Deu no Correio Braziliense(Agência Estado)
O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste sábado, dia 22, que “pela primeira vez na vida estão vendo que um presidente está honrando o que prometeu durante a campanha”. Bolsonaro também fez uma defesa dos nomes escolhidos para compor os ministérios e as empresas públicas.
“Você não vê briga por ministério, por estatais, por bancos oficiais. Olha a Caixa Econômica: o presidente era de um partido, os vices, de outro, a superintendência, de outros”, comentou Bolsonaro. “Ali, cada um tinha um nicho. E o que eu mais ouço falar, de pessoal mais tranquilo, parlamentar antigo, é que hoje tem acesso a todos os ministérios”, acrescentou.
ELOGIO A MINISTROS – Bolsonaro disse ainda que, em outros governos, os parlamentares tinham acesso apenas a ministérios ligados ao seu próprio partido. O presidente também citou a “diferença absurda” entre seus ministros e os ocupantes de ministérios em outras administrações. Ele citou, para ilustrar a ideia, os ministros da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, e da Agricultura, Tereza Cristina.
“Se eu ligar pra qualquer um deles agora, logicamente que todos eles me atendem, a não ser que não seja possível, e até de cabeça eles respondem as dúvidas que eu tenho, que são muitas”, disse Bolsonaro. “E isso me dá tranquilidade. Tenho que confiar no meu ministério.”
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Bolsonaro tem razão sobre o fatiamento de cargos, mas está completamente equivocado em relação à excelência de sua equipe. Citou três ministros que realmente estão se saindo bem. E os outros, como os ministros do Turismo, da Educação, do Exterior e da Mulher? E o amigo major-advogado na Secretaria-Geral da Presidência? E o playboy do BNDES, um banco com status de ministério?
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Bolsonaro tem razão sobre o fatiamento de cargos, mas está completamente equivocado em relação à excelência de sua equipe. Citou três ministros que realmente estão se saindo bem. E os outros, como os ministros do Turismo, da Educação, do Exterior e da Mulher? E o amigo major-advogado na Secretaria-Geral da Presidência? E o playboy do BNDES, um banco com status de ministério?
Mantega largou o Ministério do Planejamento para assumir o BNDES no governo Lula. Dyogo de Oliveira fez o mesmo no governo Temer. Ao que parece, Bolsonaro ficou deslumbrado com o poder e não percebe a gravidade da situação do país. (C.N.)