Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

sábado, fevereiro 20, 2010

Remédios contra asma recebem alerta

Agência Estado

A agência que controla remédios e alimentos nos Estados Unidos, a FDA, divulgou um alerta na quinta-feira com novas orientações para o uso de medicamentos contra asma. Segundo o alerta, os broncodilatadores de ação duradoura (Laba, na sigla em inglês) não devem ser usados isoladamente no tratamento. Os fabricantes ficam obrigados a incluir um aviso nas bulas e a oferecer programas para conscientizar os médicos sobre os riscos dessa classe de medicamentos. No Brasil, os remédios são comercializados com os nomes de Serevent (da GlaxoSmithKline) e Foradil (da Novartis).

A agência recomendou ainda que os medicamentos que combinam Laba com corticoides - Seredite, da GSK, e Symbicort, da Astrazeneca - sejam usados por períodos curtos e apenas em pacientes que não respondam a outros tratamentos. As drogas também são indicadas para pessoas com doença pulmonar obstrutiva crônica.

O alerta da FDA baseia-se em estudos clínicos que relacionaram o uso dessa classe de remédios ao aumento do risco de complicações severas da asma, levando à hospitalização e morte. Em nota, a agência, que em 2008 já havia alertado para os riscos desses medicamentos, pede mais estudos sobre os efeitos dos remédios.

Informe técnico

Com a divulgação das novas restrições de uso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se prepara para publicar nos próximos dias um informe técnico determinando o reforço nas bulas das informações relativas aos riscos. A Anvisa ressaltou, porém, que em todas elas já existem alertas. Segundo os laboratórios, as bulas informam corretamente sobre o uso e os riscos dos medicamentos, mas serão feitas alterações caso a Anvisa solicite.

Para o presidente da comissão para asma da Sociedade Brasileira de Pneumologia, Paulo Augusto Moreira Camargos, as condições de saúde pública do País são diferentes das americanas e a grande preocupação é falta de tratamento. "Temos 3 mil óbitos por ano por causa de tratamento inexistente ou ineficiente da asma", disse. "A taxa de mortalidade aqui é de 10 a 15 vezes maior que nos EUA e Europa e isso não é causado por nenhum efeito colateral de medicamentos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo./A Tarde

Em destaque

Marinha desmente PF sobre ordem para usar blindados no golpe

Publicado em 27 de novembro de 2024 por Tribuna da Internet Facebook Twitter WhatsApp Email Juliano Galisi Estadão A Marinha divulgou uma no...

Mais visitadas