BRASÍLIA - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, afirmou que qualquer que seja o instrumento usado pelo Congresso Nacional para recriar a CPMF será contestado no Judiciário em ação direta de inconstitucionalidade (Adin). "Vamos ter um estresse do ponto de vista constitucional", afirmou o ministro em entrevista coletiva concedida ontem. "Teremos emoções pela frente", acrescentou.
Como o assunto será levado ao Supremo, Gilmar Mendes se recusou a emitir qualquer juízo de valor sobre o tema. Disse apenas que cabe ao Congresso buscar formas para financiar a seguridade social. Pela Constituição, explicou um ministro no início desta semana, o Congresso tem poderes para propor a criação de novos tributos.
Na Constituição anterior, de 1967, essa prerrogativa era apenas do Poder Executivo. A base aliada vem discutindo na Câmara a idéia de recriação da contribuição sobre movimentação financeira por meio de um projeto de lei complementar e não por uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), como foi o caso da CPMF.
Para aprovar um projeto de lei complementar são necessários 257 votos dos deputados e uma emenda constitucional, 308. A proposta em estudo é criar uma Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) destinada à área de Saúde com uma alíquota de 0,1% sobre as movimentações financeiras.
Fonte: Tribuna da Imprensa
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sábado, maio 24, 2008
Crescem ameaças à liberdade na internet
Estudo revela que pelo menos 24 países praticam hoje algum tipo de filtragem
NEW HAVEN - As iniciativas de controle da internet por governos aumentam em todo o mundo. A OpenNet Initiative - uma parceria entre a Universidade de Toronto, Harvard, Cambridge e Oxford - identificou que pelo menos 24 países praticam hoje algum tipo de filtragem da rede mundial, bloqueando conteúdo considerado inadequado. Em 2002, eram somente dois.
"A internet é uma força para a abertura da sociedade", afirmou Karin Karlekar, editora da Freedom of the Press, pesquisa anual da Freedom House sobre liberdade de imprensa. "Por causa disso, vários governos estão expandindo seus métodos para controlar e monitorar a internet." Karin participou ontem do evento Computers, Freedom, and Privacy 2008.
O Brasil é considerado parcialmente livre, na pesquisa Freedom of the Press. Mesmo com as garantias constitucionais de liberdade de expressão e de imprensa, tem havido decisões judiciais que punem a divulgação de notícias contra políticos e pressões de grupos criminosos contra a imprensa. "Não há restrições à internet (no Brasil)", diz o relatório. "Existem muito pouca, se houver alguma, restrição à liberdade da internet nas Américas", disse Karlekar.
"A exceção é Cuba. "Apesar disso, a editora da Freedom of the Press apontou que está havendo uma pequena mudança, com alguns blogueiros cubanos que conseguiram furar o controle estatal. O acesso, no entanto, continua a ser um problema sério em Cuba. "Ainda é quase impossível conseguir um computador. A internet é muito restrita".
A dificuldade de acesso pode ser uma ferramenta importante para a censura na rede. "A forma mais efetiva de controle de internet é impedir que as pessoas tenham acesso, como em Cuba e na Coréia do Norte", afirmou Robert Faris, pesquisador da OpenNet Initiative.
"O Vietnã justifica a filtragem como uma forma de proteger as crianças da pornografia. Na prática, eles bloqueiam conteúdo político e a maioria da pornografia ainda está disponível. "A Ásia tem países onde a internet é extremamente livre, como Coréia do Sul, Japão e Taiwan, e países onde ela é extremamente controlada, como China, Coréia do Norte e Mianmar.
No ano passado, Mianmar chegou a cortar toda a conexão com a internet, como uma forma de conter os protestos contra a ditadura militar. A China tem uma política nacional de filtragem da internet, chamada Projeto Escudo Dourado. Internacionalmente, o sistema foi apelidado de Grande Firewall da China. Firewall é o nome da tecnologia que permite o bloqueio de conteúdo da internet.
O alvo do sistema são conteúdos que questionem a autoridade governamental ou que incentivem o descontentamento social. "De 26 jornalistas presos na China, 18 estão atrás das grades por causa de atividades relacionadas à internet", apontou Robert Dietz, coordenador do Programa para a Ásia do Comitê de Proteção aos Jornalistas. Na maioria dos países, os provedores de acesso recebem uma lista do governo com os sites que precisam ser bloqueados.
Essa estratégia não funciona muito bem, porque pode haver diferenças de acesso de um provedor para outro. "Existem exceções, como a Arábia Saudita e Marrocos, onde o controle é centralizado na operadora estatal de telecomunicações", disse Faris.
Fonte: Tribuna da Imprensa
NEW HAVEN - As iniciativas de controle da internet por governos aumentam em todo o mundo. A OpenNet Initiative - uma parceria entre a Universidade de Toronto, Harvard, Cambridge e Oxford - identificou que pelo menos 24 países praticam hoje algum tipo de filtragem da rede mundial, bloqueando conteúdo considerado inadequado. Em 2002, eram somente dois.
"A internet é uma força para a abertura da sociedade", afirmou Karin Karlekar, editora da Freedom of the Press, pesquisa anual da Freedom House sobre liberdade de imprensa. "Por causa disso, vários governos estão expandindo seus métodos para controlar e monitorar a internet." Karin participou ontem do evento Computers, Freedom, and Privacy 2008.
O Brasil é considerado parcialmente livre, na pesquisa Freedom of the Press. Mesmo com as garantias constitucionais de liberdade de expressão e de imprensa, tem havido decisões judiciais que punem a divulgação de notícias contra políticos e pressões de grupos criminosos contra a imprensa. "Não há restrições à internet (no Brasil)", diz o relatório. "Existem muito pouca, se houver alguma, restrição à liberdade da internet nas Américas", disse Karlekar.
"A exceção é Cuba. "Apesar disso, a editora da Freedom of the Press apontou que está havendo uma pequena mudança, com alguns blogueiros cubanos que conseguiram furar o controle estatal. O acesso, no entanto, continua a ser um problema sério em Cuba. "Ainda é quase impossível conseguir um computador. A internet é muito restrita".
A dificuldade de acesso pode ser uma ferramenta importante para a censura na rede. "A forma mais efetiva de controle de internet é impedir que as pessoas tenham acesso, como em Cuba e na Coréia do Norte", afirmou Robert Faris, pesquisador da OpenNet Initiative.
"O Vietnã justifica a filtragem como uma forma de proteger as crianças da pornografia. Na prática, eles bloqueiam conteúdo político e a maioria da pornografia ainda está disponível. "A Ásia tem países onde a internet é extremamente livre, como Coréia do Sul, Japão e Taiwan, e países onde ela é extremamente controlada, como China, Coréia do Norte e Mianmar.
No ano passado, Mianmar chegou a cortar toda a conexão com a internet, como uma forma de conter os protestos contra a ditadura militar. A China tem uma política nacional de filtragem da internet, chamada Projeto Escudo Dourado. Internacionalmente, o sistema foi apelidado de Grande Firewall da China. Firewall é o nome da tecnologia que permite o bloqueio de conteúdo da internet.
O alvo do sistema são conteúdos que questionem a autoridade governamental ou que incentivem o descontentamento social. "De 26 jornalistas presos na China, 18 estão atrás das grades por causa de atividades relacionadas à internet", apontou Robert Dietz, coordenador do Programa para a Ásia do Comitê de Proteção aos Jornalistas. Na maioria dos países, os provedores de acesso recebem uma lista do governo com os sites que precisam ser bloqueados.
Essa estratégia não funciona muito bem, porque pode haver diferenças de acesso de um provedor para outro. "Existem exceções, como a Arábia Saudita e Marrocos, onde o controle é centralizado na operadora estatal de telecomunicações", disse Faris.
Fonte: Tribuna da Imprensa
sexta-feira, maio 23, 2008
Jefferson Péres morre aos 76 anos; corpo é velado em Manaus
da Folha Online
O líder do PDT no Senado, Jefferson Péres (PDT-AM), 76, morreu nesta sexta-feira em Manaus (AM), vítima de um infarto fulminante.
O corpo do parlamentar é velado no Palácio Rio Negro, em Manaus. O enterro deve ocorrer amanhã após a chegada do filho do senador que mora nos Estados Unidos.
Ueslei Marcelino/Folha Imagem
Senador Jefferson Péres morre aos 76 anos em Manaus
Péres morreu na casa onde morava, no bairro de Adrianópolis. O senador passava o feriado de Corpus Christi com a família.
Ele nasceu em 19 de março de 1932, em Manaus. Professor e advogado, ocupava vaga no Senado desde 1995, e exercia seu segundo mandato na Casa. Ele era filiado ao PDT desde o início de 1999.
Péres participou, na década de 50, da campanha "O Petróleo É Nosso" e, em 1988, foi eleito para seu primeiro cargo público: o de vereador em Manaus, cargo para o qual foi reeleito para segundo mandato, cumprido até 1995, quando assumiu sua cadeira no Senado.
Ele também foi candidato à vice-presidência do Brasil nas eleições de 2006, na chapa do também senador Cristovam Buarque (PDT-DF). Péres era o líder da bancada do PDT no Senado.
Homenagens
O Senado Federal aprovou hoje requerimento de pesar e decretou luto de três dias pela morte do senador.
Depois de uma rápida sessão de homenagens ao líder do PDT, o presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), suspendeu os trabalhos da Casa Legislativa como previsto pelo regimento interno em caso de morte de parlamentares. O Senado também decidiu encaminhar condolências à família de Péres.
O governo do Estado do Amazonas também decretou luto oficial por três dias.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por sua vez, divulgou uma nota lamentando a morte do senador.
"Recebi com tristeza a notícia do falecimento do senador Jefferson Péres e transmito à sua família meus sentimentos. Jefferson Péres foi um político que sempre pautou suas ações pela defesa intransigente da democracia e da ética. Sempre procurou guiar-se pelo que julgava ser o interesse público, mesmo nos momentos de divergências com o Governo. É uma grande perda para o Brasil, para a Amazônia e para o Senado brasileiro."
Leia mais
Senador Jefferson Peres morre aos 76 anos em Manaus
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Lula diz que morte de Peres é uma grande perda para o Brasil
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Lupi diz que morte de Peres representa uma perda "insubstituível"
Presidente do Senado lamenta morte de Jefferson Peres e destaca sua luta pela democracia
Fonte: Folha Online
Em Jeremoabo o "caolho" é rei, e o "cego" a sua corte.
Por: J. Montalvão
A politicagem de Jeremoabo sempre teve como ponto de apoio a Prefeitura (viúva).Quase todos governantes deixavam os guetos da miséria entregues ao Deus dará e quando se aproxima o período eleitoral começava a distribuição de remédios, próteses dentárias, botijão de gás, consultas médicas e todo tipo de malandragem para angariar o voto do eleitor menos esclarecidos, pois mesmo essas benesses sendo custeadas com o dinheiro do próprio povo eles tomavam isso como caridade, esmola ou favor.
Ou o candidato contava com a benção da Prefeitura, suas benesses e seu patrocínio, ou não conseguia vencer nenhum pleito eleitoral, já que não existe cultura ou discernimento do que seja, voto de cabresto, fanatismo ou oportunismo.
No pleito passado o Dr. Spencer venceu essa barreira e conseguir se eleger mesmo contrariando o “pequeno príncipe”ou o “poderoso chefão”.
Desmanchado essa panelinha oriunda do coronelismo, e principalmente agora a porta das próximas eleições, vendo o dinheiro que está chegando para beneficiar a população Jeremoabense, perderam a noção e apelaram para que a manutenção do próprio enteresse se sobreponha a verdade.
Apelaram para a mentira contra o Prefeito e de olho em mais de 80.000 (oitenta mil)mensais que entram nos cofres da Câmara, tentaram envolver também o Presidente daquela casa, na esperança de que: “A mentira dita repetidas vezes, com convicção, chega a parecer verdade para aqueles que não têm discernimento para distinguir o que é verdade e o que é mentira.
Na esperança que nem tudo aqui esteja perdido, ofereço aos políticos de Jeremoabo/Bahia:
A implosão da mentira
Mentiram - me.
A politicagem de Jeremoabo sempre teve como ponto de apoio a Prefeitura (viúva).Quase todos governantes deixavam os guetos da miséria entregues ao Deus dará e quando se aproxima o período eleitoral começava a distribuição de remédios, próteses dentárias, botijão de gás, consultas médicas e todo tipo de malandragem para angariar o voto do eleitor menos esclarecidos, pois mesmo essas benesses sendo custeadas com o dinheiro do próprio povo eles tomavam isso como caridade, esmola ou favor.
Ou o candidato contava com a benção da Prefeitura, suas benesses e seu patrocínio, ou não conseguia vencer nenhum pleito eleitoral, já que não existe cultura ou discernimento do que seja, voto de cabresto, fanatismo ou oportunismo.
No pleito passado o Dr. Spencer venceu essa barreira e conseguir se eleger mesmo contrariando o “pequeno príncipe”ou o “poderoso chefão”.
Desmanchado essa panelinha oriunda do coronelismo, e principalmente agora a porta das próximas eleições, vendo o dinheiro que está chegando para beneficiar a população Jeremoabense, perderam a noção e apelaram para que a manutenção do próprio enteresse se sobreponha a verdade.
Apelaram para a mentira contra o Prefeito e de olho em mais de 80.000 (oitenta mil)mensais que entram nos cofres da Câmara, tentaram envolver também o Presidente daquela casa, na esperança de que: “A mentira dita repetidas vezes, com convicção, chega a parecer verdade para aqueles que não têm discernimento para distinguir o que é verdade e o que é mentira.
Na esperança que nem tudo aqui esteja perdido, ofereço aos políticos de Jeremoabo/Bahia:
A implosão da mentira
Mentiram - me.
Mentiram - me ontem e hoje mentem novamente.
Mentem de corpo e alma completamente.
E mentem de maneira tão pungente que acho que mentem sinceramente.
Mentem sobretudo impunemente.
Não mentem tristes,alegremente mentem.
Mentem tão nacionalmente que acho que mentindo história a foravão enganar a morte eternamente.
Mentem, mentem e calam mas nas frases falam e desfilam de tal modo nuas
que mesmo o cego pode ver a verdade em trapos pelas ruas.
que mesmo o cego pode ver a verdade em trapos pelas ruas.
Sei que a verdade é difícil e para alguns é cara e escura,
mas não se chega à verdade pela mentira nem à democracia pela ditadura.
mas não se chega à verdade pela mentira nem à democracia pela ditadura.
Evidentemente crer que uma flor nasceu em Hiroshima e em Auschwitz havia um circo permanentemente.Mentem, mentem caricaturalmente,
Mentem como a careca mente ao pente,
Mentem como a dentadura mente ao dente,
Mentem como a carroça à besta em frente,
Mentem como a doença ao doente,
Mentem como o espelho transparente.
Mentem como a careca mente ao pente,
Mentem como a dentadura mente ao dente,
Mentem como a carroça à besta em frente,
Mentem como a doença ao doente,
Mentem como o espelho transparente.
Mentem deslavadamente como nenhuma lavadeira mente ao ver a nódoa sobre o rio
Mentem com a cara limpa e na mão o sangue quente.
Mentem com a cara limpa e na mão o sangue quente.
Mentem ardentemente como doente nos seus instantes de febre,
Mentem fabulosamente como o caçador que quer passar gato por lebre
e nessa pilha de mentiras a caça é que caça o caçador e assim cada qual mente indubitavelmente.Mentem partidariamente,
Mentem fabulosamente como o caçador que quer passar gato por lebre
e nessa pilha de mentiras a caça é que caça o caçador e assim cada qual mente indubitavelmente.Mentem partidariamente,
Mentem incrivelmente,Mentem tropicalmente,
Mentem hereditariamente,Mentem, mentem e de tanto mentir tão bravamente
constroem um país de mentiras diariamente.
Afonso Romano de SantAnna
Prev: Jefferson Perez
constroem um país de mentiras diariamente.
Afonso Romano de SantAnna
Prev: Jefferson Perez
Embolaram o meio campo da Câmara de vereadores de Jeremoabo.
Por: J. Montalvão
Como Jeremoabo/Bahia é a capital da fofoca, desviaram toda atenção para a cobiçada Presidência da Câmara, com os respectivos esquemas patrocinados por pessoas que nada tem a ver com Câmara, a não ser enteresses próprios.
Inclusive eu pessoalmente tenho as minhas dúvidas se o Josadilson está foragido, pois o mesmo desde a semana passada que havia me informado sua ausência da cidade para um Congresso a respeito das próximas eleições.
Como não disponho no momento da Lei Orgânica do Município de Jeremoabo/Bahia, nem tão pouco do Regimento Interno daquela Casa Legislativo, vamos apelar para o bom senso e para a lógica.
O responsável pelo andamento dos Trabalhos Legislativo no município chama-se Presidente, cuja bússola que orienta toda o andamento é a Lei Orgânica, que poderíamos chamá-la de Constituição Municipal.
Então como poderá haver eleições na próxima terça-feira como foi anunciado nos quatro cantos da cidade, se o Presidente não convocou de acordo com a Lei.
Quem tem competência para convocar tais eleições se até o Primeiro Secretário renunciou ao Cargo?
A Câmara não possui vice-presidente, pois esse automaticamente passou a assumir o Cargo como Presidente.
Se o Presidente não renunciou, nem tão pouco está presente na cidade, como atropelando todos os interstícios e a própria Lei irão fazer eleições, será a ditadura implantada em nossa Jeremoabo.
A ganância cega, e como metem a mão no dinheiro da Câmara e continuam amparados na sombra da impunidade, para eles tudo pode, e o povo que exploda.
Pelo que está pintando é mais ações de nulidades na Justiça, muito barulho, pouca ação e mais um ano perdido, sem que nada seja feito nada em prol do município; e o dinheiro do povo servindo para toda essa anarquia.
Quem menos patrocina toda essa esculhambação não são todos os vereadores, mas terceiros que de fora estão doidos para mamar; pois arranjaram umas tetas excepcionais com mais de 80.000 (oitenta mil) litros de leite mensal. Só que leite demais às vezes pega, causando indigestão, cujo remédio mais apropriado chama-se Polícia Federal com a operação Taturana ou mesmo Gabiru.
Vamos aguardar o próximo capítulo dessa negra novela.
Como Jeremoabo/Bahia é a capital da fofoca, desviaram toda atenção para a cobiçada Presidência da Câmara, com os respectivos esquemas patrocinados por pessoas que nada tem a ver com Câmara, a não ser enteresses próprios.
Inclusive eu pessoalmente tenho as minhas dúvidas se o Josadilson está foragido, pois o mesmo desde a semana passada que havia me informado sua ausência da cidade para um Congresso a respeito das próximas eleições.
Como não disponho no momento da Lei Orgânica do Município de Jeremoabo/Bahia, nem tão pouco do Regimento Interno daquela Casa Legislativo, vamos apelar para o bom senso e para a lógica.
O responsável pelo andamento dos Trabalhos Legislativo no município chama-se Presidente, cuja bússola que orienta toda o andamento é a Lei Orgânica, que poderíamos chamá-la de Constituição Municipal.
Então como poderá haver eleições na próxima terça-feira como foi anunciado nos quatro cantos da cidade, se o Presidente não convocou de acordo com a Lei.
Quem tem competência para convocar tais eleições se até o Primeiro Secretário renunciou ao Cargo?
A Câmara não possui vice-presidente, pois esse automaticamente passou a assumir o Cargo como Presidente.
Se o Presidente não renunciou, nem tão pouco está presente na cidade, como atropelando todos os interstícios e a própria Lei irão fazer eleições, será a ditadura implantada em nossa Jeremoabo.
A ganância cega, e como metem a mão no dinheiro da Câmara e continuam amparados na sombra da impunidade, para eles tudo pode, e o povo que exploda.
Pelo que está pintando é mais ações de nulidades na Justiça, muito barulho, pouca ação e mais um ano perdido, sem que nada seja feito nada em prol do município; e o dinheiro do povo servindo para toda essa anarquia.
Quem menos patrocina toda essa esculhambação não são todos os vereadores, mas terceiros que de fora estão doidos para mamar; pois arranjaram umas tetas excepcionais com mais de 80.000 (oitenta mil) litros de leite mensal. Só que leite demais às vezes pega, causando indigestão, cujo remédio mais apropriado chama-se Polícia Federal com a operação Taturana ou mesmo Gabiru.
Vamos aguardar o próximo capítulo dessa negra novela.
Calendário eleitoral 2008
Pelo menos 13 capitais, além da paulista, devem ter confronto entre PSDB e DEM. Aliança oposicionista só deve se repetir em oito cidades
Erich Decat
A menos de 20 dias do início das convenções partidárias – que começam no dia 10 de junho e definirão as coligações e os candidatos que disputarão as próximas eleições municipais –, o quadro de alianças ainda não está fechado na maioria das capitais brasileiras.Levantamento feito pelo Congresso em Foco mostra, no entanto, que a principal aliança de oposição (PSDB e DEM) ao governo Lula no Congresso Nacional não deverá se consolidar no primeiro turno em pelo menos 14 capitais. O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), atribui a falta de sintonia entre os dois partidos às particularidades políticas de cada região. “Cada município tem uma realidade”, se limitou a constatar Guerra.Já o presidente nacional do DEM, o deputado Rodrigo Maia (RJ), se espantou diante do número de capitais em que o partido irá se coligar com os tucanos. “Oito? Temos isso tudo?”, brincou. Dentre essas oito, constam também capitais onde os dois partidos irão se coligar para defender a candidatura de uma terceira legenda. É o caso de Manaus, onde o ex-governador Amazonino Mendes (PTB) busca uma ampla aliança para tentar derrotar o atual prefeito, Serafim Corrêa (PSB). Em outras quatro capitais (Belém, João Pessoa, Porto Velho e Aracaju), o cenário de aliança entre os dois partidos ainda está completamente indefinido.
Dormindo com o inimigo
Apesar do tom irônico, Rodrigo Maia disse que hoje não tem mais o sentimento de estar “dormindo com o inimigo”, como havia dito há dois meses. Na época, o deputado criticava a decisão do diretório tucano do Rio de apoiar a candidatura de Fernando Gabeira (PV-RJ), em detrimento da deputada Solange Amaral (DEM-RJ), pré-candidata do partido à sucessão de seu pai, o prefeito César Maia.
“Acredito que as coisas estão mudando com o atual presidente do PSDB, Sérgio Guerra. A nossa relação tem sido muito positiva”, ressaltou o deputado ao Congresso em Foco.
Clique nos links abaixo para ver como se desenha a disputa nas capitais dos 26 estados brasileiros:
As eleições municipais no Centro-Oeste
As eleições municipais no Nordeste
As eleições municipais no NorteAs eleições municipais no SudesteAs eleições municipais no Sul
Divórcio anunciado
Os registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que a falta de acordo entre tucanos e democratas nas principais cidades do país não é um fato novo. Nas últimas eleições municipais, em 2004, por exemplo, o PSDB e o então PFL marcharam juntos em 11 das 26 capitais. Ao contrário do ocorrido há quatro anos, desta vez, candidatos dos dois partidos se enfrentarão no maior colégio eleitoral do país, a capital paulista. “A situação de São Paulo não é a ideal, não é boa para ninguém”, ressaltou Rodrigo Maia ao comentar a disputa entre o atual prefeito Gilberto Kassab (DEM) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB). Eleito vice-prefeito em 2004, Kassab assumiu a prefeitura em março de 2006, quando José Serra (PSDB) renunciou ao mandato para concorrer, com sucesso, ao governo do estado. Para esquentar ainda mais a atual disputa pela prefeitura paulistana, a ministra do Turismo, Marta Suplicy (PT), deve confirmar sua candidatura até o dia 4 de julho, prazo para desincompatibilização dos ministros de Estado que queiram disputar as eleições de outubro.
Rodrigo Maia afirma, no entanto, que o cenário de disputa entre PSDB e DEM em São Paulo não irá se repetir num eventual segundo turno caso um deles fique fora da disputa. “Se Alckmin passar com a Marta, lógico que vamos apoiá-lo”, assegurou, acrescentando que espera comportamento recíproco dos “alckmistas” se houver um confronto entre Kassab e a petista. “Não tenho dúvida de que, nessa condição, o Alckmin irá apoiar nosso candidato”, disse.
Segundo ele, logo após a divulgação dos resultados das eleições municipais, caciques dos dois partidos irão se reunir para definir que caminho as legendas tomarão tendo em vista as eleições de 2010.
Caminho de volta
Os palanques municipais também poderão servir de vitrine para muitos candidatos que desejam voltar ao cenário político nacional. Um exemplo disso é a possível candidatura à prefeitura da capital alagoana da ex-senadora Heloísa Helena (Psol). O lançamento do nome de Heloísa contra o atual prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PP), tem apoio até mesmo de parte dos pedetistas, que ainda estão em cima do muro quanto à candidatura do ex-governador Ronaldo Lessa (PDT).
Outra figura conhecida que também pode retornar à vida pública é o ex-senador José Capiberibe (PSB), que deve se candidatar à prefeitura de Macapá. Ele teve o mandato cassado em 2005 após ser acusado de compra de voto nas eleições de 2004. Outro ex-parlamentar cassado e que deve disputar as próximas eleições é o ex-vereador David Chiquilito (PCdoB), de Porto Velho. Chiquilito está na lista composta por mais de 300 vereadores que foram cassados este ano pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por infidelidade partidária.
Além de envolver personagens que fizeram carreira na política nacional ao longo dos últimos anos, a próxima eleição também é cobiçada por novos nomes. Como é o caso de Gleisi Hoffman, mulher do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.
A primeira eleição disputada por Hoffman foi em 2006, quando perdeu a única vaga então em disputa no Senado para o senador reeleito Alvaro Dias (PSDB-PR). Em Curitiba, ela é a aposta do PT para disputar as eleições contra o atual prefeito, Beto Richa (PSDB).
Petistas em ação
O partido do presidente Lula pretende lançar candidatura em 21 das 26 capitais brasileiras que irão às urnas em outubro. O PT só não deve ser cabeça de chapa em cinco delas: Belo Horizonte, Boa Vista, Goiânia, João Pessoa e São Luís, onde deve indicar os respectivos vices.
A situação mais inusitada se dá em Minas. Na capital mineira, o diretório local desafia a Executiva Nacional do partido e ameaça ir à Justiça para levar adiante a coligação com o PSB, de Márcio Lacerda, e o PSDB, do governador Aécio Neves. Lacerda é secretário estadual do tucano e nome da preferência do prefeito petista, Fernando Pimentel.
Outros dois candidatos do PSB devem ter o apoio do PT. Um deles é Iradilson Sampaio, prefeito de Boa Vista, e o outro é Ricardo Coutinho, que pretende concorrer à reeleição em João Pessoa. Os petistas também deve indicar o vice em Goiânia, onde Iris Rezende (PMDB) tentará um novo mandato. Em São Luís, o preferido do partido não é o prefeito Carlos Tadeu Palácio, do também aliado PDT, mas o deputado federal Flávio Dino (PCdoB-MA).
Fonte: congressoemfoco
ss
Erich Decat
A menos de 20 dias do início das convenções partidárias – que começam no dia 10 de junho e definirão as coligações e os candidatos que disputarão as próximas eleições municipais –, o quadro de alianças ainda não está fechado na maioria das capitais brasileiras.Levantamento feito pelo Congresso em Foco mostra, no entanto, que a principal aliança de oposição (PSDB e DEM) ao governo Lula no Congresso Nacional não deverá se consolidar no primeiro turno em pelo menos 14 capitais. O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), atribui a falta de sintonia entre os dois partidos às particularidades políticas de cada região. “Cada município tem uma realidade”, se limitou a constatar Guerra.Já o presidente nacional do DEM, o deputado Rodrigo Maia (RJ), se espantou diante do número de capitais em que o partido irá se coligar com os tucanos. “Oito? Temos isso tudo?”, brincou. Dentre essas oito, constam também capitais onde os dois partidos irão se coligar para defender a candidatura de uma terceira legenda. É o caso de Manaus, onde o ex-governador Amazonino Mendes (PTB) busca uma ampla aliança para tentar derrotar o atual prefeito, Serafim Corrêa (PSB). Em outras quatro capitais (Belém, João Pessoa, Porto Velho e Aracaju), o cenário de aliança entre os dois partidos ainda está completamente indefinido.
Dormindo com o inimigo
Apesar do tom irônico, Rodrigo Maia disse que hoje não tem mais o sentimento de estar “dormindo com o inimigo”, como havia dito há dois meses. Na época, o deputado criticava a decisão do diretório tucano do Rio de apoiar a candidatura de Fernando Gabeira (PV-RJ), em detrimento da deputada Solange Amaral (DEM-RJ), pré-candidata do partido à sucessão de seu pai, o prefeito César Maia.
“Acredito que as coisas estão mudando com o atual presidente do PSDB, Sérgio Guerra. A nossa relação tem sido muito positiva”, ressaltou o deputado ao Congresso em Foco.
Clique nos links abaixo para ver como se desenha a disputa nas capitais dos 26 estados brasileiros:
As eleições municipais no Centro-Oeste
As eleições municipais no Nordeste
As eleições municipais no NorteAs eleições municipais no SudesteAs eleições municipais no Sul
Divórcio anunciado
Os registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que a falta de acordo entre tucanos e democratas nas principais cidades do país não é um fato novo. Nas últimas eleições municipais, em 2004, por exemplo, o PSDB e o então PFL marcharam juntos em 11 das 26 capitais. Ao contrário do ocorrido há quatro anos, desta vez, candidatos dos dois partidos se enfrentarão no maior colégio eleitoral do país, a capital paulista. “A situação de São Paulo não é a ideal, não é boa para ninguém”, ressaltou Rodrigo Maia ao comentar a disputa entre o atual prefeito Gilberto Kassab (DEM) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB). Eleito vice-prefeito em 2004, Kassab assumiu a prefeitura em março de 2006, quando José Serra (PSDB) renunciou ao mandato para concorrer, com sucesso, ao governo do estado. Para esquentar ainda mais a atual disputa pela prefeitura paulistana, a ministra do Turismo, Marta Suplicy (PT), deve confirmar sua candidatura até o dia 4 de julho, prazo para desincompatibilização dos ministros de Estado que queiram disputar as eleições de outubro.
Rodrigo Maia afirma, no entanto, que o cenário de disputa entre PSDB e DEM em São Paulo não irá se repetir num eventual segundo turno caso um deles fique fora da disputa. “Se Alckmin passar com a Marta, lógico que vamos apoiá-lo”, assegurou, acrescentando que espera comportamento recíproco dos “alckmistas” se houver um confronto entre Kassab e a petista. “Não tenho dúvida de que, nessa condição, o Alckmin irá apoiar nosso candidato”, disse.
Segundo ele, logo após a divulgação dos resultados das eleições municipais, caciques dos dois partidos irão se reunir para definir que caminho as legendas tomarão tendo em vista as eleições de 2010.
Caminho de volta
Os palanques municipais também poderão servir de vitrine para muitos candidatos que desejam voltar ao cenário político nacional. Um exemplo disso é a possível candidatura à prefeitura da capital alagoana da ex-senadora Heloísa Helena (Psol). O lançamento do nome de Heloísa contra o atual prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PP), tem apoio até mesmo de parte dos pedetistas, que ainda estão em cima do muro quanto à candidatura do ex-governador Ronaldo Lessa (PDT).
Outra figura conhecida que também pode retornar à vida pública é o ex-senador José Capiberibe (PSB), que deve se candidatar à prefeitura de Macapá. Ele teve o mandato cassado em 2005 após ser acusado de compra de voto nas eleições de 2004. Outro ex-parlamentar cassado e que deve disputar as próximas eleições é o ex-vereador David Chiquilito (PCdoB), de Porto Velho. Chiquilito está na lista composta por mais de 300 vereadores que foram cassados este ano pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por infidelidade partidária.
Além de envolver personagens que fizeram carreira na política nacional ao longo dos últimos anos, a próxima eleição também é cobiçada por novos nomes. Como é o caso de Gleisi Hoffman, mulher do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.
A primeira eleição disputada por Hoffman foi em 2006, quando perdeu a única vaga então em disputa no Senado para o senador reeleito Alvaro Dias (PSDB-PR). Em Curitiba, ela é a aposta do PT para disputar as eleições contra o atual prefeito, Beto Richa (PSDB).
Petistas em ação
O partido do presidente Lula pretende lançar candidatura em 21 das 26 capitais brasileiras que irão às urnas em outubro. O PT só não deve ser cabeça de chapa em cinco delas: Belo Horizonte, Boa Vista, Goiânia, João Pessoa e São Luís, onde deve indicar os respectivos vices.
A situação mais inusitada se dá em Minas. Na capital mineira, o diretório local desafia a Executiva Nacional do partido e ameaça ir à Justiça para levar adiante a coligação com o PSB, de Márcio Lacerda, e o PSDB, do governador Aécio Neves. Lacerda é secretário estadual do tucano e nome da preferência do prefeito petista, Fernando Pimentel.
Outros dois candidatos do PSB devem ter o apoio do PT. Um deles é Iradilson Sampaio, prefeito de Boa Vista, e o outro é Ricardo Coutinho, que pretende concorrer à reeleição em João Pessoa. Os petistas também deve indicar o vice em Goiânia, onde Iris Rezende (PMDB) tentará um novo mandato. Em São Luís, o preferido do partido não é o prefeito Carlos Tadeu Palácio, do também aliado PDT, mas o deputado federal Flávio Dino (PCdoB-MA).
Fonte: congressoemfoco
ss
Pelo menos 13 capitais, além da paulista, devem ter confronto entre PSDB e DEM. Aliança oposicionista só deve se repetir em oito cidades
Erich Decat
A menos de 20 dias do início das convenções partidárias – que começam no dia 10 de junho e definirão as coligações e os candidatos que disputarão as próximas eleições municipais –, o quadro de alianças ainda não está fechado na maioria das capitais brasileiras.Levantamento feito pelo Congresso em Foco mostra, no entanto, que a principal aliança de oposição (PSDB e DEM) ao governo Lula no Congresso Nacional não deverá se consolidar no primeiro turno em pelo menos 14 capitais. O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), atribui a falta de sintonia entre os dois partidos às particularidades políticas de cada região. “Cada município tem uma realidade”, se limitou a constatar Guerra.Já o presidente nacional do DEM, o deputado Rodrigo Maia (RJ), se espantou diante do número de capitais em que o partido irá se coligar com os tucanos. “Oito? Temos isso tudo?”, brincou. Dentre essas oito, constam também capitais onde os dois partidos irão se coligar para defender a candidatura de uma terceira legenda. É o caso de Manaus, onde o ex-governador Amazonino Mendes (PTB) busca uma ampla aliança para tentar derrotar o atual prefeito, Serafim Corrêa (PSB). Em outras quatro capitais (Belém, João Pessoa, Porto Velho e Aracaju), o cenário de aliança entre os dois partidos ainda está completamente indefinido.
Dormindo com o inimigo
Apesar do tom irônico, Rodrigo Maia disse que hoje não tem mais o sentimento de estar “dormindo com o inimigo”, como havia dito há dois meses. Na época, o deputado criticava a decisão do diretório tucano do Rio de apoiar a candidatura de Fernando Gabeira (PV-RJ), em detrimento da deputada Solange Amaral (DEM-RJ), pré-candidata do partido à sucessão de seu pai, o prefeito César Maia.
“Acredito que as coisas estão mudando com o atual presidente do PSDB, Sérgio Guerra. A nossa relação tem sido muito positiva”, ressaltou o deputado ao Congresso em Foco.
Clique nos links abaixo para ver como se desenha a disputa nas capitais dos 26 estados brasileiros:
As eleições municipais no Centro-Oeste
As eleições municipais no Nordeste
As eleições municipais no NorteAs eleições municipais no SudesteAs eleições municipais no Sul
Divórcio anunciado
Os registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que a falta de acordo entre tucanos e democratas nas principais cidades do país não é um fato novo. Nas últimas eleições municipais, em 2004, por exemplo, o PSDB e o então PFL marcharam juntos em 11 das 26 capitais. Ao contrário do ocorrido há quatro anos, desta vez, candidatos dos dois partidos se enfrentarão no maior colégio eleitoral do país, a capital paulista. “A situação de São Paulo não é a ideal, não é boa para ninguém”, ressaltou Rodrigo Maia ao comentar a disputa entre o atual prefeito Gilberto Kassab (DEM) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB). Eleito vice-prefeito em 2004, Kassab assumiu a prefeitura em março de 2006, quando José Serra (PSDB) renunciou ao mandato para concorrer, com sucesso, ao governo do estado. Para esquentar ainda mais a atual disputa pela prefeitura paulistana, a ministra do Turismo, Marta Suplicy (PT), deve confirmar sua candidatura até o dia 4 de julho, prazo para desincompatibilização dos ministros de Estado que queiram disputar as eleições de outubro.
Rodrigo Maia afirma, no entanto, que o cenário de disputa entre PSDB e DEM em São Paulo não irá se repetir num eventual segundo turno caso um deles fique fora da disputa. “Se Alckmin passar com a Marta, lógico que vamos apoiá-lo”, assegurou, acrescentando que espera comportamento recíproco dos “alckmistas” se houver um confronto entre Kassab e a petista. “Não tenho dúvida de que, nessa condição, o Alckmin irá apoiar nosso candidato”, disse.
Segundo ele, logo após a divulgação dos resultados das eleições municipais, caciques dos dois partidos irão se reunir para definir que caminho as legendas tomarão tendo em vista as eleições de 2010.
Caminho de volta
Os palanques municipais também poderão servir de vitrine para muitos candidatos que desejam voltar ao cenário político nacional. Um exemplo disso é a possível candidatura à prefeitura da capital alagoana da ex-senadora Heloísa Helena (Psol). O lançamento do nome de Heloísa contra o atual prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PP), tem apoio até mesmo de parte dos pedetistas, que ainda estão em cima do muro quanto à candidatura do ex-governador Ronaldo Lessa (PDT).
Outra figura conhecida que também pode retornar à vida pública é o ex-senador José Capiberibe (PSB), que deve se candidatar à prefeitura de Macapá. Ele teve o mandato cassado em 2005 após ser acusado de compra de voto nas eleições de 2004. Outro ex-parlamentar cassado e que deve disputar as próximas eleições é o ex-vereador David Chiquilito (PCdoB), de Porto Velho. Chiquilito está na lista composta por mais de 300 vereadores que foram cassados este ano pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por infidelidade partidária.
Além de envolver personagens que fizeram carreira na política nacional ao longo dos últimos anos, a próxima eleição também é cobiçada por novos nomes. Como é o caso de Gleisi Hoffman, mulher do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.
A primeira eleição disputada por Hoffman foi em 2006, quando perdeu a única vaga então em disputa no Senado para o senador reeleito Alvaro Dias (PSDB-PR). Em Curitiba, ela é a aposta do PT para disputar as eleições contra o atual prefeito, Beto Richa (PSDB).
Petistas em ação
O partido do presidente Lula pretende lançar candidatura em 21 das 26 capitais brasileiras que irão às urnas em outubro. O PT só não deve ser cabeça de chapa em cinco delas: Belo Horizonte, Boa Vista, Goiânia, João Pessoa e São Luís, onde deve indicar os respectivos vices.
A situação mais inusitada se dá em Minas. Na capital mineira, o diretório local desafia a Executiva Nacional do partido e ameaça ir à Justiça para levar adiante a coligação com o PSB, de Márcio Lacerda, e o PSDB, do governador Aécio Neves. Lacerda é secretário estadual do tucano e nome da preferência do prefeito petista, Fernando Pimentel.
Outros dois candidatos do PSB devem ter o apoio do PT. Um deles é Iradilson Sampaio, prefeito de Boa Vista, e o outro é Ricardo Coutinho, que pretende concorrer à reeleição em João Pessoa. Os petistas também deve indicar o vice em Goiânia, onde Iris Rezende (PMDB) tentará um novo mandato. Em São Luís, o preferido do partido não é o prefeito Carlos Tadeu Palácio, do também aliado PDT, mas o deputado federal Flávio Dino (PCdoB-MA).
Fonte: congressoemfoco
A menos de 20 dias do início das convenções partidárias – que começam no dia 10 de junho e definirão as coligações e os candidatos que disputarão as próximas eleições municipais –, o quadro de alianças ainda não está fechado na maioria das capitais brasileiras.Levantamento feito pelo Congresso em Foco mostra, no entanto, que a principal aliança de oposição (PSDB e DEM) ao governo Lula no Congresso Nacional não deverá se consolidar no primeiro turno em pelo menos 14 capitais. O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), atribui a falta de sintonia entre os dois partidos às particularidades políticas de cada região. “Cada município tem uma realidade”, se limitou a constatar Guerra.Já o presidente nacional do DEM, o deputado Rodrigo Maia (RJ), se espantou diante do número de capitais em que o partido irá se coligar com os tucanos. “Oito? Temos isso tudo?”, brincou. Dentre essas oito, constam também capitais onde os dois partidos irão se coligar para defender a candidatura de uma terceira legenda. É o caso de Manaus, onde o ex-governador Amazonino Mendes (PTB) busca uma ampla aliança para tentar derrotar o atual prefeito, Serafim Corrêa (PSB). Em outras quatro capitais (Belém, João Pessoa, Porto Velho e Aracaju), o cenário de aliança entre os dois partidos ainda está completamente indefinido.
Dormindo com o inimigo
Apesar do tom irônico, Rodrigo Maia disse que hoje não tem mais o sentimento de estar “dormindo com o inimigo”, como havia dito há dois meses. Na época, o deputado criticava a decisão do diretório tucano do Rio de apoiar a candidatura de Fernando Gabeira (PV-RJ), em detrimento da deputada Solange Amaral (DEM-RJ), pré-candidata do partido à sucessão de seu pai, o prefeito César Maia.
“Acredito que as coisas estão mudando com o atual presidente do PSDB, Sérgio Guerra. A nossa relação tem sido muito positiva”, ressaltou o deputado ao Congresso em Foco.
Clique nos links abaixo para ver como se desenha a disputa nas capitais dos 26 estados brasileiros:
As eleições municipais no Centro-Oeste
As eleições municipais no Nordeste
As eleições municipais no NorteAs eleições municipais no SudesteAs eleições municipais no Sul
Divórcio anunciado
Os registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que a falta de acordo entre tucanos e democratas nas principais cidades do país não é um fato novo. Nas últimas eleições municipais, em 2004, por exemplo, o PSDB e o então PFL marcharam juntos em 11 das 26 capitais. Ao contrário do ocorrido há quatro anos, desta vez, candidatos dos dois partidos se enfrentarão no maior colégio eleitoral do país, a capital paulista. “A situação de São Paulo não é a ideal, não é boa para ninguém”, ressaltou Rodrigo Maia ao comentar a disputa entre o atual prefeito Gilberto Kassab (DEM) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB). Eleito vice-prefeito em 2004, Kassab assumiu a prefeitura em março de 2006, quando José Serra (PSDB) renunciou ao mandato para concorrer, com sucesso, ao governo do estado. Para esquentar ainda mais a atual disputa pela prefeitura paulistana, a ministra do Turismo, Marta Suplicy (PT), deve confirmar sua candidatura até o dia 4 de julho, prazo para desincompatibilização dos ministros de Estado que queiram disputar as eleições de outubro.
Rodrigo Maia afirma, no entanto, que o cenário de disputa entre PSDB e DEM em São Paulo não irá se repetir num eventual segundo turno caso um deles fique fora da disputa. “Se Alckmin passar com a Marta, lógico que vamos apoiá-lo”, assegurou, acrescentando que espera comportamento recíproco dos “alckmistas” se houver um confronto entre Kassab e a petista. “Não tenho dúvida de que, nessa condição, o Alckmin irá apoiar nosso candidato”, disse.
Segundo ele, logo após a divulgação dos resultados das eleições municipais, caciques dos dois partidos irão se reunir para definir que caminho as legendas tomarão tendo em vista as eleições de 2010.
Caminho de volta
Os palanques municipais também poderão servir de vitrine para muitos candidatos que desejam voltar ao cenário político nacional. Um exemplo disso é a possível candidatura à prefeitura da capital alagoana da ex-senadora Heloísa Helena (Psol). O lançamento do nome de Heloísa contra o atual prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PP), tem apoio até mesmo de parte dos pedetistas, que ainda estão em cima do muro quanto à candidatura do ex-governador Ronaldo Lessa (PDT).
Outra figura conhecida que também pode retornar à vida pública é o ex-senador José Capiberibe (PSB), que deve se candidatar à prefeitura de Macapá. Ele teve o mandato cassado em 2005 após ser acusado de compra de voto nas eleições de 2004. Outro ex-parlamentar cassado e que deve disputar as próximas eleições é o ex-vereador David Chiquilito (PCdoB), de Porto Velho. Chiquilito está na lista composta por mais de 300 vereadores que foram cassados este ano pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por infidelidade partidária.
Além de envolver personagens que fizeram carreira na política nacional ao longo dos últimos anos, a próxima eleição também é cobiçada por novos nomes. Como é o caso de Gleisi Hoffman, mulher do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.
A primeira eleição disputada por Hoffman foi em 2006, quando perdeu a única vaga então em disputa no Senado para o senador reeleito Alvaro Dias (PSDB-PR). Em Curitiba, ela é a aposta do PT para disputar as eleições contra o atual prefeito, Beto Richa (PSDB).
Petistas em ação
O partido do presidente Lula pretende lançar candidatura em 21 das 26 capitais brasileiras que irão às urnas em outubro. O PT só não deve ser cabeça de chapa em cinco delas: Belo Horizonte, Boa Vista, Goiânia, João Pessoa e São Luís, onde deve indicar os respectivos vices.
A situação mais inusitada se dá em Minas. Na capital mineira, o diretório local desafia a Executiva Nacional do partido e ameaça ir à Justiça para levar adiante a coligação com o PSB, de Márcio Lacerda, e o PSDB, do governador Aécio Neves. Lacerda é secretário estadual do tucano e nome da preferência do prefeito petista, Fernando Pimentel.
Outros dois candidatos do PSB devem ter o apoio do PT. Um deles é Iradilson Sampaio, prefeito de Boa Vista, e o outro é Ricardo Coutinho, que pretende concorrer à reeleição em João Pessoa. Os petistas também deve indicar o vice em Goiânia, onde Iris Rezende (PMDB) tentará um novo mandato. Em São Luís, o preferido do partido não é o prefeito Carlos Tadeu Palácio, do também aliado PDT, mas o deputado federal Flávio Dino (PCdoB-MA).
Fonte: congressoemfoco
Câmara de Vereadores de Jeremoabo, órfã de pai e mãe!
Diante dos fatos desonrosos que vem acontecendo em Jeremoabo/Bahia, patrocinado por uma minoria de Vereadores na luta pelo poder, e pelas benesses da viúva, só me resta transcrever os dois tópicos abaixo, para não descobrir ainda mais o lamaçal ali existente, pois tá todo mundo é:
Esculhambação
por João Ubaldo Ribeiro
Tive de enfrentar um certo trauma de infância, para conseguir usar o título acima. Sou do tempo em que essa palavra era chula mesmo e, como diz o Houaiss, tabuísmo. Menino que a pronunciasse na frente de senhoras estava arriscado a ter a boca lavada com sabão. Agora se escreve e publica em jornal praticamente qualquer coisa e ela já faz parte do vocabulário cotidiano. Assim mesmo, sou obrigado a evitar os olhares de reprovação dos fantasmas de meu pai e meu avô, ambos eméritos xingadores de jornal, mas xingadores finos, que raspavam palavrões polissilábicos em textos barrocos e nunca escreveriam nada com o título que escolhi hoje.
Mas, honestamente, que outra palavra pode ser usada para a sensação que nos acomete, diante do que vem sucedendo no Brasil? Só esculhambação mesmo. Desgoverno também, mas desgoverno é pouco, esculhambação é mais plurívoca, mais conotativa, mais colorida. Acho que basta qualquer um ligar a tevê para ver o noticiário ou abrir o jornal e a sensação de esculhambação é avassaladora, nos engolfa por todos os lados.
.Observação; Onde tem Brasil, leia-se Câmara de Vereadores de Jeremoabo.
O maior obstáculo? O medo
O maior erro? O desânimo
A raiz de todos os males? O egoísmo
A distração mais bela? O trabalho
A pior derrota? A tristeza
Os melhores professores? As crianças
A primeira necessidade? Comunicar-se
O que nos faz mais felizes? Ser útil aos outros
O maior mistério? A morte
Existe outro maior? A vida
O pior defeito? O mau humor
A pessoa mais perigosa? O mentiroso
O sentimento mais ruim? O rancor
O presente mais belo? O perdão
O lugar mais necessário? O lar
O caminho mais rápido? O caminho da retidão
Hoje a Câmara de vereadores de Jeremoabo, se encontar sem pai e sem mãe, pois o ex-Presidente foi destituido pela Justiça, e o atual se encotra foragido.
Esculhambação
por João Ubaldo Ribeiro
Tive de enfrentar um certo trauma de infância, para conseguir usar o título acima. Sou do tempo em que essa palavra era chula mesmo e, como diz o Houaiss, tabuísmo. Menino que a pronunciasse na frente de senhoras estava arriscado a ter a boca lavada com sabão. Agora se escreve e publica em jornal praticamente qualquer coisa e ela já faz parte do vocabulário cotidiano. Assim mesmo, sou obrigado a evitar os olhares de reprovação dos fantasmas de meu pai e meu avô, ambos eméritos xingadores de jornal, mas xingadores finos, que raspavam palavrões polissilábicos em textos barrocos e nunca escreveriam nada com o título que escolhi hoje.
Mas, honestamente, que outra palavra pode ser usada para a sensação que nos acomete, diante do que vem sucedendo no Brasil? Só esculhambação mesmo. Desgoverno também, mas desgoverno é pouco, esculhambação é mais plurívoca, mais conotativa, mais colorida. Acho que basta qualquer um ligar a tevê para ver o noticiário ou abrir o jornal e a sensação de esculhambação é avassaladora, nos engolfa por todos os lados.
.Observação; Onde tem Brasil, leia-se Câmara de Vereadores de Jeremoabo.
Diante de tamanha nulidade, tanta irresponsabilidade e humilhações, só nos resta ouvir ou meditar ás:
Palavras da Madre Teresa de Calcutá:
O mais belo dia? Hoje
O maior obstáculo? O medo
O maior erro? O desânimo
A raiz de todos os males? O egoísmo
A distração mais bela? O trabalho
A pior derrota? A tristeza
Os melhores professores? As crianças
A primeira necessidade? Comunicar-se
O que nos faz mais felizes? Ser útil aos outros
O maior mistério? A morte
Existe outro maior? A vida
O pior defeito? O mau humor
A pessoa mais perigosa? O mentiroso
O sentimento mais ruim? O rancor
O presente mais belo? O perdão
O lugar mais necessário? O lar
O caminho mais rápido? O caminho da retidão
Hoje a Câmara de vereadores de Jeremoabo, se encontar sem pai e sem mãe, pois o ex-Presidente foi destituido pela Justiça, e o atual se encotra foragido.
Governo exonera 1,7 mil servidores federais por corrupção
Agentes públicos, como diretores dos Correios e da Infraero, foram punidos após investigações da CGU
SÃO PAULO - O trabalho realizado pela Controladoria Geral da União (CGU) para combater a corrupção no governo resultou na expulsão de 1.711 funcionários do serviço público federal por envolvimento em práticas ilí-citas. O número foi apurado de 2003 a abril deste ano. Segundo o ministro Jorge Hage (Controladoria Geral), a punição foi aplicada a agentes públicos de diversos níveis, inclusive diretores, superintendentes e assessores de empresas estatais, auditores e fiscais da Receita e da Previdência. “Já se foi o tempo em que só os pequenos eram punidos”, disse.
Para combater a impunidade, em 2007 foi consolidado o processo de implantação do Sistema de Correição da Administração Pública Federal, que conta atualmente com uma unidade em cada Ministério e é coordenado pela CGU. A Controladoria Geral também lançou um programa de capacitação em processo disciplinar, que já treinou quase cinco mil servidores em todo o país desde 2003.
Jorge Hage explicou que entre as penalidades aplicadas aos que foram expulsos do serviço público estão 1.485 demissões; 127 destituições de cargo em comissão e 99 cassações de aposentadorias. “E não é só bagrinho não. É gente de nível alto, diretores dos Correios, da Infraero e até secretários de orçamento”, afirmou o ministro.
Hage ressaltou ainda que os números não revelam aumento na corrupção mas sim da investigação e do combate aos desvios de dinheiro público. “A maioria dos casos que temos descoberto e investigado em conjunto com a Polícia Federal são esquemas antigos de corrupção”, disse o ministro, ao lembrar que várias operações da PF começaram na década de 90 e só foram concluídas no a-tual governo. (Folhapress)
***
Projeto que cria CGE se arrasta na Assembléia
O projeto do Executivo que cria a Controladoria Geral do Estado (CGE) se arrasta desde o final de 2007 na Assembléia. Apesar de não ter recebido emendas de governistas nem oposicionistas, o projeto foi embargado em março, às vésperas de ser votado em plenário. Integrantes das bancadas do PMDB e do PR alegaram que a proposta deveria ser mais debatida na Casa.
De volta à Comissão de Finanças e Orçamento, começou a ser analisado por representantes da sociedade civil organizada. Além dos presidentes do Tribunal de Contas do Estado e dos Municípios, e da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Bahia, o ex-controlador geral da União, Waldir Pires, analisou o projeto.
Polêmica - Um dos pontos mais polêmicos que recaem sobre a matéria diz respeito à sua competência. Os deputados alegam que não há clareza quanto à sua atuação junto aos municípios, já que no Artigo 5º, o governo coloca como membro do Conselho de Prevenção e Combate à Corrupção um representante do TCM. “Esse é o ponto nevrálgico do projeto. O estado não deve ser o fiscalizador dos recursos dos municípios. E isso não está claro no projeto”, analisou o presidente da Comissão de Finanças, deputado Arthur Maia (PMDB).
Outro ponto que gera impasse é a criação de 42 cargos comissionados. Para Arthur Maia, essa contratação é inconstitucional. “Não há por que em uma estrutura técnica ter tantos cargos de comissão, quando na verdade tem que ser feito concurso público”, critica.
Competências - Uma das principais competências da Controladoria Geral do Estado é prevenir e combater a corrupção. Além disso, o órgão quer incentivar a transparência na administração pública e fomentar o controle social, como tratar com técnicas de inteligência as informações estratégicas, retroalimentando as ações de auditoria e fiscalização.
Segundo o parlamentar do PMDB, o projeto prevê ainda que a CGE vai ficar responsável por executar as atividades de auditoria sobre a gestão dos recursos públicos estaduais, sob a responsabilidade de órgãos e entidades públicos e privados.
Outra atribuição do novo órgão será fiscalizar e avaliar a execução dos programas de governo, do cumprimento de acordos, convênios e contratos firmados pelo estado quanto à execução das metas, dos objetivos estabelecidos e da sua correta execução orçamentária. A expectativa do líder do governo, deputado Waldenor Pereira (PT), é que a peça seja votada na Assembléia nas próximas duas semanas. (Da redação)
Fonte: Tribuna da Imprensa
SÃO PAULO - O trabalho realizado pela Controladoria Geral da União (CGU) para combater a corrupção no governo resultou na expulsão de 1.711 funcionários do serviço público federal por envolvimento em práticas ilí-citas. O número foi apurado de 2003 a abril deste ano. Segundo o ministro Jorge Hage (Controladoria Geral), a punição foi aplicada a agentes públicos de diversos níveis, inclusive diretores, superintendentes e assessores de empresas estatais, auditores e fiscais da Receita e da Previdência. “Já se foi o tempo em que só os pequenos eram punidos”, disse.
Para combater a impunidade, em 2007 foi consolidado o processo de implantação do Sistema de Correição da Administração Pública Federal, que conta atualmente com uma unidade em cada Ministério e é coordenado pela CGU. A Controladoria Geral também lançou um programa de capacitação em processo disciplinar, que já treinou quase cinco mil servidores em todo o país desde 2003.
Jorge Hage explicou que entre as penalidades aplicadas aos que foram expulsos do serviço público estão 1.485 demissões; 127 destituições de cargo em comissão e 99 cassações de aposentadorias. “E não é só bagrinho não. É gente de nível alto, diretores dos Correios, da Infraero e até secretários de orçamento”, afirmou o ministro.
Hage ressaltou ainda que os números não revelam aumento na corrupção mas sim da investigação e do combate aos desvios de dinheiro público. “A maioria dos casos que temos descoberto e investigado em conjunto com a Polícia Federal são esquemas antigos de corrupção”, disse o ministro, ao lembrar que várias operações da PF começaram na década de 90 e só foram concluídas no a-tual governo. (Folhapress)
***
Projeto que cria CGE se arrasta na Assembléia
O projeto do Executivo que cria a Controladoria Geral do Estado (CGE) se arrasta desde o final de 2007 na Assembléia. Apesar de não ter recebido emendas de governistas nem oposicionistas, o projeto foi embargado em março, às vésperas de ser votado em plenário. Integrantes das bancadas do PMDB e do PR alegaram que a proposta deveria ser mais debatida na Casa.
De volta à Comissão de Finanças e Orçamento, começou a ser analisado por representantes da sociedade civil organizada. Além dos presidentes do Tribunal de Contas do Estado e dos Municípios, e da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Bahia, o ex-controlador geral da União, Waldir Pires, analisou o projeto.
Polêmica - Um dos pontos mais polêmicos que recaem sobre a matéria diz respeito à sua competência. Os deputados alegam que não há clareza quanto à sua atuação junto aos municípios, já que no Artigo 5º, o governo coloca como membro do Conselho de Prevenção e Combate à Corrupção um representante do TCM. “Esse é o ponto nevrálgico do projeto. O estado não deve ser o fiscalizador dos recursos dos municípios. E isso não está claro no projeto”, analisou o presidente da Comissão de Finanças, deputado Arthur Maia (PMDB).
Outro ponto que gera impasse é a criação de 42 cargos comissionados. Para Arthur Maia, essa contratação é inconstitucional. “Não há por que em uma estrutura técnica ter tantos cargos de comissão, quando na verdade tem que ser feito concurso público”, critica.
Competências - Uma das principais competências da Controladoria Geral do Estado é prevenir e combater a corrupção. Além disso, o órgão quer incentivar a transparência na administração pública e fomentar o controle social, como tratar com técnicas de inteligência as informações estratégicas, retroalimentando as ações de auditoria e fiscalização.
Segundo o parlamentar do PMDB, o projeto prevê ainda que a CGE vai ficar responsável por executar as atividades de auditoria sobre a gestão dos recursos públicos estaduais, sob a responsabilidade de órgãos e entidades públicos e privados.
Outra atribuição do novo órgão será fiscalizar e avaliar a execução dos programas de governo, do cumprimento de acordos, convênios e contratos firmados pelo estado quanto à execução das metas, dos objetivos estabelecidos e da sua correta execução orçamentária. A expectativa do líder do governo, deputado Waldenor Pereira (PT), é que a peça seja votada na Assembléia nas próximas duas semanas. (Da redação)
Fonte: Tribuna da Imprensa
Opinião - Falta governo no Planalto
Villas-Bôas Corrêa
No primeiro tempo do segundo mandato do presidente Lula, uma das gabolices dos improvisos e declarações de todos os dias era a afirmação categórica, com a ênfase das sentenças para a eternidade, que "a inflação acabou, não se fala mais em inflação".
Meses depois, na virada azarenta deste meado de ano, a velha, temida e odiada inflação assusta os sábios economistas e mostra as garras no desfile de índices assustadores: o IG-M deste maio atípico ameaça chegar a 1,80%, empurrando o acumulado de 12 meses para o buraco de 12%. O fantasma da inflação ronda os gabinetes do Palácio do Planalto, na dança das bruxas soltas.
O forró das feiticeiras entoa o refrão do caiporismo nos resultados da estatística fechada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que 40 milhões de jovens, quase metade da população brasileira entre 15 e 24 anos está desempregada. Do total, 12,5 milhões não concluíram o curso fundamental e 1,4 milhão forma o bloco dos analfabetos. O desemprego da faixa pesquisada é 3,5 maior entre adultos com mais de 24 anos e a proporção dispara para os quintos do inferno, saltando de 2,8 em 1990 para 2,9 em 1995.
No Congresso, a maioria montada com os métodos aperfeiçoados na era lulista do mensalão para a compra do passe de oposicionistas disponíveis no mercado, do caixa 2 para o financiamento das muitas campanhas, das ambulâncias superfaturadas e demais habilidades do governo recordistas em CPIs que não deram em nada, a bagunça baixou à sarjeta do cinismo.
Como não há dinheiro que chegue para a gastança oficial e o governo não preza a palavra empenhada, arma-se a arapuca para ressuscitar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) mais conhecida na intimidade como o imposto do cheque – que Lula e o PT sempre malsinaram nos tempos de oposição, desde a Constituinte.
Mas com dengues de comover, o governo não quer se expor em público em trajes menores, participando da manobra. E o fandango vai sendo tocado com o presidente lavando as mãos e os deputados metendo os gadanhos no acordo para ressuscitar o imposto do cheque com a alíquota de 0,1 % para acudir a saúde, exposta na indigência das filas do SUS, com velhos, crianças, grávidas varando a madrugada para mendigar uma vaga nos hospitais e postos de saúde superlotados.
Ora, dinheiro não falta; o que falta é governo. E esta é uma evidência que se denuncia na sucessão de lambanças de cada dia.
O escândalo do vazamento do dossiê dos gastos com o cartão corporativo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e sua esposa, dona Ruth, dá cambalhotas na CPI na gandaia do despudor. O ex-secretário de Controle Interno da Casa Civil, José Aparecido Nunes Pires credenciou-se a ganhar o troféu de tartufo do ano com a versão retificada da sua participação na trama para a entrega do banco de dados ao assessor do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), André Fernandes. Tudo não passou de um erro de digitação. Explica: "Minha intenção era apenas anexar o arquivo "hoje". Se anexei a planilha "excel" ( a do dossiê) não houve dolo ou má fé, foi por descuido, erro humano".
Para quem usa o computador com um mínimo de facilidade a desculpa é um escárnio.
O presidente Lula necessita trocar algumas peças do seu gabinete. Antes que a ministra-candidata Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil seja convocada pela CPI dos Cartões para explicar o desvio do dossiê, com a lista dos envolvidos chegando à porta do seu gabinete.
Fonte: JB Online
No primeiro tempo do segundo mandato do presidente Lula, uma das gabolices dos improvisos e declarações de todos os dias era a afirmação categórica, com a ênfase das sentenças para a eternidade, que "a inflação acabou, não se fala mais em inflação".
Meses depois, na virada azarenta deste meado de ano, a velha, temida e odiada inflação assusta os sábios economistas e mostra as garras no desfile de índices assustadores: o IG-M deste maio atípico ameaça chegar a 1,80%, empurrando o acumulado de 12 meses para o buraco de 12%. O fantasma da inflação ronda os gabinetes do Palácio do Planalto, na dança das bruxas soltas.
O forró das feiticeiras entoa o refrão do caiporismo nos resultados da estatística fechada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que 40 milhões de jovens, quase metade da população brasileira entre 15 e 24 anos está desempregada. Do total, 12,5 milhões não concluíram o curso fundamental e 1,4 milhão forma o bloco dos analfabetos. O desemprego da faixa pesquisada é 3,5 maior entre adultos com mais de 24 anos e a proporção dispara para os quintos do inferno, saltando de 2,8 em 1990 para 2,9 em 1995.
No Congresso, a maioria montada com os métodos aperfeiçoados na era lulista do mensalão para a compra do passe de oposicionistas disponíveis no mercado, do caixa 2 para o financiamento das muitas campanhas, das ambulâncias superfaturadas e demais habilidades do governo recordistas em CPIs que não deram em nada, a bagunça baixou à sarjeta do cinismo.
Como não há dinheiro que chegue para a gastança oficial e o governo não preza a palavra empenhada, arma-se a arapuca para ressuscitar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) mais conhecida na intimidade como o imposto do cheque – que Lula e o PT sempre malsinaram nos tempos de oposição, desde a Constituinte.
Mas com dengues de comover, o governo não quer se expor em público em trajes menores, participando da manobra. E o fandango vai sendo tocado com o presidente lavando as mãos e os deputados metendo os gadanhos no acordo para ressuscitar o imposto do cheque com a alíquota de 0,1 % para acudir a saúde, exposta na indigência das filas do SUS, com velhos, crianças, grávidas varando a madrugada para mendigar uma vaga nos hospitais e postos de saúde superlotados.
Ora, dinheiro não falta; o que falta é governo. E esta é uma evidência que se denuncia na sucessão de lambanças de cada dia.
O escândalo do vazamento do dossiê dos gastos com o cartão corporativo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e sua esposa, dona Ruth, dá cambalhotas na CPI na gandaia do despudor. O ex-secretário de Controle Interno da Casa Civil, José Aparecido Nunes Pires credenciou-se a ganhar o troféu de tartufo do ano com a versão retificada da sua participação na trama para a entrega do banco de dados ao assessor do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), André Fernandes. Tudo não passou de um erro de digitação. Explica: "Minha intenção era apenas anexar o arquivo "hoje". Se anexei a planilha "excel" ( a do dossiê) não houve dolo ou má fé, foi por descuido, erro humano".
Para quem usa o computador com um mínimo de facilidade a desculpa é um escárnio.
O presidente Lula necessita trocar algumas peças do seu gabinete. Antes que a ministra-candidata Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil seja convocada pela CPI dos Cartões para explicar o desvio do dossiê, com a lista dos envolvidos chegando à porta do seu gabinete.
Fonte: JB Online
Leandro Mazzini Imbassahy vai às portas da prefeitura
O PSDB baiano , num acordo muito bem costurado com o PRB – ligado à Igreja Universal e à TV Record – levou o candidato tucano em Salvador, Antonio Imbassahy, às portas do Palácio Thomé de Souza, a sede da prefeitura. Esse acarajé com cheiro de vitória cantada foi servido ontem, mas era cozinhado desde a semana passada.
O caso é que o líder nas pesquisas, o radialista Raimundo Varella (PRB), declinou do projeto por três motivos. Não tem experiência política; encontrou resistências para uma coalizão – uma peculiaridade do PRB enquanto ligado à Universal – e teria pouco tempo de TV; e, um motivo pessoal mas decisivo, Varella vive uma delicada situação de saúde. Conforme adiantou a coluna, não restaria saída para o PRB senão rifar a candidatura. Viram a saída honrosa com vice de Imbassahy, ex-prefeito em segundo nas pesquisas e aliado do governador Jaques Wagner (PT) no plano estadual. A chapa isola ACM Neto, do DEM, que surge em terceiro, e o futuro candidato do PT, Walter Pinheiro.
Fonte: JB ONLINE
O caso é que o líder nas pesquisas, o radialista Raimundo Varella (PRB), declinou do projeto por três motivos. Não tem experiência política; encontrou resistências para uma coalizão – uma peculiaridade do PRB enquanto ligado à Universal – e teria pouco tempo de TV; e, um motivo pessoal mas decisivo, Varella vive uma delicada situação de saúde. Conforme adiantou a coluna, não restaria saída para o PRB senão rifar a candidatura. Viram a saída honrosa com vice de Imbassahy, ex-prefeito em segundo nas pesquisas e aliado do governador Jaques Wagner (PT) no plano estadual. A chapa isola ACM Neto, do DEM, que surge em terceiro, e o futuro candidato do PT, Walter Pinheiro.
Fonte: JB ONLINE
Só a reforma ampla resolverá
BRASÍLIA - Uns entendem que uma Kombi bastaria. Outros sustentam a necessidade de um ônibus. Tanto faz, mas deveria o presidente Lula, no mais breve espaço de tempo possível, colocar num desses veículos todos os ministros hoje em litígio, uns contra outros, determinando ao motorista, que poderia ser a ministra Dilma Rousseff, não desembarcar ninguém antes que chegassem a um entendimento. Quantas voltas dariam em todo o território nacional o ônibus ou a Kombi mesmo obrigado a trafegar em rodovias esburacadas?
Mangabeira Unger, do Futuro, Carlos Minc, do Meio Ambiente, Reinhold Stephanes, da Agricultura, Márcio Fortes, das Cidades, Nelson Jobim, da Defesa, Guilherme Cassel, do Desenvolvimento Agrário, Guido Mantega, da Fazenda, Henrique Meirelles, do Banco Central, Tarso Genro, da Justiça, Edison Lobão, das Minas e Energia, Paulo Bernardo, do Planejamento, José Temporão, da Saúde, Miguel Jorge, do Desenvolvimento Industrial, e Alfredo Nascimento, dos Transportes, são todos fortes candidatos a passageiros. Como falam línguas diversas, poderia ser providenciada uma tradução simultânea, mas como em conflitos assim sempre prevalece a linguagem universal dos gestos e dos palavrões, não haveria perigo.
Falta espaço, aqui, para cotejarmos os temas que, apenas de quinze dias para cá, colocam o ministério em conflito, ou melhor, em conflitos diversos, entrelaçados.
O importante a registrar é que o presidente Lula dá de ombros diante desses entreveros, ainda que não os resolva, ou seja, jamais deu ganho de causa a qualquer um de seus auxiliares. Estimula todos, quando nas conversas em separado, ignora os embates, quando em reuniões conjuntas.
Não vamos cometer o exagero de supor o chefe do governo praticando a arte de dividir para reinar, até porque, todos os ministros são demissíveis por uma simples canetada. Mas é quase isso, na medida em que a essa administração falta um mínimo de unidade. O próprio presidente funciona como um singular amálgama, daqueles que cola em público e separam em particular.
O clima só tende a piorar, daqui para frente, e não se trata apenas de divergências em torno do meio ambiente e da agricultura. Cada projeto, cada proposta de um determinado auxiliar começa feito aquele lusitano foguete interestelar que, ao ser lançado, engastalhou no coqueiro.
Imaginou-se que o Programa de Aceleração do Crescimento servisse para superar a confusão, tendo o presidente Lula reunido planos e propostas de todos os ministérios num único pacote, que chamou à própria colação. Não deu certo, porque os personagens continuam os mesmos, ou quase.
Agora, oportunidade melhor não há para uma reformulação completa no ministério, com a escolha dos melhores em cada setor, independentemente de origens partidárias, amizades sindicais, pressões políticas e tudo o mais. Seria a forma de se completar o segundo mandato com a seleção ideal, quaisquer que sejam seus craques. O diabo é que o tempo se escoa. Será sempre bom lembrar que um de seus antecessores, Fernando Collor de Mello, optou por essa saída, mas atrasado.
Formou o maior ministério de toda a História da República quando a crise já se alastrava. De Célio Borja a Hélio Jaguaribe, do dr. Jatene a José Goldemberg, de Jarbas Passarinho a Marcílio Marques Moreira, com o pedido de perdão aos demais, igualmente brilhantes, jamais se viu conjunto tão preparado para tirar o Brasil da crise. Desafortunadamente, não houve mais tempo. Por enquanto, ainda há.
A necessidade de virar o jogo
Encontram-se, no passado, os melhores exemplos para balizar o futuro. O presidente Lula inscreve-se no rol dos governantes com maior popularidade em toda a crônica da República. Perde apenas para Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek, mesmo assim, no olho mecânico. Deveria, no entanto, prestar atenção no que aconteceu aos dois antecessores.
Vargas reuniu tantos adversários em torno dele, certamente por suas qualidades e não por seus defeitos, enquanto JK descuidou-se do que acontecia ao seu redor, tão certo estava do retorno. Não retornou, um, e acabou deposto, o outro. Torna-se sempre necessário saber o que fazer com a popularidade. Deixá-la guardada no armário nunca deu certo.
Cabeça dura
No ninho nacional dos tucanos, aqui em Brasília começa a crescer a impressão de que está na hora de o governador José Serra ceder. Porque poderá, com muito esforço, levar o PSDB paulistano a apoiar Gilberto Kassab para a prefeitura, afastando Geraldo Alckmin. O problema é que se ganha na costura, perde na venda do produto. Alckmin tem condições de bater Marta Suplicy. Kassab, dificilmente. Valeria a pena rachar o partido e perder a eleição ou engolir um sapo monumental, mas preservar sua unidade e, ainda por cima, eleger o novo prefeito?
Fonte: Tribuna da Imprensa
Mangabeira Unger, do Futuro, Carlos Minc, do Meio Ambiente, Reinhold Stephanes, da Agricultura, Márcio Fortes, das Cidades, Nelson Jobim, da Defesa, Guilherme Cassel, do Desenvolvimento Agrário, Guido Mantega, da Fazenda, Henrique Meirelles, do Banco Central, Tarso Genro, da Justiça, Edison Lobão, das Minas e Energia, Paulo Bernardo, do Planejamento, José Temporão, da Saúde, Miguel Jorge, do Desenvolvimento Industrial, e Alfredo Nascimento, dos Transportes, são todos fortes candidatos a passageiros. Como falam línguas diversas, poderia ser providenciada uma tradução simultânea, mas como em conflitos assim sempre prevalece a linguagem universal dos gestos e dos palavrões, não haveria perigo.
Falta espaço, aqui, para cotejarmos os temas que, apenas de quinze dias para cá, colocam o ministério em conflito, ou melhor, em conflitos diversos, entrelaçados.
O importante a registrar é que o presidente Lula dá de ombros diante desses entreveros, ainda que não os resolva, ou seja, jamais deu ganho de causa a qualquer um de seus auxiliares. Estimula todos, quando nas conversas em separado, ignora os embates, quando em reuniões conjuntas.
Não vamos cometer o exagero de supor o chefe do governo praticando a arte de dividir para reinar, até porque, todos os ministros são demissíveis por uma simples canetada. Mas é quase isso, na medida em que a essa administração falta um mínimo de unidade. O próprio presidente funciona como um singular amálgama, daqueles que cola em público e separam em particular.
O clima só tende a piorar, daqui para frente, e não se trata apenas de divergências em torno do meio ambiente e da agricultura. Cada projeto, cada proposta de um determinado auxiliar começa feito aquele lusitano foguete interestelar que, ao ser lançado, engastalhou no coqueiro.
Imaginou-se que o Programa de Aceleração do Crescimento servisse para superar a confusão, tendo o presidente Lula reunido planos e propostas de todos os ministérios num único pacote, que chamou à própria colação. Não deu certo, porque os personagens continuam os mesmos, ou quase.
Agora, oportunidade melhor não há para uma reformulação completa no ministério, com a escolha dos melhores em cada setor, independentemente de origens partidárias, amizades sindicais, pressões políticas e tudo o mais. Seria a forma de se completar o segundo mandato com a seleção ideal, quaisquer que sejam seus craques. O diabo é que o tempo se escoa. Será sempre bom lembrar que um de seus antecessores, Fernando Collor de Mello, optou por essa saída, mas atrasado.
Formou o maior ministério de toda a História da República quando a crise já se alastrava. De Célio Borja a Hélio Jaguaribe, do dr. Jatene a José Goldemberg, de Jarbas Passarinho a Marcílio Marques Moreira, com o pedido de perdão aos demais, igualmente brilhantes, jamais se viu conjunto tão preparado para tirar o Brasil da crise. Desafortunadamente, não houve mais tempo. Por enquanto, ainda há.
A necessidade de virar o jogo
Encontram-se, no passado, os melhores exemplos para balizar o futuro. O presidente Lula inscreve-se no rol dos governantes com maior popularidade em toda a crônica da República. Perde apenas para Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek, mesmo assim, no olho mecânico. Deveria, no entanto, prestar atenção no que aconteceu aos dois antecessores.
Vargas reuniu tantos adversários em torno dele, certamente por suas qualidades e não por seus defeitos, enquanto JK descuidou-se do que acontecia ao seu redor, tão certo estava do retorno. Não retornou, um, e acabou deposto, o outro. Torna-se sempre necessário saber o que fazer com a popularidade. Deixá-la guardada no armário nunca deu certo.
Cabeça dura
No ninho nacional dos tucanos, aqui em Brasília começa a crescer a impressão de que está na hora de o governador José Serra ceder. Porque poderá, com muito esforço, levar o PSDB paulistano a apoiar Gilberto Kassab para a prefeitura, afastando Geraldo Alckmin. O problema é que se ganha na costura, perde na venda do produto. Alckmin tem condições de bater Marta Suplicy. Kassab, dificilmente. Valeria a pena rachar o partido e perder a eleição ou engolir um sapo monumental, mas preservar sua unidade e, ainda por cima, eleger o novo prefeito?
Fonte: Tribuna da Imprensa
Roraima: governo pede "solução jurídica"
BRASÍLIA - Emissários do Planalto e do Ministério da Justiça estão procurando os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e pedindo uma solução jurídica "que não configure uma vitória política dos arrozeiros sobre os índios". O governo defende a manutenção da demarcação, no formato continuo e no tamanho (1,7 milhão de hectares), mas está centrando sua argumentação no fato de que os pequenos agricultores deixaram a reserva, e "só os grandes fazendeiros mantiveram a postura de confrontar os índios".
Na prática, o que o governo quer é que, seja qual for a decisão do Supremo sobre o tamanho e o formato, os ministros decidam, também, que os arrozeiros devem deixar a área demarcada. O Planalto vai considerar uma vitória se a decisão do STF for na linha de não permitir o compartilhamento da terra da reserva, mesmo que "em ilhas", entre arrozeiros e índios.
"É o trunfo que teremos para acalmar os índios", disse um assessor do presidente Lula, pedindo anonimato sob o argumento de que o assunto está oficialmente sendo coordenado pela Advocacia Geral da União (AGU).
Depois da demissão da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e da violência da líder caiapó, a índia Tuíra, que, no início da semana, agrediu com um facão o engenheiro Paulo Fernando de Souza, da Eletrobrás, o governo avalia que precisa de "uma sentença que não aprofunde o conflito em Roraima".
Questionamentos
A agressão dos caiapós aconteceu durante uma audiência pública em Altamira (PA) para explicar às populações indígenas como será construída a usina de Belo Monte, no rio Xingu. A reserva Raposa Serra do Sol fica no Norte de Roraima, fazendo fronteira com a Guiana e a Venezuela.
Há questionamentos, no STF, sobre o tamanho da reserva e a forma contínua. Alguns setores do próprio governo, como as Forças Armadas, defendem que as etnias ganhem pedaços de terra, as tais "ilhas", em vez de um espaço que configura um território dentro do Estado de Roraima.
Os militares também defendem que os 150 quilômetros da área que corre junto à fronteira fiquem de fora da reserva, seja ela contínua ou em ilhas. O Supremo deve julgar os recursos sobre a reserva dentro de algumas semanas. O ministro-relator do processo é Carlos Ayres Britto.
Fonte: Tribuna da Imprensa
Na prática, o que o governo quer é que, seja qual for a decisão do Supremo sobre o tamanho e o formato, os ministros decidam, também, que os arrozeiros devem deixar a área demarcada. O Planalto vai considerar uma vitória se a decisão do STF for na linha de não permitir o compartilhamento da terra da reserva, mesmo que "em ilhas", entre arrozeiros e índios.
"É o trunfo que teremos para acalmar os índios", disse um assessor do presidente Lula, pedindo anonimato sob o argumento de que o assunto está oficialmente sendo coordenado pela Advocacia Geral da União (AGU).
Depois da demissão da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e da violência da líder caiapó, a índia Tuíra, que, no início da semana, agrediu com um facão o engenheiro Paulo Fernando de Souza, da Eletrobrás, o governo avalia que precisa de "uma sentença que não aprofunde o conflito em Roraima".
Questionamentos
A agressão dos caiapós aconteceu durante uma audiência pública em Altamira (PA) para explicar às populações indígenas como será construída a usina de Belo Monte, no rio Xingu. A reserva Raposa Serra do Sol fica no Norte de Roraima, fazendo fronteira com a Guiana e a Venezuela.
Há questionamentos, no STF, sobre o tamanho da reserva e a forma contínua. Alguns setores do próprio governo, como as Forças Armadas, defendem que as etnias ganhem pedaços de terra, as tais "ilhas", em vez de um espaço que configura um território dentro do Estado de Roraima.
Os militares também defendem que os 150 quilômetros da área que corre junto à fronteira fiquem de fora da reserva, seja ela contínua ou em ilhas. O Supremo deve julgar os recursos sobre a reserva dentro de algumas semanas. O ministro-relator do processo é Carlos Ayres Britto.
Fonte: Tribuna da Imprensa
Operação Gabiru: TRF aceita denúncia contra oito prefeitos
MACEIÓ - O Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região, com sede em Recife (PE), aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público Federal (MPF) contra oito prefeitos alagoanos, acusados de desvio de recursos federais destinados à compra de merenda escolar. Os prefeitos foram denunciados com base na investigação feita pela Polícia Federal, durante a Operação Gabiru, em maio de 2005. Eles são acusados do desvio de cerca de R$ 1,8 milhão em verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fundef), lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
Os denunciados foram os prefeitos de Matriz do Camaragibe, Marcos Paulo (que renunciou recentemente); Igreja Nova, Neiwton Silva; São Luiz do Quitunde, Cícero Cavalcante; São José da Laje, Paulo Roberto Pereira, o Neno; Porto Calvo, Carlos Eurico Beltrão, o Kaíka; Marechal Deodoro, Danilo Dâmaso; Feira Grande, Fábio Lira; e Canapi, José Hermes.
Apenas o deputado estadual Cícero Amélio (PMN) teve denúncia negada pelo TRF, mas foi indiciado pela PF na Operação Taturana, que investiga o desvio de R$ 280 milhões da Assembléia Legislativa de Alagoas. Após o indiciamento, Amélio foi afastado do legislativo por determinação da Justiça. Os demais denunciados na Operação Gabiru ainda podem recorrer da decisão do TRF.
Fonte: Tribuna da Imprensa
Os denunciados foram os prefeitos de Matriz do Camaragibe, Marcos Paulo (que renunciou recentemente); Igreja Nova, Neiwton Silva; São Luiz do Quitunde, Cícero Cavalcante; São José da Laje, Paulo Roberto Pereira, o Neno; Porto Calvo, Carlos Eurico Beltrão, o Kaíka; Marechal Deodoro, Danilo Dâmaso; Feira Grande, Fábio Lira; e Canapi, José Hermes.
Apenas o deputado estadual Cícero Amélio (PMN) teve denúncia negada pelo TRF, mas foi indiciado pela PF na Operação Taturana, que investiga o desvio de R$ 280 milhões da Assembléia Legislativa de Alagoas. Após o indiciamento, Amélio foi afastado do legislativo por determinação da Justiça. Os demais denunciados na Operação Gabiru ainda podem recorrer da decisão do TRF.
Fonte: Tribuna da Imprensa
Maluf é multado pelas Justiças da Suíça e Jersey
GENEBRA - O deputado Paulo Maluf (PP-SP) foi obrigado a pagar US$ 20 mil à Justiça da Suíça e 320 mil libras esterlinas à Justiça da Ilha de Jersey por ter tentado, sem sucesso, bloquear o envio de seus extratos bancários ao Brasil. Desde 2006, Maluf iniciou uma série de disputas legais nos dois paraísos fiscais para tentar impedir que os documentos fossem liberados para promotores estaduais e procuradores federais brasileiros.
Apesar de insistir que nunca teve contas na Suíça ou em Jersey, versão que mantém até hoje, Maluf foi condenado a pagar penas impostas pelos tribunais dessas duas praças financeiras. Só na Suíça, o Tribunal Federal confirmou que US$ 20 mil foram cobrados do ex-prefeito de São Paulo (1993-1996).
Isso diante de três processos que iniciou, e perdeu, para tentar impedir a abertura de seu dossiê. O Ministério Público paulista sustenta, em ação civil de improbidade, que Maluf movimentou US$ 446 milhões em instituições financeiras de Genebra.
Em Jersey, para onde ele teria transferido parte desse dinheiro, a Corte Real confirmou que o ex-prefeito entrou com uma série de ações para impedir o envio dos documentos às autoridades brasileiras. Perdeu todas as demandas. No total, Maluf e suas empresas abriram nove casos contra o Ministério Público de Jersey entre 2006 e 2007.
Tracy Fitzgerald, representante da Corte, não divulgou o valor da conta de Maluf com o tribunal. "Mas de fato há o pagamento", afirmou. No Brasil, fontes da Justiça apontam que o valor pago por Maluf alcança 320 mil libras (cerca de US$ 630 mil), a título de sucumbência - cobertura de despesas da outra parte nas ações.
"Evidência"
A Justiça da Ilha, em documento de 2007, concluiu que "há evidência de que um ou mais membros da família Maluf são culpados de fraude contra a prefeitura (de São Paulo) e há suspeitas suficientes de que o dinheiro dessa fraude passou por contas na Suíça e, de lá, para contas em companhias em Jersey".
Tanto o Citibank como o Deutsche Bank, instituições que manteriam contas de Maluf, foram notificados dessa decisão e não tiveram outra saída senão abrir seus arquivos. A Procuradoria do paraíso fiscal confirmou que o dinheiro já está bloqueado.
"Há evidências de que o sr. Maluf e outros cometeram fraude, de que a Prefeitura de São Paulo foi fraudada em grandes montantes, de que uma proporção substancial do dinheiro foi pago à Suíça e a outros lugares fora do Brasil e de que uma parte desses recursos chegou até contas de companhias em Jersey", afirma o documento da Corte Real de Jersey.
O relatório recomenda: "A Prefeitura de São Paulo precisa descobrir onde estão os recursos em que foi fraudada". Quinta-feira, por meio de sua assessoria, Maluf, pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, reiterou declaração que adotou desde o início do caso Jersey, em 2001: "Maluf nunca teve contas no exterior". O advogado Maurício Leite, que o defende, disse que só se manifestará quando tomar ciência da decisão.
Fonte: Tribuna da Imprensa
Apesar de insistir que nunca teve contas na Suíça ou em Jersey, versão que mantém até hoje, Maluf foi condenado a pagar penas impostas pelos tribunais dessas duas praças financeiras. Só na Suíça, o Tribunal Federal confirmou que US$ 20 mil foram cobrados do ex-prefeito de São Paulo (1993-1996).
Isso diante de três processos que iniciou, e perdeu, para tentar impedir a abertura de seu dossiê. O Ministério Público paulista sustenta, em ação civil de improbidade, que Maluf movimentou US$ 446 milhões em instituições financeiras de Genebra.
Em Jersey, para onde ele teria transferido parte desse dinheiro, a Corte Real confirmou que o ex-prefeito entrou com uma série de ações para impedir o envio dos documentos às autoridades brasileiras. Perdeu todas as demandas. No total, Maluf e suas empresas abriram nove casos contra o Ministério Público de Jersey entre 2006 e 2007.
Tracy Fitzgerald, representante da Corte, não divulgou o valor da conta de Maluf com o tribunal. "Mas de fato há o pagamento", afirmou. No Brasil, fontes da Justiça apontam que o valor pago por Maluf alcança 320 mil libras (cerca de US$ 630 mil), a título de sucumbência - cobertura de despesas da outra parte nas ações.
"Evidência"
A Justiça da Ilha, em documento de 2007, concluiu que "há evidência de que um ou mais membros da família Maluf são culpados de fraude contra a prefeitura (de São Paulo) e há suspeitas suficientes de que o dinheiro dessa fraude passou por contas na Suíça e, de lá, para contas em companhias em Jersey".
Tanto o Citibank como o Deutsche Bank, instituições que manteriam contas de Maluf, foram notificados dessa decisão e não tiveram outra saída senão abrir seus arquivos. A Procuradoria do paraíso fiscal confirmou que o dinheiro já está bloqueado.
"Há evidências de que o sr. Maluf e outros cometeram fraude, de que a Prefeitura de São Paulo foi fraudada em grandes montantes, de que uma proporção substancial do dinheiro foi pago à Suíça e a outros lugares fora do Brasil e de que uma parte desses recursos chegou até contas de companhias em Jersey", afirma o documento da Corte Real de Jersey.
O relatório recomenda: "A Prefeitura de São Paulo precisa descobrir onde estão os recursos em que foi fraudada". Quinta-feira, por meio de sua assessoria, Maluf, pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, reiterou declaração que adotou desde o início do caso Jersey, em 2001: "Maluf nunca teve contas no exterior". O advogado Maurício Leite, que o defende, disse que só se manifestará quando tomar ciência da decisão.
Fonte: Tribuna da Imprensa
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