Atenção, entusiastas da pena de morte, leiam com atenção esta notícia:
Um homem que passou 35 anos em uma prisão da Flórida por estuprar uma criança foi declarado inocente nesta quinta-feira por um juiz americano, depois que um exame de DNA mostrou que ele não cometeu o crime pelo qual foi condenado. James Bain tinha 19 anos em 1974, quando foi sentenciado à prisão perpétua por violar um menino de 9 anos de idade e por sequestro e roubo.
Um juiz da cidade de Bartow, na Flórida, esperou a confirmação dos exames de DNA e finalmente declarou a inocência de Bain, que é negro e hoje está com 54 anos.
Quando esse homem foi preso, claro que os defensores da pena de morte se apressaram em dizer que o "monstro" deveria ser executado, porque quem comete um crime desses contra um menino de 9 anos não merece viver.
Disseram que ele ficaria preso dando despesa ao Estado e aos contribuintes e que, se saísse um dia na cadeia, certamente cometeria tal atrocidade novamente, porque, segundo essa turma que adora mostrar os dentes, um crimonoso assim não se regenera.
Pois bem, agora ficou provado, cientificamente, que James Bain é inocente.
Esse é um dos problemas da pena de morte (um entre vários): ela não pode ser reparada. Sabemos que a Justiça muitas vezes erra e como voltar atrás se a pessoa mais prejudicada pelo erro judicial foi morta numa cadeira elétrica ou com uma injeção de veneno?
Mais vale manter presos pelo resto da vida mil criminosos cruéis do que matar um inocente que seja por erro judicial.
E se James Bain tivesse sido executado como pediram aqueles que querem ser tão selvagens quanto os piores criminosos?
Certamente, ele não poderia gozar seu final de vida ao lado da família.
Preso aos 19 anos e solto aos 54, James incrivelmente não demonstrou revolta ao deixar a prisão.
"Quero ir para casa com a minha mãe", foi tudo que disse.
Veja mais motivos para ser contra a pena de morte em:
http://www.jblog.com.br/rioacima.php?itemid=13648
Um homem que passou 35 anos em uma prisão da Flórida por estuprar uma criança foi declarado inocente nesta quinta-feira por um juiz americano, depois que um exame de DNA mostrou que ele não cometeu o crime pelo qual foi condenado. James Bain tinha 19 anos em 1974, quando foi sentenciado à prisão perpétua por violar um menino de 9 anos de idade e por sequestro e roubo.
Um juiz da cidade de Bartow, na Flórida, esperou a confirmação dos exames de DNA e finalmente declarou a inocência de Bain, que é negro e hoje está com 54 anos.
Quando esse homem foi preso, claro que os defensores da pena de morte se apressaram em dizer que o "monstro" deveria ser executado, porque quem comete um crime desses contra um menino de 9 anos não merece viver.
Disseram que ele ficaria preso dando despesa ao Estado e aos contribuintes e que, se saísse um dia na cadeia, certamente cometeria tal atrocidade novamente, porque, segundo essa turma que adora mostrar os dentes, um crimonoso assim não se regenera.
Pois bem, agora ficou provado, cientificamente, que James Bain é inocente.
Esse é um dos problemas da pena de morte (um entre vários): ela não pode ser reparada. Sabemos que a Justiça muitas vezes erra e como voltar atrás se a pessoa mais prejudicada pelo erro judicial foi morta numa cadeira elétrica ou com uma injeção de veneno?
Mais vale manter presos pelo resto da vida mil criminosos cruéis do que matar um inocente que seja por erro judicial.
E se James Bain tivesse sido executado como pediram aqueles que querem ser tão selvagens quanto os piores criminosos?
Certamente, ele não poderia gozar seu final de vida ao lado da família.
Preso aos 19 anos e solto aos 54, James incrivelmente não demonstrou revolta ao deixar a prisão.
"Quero ir para casa com a minha mãe", foi tudo que disse.
Veja mais motivos para ser contra a pena de morte em:
http://www.jblog.com.br/rioacima.php?itemid=13648