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domingo, junho 16, 2024

Juiz do Supremo dos EUA não prestou contas de outras viagens patrocinadas

Publicado em 16 de junho de 2024 por Tribuna da Internet

Justice Clarence Thomas' Champagne Wishes And Caviar Dreams, 57% OFF

Charge do Dave Grandlund (Arquivo Google)

Deu na Folha

O decano da Suprema Corte dos Estados Unidos, o juiz conservador Clarence Thomas, deixou de prestar contas ao tribunal de pelo menos outras três viagens que fez pagas pelo bilionário Harlan Crow, disse nesta quinta-feira (13) o presidente do Comitê do Judiciário do Senado americano.

Em 2023, Thomas se tornou o pivô do maior escândalo envolvendo a Suprema Corte americana nos anos recentes quando uma série de reportagens do site ProPublica revelou que ele aceitou viagens, presentes e doações em dinheiro de Harlan Crow ao longo dos anos sem nunca prestar contas a respeito.

38 VIAGENS ETC. – A imprensa americana noticiou na época que Thomas fez ao menos 38 viagens de férias com empresários a bordo de iates e jatinhos, além de ter recebido ingressos para áreas VIP de eventos esportivos profissionais e de universidades, e ter aceitado que Crow bancasse os estudos de um dos filhos do juiz.

Crow é um bilionário do setor imobiliário e apoiador do Partido Republicano. As novas viagens pagas por ele a Thomas vieram à tona depois que o empresário foi obrigado a detalhar essas despesas entre 2017 e 2021 após receber uma intimação do Senado dos EUA.

No último dia 7, Thomas publicou uma nova prestação de contas a respeito de viagens que fez para Bali, na Indonésia, e a um clube privado na Califórnia. Entretanto, ele não revelou que, além de pagar pela alimentação e estadia, Crow também deu carona para Thomas em um jatinho nessas duas ocasiões — e o juiz também aceitou uma excursão de oito dias em um iate na Indonésia.

SEM COMENTÁRIOS – A Suprema Corte não se pronunciou sobre o caso. Em novembro, sob pressão, o tribunal publicou pela primeira vez na sua história um código de conduta que estabelece exigências éticas dos magistrados em relação a presentes e relações de negócios, mas a crise de legitimidade da corte continua.

Recentemente, o também conservador Samuel Alito, um dos juízes mais influentes da corte e o arquiteto da decisão controversa que revogou o direito ao aborto nos EUA em 2022, se envolveu em um escândalo que colocou em dúvida sua imparcialidade.

De acordo com o jornal The New York Times, Alito exibiu símbolos trumpistas em dois imóveis diferentes entre 2021 e 2023 — os símbolos, uma bandeira americana invertida e outra flâmula de cunho religioso, são associados à defesa da teoria da conspiração segundo a qual houve fraude nas eleições que terminaram com a vitória de Joe Biden em 2020.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A diferença é que na matriz USA as denúncias envolvem apenas dois juízes de um total de nove, enquanto aqui na filial Brazil pode-se considerar que praticamente todos os ministros participam da promiscuidade com as elites empresariais e políticas, além de terem tomado decisões altamente suspeitas e à margem da lei, como as descondenações dos envolvidos na Lava Jato, cujos crimes ocorreram em muitos países, além do Brazil. (C.N.)


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