Por G1 — Brasília
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, confirmou a intenção do governo de contratar policiais militares para fiscalizarem, em horários de folga, unidades federais de proteção ambiental. A proposta foi noticiada na sexta-feira pelo jornal “O Estado de S. Paulo”. Mais tarde, em uma rede social, o ministro confirmou a intenção, e afirmou que o governo começará a implementação do plano pela Amazônia.
Segundo o jornal, a ideia do governo é possibilitar que policiais militares que já atuam na área ambiental trabalhem na fiscalização de áreas florestais em horários de folga.
BONS QUADROS – “Em todos os estados há bons quadros de PMs ambientais prontos para nos ajudar na fiscalização de maneira complementar ao nosso efetivo e com foco no combate ao desmatamento ilegal. Começaremos pela região da Amazônia. Potencial de 900 policiais a mais nas operações”, disse Salles em sua rede social.
“O objetivo é aumentar o efetivo e ações de fiscalização, sobretudo no combate ao desmatamento ilegal na Amazônia”, disse em nota o ministério.
Pela proposta do governo, os PMs auxiliarão no trabalho dos fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
PAGARÁ DIÁRIAS – O “Estado” afirmou na reportagem que o governo pagará diárias com recursos da União e essa remuneração aos PMs será feita por meio de um convênio direto entre União e cada unidade da Polícia Militar.
Ainda segundo a publicação, o governo encomendou um estudo junto às unidades da PM de todo o país para saber o tamanho do efetivo que terá à disposição e também o valor da diária dos PMs interessados no trabalho, uma vez que cada estado paga um valor diferente para os policiais.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Uma boa providência. Sai barato e os PMs têm autorização para usar armas, o que facilita a repressão ao invasores. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Uma boa providência. Sai barato e os PMs têm autorização para usar armas, o que facilita a repressão ao invasores. (C.N.)