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domingo, março 02, 2025

Escândalo de corrupção na COP30 foi esquematizado dentro do Planalto


Baiano Rodrigo Rossi assume direção geral da OEI Brasil

Ligado a Rui Costa, o advogado Rodrigo Rossi dirige a OIE

Carlos Newton

Estava demorando, mas acabou aparecendo. Depois de dois governos envolvidos em corrupção, o presidente Lula da Silva caminhava para levar  sua terceira gestão até o final sem que, até agora, nenhum grave caso de improbidade administrativa tivesse atingido o Planalto.

Houve denúncias concretas sobre alguns ministros, principalmente Juscelino Filho, das Comunicações, envolvido em desvios de emendas parlamentares e outras irregularidades, mas o presidente Lula fez questão de mantê-lo no cargo, alegando que a corrupção deveria ser comprovada pela Justiça. Mas agora mudou tudo, e o novo escândalo petista atinge diretamente o próprio Palácio do Planalto.

CORRUPÇÃO NA COP30 – Depois do mensalão e do petrolão nas gestões anteriores, a corrupção da vez envolve uma obscura entidade, a Organização Internacional dos Estados Iberos- Americanos (OIE), especialista em fechar generosos contratos com autoridades latino-americanas e que já deveria estar atuando desde 12 de dezembro na preparação da COP30, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a se realizar em Belém de 10 a 25 de novembro.

Assim como nas ocorrências anteriores, desta vez a corrupção também surgiu dentro do Palácio do Planalto. No mensalão, Lula conseguiu escapulir, ao alegar que o esquema teria sido comandado exclusivamente por José Dirceu, chefe da Casa Civil. Mas não se livrou do petrolão, quando foi considerado chefe da maior quadrilha de corrupção já identificada no mundo, acabou condenado em três instância e cumpriu 580 dias de prisão.

Mesmo com esses maus antecedentes, esperava-se que Lula não se envolvesse novamente em corrupção, mas ele não resistiu à tentação.

DENTRO DO PLANALTO – Participaram da assinatura do nebuloso contrato o secretário extraordinário para a COP30 da Casa Civil, Valter Correia, ligado ao ministro Rui Costa; e o diretor da OEI no Brasil, Rodrigo Rossi, um advogado baiano com formação na Universidade de Brasília (UnB) e no Instituto de Direito Privado (IDP), de Gilmar Mendes.

O contrato foi firmado justamente quando já existia preocupação com atraso nas obras da COP30. O governo do Pará estava reivindicando uma injeção de recursos, mas o Planalto fez exatamente o contrário, destinando um total de R$ 487,3 milhões a essa organização internacional ligada ao PT.

Já se passaram 82 dias desde a assinatura do contrato e até agora a tal OIE ainda não fez nada, rigorosamente nada, a não ser embolsar os recursos federais.

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P.S.
 – Devido â folga de Carnaval nas redações, apenas a CNN Brasil e a Tribuna da Internet estão cobrindo o vergonhoso caso da corrupção no Planalto. Desta vez, vai ser muito difícil Lula dizer que não sabia de nada, como fez ao denunciar José Dirceu no mensalão. Pode até ser que Lula tente se livrar acusando Rui Costa, mas desta vez a desculpa não vai colar, conforme mostraremos em nossas próximas reportagens, que se basearam na denúncia sensacional do jornalista Caio Junqueira, da CNN na sexta-feira, dia 28(C.N.)


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