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sexta-feira, junho 14, 2019

Saída de Santos Cruz demonstra que “fritura” é o método para demissões no Planalto


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Santos Cruz bateu de frente com Olavo e os filhos de Bolsonaro
Jussara SoaresO Globo
A queda do ministro Santos Cruz (Secretaria de Governo), o terceiro em seis meses de gestão do presidente Jair Bolsonaro, mostra que o chefe do Executivo escolhe a “fritura” como método para demitir seus principais auxiliares.
Os ministros Gustavo Bebianno (Secretaria Geral) e Ricardo Vélez Rodriguez (Educação) passaram pelo mesmo processo de desgaste antes de serem, enfim, dispensados. Nos três casos, Bolsonaro já havia decidido exonerá-los, mas deixou os auxiliares terem a imagem corroída nas redes, tornando a permanência insustentável.
CASO BEBIANO – Bebianno, o primeiro a cair, já sofria um afastamento do presidente desde o segundo turno das eleições. Em fevereiro, quando foi acusado por Carlos Bolsonaro de ter mentido ao dizer ao Globo que havia entrado em contato por telefone com o presidente, negando que vivia uma crise por causa das suspeitas de candidaturas laranjas no PSL, a decisão de tirá-lo do governo foi tomada. Após uma conversa tensa entre Bebianno e Bolsonaro, circulou a informação que a demissão era certa. O presidente esperou um fim de semana e o demitiu numa tarde de segunda-feira.
Em meio a uma série de polêmicas no Ministério da Educação, Bolsonaro chegou a negar que demitiria Vélez Rodríguez. Depois, em conversa com jornalistas também em uma sexta-feira, sinalizou que poderia dispensá-lo na segunda-feira seguinte, o que aconteceu.
TSUNAMI – No caso atual, Bolsonaro decidiu pela exoneração no início de maio, quando mencionou que haveria “um tsunami”, garantem alguns de seus principais assessores. Os constantes embates entre Santos Cruz e a chamada ala ideológica, incluindo os filhos do presidente, causavam irritação pelo menos desde abril.
Ele adiou a decisão até que outros generais passassem a aceitar a saída. O anúncio, desta vez, pelo menos veio antes de mais um fim de semana.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – No caso Bebianno, a repórter deixou de dizer que o então ministro não mentira, ele realmente trocara mensagens com o presidente, e caiu porque não aceitava ingerência dos filhos de Bolsonaro no governo. Quanto a demissões, falta o presidente se livrar do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que está envolvido até o pescoço com fraudes eleitorais e é falso até no nome, pois se chama Marcelo Henrique Teixeira Dias. Não se sabe por que, o Planalto esqueceu de fritá-lo. Talvez seja amigo dos filhos do presidente. (C.N.) 

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