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segunda-feira, agosto 16, 2010

Na Veja, sindicalista fala dos dossiês do PT

Revista publica entrevista com o sindicalista Wagner Cinchetto, fundador da Força Sindical, que faz revelações sobre a preparação de dossiês para a campanha de Lula em 2002

Este é o complemento da síntese das principais matérias das revistas semanais. Leia também:
Nas revistas, Dilma na luta armada

Veja

Mais uma desconcertante testemunha

Hoje, Roseana é candidata a governadora do Maranhão, divide palanque com a ministra Dilma Roussef e tem uma devoção especial pelo presidente Lula. Os amigos de agora também montaram no passado um grupo de espionagem, cujo objetivo era atacar e aniquilar politicamente os adversários do presidente Lula. Roseana, quando pensou em ser presidente, se credenciou como um dos principais alvos do grupo – e foi prontamente abatida em uma operação que contou, segundo o sindicalista Wagner Cinchetto, com um petista infilitrado.
Na lista de alvos, além de Roseana, também estiveram outros que hoje são parceiros políticos dos petistas, como o deputado Ciro Gomes e o ex-governador Anthony Garotinho. Já era conhecida a existência desse grupo, criado em 2002 nos porões da campanha do então candidato Lula, mas esta é a primeira vez em que um de seus integrantes revela detalhes de suas operações. Em entrevista a Veja, o sindicalista Wagner Cinchetto faz revelações constrangedores para ele próprio e para seus chefes. Pelo que relata Cinchetto, o grupo foi longe na produção de factóides contra os adversários de Lula.
(...) Wagner Cinchetto é conhecedor dos métodos subterrâneos do sindicalismo. Fundador da Força Sindical, em 2002 ele foi convidado pelos petistas para trabalhar a favor de Lula. Seu valor? Cinchetto era considerado um arquivo vivo. Perigosos demais para ser deixado solto. Útil demais para não estar a bordo da campanha.

Hora de fisgar os indecisos

Uma pesquisa Datafolha divulgada na sexta-feira mostrou Dilma Roussef com 41% das intenções de voto, contra 33% de José Serra. A diferença de 8 pontos entre a candidata do governo e o tucano deixou os petistas eufóricos. Mas pode ser cedo para comemorar. Por dois motivos: o primeiro é que, a menos de dois meses das eleições, há ainda uma considerável parcela de brasileiros que não sabem em quem vai votar.
Além daqueles que se declaram indecisos – 9% do eleitorado –, há os chamados “volúveis”: pessoas que, apesar de declara voto em determinado candidato, admitem a possibilidade de mudar de opinião. Na pesquisa Datafolha anterior à divulgada na sexta, eles representavam 24% dos eleitores. É atrás da soma desses dois grupos – o dos indecisos e o dos volúveis – que os candidatos vão correr a partir de teça-feira, quando começa o horário eleitoral gratuito.

O ministro da imagem de Lula

João Cerqueira de Santana Filho se enquadra perfeitamente no conceito de marqueteiro. Na campanha de Dilma Roussef à Presidência, é ele quem cuida da propaganda eleitoral no rádio e na televisão, analisa as pesquisas qualitativas, define a forma e o conteúdo dos discursos e decide até os trajes e trejeitos da candidata. Já o conceito de simples marqueteiro não veste à perfeição João Santana. E menor do que esse baiano de 57 anos, nascido no município de Tucano (pois é, berço não é destino), e desde 2005 uma espécie de “ministro da imagem” do governo Lula. Um “ministro” que conversa com o presidente sem intermediários e goza de poderes e privilégios que despertam inveja na Esplanada. Um “ministro” que conquistou a confiança de Lula no momento político mais delicado dos dois mandatos do presidente: o escândalo do mensalão.

O homem positivo

Se existe alguma coisa em que o marqueteiro Luiz González, de 57 anos, acredita, essa crença é a de que os brasileiros não pensam na eleição para presidente. Quer dizer: “Só começam a pensar quando muda o horário da novela”. Ou seja, quando se inicia o horário eleitoral gratuito na TV. E é nisso que o marqueteiro do tucano José Serra vai apostar todas as fichas a partir de terça-feira. (...) Com seu estilo centralizador, venceu seis das oito eleições que disputou. Costuma dizer que “uma agenda positiva é o caminho mais eficaz para ganhar votos”.
Fonte: Congressoemfoco

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