A concentração de pré-candidatos a vereador apoiados pelo prefeito em uma determinada região, como o Sertão , é um fenômeno comum na política. Essa estratégia visa fortalecer a base política do prefeito, garantindo uma possível maioria na câmara municipal após as eleições. No entanto, a prática pode gerar controvérsias e críticas, como as que estão sendo feitas pelos vereadores Jairo do Sewrtão e Dede de Manoel de Pedrinho.
De fato, o prefeito Deri do Paloma não está cometendo ilegalidades ao indicar um grande número de pré-candidatos a vereador. O direito de escolha dos candidatos cabe aos eleitores, e é fundamental para a democracia que haja uma diversidade de opções para que os cidadãos possam exercer seu voto de maneira consciente.
As exigências legais para se candidatar a vereador, como ter domicílio eleitoral na cidade, estar filiado a um partido político, ser alfabetizado, estar em dia com a Justiça Eleitoral, ser maior de 18 anos e, para homens, ter certificado de reservista, são critérios que devem ser respeitados por todos os postulantes a cargos eletivos.
É importante destacar também que, caso haja suspeitas de gastos excessivos de recursos na campanha por parte dos candidatos apoiados pelo prefeito, cabe aos prejudicados denunciar à Justiça Eleitoral. O controle e a fiscalização dos gastos de campanha são fundamentais para garantir a lisura do processo eleitoral e a igualdade de oportunidades entre os concorrentes.
Portanto, enquanto a indicação de pré-candidatos a vereador pelo prefeito pode gerar debates e críticas, desde que realizada dentro dos limites legais e respeitando os princípios democráticos, não configura ilegalidade. A participação ativa dos cidadãos na escolha de seus representantes e a transparência no processo eleitoral são essenciais para fortalecer a democracia e garantir a legitimidade das instituições políticas.