Foto Divulgação ´TRE-TO
Parece que estamos diante de um ciclo político familiar, onde os pré-candidatos mais parecem preocupados em pintar uma imagem positiva de si mesmos do que realmente apresentar propostas concretas e transparentes para o eleitorado. É uma triste realidade quando o apelo por exposição das propostas parece cair em ouvidos surdos, enquanto o silêncio reina.
O padrão de tentar destacar apenas os feitos positivos, enquanto se esconde os erros sob o tapete, é uma tática desgastada que só perpetua a desconfiança na classe política. E o uso de propostas subjetivas e acordos eleitoreiros só serve para obscurecer a verdadeira intenção dos candidatos.
"A casa da viúva tem grandes tetas" - uma expressão que ressalta como o jogo político muitas vezes é mais sobre interesses pessoais do que verdadeiro compromisso com o bem-estar da sociedade.
É hora de a sociedade organizada e os formadores de opinião erguerem suas vozes e pressionarem por mudanças. O tempo urge, e a falta de debate sério e esclarecedor só prejudica a democracia.
No tópico da educação, um assunto crucial, é alarmante que nenhum pré-candidato tenha apresentado um plano claro sobre como administrar os recursos do Fundeb ou selecionar o secretário de educação. Este é um debate que precisa ser levado à população, onde cada cidadão tem o direito e o dever de participar ativamente.
Afinal, é somente com propostas claras e diretas, debatidas de forma aberta e transparente, que podemos esperar uma verdadeira melhoria na qualidade da representação política e no bem-estar da sociedade como um todo.