beckenbauer. E o Capita, por lá, foi campeão por quatro temporadas - 1977, 1978, 1980 e 1982. Levantar taça era com ele mesmo.
E quando, no estádio Azteca, levantou a Jules Rimet, a maior que conquistou, no tricampeonato de 1970, no México, Carlos Alberto eternizou não só o gesto, mas também uma geração fora de série. Zagallo sempre dizia que fora de campo era o comandante, mas, no gramado, era o seu capitão, o porta-voz. O gol marcado pelo lateral-direito, o último na goleada por 4 a 1 sobre a Itália na grande final, sintetizou o que o então camisa 4 e toda aquela Seleção tinham de melhor. A jogada, que iniciou da intermediária com série de dribles de Clodoaldo, foi de pé em pé até Pelé dar um simples toque para o lateral, que vinha de trás. A bola ainda deu uma pequena subida antes de o jogador desferir o potente chute que estufou a rede.

Carlos Alberto era um jogador moderno para o seu tempo. Tinha forte poder de marcação, a ponto de poder ter atuado, já como veterano, na zaga. Era também dono de uma rara habilidade e contava com fôlego e capacidade para subir ao ataque como elemento surpresa. 
Liderança como jogador e técnico
Sua história na Seleção começou em 30 de maio de 1964, contra a Inglaterra, no Maracanã, na goleada por 5 a 1. Foram 69 partidas com a camisa verde-amarela e nove gols marcados. Um número considerável para um lateral-direito. Na Seleção sentiu-se à vontade como nos clubes para exercer uma liderança dentro e fora de campo, principalmente no tricampeonato mundial de 1970, ao lado de Pelé e Gerson.
Como jogador, Carlos Alberto Torres ainda teve uma breve passagem pelo California Surf, até retornar ao Cosmos e encerrar a carreira em 1982. Não demorou muito, no entanto, para o Capitão voltar a frequentar o mundo do futebol, mas como treinador. Numa decisão ousada na época, o Flamengo, em crise na tabela do Brasileirão, convidou Carlos Alberto para ser o técnico. O time tinha sido campeão em 1982, mas passava por mau momento naquele período. O Capita assumiu a equipe e a levou a uma reação na tabela rumo ao tricampeonato brasileiro, na final sobre o Santos, vencida por 3 a 0, num Maracanã com mais de 150 mil pessoas.
Ali era o começo de uma carreira como treinador com altos e baixos. Sim, Carlos Alberto não foi como técnico tão brilhante como era no gramado com a bola nos pés. Mas teve momentos importantes. No Botafogo, comandou uma equipe limitada tecnicamente rumo à conquista de uma competição internacional, a Copa Conmebol, conquistada em 1993. A final foi contra o Peñarol. Depois do 1 a 1 em Montevidéu, os dois times voltaram a empatar, mas por 2 a 2, no Maracanã. A disputa foi para os pênaltis, com vitória alvinegra por 3 a 1. Tanto ao lado de craques consagrados como comandando jogadores jovens e desconhecidos, com ou sem braçadeira, o Capita tinha liderança e estrela. 

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