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sábado, agosto 16, 2008

Candidato camaleão




Por: J. Montalvão

Nessa atual eleição em Jeremoabo, o que não está faltando é criatividade; hoje fui à feira e em certa altura havia um grupo de pessoas comentando: aqui o povo só fala em candidato ficha suja, porém esqueceu do candidato/a vereador/a, que é igual a camaleão, pensa que somos bobos ou cegos, pois está jogando dos dois lados, quem não conhece fica sem saber qual o seu verdadeiro candidato, desconhece que em disputa eleitoral não existe emcima do muro “ou então” coluna do meio ““.

Ainda bem que os eleitores iniciaram a tomar conhecimento de “quem é quem”, nessa eleição.

Dorival Caymmi morre aos 94 anos no Rio

Caymmi em visita à igreja do Bonfim em 2006
Agência Brasil
>> Conheça a discografia de Dorival Caymmi>>Morre o compositor Dorival Caymmi
O compositor e cantor baiano Dorival Caymmi morreu hoje (16) no Rio de Janeiro, aos 94 anos. Dorival se tratava de um câncer na bexiga há onze anos e morreu de insuficiência renal por volta das 6h, em sua casa, em Copacabana, na zona sul do Rio.
Em 60 anos de carreira, Caymmi fez músicas sobre os hábitos, costumes e tradições do povo baiano. Em suas canções demonstrava sua adoração pelo mar e pela natureza. Ele gravou mais de 20 discos.
O filho, Danilo Caymmi, deu à Rádio Nacional do Rio de Janeiro a primeira entrevista sobre a morte do pai, no programa da radialista Dayse Lucidi. Segundo ele, a família "tem uma gratidão muito grande à Rádio Nacional, porque foi num show de calouros da emissora que Dorival Caymmi conheceu a mulher e companheira de toda a vida".
Segundo Danilo, a mãe, Stela Maris, está internada há três meses, em coma. "A família atravessa um momento muito difícil, mas não poderia deixar de falar à Rádio Nacional, em primeira mão, sobre o falecimento de meu pai. Ele morreu tranqüilamente, baianamente, como ele dizia", disse Danilo.
Ainda de acordo com Danilo Caymmi, o horário e local do velório e sepultamento ainda não foram decididos. Ele disse que vai aguardar a chegada do irmão, Dori Caymmi, que mora no exterior, e que ainda não havia conversado com a irmã Nana Caymmi.
Entre as composições de Dorival Caymmi, as mais marcantes são "A Lenda do Abaeté", "Promessa de Pescador", "É Doce Morrer no Mar", "Marina", "Não Tem Solução", "Maracangalha", "Saudade de Itapoã", "Samba da Minha Terra", "Dora", "Rosa Morena" e "Eu Não Tenho Onde Morar".
Fonte; A TARDE

Decisão sobre registro de candidatos é até hoje

Tribuna da Bahia Notícias-----------------------
Termina hoje, 16, o prazo para que todos os pedidos de registro de candidatos a prefeito, a vice-prefeito e a vereador, mesmo os impugnados, estejam julgados pelo juiz eleitoral e publicadas as respectivas decisões. De acordo com informações divulgadas na manhã de ontem, dos cinco candidatos a prefeito de Salvador, ACM Neto, da Coligação “A Voz do Povo” (DEM/ PR/PRB/PTN/PTC/PSDC/PRP/PTdoB), e Antônio Imbassahy, da Coligação “Para Melhorar Salvador” (PSDB/PPS), já estão concorrendo oficialmente às eleições, ou seja, os seus pedidos de registro já foram julgados e deferidos pelo Juiz Eleitoral. Já os candidatos Walter Pinheiro, da Coligação “Salvador, Bahia, Brasil” (PT/PSB/PC do B/PV), Hilton Coelho, da Coligação “Frente de Esquerda Socialista” (PCB/PSOL/PSTU), e João Henrique Carneiro, da Coligação “Força do Brasil em Salvador” (PMDB/PTB/PDT/ PMN/PSL/PSC/PP/PHS/PRTB), ainda aguardam julgamento. Para o cargo de vereador, dos 902 candidatos que pediram o registro de candidatura em Salvador, 469 já foram deferidos, portanto estão aptos a concorrer nas eleições, 17 indeferidos, que podem recorrer da decisão, 13 renunciaram, e 403 estão aguardando julgamento. Em vários municípios da Bahia a população aguarda com expectativa a decisão da Justiça Eleitoral sobre o registro dos candidatos. No município de Juazeiro, por exemplo, o ex-deputado Joseph Bandeira (PT), que perdeu a imunidade parlamentar, pode ter o pedido de registro de sua candidatura indeferido. O mesmo drama vivem candidatos a vice-prefeito e a vereador. A Justiça Eleitoral recebeu 261 pedidos de impugnação de candidaturas promovidos pelo Ministério Público Eleitoral. No Cartório da 8ª Zona foram registrados 40 pedidos de impugnação de candidaturas, sendo que 28 já foram julgados. Destes, 13 candidatos poderão continuar a concorrer e 15 ficarão impedidos. A 14ª Zona, por sua vez, recebeu 123 processos de impugnação, dos quais 81 já foram julgados e deferidos os registros de candidatura, enquanto 42 aguardam julgamento. Na 18ª Zona, que recebeu 98 processos, 50 foram julgados e decidido pela continuidade das candidaturas, 2 renunciaram e 46 continuam pendentes de julgamento. A Justiça Eleitoral tem até hoje, 16 de agosto, para julgar e publicar na imprensa oficial todos os pedidos de registros de candidatos, incluindo os que forem impugnados. Em caso do pedido ser rejeitado, qualquer candidato, partido, coligação ou o Ministério Público Eleitoral pode recorrer ao TRE, que tem até o dia 6 de setembro para julgar e publicar a decisão sobre o processo. Se o registro for negado mais uma vez, cabe recurso ao TSE que, de acordo com a Resolução 22.717 e o artigo 3º da LC 64/90 (Lei das Inelegibilidades) tem até o dia 25 de setembro para tomar a decisão final sobre a validade da candidatura. A maior parte dos processos que impede o registro dos candidatos relaciona-se com omissão nas prestações de contas. As outras solicitações referem-se à ausência às urnas e aos trabalhos eleitorais, existência de multa eleitoral, problemas com quitação eleitoral, abuso de poder econômico e candidatura individual (candidato que não foi escolhido na convenção do partido). Outro problema que também motivou pedidos de impugnação foi a falta de documentos solicitados no momento do registro da candidatura, principalmente a certidão criminal. Também foram solicitadas impugnações por problemas com o domicílio eleitoral e filiação partidária. As infrações que mais geraram pedidos de impugnação de candidatura relacionam-se com débito perante a Justiça Eleitoral e falta de pedido de desincompatibilização por parte de candidatos que são servidores públicos, que devem deixar o cargo três meses antes das eleições. Existem ainda os casos dos candidatos que têm contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Município (TCM), e os candidatos com “ficha suja”, que cometeram crime e serão julgados pelo Tribunal de Justiça da Bahia. (Por Evandro Matos)
“Por trás da imagem de Lula e Wagner tem um número”, afirma Pinheiro
Em contagem regressiva para o pleito, no dia 2 de outubro, os prefeituráveis da capital baiana intensificam cada vez mais os compromissos de campanha. Todos, exceto o prefeito João Henrique, candidato à reeleição pelo PMDB, participaram do debate promovido pela Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab), no Fórum Ruy Barbosa. Ontem, o candidato Walter Pinheiro (PT), por exemplo, além de passar a manhã gravando programa eleitoral, ao meio-dia, entre outros compromissos, concedeu entrevista ao programa Balanço Geral, da Tv Itapoan, onde aproveitou os 12 minutos do quadro para expor alguns pontos do seu plano de governo e ressaltar a construção de uma aliança entre os governos municipal, estadual e federal. “Precisamos construir uma parceria forte com o presidente Lula e o governador Jaques Wagner”, destacou, aproveitando a aparição pública para mostrar que é o candidato do Partido dos Trabalhadores. “Você que pretende votar no PT, saiba que o candidato tem nome e número: Walter Pinheiro, 13”. Hoje, segundo a sua coordenação de campanha, o ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, vem a Salvador declarar apoio ao petista, em encontro com a presença da candidata a vice, Lídice da Mata, de secretários estaduais, lideranças comunitárias, políticas e profissionais, militantes e mobilizadores sociais. O encontro será às 10h, no Clube do Flamenguinho, em Periperi. De lá, a Coligação segue para uma caminhada pelas ruas do subúrbio. Ao meio-dia, Pinheiro se reúne com petroleiros, no Clube 2004, em Armação. Pela tarde, faz outra caminhada, no Nordeste de Amaralina, onde inaugura um comitê de sua campanha. A concentração é no fim de linha do bairro, às 14 horas. O petista encerra as atividades do dia com um encontro com a comunidade do Alto do Cabrito. O democrata ACM Neto, mesmo após jantar disputado de adesão à campanha na quinta-feira a noite, ontem não poupou forças para continuar liderando as pesquisas. Pela manhã, tomou café com taxistas de Itapuã e seguiu em caminhada pelo bairro. À tarde participou do debate promovido pela Fetrab, aonde chegou a ser vaiado. No final da tarde se encontrou com multiplicadores na Associação Bahiana de Supermercados (Abase), no Jardim Armação e às 19h proferiu palestra na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), no Centro. Hoje, o candidato começa as atividades de campanha com uma caminhada, às 9h, na Federação. Às 11h, vai a uma missa na Igreja de São Roque, em São Lázaro. Às 12h, faz caminhada no Alto das Pombas, onde também almoça. A tarde participa de caminhada em Tancredo Neves e ainda visita o Ilê Axé Opô Afonjá. Com o tucano Antônio Imbassahy (PSDB) não foi diferente. Ontem pela manhã, teve reunião com a coordenação de campanha, visitou o bairro de Marechal Rondon e participou também do debate promovido pela Federação dos Servidores Públicos da Bahia. Durante o evento, Imbassahy reiterou o trabalho realizado por ele no Instituto de Previdência Social (IPS), que segundo ele, está um caos, assim como destacou o Plano de Cargos e Salários. “Quando assumi a prefeitura apenas 19% dos servidores possuíam nível superior. No entanto, ao final do meu mandato, esse número chegou a 39%”, enfatizou. Na agenda de hoje, ele participa apenas da Festa do Caboclo, num terreiro em Águas Claras. O prefeito João Henrique (PMDB), por sua vez, que além de se debruçar na campanha, precisa conciliá-la com os compromissos administrativos, participou ontem de um ciclo de palestras da Faculdade Baiana de Direito, em Amaralina e também de um encontro religioso no Nordeste de Amaralina. Sobre a sua ausência no debate, o motivo não foi informado. (Por Fernanda Chagas)
Recapeamento de ruas aumenta com eleição
A máxima política diz que prefeito algum coloca dinheiro em saneamento porque fica embaixo da terra e o eleitor não vê. Dados de duas maiores prefeituras do País confirmam que faz todo sentido dizer então que asfaltar ruas é o investimento eleitoral perfeito, por ser totalmente visível. Segundo a reportagem, neste ano, a prefeitura de São Paulo prevê asfaltar e recapear 307 km de vias — 39,5% mais do que os 220 km de 2007. No Rio, a estimativa é recuperar e pavimentar 100 km, 20% menos do que os 125 km de 2007 —quando o uso de asfalto foi alavancado excepcionalmente pelas obras do Pan. Mas o orçamento cresceu —de R$ 20,7 milhões para R$ 37 milhões — por envolver a recuperação total ou de grandes trechos de vias mais importantes e de maior fluxo, que necessitam de obras mais complexas. A Folha informa que o consumo do asfalto cresce nos anos em que ocorrem pleitos, puxado por obras de pavimentação e recapeamento de ruas e estradas por todo o país. Neste ano, a demanda subiu 10% no primeiro semestre, mesmo percentual de expansão estimado para todo o ano de 2008 pela Abeda (Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos).
Jantares rendem frutos políticos a prefeituráveis
Embora o jantar de adesão do candidato petista Walter Pinheiro, não tenha rendido os mesmos “louros” do realizado pelo adversário democrata ACM Neto, até mesmo pela disparidade de valores - enquanto o de Pinheiro custou R$ 500, o de Neto saiu por R$2.500 - do ponto de vista partidário lhe rendeu bons frutos. Pela primeira vez, o governador Jaques Wagner se pronunciou de forma mais contundente quanto à candidatura do correligionário e chegou a fazer os melhores prognósticos sobre a performance do petista na sucessão em Salvador a partir do início do horário eleitoral. “Pinheiro está melhor do que eu, em 2006, porque já está com 10% antes do horário eleitoral, ao passo que obtive este percentual, na época, depois do início do programa”, afirmou. Ainda, questionado pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, sobre a situação do candidato petista, Wagner não hesitou em reiterar a sua avaliação. Genro, por sua vez, permaneceu afável e falante até ser perguntado sobre as críticas dirigidas pelo banqueiro Daniel Dantas ao governo, ao comportamento da Polícia Federal e da Abin, subordinadas à sua pasta, na Operação Satiagraha. “Ministro de Justiça não comenta posição de réu”. Os participantes do jantar de adesão ao candidato petista Walter Pinheiro tiveram ontem o privilégio de assistir, em primeira mão, a uma espécie de peça-mãe da campanha que ele exibirá na TV a partir do próximo dia 19: um vídeo iniciado com a trajetória do candidato e concluído com um jingle forte e uma montagem estimulante. Não tivesse sido exibido quase às 23h, depois de pelo menos quatro discursos - falaram Tarso Genro, Jaques Wagner, Lídice da Mata e Walter Pinheiro -, quando nem as entradas circulavam ainda nas mesas dos convivas, poderia seguramente ter feito mais sucesso. (Por Fernanda Chagas)
Fonte: Tribuna da Bahia

Saem as algemas, entram os fios

Por: Carlos Chagas

BRASÍLIA - Que país é este? - perguntou décadas atrás o presidente do partido então oficial, a Arena, Francelino Pereira. Ricardo Berzoini não ousará repetir a questão, ele que preside o PT, hoje o partido do governo. Isso porque a resposta seria a mesma: é o país da mentira e da enganação. O Supremo Tribunal Federal decidiu baixar súmula vinculante proibindo de forma absoluta o uso das algemas, isso depois que a primeira proibição foi desrespeitada pela Polícia Federal. Afinal, algemas, só em casos de periculosidade, uma decisão subjetiva dos agentes policiais.
O ministro da Justiça respaldou a segunda decisão do Supremo, afirmando que a Polícia Federal cumpriria rigorosamente a nova decisão. Pois na mesma hora em que Tarso Genro se prenunciava, a Polícia Civil do Rio de Janeiro, numa das rotineiras incursões pelas favelas cariocas, prendia suspeitos de tráfico de drogas e, cumprindo a determinação de não usar algemas, amarrava os presos com fios elétricos...
Fazer o que, se o espírito da lei e da sentença é solenemente desrespeitado? Pode ser que os meliantes do morro Pavão-Pavãozinho oferecessem risco aos policiais, coisa de que se duvida muito, porque na hora em que são cercados os bandidos costumam acovardar-se, mas o que parece em jogo é o desprezo pelas determinações do Judiciário. Como ontem foi sexta-feira, o plenário da mais alta corte nacional de Justiça não se reuniu, mas se na próxima semana vier uma tréplica de seus onze ministros, ficará a situação mais cômica ainda. Cômica se não fosse trágica, acrescente-se.
Estamos no país do confronto entre as instituições, ou, pior ainda, no país do deboche, onde nada funciona. Tomem-se as múltiplas disposições da Receita Federal e demais organismos encarregados de cobrarem impostos. Basta que uma nova regra seja publicada para que os sonegadores e os espertinhos encontrem mil e uma formas para burlá-la. Essa prática que se estende por toda a sociedade só faz alimentar a deletéria e perigosa conclusão de que necessitamos, mesmo, de um regime forte. Regozijam-se os partidários da ditadura, mas, convenhamos, nossa sociedade dita organizada não continua a fornecer pretextos?
Intenções desfeitas
Faz pouco mais de um ano que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, tomado de justa irritação, anunciou a recomposição da maioria dos defasados aeroportos do país. Verbas foram disponibilizadas, programas divulgados e concorrências promovidas. Até algumas obras, iniciadas. Afinal, o poder público dedicava atenção a um dos mais delicados pontos de estrangulamento de nosso sistema de transportes.
Esta semana, o próprio ministro obrigou-se a suspender as obras em nove aeroportos. Por quê? Porque o Tribunal de Contas da União encontrou flagrantes irregularidades nelas, a começar pelo superfaturamento.
Mais do que estar comprometida à infra-estrutura aeroportuária para a Copa do Mundo de 2014, acima e além do sonho impossível de realizar no Brasil as Olimpíadas de 2016, salta aos olhos a evidência de que nada acontecerá com os ladrões, quer dizer, as empreiteiras encarregadas dessas e de mil outras obras superfaturadas no país inteiro.
É o paraíso do Ali Babá, e a gente se pergunta como as coisas puderam ficar piores do que no passado. Todo mundo rouba, todo mundo mete a mão. Sem esquecer que continuam muito bem os meliantes de colarinho branco, aguardando habeas-corpus nas raras vezes em que são flagrados e presos. Acorda, Lula!
Complicações
O aparecimento de mais dois candidatos à presidência da Câmara, no PMDB, complica ainda mais as pretensões do deputado Michel Temer de retornar à função que já exerceu. Agora, de uma vez só, posicionam-se Osmar Serraglio e Rita Camata. Como Ciro Nogueira concorre pelo baixo clero, será preciso que o ainda presidente do PMDB tome cuidado. Porque poderá abrir mão de um pássaro que tem na mão por conta de outro voando e ficar sem nenhum.
Todo deputado, em tese, tem o direito de presidir sua casa. Osmar Serraglio, atual primeiro secretário da Câmara, é um parlamentar de primeira ordem, respeitado acima e além dos limites de seu mandato. Rita Camata, por sua vez, sacrificou-se ao aceitar concorrer à vice-presidência da República, ficaram quatro anos de fora, retornou e tem todos os predicados para pleitear a direção dos trabalhos.
Fonte: Tribuna da Imprensa

Tarso vê ofensiva da imprensa contra Polícia Federal

PORTO ALEGRE - O ministro da Justiça, Tarso Genro, disse ontem que começa a perceber o início de um movimento de desconstituição do Ministério Público Federal e da Polícia Federal na mídia nacional. "Estou sentindo que há uma ofensiva de boa parte da imprensa contra essas instituições", destacou ao falar para cerca de 150 participantes de uma audiência pública sobre o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) promovida pela Comissão de Serviços Públicos da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul.
Sem ser específico ao identificar onde está e que razões tem o movimento, Tarso deu a entender que acredita que a imprensa mudou sua postura à medida em que as investigações do Ministério Público e da Polícia Federal avançaram para todas as classes sociais.
O ministro lembrou que nos dois primeiros anos do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando os inquéritos investigavam o PT, "também num trabalho sério", não havia crítica alguma à "espetacularização e às ações persecutórias por escuta telefônica". Naquela época, acredita o ministro, havia "uma espécie de incensamento um pouco exagerado às ações".
Na avaliação de Tarso, num segundo momento o governo Lula conseguiu equipar adequadamente a Polícia Federal, que passou a trabalhar de maneira isenta, reduziu em 90% a exibição de pessoas presas e investiga sem obedecer a critérios políticos, de classe ou funcionais. "Essa neutralidade talvez incomode um pouco e confunda os observadores a respeito dessa matéria", reiterou o ministro, para quem a imprensa pode estar fazendo "um trabalho de despotencialização de um braço policial do Estado, que adquiriu uma nova dimensão republicana".
O ministro insistiu em lembrar que o manual de procedimentos da Polícia Federal, criado em sua gestão, impede a exibição de presos, mas admitiu que por violações ao código, que devem ser punidas, ou por esforço próprio dos jornalistas, que não devem ser coibido, a imprensa eventualmente consegue fotografar a detenção ou condução de pessoas.
Tarso confirmou que na segunda-feira discutirá com a assessoria jurídica do ministério e com dirigentes da Polícia Federal e do Ministério Público Federal a aplicação da súmula do Supremo Tribunal Federal que limita as algemas a casos em que o preso oferece grande possibilidade de agressão ou fuga e exige um relatório justificando o seu uso.
As novas normas, acredita o ministro, ampliam o arbítrio do agente, que terá de avaliar no ato se a algema é necessária ou não, e gera "uma certa burocracia operacional". Tarso adiantou a opinião que levará para a reunião indicando que haverá casos em que a justificativa terá de ser preenchida antes da ação, se a prisão for de pessoa notoriamente perigosa, e depois, se a reação exigir.
Fonte: Tribuna da Imprensa

Congresso retém 68 propostas anticorrupção

Diversos Projetos de Lei que tratam da punição e prevenção à corrupção, classificados como prioritários, dispensam exigências regimentais para serem incluídos na “Ordem do Dia”, mas, mesmo assim, chegam a esperar até 15 anos para serem votados. Caso estes projetos fossem aprovados, o Brasil contaria hoje com, pelo menos, mais 68 instrumentos legais de controle da corrupção. Apenas em 2007, foram apresentadas 31 propostas de combate à corrupção - mesmo número de propostas sugeridas entre 1993 e 2006. Em 2008, foram mais cinco projetos de lei colocados à apreciação dos parlamentares. Todos versam sobre ações preventivas direta e indiretas sobre corrupção. Algumas dessas proposições legislativas tramitam em conjunto. Em diversos diagnósticos e estudos realizados sobre a corrupção no Brasil, verifica-se que os casos e escândalos se alimentam, muitas vezes, na mesma fonte. A imunidade parlamentar, por exemplo, é um desses sustentáculos. Outros pontos relevantes seriam o de sigilo bancário excessivo, a falta de transparência nos gastos públicos, a elevada quantidade de funções comissionadas e a morosidade da Justiça. Além destes, a falta de critérios para elaboração e repasses de recursos de emendas parlamentares também é um problema. A propósito, este foi alvo do PL 2850/08, de autoria do deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que caracteriza como crime a utilização das emendas parlamentares à lei orçamentária como instrumento de barganha para influir na apreciação de proposições legislativas em tramitação no Congresso. A Associação dos Magistrados Brasileiros divulgou no último dia 22 os primeiros dados da lista contendo o nome de candidatos à eleição desse ano que respondem a processos na Justiça - os apelidados “ficha suja”. Mas a polêmica suscitada pela lista não é recente. No topo da relação de PLs pró-combate à corrupção está o PLP 168, capaz de impedir que indivíduos já condenados por crimes graves tenham acesso a cargos eletivos. O PLP 168 é o mais antigo dos projetos que tramitam no Congresso - desde 1993. Em 2005, o consultor legislativo do Senado, Marcos Mendes, apresentou ao Congresso um denso estudo sobre o PLP 168/93, no qual destrinchou argumentos sobre a importância da aprovação do projeto. No estudo, Mendes explica que o objetivo desse projeto é tornar eficaz o estatuto da inelegibilidade de pessoas condenadas por crimes contra a economia popular, o mercado financeiro, a administração e o patrimônio público ou por crimes eleitorais. Segundo o consultor, a Lei Complementar 64/90 (Lei de Inelegibilidade) já estabelece essa determinação, contudo é ineficaz, pois estipula que a condenação deve ser em última instância. “Isso permite que os réus lancem mão de recursos protelatórios e continuem se candidatando ao longo de muitos anos”, afirma Mendes em seu estudo. Para o consultor legislativo, a medida é urgente, frente à necessidade de conter os atos de corrupção na gestão pública e de evitar a infiltração do crime organizado nas instituições. “O projeto constitui um complemento à reforma política que, por meio de alterações no processo eleitoral, pretende reduzir os incentivos ao uso da corrupção como instrumento de barganha política”, argumenta. Mas o estudo de Mendes não foi o suficiente para convencer o Congresso. O projeto continua “pronto para a Ordem do Dia” desde novembro de 2001. De acordo com o deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE), presidente da Frente Parlamentar de Combate à Corrupção, existem ainda outras proposições relacionadas ao combate à corrupção, além das 68. Segundo o deputado, em agosto de 2007, por ocasião da “Operação Navalha” da Polícia Federal, designada a desmontar uma quadrilha fraudadora de licitações de obras públicas, a presidência da Câmara prometeu prioridade na apreciação de alguns dos projetos. “É lamentável que a Casa até agora não tenha cumprido essa promessa. E o pior é que, aparentemente, não há motivos para não colocar esses projetos em votação”, afirma Paulo Rubem. Dentre as propostas que tramitam lentamente, encontra-se também o projeto de lei 1.142/07, de autoria do deputado Henrique Fontana (PT-RS), que responsabiliza criminalmente as empresas que praticam corrupção. Em justificativa à proposta, o deputado afirma que o objetivo é “atacar a corrupção nos focos em que ela se origina, ou seja, através de representantes políticos, de funcionários públicos e de empresários que praticam a corrupção”. Fontana acredita que pequenas mudanças na lei não garantem o fim da corrupção, mas se pode dificultá-la por meio de um maior controle e de penalidades severas aos infratores.
A posição do Parlamento
Segundo a presidência da Câmara dos Deputados, apenas a deliberação nas reuniões dos lideres partidários pode atribuir urgência na votação dessas proposições. A assessoria da Câmara explica que, regimental e constitucionalmente, a Casa tem respaldo para apreciar primeiramente as Medidas Provisórias e outras proposições legislativas do Executivo, o que conseqüentemente “tranca a pauta”. Até que a pauta esteja “limpa”, não há como avançar com as demais propostas. Em ano eleitoral, o calendário parlamentar ainda dificulta a celeridade das discussões. Para a presidência, somente o apoio e a união dos líderes dos partidos pode “trazer a discussão à mesa diretora”. Tramita também no Congresso o projeto de lei 7.528/06 elaborado pela Controladoria-Geral da União (CGU), que determina restrições aos empregados e servidores públicos que tenham acesso a informações privilegiadas. Ainda em 2006, em cerimônia comemorativa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou e encaminhou a proposta para apreciação dos parlamentares. Na ocasião, o chefe-ministro da CGU, Jorge Hage, afirmou que o PL marcava a afirmação concreta de uma vontade política do governo em investir nas medidas preventivas contra a corrupção. Em artigo publicado recentemente, o ministro alertou que alguns projetos de lei já poderiam ter sido transformados em lei, não fossem os recursos apresentados por partidos de oposição - fato que impediu, neste ano, a aprovação do PL da CGU. Mas para Jorge Hage, o mais urgente é a atualização das normas contidas no Código de Processo Penal, o que aceleraria o julgamento e a punição dos responsáveis pela prática de desvios. O ministro ainda acredita que deve haver mútuo interesse na solução para o problema da corrupção. “De 2003 para cá, 1.755 servidores federais de todos os escalões já sofreram penas de expulsão do serviço público por práticas irregulares, sobretudo vinculadas à corrupção. O Executivo tem procurado fazer sua parte”, afirma Hage.
Lula considera ‘retrocesso’ o plano britânico para vistos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva considerou um “retrocesso” o governo britânico querer estabelecer uma política de visto para permitir a entrada de brasileiros naquele país. “Estabelecer uma política de visto é um retrocesso nas relações entre os dois países e não é possível permitir policiais ingleses nos aeroportos brasileiros. Essa não é uma boa política”, disse o presidente, referindo-se à manchete de ontem do jornal O Estado de S.Paulo. Para o presidente é necessário, antes de tudo, estabelecer uma negociação. As declarações de Lula foram feitas pouco antes de embarcar para o Brasil, depois de participar da cerimônia de posse do presidente paraguaio, Fernando Lugo. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que acompanhou o presidente na viagem ao Paraguai, disse que há algum tempo recebeu o embaixador da Grã-Bretanha no Brasil, que teria manifestado o desejo de negociar com o governo brasileiro uma proposta para diminuir o problema da imigração ilegal naquele País. Recentemente, lembrou o ministro, o Brasil recebeu uma proposta oficial do governo britânico. “É lamentável. A proposta não dá muito espaço para trabalhar, negociar alguma coisa”, afirmou o ministro. “Não pode ser uma proposta unilateral, nem com implicações na soberania dos países”, acrescentou.
Conselho de Ética do Senado defende extinção do órgão
Depois do presidente do Conselho de Ética da Câmara, Sérgio Moraes (PTB-RS), defender nesta semana a extinção do órgão, o senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO), que presidente o conselho do Senado, também se mostrou favorável em repassar ao Poder Judiciário o poder de julgar a conduta ética dos parlamentares. Quintanilha considera “constrangedor” analisar atos cometidos por um colega de parlamento, por isso defende que o conselho seja extinto. “Quando um senador julga um par, há todo um clima de cisão, constrangimento e pressão enorme. Isso pode ser evitado deixando somente para o Supremo esse papel”, afirmou. Na opinião do senador, o papel de julgar o decoro parlamentar deveria ser prerrogativa de um órgão externo ao Poder Legislativo. Assim como Quintanilha, Moraes defendeu esta semana que o julgamento sobre a conduta ética dos parlamentares seja prerrogativa do Judiciário. A afirmação do deputado provocou um movimento de integrantes do conselho contra a sua permanência no comando do órgão. O deputado deve ser pressionado a deixar o cargo. O deputado Dagoberto (PDT-MS), um dos integrantes do movimento, marcou reunião com o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), para apelar que ele substitua o petebista. “A preocupação de vários integrantes do conselho é que a forma como o deputado Sérgio Moraes conduz os trabalhos pode vir a desmoralizar o órgão que se destina a tratar da ética na Câmara. Não posso concordar com o que vem ocorrendo. As providências têm de ser tomadas e são urgentes”, disse Dagoberto à Folha Online. O Conselho de Ética do Senado ganhou notoriedade no ano passado, em meio ao julgamento de seis representações contra o então presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). Quintanilha chegou a ser acusado de protelar as investigações contra o colega de partido ao postergar a escolha de relatores para pelo menos três processos de cassação contra Renan —que acabou absolvido, duas vezes, no plenário do Senado. Na tentativa de minimizar as críticas, o senador patrocinou mudanças no regimento interno do Senado que foram aprovadas em julho deste ano.
Fonte: Tribuna da Bahia

Dilma nega caráter eleitoreiro do PAC

Palácio do Planalto já pôs fim à velha política do ‘é dando que se recebe’, argumentou a ministra


BRASÍLIA - A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) rebateu ontem as acusações de que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é ‘‘eleitoreiro’’ e privilegiaria candidatos aliados ao governo federal nas eleições municipais. Depois de participar de encontro com integrantes do PT no Distrito Federal, Dilma disse que o PAC atende a prefeitos e governadores de partidos da base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da oposição. “O PAC foi feito assim: chamamos todos os governadores e todos os prefeitos e juntamente com governadores e prefeitos escolhemos os projetos que iam ser contemplados com os recursos do PAC, de comum acordo. Ao fazer isso, o governo mostrou que estava rompendo com a prática tradicional de clientelismo no Brasil. Isso é que explica que o PAC, no seu nascedouro, não é um programa eleitoreiro”, afirmou.
Intitulada por Lula como a “mãe do PAC”, Dilma disse que o programa encerrou “práticas clientelistas” e a política do “é dando que se recebe”. “Faz parte do processo de reforma política acabar com o clientelismo. Uma das características piores do clientelismo é aquela relação antiga em que o Executivo só transfere recursos para os partidos da base de sustentação, e não para os partidos de oposição.
Isso foi a grande contribuição do governo Lula e para uma reforma política na prática”, afirmou. Segundo Dilma, as conseqüências de práticas “clientelistas” são restrições e prejuízos ao “interesse da população brasileira”. “A transferência de recurso não tem de ser feita olhando a adesão política do governador ou do prefeito. Ela tem de ser feita olhando o interesse da população. É isso que acaba com o eleitoralismo de um programa.” Apontada como a virtual sucessora de Lula com o apoio do PT, Dilma enfrenta no próprio partido a disputa com o colega-ministro Tarso Genro (Justiça), que também pretende sair candidato a presidente da República. Oficialmente, tanto Dilma como Tarso negam suas intenções. Porém integrantes do PT confirmam que ambos sonham com o Palácio do Planalto e articulam discretamente detalhes para a campanha rumo a 2010.
A ministra Dilma Rousseff entrou ontem, para valer, na campanha municipal. Ela foi a Curitiba para tentar ajudar a alavancar a candidatura da candidata do PT à prefeitura, Gleisi Hofmman, mulher do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que está mal nas pesquisas, lideradas pelo atual prefeito Beto Richa (PSDB), candidato à reeleição, que está com 72% nas pesquisas. Dilma foi a um jantar para arrecadar fundos para a campanha de Gleisi no famoso Restaurante Madalosso. Cada convite custava R$1 mil. (Folhapress e GL)
Fonte: Correio da Bahia

Mais de 680 mil baianos estão com dívidas no comércio

Dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) no estado mostram que a taxa de inadimplência chegou a 7%


Com tantas altas de preços, principalmente a dos alimentos, os consumidores baianos estão com dificuldade para manter as contas em dia. De acordo com dados da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), 680 mil pessoas estão com restrição no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) no estado, ou seja, estão com o “nome sujo”. Dados do último levantamento da instituição revelam que o índice de inadimplência aumentou 0,4 ponto percentual em junho, comparado com o mesmo período do ano passado, passando de 6,6% para 7%.
Para o superintendente da CDL Salvador, Carlos Roberto Oliveira, a alta taxa está motivada por um ambiente de grande oferta de crédito, além do aumento dos prazos para pagamento. “O alongamento dos prazos tem sido responsável pela inclusão de novos grupos de consumidores, que somente tiveram acesso para adquirir determinados produtos por causa dos financiamentos de longo prazo”, diz ele, complementando que esse conjunto de fatores também explica o bom desempenho do varejo nos últimos quatro anos.
Para não ficar com o nome sujo e impedido de realizar uma série de atividades importantes, como abrir conta em banco, o superintendente alerta os consumidores para ter cautela na hora de pedir empréstimo e avaliar cuidadosamente as condições do financiamento. “Toda instituição financeira credenciada a emprestar dinheiro é obrigada a informar precisamente ao beneficiário quais as taxas mensal e anual de juros e quais são os acréscimos remuneratórios, moratórios e tributários, que incidem sobre o valor financiado”, finaliza Oliveira.
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Mulheres estão devendo mais
De acordo com os dados da CDL, as mulheres estão cada vez mais atraídas pelas facilidades de consumo. Hoje, a participação do sexo feminino no cadastro restritivo do SPC já representa 48% do total. “Isso, além de mostrar a presença feminina mais atuante no mercado de consumo, revela também que elas estão tendo mais acesso ao crédito”, afirma Carlos Roberto Oliveira, acrescentando que o mercado vive um momento único de ampliação de volume emprestado e aumento de facilidades para o consumidor.
Outro fator apontado pelo dirigente está no crescimento da inadimplência na faixa etária acima dos 50 anos, movimento estimulado, em especial, pelo crédito consignado (desconto em folha de pagamento). “O aposentado está contratando o empréstimo consignado, que compromete cerca de 30% da sua renda, mas continua ativo no mercado, exercitando sua capacidade de consumo, não levando em consideração a redução da sua renda, o que faz com que ele deixe de honrar alguns compromissos”, explica Oliveira.
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Nome limpo
1. Como saber se meu nome está no SPC ou Serasa?
A forma mais correta e segura é você comparecer pessoalmente a uma central de atendimento destes bancos de dados com os seguintes documentos: carteira de identidade (RG) ou profissional e CPF. Se você não puder ir pessoalmente e tiver que pedir para outra pessoa, esta pessoa deverá levar o seu documento de identidade com o CPF (da pessoa para a qual será pedida a certidão) e uma procuração com a sua assinatura reconhecida em cartório e com poderes específicos para realizar a consulta de informações no cadastro que você quer consultar (SPC ou Serasa).
2. Quem pode registrar seu nome no SPC ou na Serasa? Via de regra, qualquer pessoa, física ou jurídica, pode fazer registros de dívidas vencidas no SPC e na Serasa. Ambos cadastros recebem as informações que registram nos seus bancos de dados das fontes já citadas, por meio de convênios ou contratos, e também daqueles que fazem uso de seus serviços, principalmente a rede bancária e o comércio em geral.
3. Como tirar o nome do SPC ou Serasa?
Pagando a dívida, podendo ser pagamento à vista ou acordo parcelado. Neste último caso, a exclusão deve ser feita após o pagamento da primeira parcela (se isto não ocorrer, o consumidor pode recorrer à Justiça pedindo uma liminar para a exclusão imediata dos cadastros, bem como exigir o pagamento de indenização por danos morais, pela manutenção indevida de cadastro restritivo).
Discutindo a dívida na Justiça, o que serve para os casos em que o débito já foi quitado, não foi feito pelo consumidor ou nos casos de discussão de cláusulas abusivas, como juros abusivos, devendo o consumidor depositar judicialmente os valores que entende devidos.Caso a dívida já tenha completado cinco anos, da data em que deveria, mas não foi paga. Isso porque acontece a prescrição, ou seja, o credor perde o direito de cobrar a dívida na Justiça, pelo fato de não ter cobrado dentro do prazo previsto na lei, que é de cinco anos
Observação: Vale lembrar que, se o consumidor fizer um acordo para pagar a dívida e não cumprir com este acordo, seu nome poderá ser cadastrado novamente no SPC e Serasa, pelo período de cinco anos a contar da data em que não pagou o acordo.
4. Quais são os prejuízos ou problemas de ter o nome no SPC ou na Serasa?
Hoje, desde comprar em uma simples loja de bairro até as empresas mais modernas consultam as informações destes bancos de dados antes de fechar negócios que haja a necessidade de análise para concessão de crédito. Assim, caso o consumidor possua restrições, as chances de obter financiamentos é praticamente inexistente. Outros efeitos importantes que podem ser citados são: a possível suspensão da entrega de talão de cheques, o cancelamento de linhas de crédito como cheque especial, as dificuldades em processos de seleção de empregados, além de problemas na locação de imóveis e na contratação de seguros com pagamento parcelado.
Fonte: www.sosconsumidor.com.br

Quem se recusa a fazer teste do bafômetro não pode ser punido

por Ary Bergher
A Lei Federal 11.705, de 19 de junho de 2008, que, dentre outras disposições, instituiu a total intolerância à presença de álcool no sangue do condutor de veículo automotor, inovou desastrosamente ao penalizar administrativamente a conduta daquele que se recusar a se submeter a exames que certifiquem o seu estado etílico (art. 277, § 3º, do Código de Trânsito Brasileiro).
A enormidade é ainda maior se considerado que, mesmo havendo a recusa, pode o agente de trânsito indicar a existência de “notórios sinais de embriaguez, excitação ou torpor apresentados pelo condutor” (art. 277, § 2º, CTB) e, assim, caracterizar a infração administrativa prevista no artigo 165 do Código de Trânsito Brasileiro, que diz: “dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência”.
Essa nova disposição legislativa retirou do CTB o equilíbrio obtido com a alteração trazida pela Lei Federal 11.275, de 7 de fevereiro de 2006, que, ante a recusa do condutor em se submeter aos exames de alcoolemia, permitia ao agente de trânsito indicar “notórios sinais de embriaguez, excitação ou torpor apresentados pelo condutor” para caracterizar a infração do artigo 165. E só.
Essa fora a fórmula encontrada para preservar o direito de não produzir [antecipadamente] provas contra si mesmo — nemo tenetur se detegere — consignado pela Constituição da República (art. 5º, LVII e LXIII), pela Convenção Americana sobre Direitos Humanos (art. 8, 2, g) e pelo Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (art. 14, 3, g), ao mesmo tempo em que permitia às autoridades de trânsito observar o princípio da legalidade (art. 5º, ii, da CR).
A Lei Federal 11.705 pôs fim a esse equilíbrio: agora, ao condutor não somente seria imputada a infração do artigo 165 do CTB, com base no parágrafo 2º do artigo 277 do CTB, como também o mesmo seria penalizado pela recusa a se submeter aos testes de alcoolemia.
O condutor teria à frente, então, os seguintes caminhos: ou se submeter aos testes e não exercer o direito de não produzir provas contra si mesmo; ou exercer o direito, não se submeter aos testes e ainda ser punido pelo exercício de um direito. Tertio non datur.
Mas como bem colocou Damásio de Jesus, “... se o direito à não-auto-incriminação adquiriu um status constitucional, é evidente que nenhuma outra regra, muito menos de cunho administrativo, pode servir de instrumento de persuasão para que o indivíduo viole as suas próprias convicções e, especialmente, os seus direitos fundamentais”.[1]
Grinover Et Al acrescentam que “a tutela constitucional da intimidade, da honra e da imagem parece justificar, mais do que nunca, a recusa do suspeito ou acusado em submeter-se a exames de partes íntimas, bem como a provas degradantes, como o ‘bafômetro’, até porque ninguém pode ser obrigado a fazer prova contra si mesmo”.[2]
Em obra sobre a culpa e sua prova nos delitos de trânsito, Vicente Greco Filho sustenta que, desde a Constituição de 1988, onde se acham previstas as garantias de não produção de provas contra si mesmo e de presunção de não-culpabilidade, não se podem colher conseqüências danosas àqueles que se recusam a se submeter aos testes de alcoolemia.[3]
Convém lembrar que o direito de não produzir provas contra si mesmo (nemo tenetur se detegere) — correspondente àquilo que os americanos chamam de privilege against self-incrimination — tem estreitas relações com o Iluminismo, época marcada pela construção e reconhecimento das garantias penais e processuais penais.
Estabelecido então como garantia máxima contra a tortura, se faz contemporaneamente presente nos principais instrumentos de defesa dos direitos fundamentais.
Em razão do status de que desfruta — de direito fundamental propriamente —, não pode nenhuma outra regra, muito menos de natureza administrativa, servir de instrumento de coação para que o indivíduo viole os seus próprios direitos fundamentais.
Em inúmeros julgados o Supremo Tribunal Federal firmou posição de que ninguém tem o dever de colaborar na produção de provas que exijam a sua participação ativa e que possam importar em assunção de culpa, em observância às garantias constitucionais da não produção de provas contra si mesmo (art. 5º, LXIII, CR) e da presunção de não-culpabilidade (art. 5º, LVII, CR). Em 1987, o STF considerou constrangimento ilegal a decretação de prisão preventiva em razão da recusa à participação na reconstituição do crime (Pleno. Rel. Min. Sydney Sanches. RHC 64.354, j. 1.7.1987).
Em 1991, por maioria, salientou o STF que ninguém pode ser compelido a participar da reconstituição do crime, sob pena do coator incidir em constrangimento ilegal, em razão do direito a não produzir provas contra si mesmo (1ª T. Rel. Min. Celso de Mello. HC 69.026, j. 10.12.1991).
E em 1998, decidiu que ninguém pode ser coagido a fornecer padrões gráficos do próprio punho para exames periciais, por ofensa ao nemo tenetur se detegere (1ª T. Rel. Min. Ilmar Galvão. HC 77.135, j. 8.9.1998).
Esclareça-se, desde já, que nenhuma sanção criminal, seja penal ou processual penal, poderá advir da recusa dos condutores de veículo automotor a se submeter a exames que certifiquem o seu estado etílico.
Tampouco há como ser caracterizado o crime de “embriaguez ao volante”, previsto no artigo 306 do CTB, a partir das indicações do agente de trânsito de “notórios sinais de embriaguez, excitação ou torpor apresentados pelo condutor”, conforme disposto pelo parágrafo 2º do artigo 277 do CTB.
E isso porque a infração que a lei permite caracterizar por tais expedientes é a prevista no artigo 165 do CTB, de natureza administrativa, cujas penalidades são multa e suspensão do direito de dirigir por 12 meses.
Portanto, da recusa a se submeter aos testes de alcoolemia nenhuma penalidade poderá recair sobre o condutor de veículo automotor, forte no entendimento de que ninguém está obrigado a produzir, e nesse caso de forma antecipada, provas contra si mesmo; daí decorrendo, ainda, que o parágrafo 3º do artigo 277 do CTB é inconstitucional, por ofensa ao artigo 5º, LVII e LXIII, da Constituição da República, do artigo 8, 2, g, da Convenção Americana sobre Direitos Humanos e do artigo 14, 3, g, do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos.
[1] JESUS, Damásio E. de. Limites à prova da embriaguez ao volante: a questão da obrigatoriedade do teste do bafômetro. Jus Navigandi, Teresina, ano 8, n. 344, 16 jun. 2004. Disponível em: . Acesso em: 11 jul. 2008.
[2] GRINOVER, Ada Pellegrini; FERNANDES, Antonio Scarance; GOMES FILHO, Antonio Magalhães. As nulidades no processo penal. 8. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004, p. 158.
[3] GRECO FILHO, Vicente. A culpa e sua prova nos delitos de trânsito. São Paulo: Fadusp, 1993, p. 146.
Revista Consultor Jurídico

Advogado de SC é preso por falsificar perfil no Orkut

O advogado Guilherme Stinighen Gottardi, 26 anos, foi preso sob a acusação de ter falsificado perfil de duas pessoas no site de relacionamento Orkut. Ele criou perfis de uma colega de trabalho, onde ela aparece nua em uma fotomontagem, e do noivo dela, apresentado como homossexual. O acusado vai responder por falsidade ideológica, cuja pena pode ser de um a três anos de prisão, mais multa.
Segundo o Uol, Gottardi e a vítima trabalham em uma agência do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc). Em 2007, o noivo dela registrou um boletim de ocorrência por causa do perfil no Orkut em que aparecia como gay. A Polícia passou a vigiar usuários de cafés e lan houses da cidade.
Há duas semanas, outro perfil foi feito com a imagem da funcionária do banco, na qual ela falava mal dos colegas. O boletim de ocorrência foi feito na quarta-feira (13/8). À noite, Gottardi foi preso em flagrante em uma lan house, quando atualizava os perfis. Ele foi detido com um CD com fotos e informações das vítimas. O trabalho de investigação foi feito com o apoio da direção do Orkut, que indicou o local onde a conta foi acessada.
O pai da garota estava junto com os policiais no momento da prisão. Ele disse que vai processar o advogado por danos morais.
A polícia afirma que o advogado “provavelmente tinha atração, amor pela vítima”. "Como não era correspondido, ele começou a fazer perfis falsos no Orkut", diz o investigador André Gustavo da Silveira, do 1º Departamento de Polícia Civil de Santa Catarina.
Revista Consultor Jurídico

sexta-feira, agosto 15, 2008

Cartilha orienta conduta de agentes públicos nas eleições

Brasília - O Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão (MP) editou uma cartilha para orientar os agentes públicos sobre condutas a serem evitadas durante a eventual participação dos mesmos no processo eleitoral admitida fora do horário de trabalho.“O ato do agente público é ilícito quando sua ação intervier no processo político-eleitoral, beneficiando partido, coligação ou candidato, de maneira a influenciar a consciência eleitoral do cidadão e , conseqüentemente, interferir no equilíbrio do pleito”, adverte o documento. A cartilha informa que, "os atos que, mesmo não afetando a igualdade de oportunidades entre os candidatos, desviem-se da finalidade pública", podem ser considerados atos de improbidade, implicando punição aos agentes que os tenham praticado, bem como ao eventual beneficiário da ação. Uma das proibições expressas é a de que agente público ceda ou use com fins político-eleitorais bens móveis ou imóveis da administração. A violação deste dispositivo acarreta em multa que pode variar de R$ 5,3 mil a R$ 106, 4 mil. Como ressalva, é permitida a permanência do agente público candidato em residência oficial, que poderá ser usada para reuniões de campanha, desde que não tenham caráter público.Ao citar a Lei 9.504 de 1997, que estabelece normas para eleições, a cartilha também destaca o impedimento da exploração política de ações beneficentes dos governos. “É vedado ao agente público fazer ou permitir o uso promocional em favor de candidato, partido ou coligação, de distribuição gratuita de bens e serviços de caráter social custeados ou subvencionados pelo Poder Público.”Outro aspecto que comporta exceção é o uso de transporte oficial em campanhas. A prática é permitida apenas ao Presidente da República, desde que as despesas do deslocamento sejam ressarcidas pelo partido ou coligação à qual ele esteja vinculado. Servidores indispensáveis à segurança também poderão usar o transporte, com a condição de não executarem atividades relacionadas às campanhas. “O ressarcimento terá por base o tipo de transporte usado e a respectiva tarifa de mercado cobrada no trecho correspondente, ressalvado o uso do avião presidencial, cujo ressarcimento corresponderá ao aluguel de uma aeronave de propulsão a jato do tipo táxi aéreo”. Nos três meses anteriores ao pleito, só é permitida aos órgãos públicos propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência no mercado ou em caso de urgente necessidade pública. No mesmo período, são proibidas ainda as transferências voluntárias de recursos entre União, Estados e Municípios. A multa prevista para a violação também varia entre R$ 5,3 mil a R$ 106, 4 mil. De forma complementar, a cartilha também ressalta parâmetros de conduta definidos pela Comissão de Ética da Presidência da República. Por eles, a autoridade ou agente público não deve fazer uso de viagens de trabalho para comparecer a eventos políticos-eleitorais, nem exercer formal ou informalmente função administrativa em campanhas. A participação em eventos deverá ser acompanhada da clara divulgação das condições logísticas e financeiras do comparecimento.
Fonte: Agência Brasil »
Revista Jus Vigilantibus

O império começou a ruir


Por: J. Montalvão

Os órgãos públicos geridos pelos Governos tanto Federais quanto Estadual, demoram a efetuar fiscalizações das irregularidades e malversação do erário público, eu falei demora, no entanto um dia acontece o inesperado.

A Controladoria-Geral da União avalia a execução do Programa de Governo através sorteios Públicos, “para definição de regiões onde serão desenvolvidas fiscalizações especiais, por amostragem, com relação aos recursos públicos federais ali aplicados, por via dos órgãos da administração federal, diretamente ou por meio de repasse, sob qualquer forma, para órgãos das administrações dos Estados ou dos Municípios e quaisquer outros órgãos ou entidades legalmente habilitados”

Jeremoabo foi agraciada através do 1º Sorteio Especial - Municípios beneficiados pelo PAC (realizado em 13/08/2008).

Como é de conhecimento de todos que a administração Municipal passada é repleta de irregularidades, improbidades e malversação do dinheiro público, não resta nada à população aguardar o desenrolar do acontecimento, pois o dinheiro público é dinheiro do povo, deve ser gerido com toda honestidade e zelo.

Esse negócio de rouba mas faz, é prática ultrapassada, só existe na cabeça de desonestos, ou de alguma espécie já em extinção, pois o povo está deixando de ser bobo.

Como já citei acima, a situação de Jeremoabo é a seguinte:
1º Sorteio Público Especial de Municípios beneficiados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) - saneamento e habitação - realizado em 13/08/2008
Lista de áreas municipais que receberão fiscalização especial da Controladoria-Geral da União (CGU), definidas em sorteio público realizado em 13/08/2008, no auditório da Caixa Econômica Federal, em Brasília.
...
5º Jeremoabo (BA)

Só resta saber através da fiscalização se o dinheiro que veio para a construção das casas do Morro do Piolho, foi realmente empregado como manda o figurino.

Naquela ocasião o convênio foi no valor de R$ 682.000,00 reais.

Candidato à prefeitura de Pedro Alexandre tem registro de candidatura negado


Por : J. Montalvão

O juiz da Zona Eleitoral de Jeremoabo negou na quinta-feira passada (14/8) o pedido de registro do candidato à Prefeitura de Pedro Alexandre, Petrônio Pereira Gomes. Cabe recurso ao TRE-BA (Tribunal Regional Eleitoral de BA).

A expectativa e muita boataria se concentram em torno da esperada decisão em torno do Pedido de Registro de candidatura do pré-candidato a Prefeito de Jeremoabo pelo DEM, onde foram apresentados três pedidos de Impugnações, inclusive um pedido oriundo do Ministério Público, e outro respaldado em 98.0 (noventa e oito ponto zero) processos de improbidades e contas rejeitadas tanto pela Câmara de vereadores, quanto pelo TCM /TCE e processos no TCU.

O eleitor de um modo geral espera e aposta que vem chumbo grosso por aí, pois a maioria mesmo sem nada entender de Direito eleitoral, estão tomando por base a analogia, sendo que a opinião desse Blog é que: cada caso é um caso.

Enquanto isso a expectativa é grande, pois o prazo se inspirará no próximo dia 16 do corrente, onde daqui até a data final, a qualquer momento deverá sair uma decisão.

Pelo visto, essa novela só irá ter o seu final em setembro do corrente ano, pois recursos as instancias superiores por certo haverão de surgir.

TRE-SP permite que coligação de Kassab mencione “ficha suja” em panfletos

Os juízes do TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) reformaram nesta terça-feira (12/8) sentença de primeiro grau em que foi determinado o recolhimento de folhetos com propaganda da coligação "São Paulo no Rumo Certo" (DEM, PMDB, PR, PV, PSC e PRP) por propaganda negativa e identificação inadequada. O relator do processo, juiz Baptista Pereira, entendeu que as críticas não foram ofensivas, e que o material contém "mera reprodução de notícias da mídia impressa". A representação foi proposta por Marta Suplicy e pela coligação "Uma Nova Atitude para São Paulo" (PT, PRB, PTN, PC do B, PSB e PDT), em que pedia a proibição da propaganda por considerar ofensivas algumas expressões utilizadas nos folhetos, como "Sujou" e "Não vote em candidato ficha suja". Cabe recurso ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).De acordo com o TRE-SP, a Corte entendeu que a crítica política é parte natural da campanha eleitoral. Os juízes consideraram ainda que a identificação da coligação no folheto, embora de tamanho pequeno, está de acordo com a legislação em vigor. O prefeito e candidato à reeleição do município, Gilberto Kassab (DEM), posteriormente também foi incluso na chamada “ficha suja” divulgada pela AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros).
Fonte: Última Instância

Jeremoabo e a Bolsa Família


Por: J. Montalvão
Senadores do partido DEMocratas ameaçam acabar com o Bolsa Família.
Por Diogenes Estribo Marques 29/11/2007 às 03:25Senadores do partido DEMocratas ameaçam acabar com o Programa Bolsa Família que atende as famílias mais necessitadas do Brasil. Os senadores do partido pretendem retirar 40 bilhões do orçamento do Governo Federal que são arrecadados através da CPMF. Se isso acontecer, o Programa Bolsa Família ficará muito ameaçado, segundo o Ministro da Fazenda.
Fonte: CMI Brasil
O candidato do PT à Prefeitura do Recife, João da Costa, disse ontem que continuará a declarar que o DEM é “contra o Bolsa Família”, mas garantiu que em nenhum momento afirmou que o candidato do partido, Mendonça Filho, iria acabar com o programa. “O que eu tenho dito é que o Democratas foi contra o Bolsa Família, que era eleitoreiro e que era dar esmolas aos pobres. Lá atrás eles foram contra esse programa social. Isso é um fato, não estou criando nada”, afirmou o petista, durante carreata na Zona Sul da cidade.Fonte: http://acertodecontas.blog.br/clipagem/“eles-foram-contra-o-bolsa-familia”/
O DEM não vai gostar, mas, Lula decidiu reajustar o Bolsa Família antes das eleiçõesUm governo democrático não pode ficar refém da grande mídia. E muito menos de partidos políticos como o DEM e PSDB (nem cito o PPS de Roberto Freire porque não passa de um penduricalho tucano). O presidente Lula anunciou outro dia que o benefício do programa Bolsa Família será reajustado de acordo com o índice da inflação, para compensar a alta dos preços dos alimentos. É justo. Um ministro sugeriu 6%, outro ministro sugeriu 8%, mas o reajuste pode chegar a até 10%.O DEM sempre foi contra o Bolsa Família. Mas, à medida em que as eleições vinham chegando, o discurso foi mudando. Menos ênfase na crítica ao programa em si, mais ênfase na "gestão" do programa. Os direitistas anti-povo vão bradar que a decisão de Lula é eleitoreira. Mas o povo brasileiro não está nem aí para a gritaria. A correção monetária virá antes de julho e já existe parecer jurídico descartando qualquer impedimento legal...
Fonte: Blog Bahiadefato
Para fazer um comparativo com a situação de Jeremoabo deu um passeio nos sites acima mencionado onde todos por unanimidade informam que o DEM desde o início que foi contra a Bolsa Família.
Baseado nas narrações acima, analiso a situação do pessoal de Jeremoabo cuja única renda e meio de sobrevivência é a Bolsa Família, onde faço a seguinte pergunta: já pararam para pensar ou mesmo analisaram se o Presidente Lula perder a maioria para o pessoal ou partido que são contra a Bolsa Família?
Para Jeremoabo mesmo seria uma temeridade, que se tornaria em calamidade, pois atualmente existem 6.300 (seis mil e trezentas), pessoas paupérrimas sendo beneficiada pela Bolsa Família.
São essas coisas que devemos pensar e torcer para que não aconteça, tendo em vista que Jeremoabo hoje tem uma população de mais de 37.000 (trinta e sete mil) habitantes, onde mais de metade sobrevive devido a Aposentadoria Rural e outros detentores da Bolsa Família, e a oposição tendo sido contra, e não gostando, o mentor de todo esse benefício para a pobreza foi o Presidente Lula.
O ideal seria emprego para todos, como o problema emprego é de difícil solução, não é questão só Brasil, mas do mundo, o único paliativo para a pobreza é a Bolsa Família.
Finalizando a Bolsa Família é um sistema de transferência direta de renda que beneficia famílias em situação de pobreza (com renda mensal por pessoa de R$60,01 a R$ 120,00) e extrema pobreza (com renda mensal por pessoa de até R$ 60,00)..

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