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sexta-feira, abril 19, 2024

Bolsonaro vê país “perto de ditadura” e pede um ato sem cartazes ou faixas


Bolsonaro convoca para ato na Paulista. Saiba por que esse será um teste  'definitivo' para o bolsonarismo

Bolsonaro convoca apoiadores para o ato em Copacabana

Gabriel de Sousa
Estadão

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que o País está “perto de uma ditadura” e que o ato no Rio neste domingo, 21, será em “defesa da democracia”. Em vídeo publicado nesta quinta-feira, 18, o ex-chefe do Executivo pediu aos apoiadores que não levem faixas e cartazes na manifestação, mesma conduta que adotou no evento realizado em São Paulo, em fevereiro.

O ato na orla de Copacabana, que servirá para Bolsonaro se defender das investigações sobre a suposta tentativa de golpe de Estado, terá como novo elemento as críticas do empresário Elon Musk ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

LIBERDADE DE EXPRESSÃO – Sem citar o relatório divulgado nesta quarta-feira, 17, por deputados republicanos da Comissão de Justiça da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos sobre “suposta censura do governo brasileiro” a redes sociais, Bolsonaro afirmou que a proposta é fazer uma defesa da liberdade de expressão.

“Vamos fazer o nosso ato pacífico, em defesa da democracia. Sem cartazes, sem qualquer faixa. Vamos lá, fazer essa manifestação que, novamente, servirá para uma fotografia para o mundo e nós discutirmos aí, realmente, o nosso Estado Democrático de Direito”, afirmou o ex-presidente em um vídeo publicado pelo pastor evangélico Silas Malafaia, um dos organizadores da manifestação, no X.

Essa é a segunda convocação para manifestações de rua feitas por Bolsonaro desde que ele foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF), autorizada pelo Supremo, que investiga o envolvimento dele e de aliados em tentativa de golpe de Estado.

SEM FAIXAS – Também com apelos para que os apoiadores não levassem faixas “contra quem quer que seja”, em fevereiro Bolsonaro convocou os seus seguidores para se reunir na Avenida Paulista, no dia 25 de fevereiro. Centenas de milhares de bolsonaristas atenderam ao chamado na ocasião. No ato, Bolsonaro minimizou as provas obtidas pela investigação da PF e defendeu anistia aos vândalos presos pelos atos do 8 de Janeiro.

Em atos anteriores convocados pelo ex-presidente, tornou-se comum o surgimento de faixas pedindo intervenção federal e atacando ministros do Supremo.

Agora, essa nova manifestação convocada por Bolsonaro já tem a presença confirmada de parlamentares e governadores aliados do ex-presidente.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Ao contrário do que se esperava, Bolsonaro está se fortalecendo politicamente, devido aos exageros do ministro Moraes e do Supremo na condenação dos réus do 8 de Janeiro. Na verdade, não são nem jamais foram terroristas, e deveriam estar sendo condenados a penas menores, pelos crimes que realmente cometeram (invasão de prédio público e depredação de patrimônio público), com penas muito menores. Porém Moraes decidiu que eram  terroristas, e fica combinado assim. (C.N.)

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