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segunda-feira, julho 01, 2019

“A quem interessa esse vazamento do The Intercept?”, indaga procurador francês


O procurador francês Jean Yves Lourgouilloux Foto: Reprodução
 Lourgouilloux diz que na França também há esse tipo de hackers
Bernardo MelloO Globo
O procurador francês Jean Yves Lourgouilloux, do Parquet National Financier (espécie de divisão de crimes financeiros do Ministério Público francês), que tem atuado em cooperações internacionais com a Lava-Jato nos últimos dois anos, afirma em entrevista ao Globo que a preocupação com vazamentos de mensagens privadas não é exclusividade de colegas brasileiros. Apesar dos riscos, Lourgouilloux defende que “é impossível” investigar com eficiência atualmente sem usar meios de comunicação como os aplicativos WhatsApp e Telegram.
Lourgouilloux veio ao Brasil em 2017 para investigar pagamentos de propinas a autoridades brasileiras e francesas no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) da Marinha, citadas por delatores da Odebrecht. Ele também participou das investigações que levaram à prisão do ex-presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Carlos Arthur Nuzman, por pagamento de vantagens indevidas para eleger o Rio como sede dos Jogos Olímpicos de 2016.
Atualmente, o procurador conduz uma investigação baseada em milhões de documentos obtidos pelo hacker português Rui Pinto, considerado o mentor da plataforma “Football Leaks”, que tem descortinado indícios de fraudes fiscais e evasão de divisas por clubes de futebol, jogadores e empresários com atuação na Europa.
Os vazamentos de conversas entre Moro e Dallagnol levantaram discussões, no Brasil, sobre a validade, no meio jurídico, de informações obtidas supostamente por um ataque hacker. O senhor enfrentou algum dilema semelhante no caso Rui Pinto?Cada país tem suas próprias regras sobre a possibilidade de uso de evidências obtidas ilegalmente. No sistema judicial francês, e no de vários países europeus, à exceção de Portugal, esse uso é permitido, a não ser que a informação tenha sido obtida ilegalmente por uma equipe de polícia, um promotor ou um juiz. Se um delator ou qualquer cidadão comum consegue evidências de maneira ilegal, não há obstáculo para que um procurador utilize em algum caso.
Existe um histórico de aceitação desse tipo de evidências em cortes da Europa?Já fizemos isso diversas vezes, como no famoso caso HSBC, por exemplo, e as provas foram consideradas válidas pelos tribunais. Mas a primeira coisa que você precisa fazer quando obtém esse tipo de informação é verificar se ela é real ou “fake”, e se houve algum tipo de manipulação. Esse tipo de informação pode ser um bom começo, mas não é o suficiente caso você não possa provar que não houve manipulação.
Que tipo de informação um hacker como Rui Pinto consegue oferecer às autoridades, e que tipo de medidas são tomadas para proteger a integridade do informante?O caso Rui Pinto ainda está em andamento, mas posso confirmar que ele forneceu às autoridades francesas uma enorme quantidade de dados, e que ele desejava continuar colaborando conosco antes de ser preso a pedido das autoridades portuguesas. Ele é uma testemunha importantíssima para nós, mas é um suspeito para Portugal. Usaremos esses dados para combater corrupção e fraude fiscal, não apenas em relação ao “Football Leaks”.
Existem diferenças na atuação de personagens como Rui Pinto ou Edward Snowden, que teve acesso privilegiado a dados da NSA, em relação a um suposto ataque hacker a conversas privadas de autoridades brasileiras?É muito simples traçar diferenças. Qual é o objetivo? Qual é o propósito? Há interesse público ou pessoal (na divulgação das informações)? Se você é capaz de responder essas perguntas, você consegue saber rapidamente se os vazamentos são ou não são uma forma de instrumentalizar a justiça.
Que tipo de medidas são tomadas pelo senhor e por sua equipe para evitar vazamentos de comunicações digitais, como os que ocorreram nas conversas entre Moro e Dallagnol?Normalmente nós usamos emails profissionais ou mensagens de celular, quando queremos uma comunicação mais rápida ou menos formal. Também usamos aplicativos específicos, como WhatsApp ou Telegram, se queremos dar segurança às mensagens. Assume-se que nossos meios de comunicação são seguros, mas estamos lutando contra entidades que podem facilmente usar pessoas ou empresas para criar brechas em nossa segurança, nos espionar e nos desestabilizar. Isto não é novo. Se você não tem um caso forte, você tenta atacar o promotor ou o juiz. De todo modo, mesmo que nossa comunicação seja segura você nunca será capaz de evitar um vazamento interno.
O senhor já foi alvo de algum ataque desse tipo?Até onde eu sei, não. Mas talvez já tenhamos sido atacados sem termos percebido, apesar de todas as precauções que tomamos. Um hacker pode tentar obter seus dados apenas para fins de inteligência ou para uso privado. Nesses casos, eles não têm interesse nenhum em dar publicidade aos dados.
Como o senhor descreveria as medidas de segurança tomadas por procuradores da Lava-Jato durante seu trabalho com eles?Não é apropriado que eu tenha opiniões sobre a forma como meus colegas trabalham. O problema é sempre o mesmo, em qualquer lugar e com todos: você precisa proteger informações confidenciais, mas por outro lado você também precisa reagir rapidamente para ser eficiente. Se você deseja eficiência, não pode esperar vários dias ou semanas para ter uma resposta ou apenas para checar uma informação quando você consegue fazer isso em menos de cinco minutos, a partir de qualquer lugar do mundo. Não esqueça que criminosos podem atuar com muita agilidade, enviando dinheiro de um país a outro, por exemplo, em menos de um minuto. Não acredito que existam meios de comunicação totalmente seguros. E espionagem é uma das profissões mais velhas do mundo.
Já que é impossível ter meios de comunicação totalmente seguros, há algum risco de que procuradores e juízes mergulhem numa espécie de “paranoia” em relação a vazamentos?Alguns dos meus colegas já estão paranoicos com isso. Talvez eles estejam certos, mas é impossível trabalhar nos dias atuais sem usar esses meios de comunicação, especialmente se você deseja ser eficiente na luta contra o crime. Eu, por enquanto, confio em sistemas que usa mensagens encriptadas.
O senhor se recorda de alguma situação em que ataques de hackers contra promotores e juízes lançaram dúvidas sobre alguma investigação?Vi isto uma vez, há alguns anos. E-mails profissionais enviados por um promotor a um juiz foram obtidos e vazados por hackers. Foi incrível, porque isso significou que qualquer um conseguia entrar em nosso sistema profissional. Depois disso, advogados usaram os e-mails para tentar provar um laço entre promotor, juiz e outro advogado. Foram apenas mensagens profissionais, mas isso foi utilizado de maneira interpretativa. Esses colegas tiveram problemas, apesar do fato de que o vazamento não ocorreu por culpa deles, mas sim por uma brecha de segurança.
Na sua avaliação, trazer mensagens privadas entre procuradores e juízes a público ameaça a garantia de sigilo de uma investigação? Ou juízes e procuradores devem ser cobrados por opiniões e pensamentos que compartilham entre si?Esta é uma questão muito boa. Para mim, o que é dito ou escrito em um ambiente privado, nesse tipo de situação, não importa de verdade. Você pode escrever ou dizer algo em determinado momento, e mudar de ideia cinco minutos depois. Apenas as atitudes contam. Tenho minhas opiniões pessoais, mas quando estou atuando como procurador tenho que ser profissional e deixar visões particulares fora da minha cabeça, considerando apenas a realidade do caso.

Acusado de receber propina da Odebrecht, procurador do Rio é preso na Lava Jato

Renan Saad é suspeito de receber R$ 1,265 milhão em pagamentos relacionados a obras do metrô estado

Redação

Foto: Divulgação/PF
Foto: Divulgação/PF

A força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro prendeu o procurador do estado Renan Saad, na manhã desta segunda-feira (1°).
De acordo com informações do portal G1, Saad é suspeito de receber R$ 1,265 milhão em pagamentos da Odebrecht relacionados a obras do metrô do Rio.
A TV Globo apurou que, segundo afirma um acordo de leniência, o procurador recebeu propina em troca de parecer sobre a Linha 4 do metrô do Rio.
A Linha 4 do metrô liga a Zona Sul à Barra, na Zona Oeste, e foi entregue para os Jogos Olímpicos de 2016.
Bahia.ba

Canonização de Irmã Dulce acontecerá em 13 de outubro, anuncia Dom Murilo Krieger


por Jade Coelho
Canonização de Irmã Dulce acontecerá em 13 de outubro, anuncia Dom Murilo Krieger
Foto: Jade Coelho/ Bahia Notícias
Arcebispo metropolitano de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger anunciou, nesta segunda-feira (14), a data em que ocorrerá a canonização de Irmã Dulce. A cerimônia que tornará a beata oficialmente a primeira santa nascida no Brasil acontecerá em 13 de outubro deste ano, às 7h, no Vaticano.

O anúncio de que Dulce dos Pobres seria canonizada foi feito pelo Vaticano no mês de maio deste ano. Conforme anunciado nesta terça por Dom Murillo, o nome de santa de Irmã Dulce será Santa Dulce dos Pobres.

Bahia Notícias

Ministro faz apelo por Previdência a deputado que não negocia voto


por Ranier Bragon e Fábio Pupo | Folhapress
Ministro faz apelo por Previdência a deputado que não negocia voto
Foto: Reprodução / G1
Na semana em que deve ser definido se a Câmara irá votar a reforma da Previdência ainda em julho ou se irá adiar a análise para agosto, o ministro Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) mandou um recado ao Congresso Nacional neste domingo (30), ao participar da manifestação de rua em apoio ao ministro Sergio Moro (Justiça) e à Lava Jato.

O general subiu em um dos carros de som na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e, em tom exaltado, conclamou os parlamentares que não estão em busca de "ganhar cargos ou estatais" a aprovar a reforma "com o menor desgaste possível", frisando que os congressistas são "diretamente responsáveis" pelo que acontecer.

"Vim aqui falar, apelar aos nossos brilhantes parlamentares, aqueles que têm a pátria acima de tudo, aqueles que não têm ideais de troca-troca, de ganhar cargos, de ganhar estatais. Parem para pensar, esqueçam ideologia, esqueçam partidos políticos, e votem na reforma da Previdência. Aprovem essa reforma e essa nova Previdência com o menor desgaste possível", discursou o ministro.

"O início desse novo horizonte do Brasil, os nossos congressistas são diretamente responsáveis. (...) O Brasil precisa deles e eles precisam de vocês", acrescentou Heleno.

Os principais políticos atacados no ato deste domingo foram os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), dois dos principais entusiastas da reforma. 

As declarações de Heleno, no ponto em que tratam do fisiologismo, contrastam com a ação da articulação política do Palácio do Planalto.

Na semana que passou, o governo de Jair Bolsonaro apresentou aos parlamentares uma oferta de R$ 20 milhões em emendas extras ao Orçamento, em troca do voto favorável à Nova Previdência.

Pelo acerto, seriam R$ 10 milhões na comissão especial da Câmara e outros R$ 10 milhões no plenário. O sistema de registro dessas emendas nos ministérios foi aberto na quarta-feira (26), conforme mostrou a Folha.

A expectativa do governo é votar o relatório final da reforma na comissão especial da Câmara nesta semana.

O colegiado é o último passo de tramitação antes da análise pelo plenário da Casa, onde o governo precisa do apoio de pelo menos 60% (308 de 513) dos deputados em dois turnos de votação.

Há, porém, o risco de a deliberação ser adiada e de a votação no plenário ficar somente para agosto, depois do recesso parlamentar, que começa no dia 18.

Prioridade legislativa do governo Bolsonaro, a reforma já sofreu sucessivos atrasos em sua tramitação e também já teve pontos do texto original retirados pelos parlamentares, diminuindo a economia prevista pela equipe econômica de Paulo Guedes em cerca de R$ 300 bilhões.

O deputado Marcelo Ramos (PL-AM), presidente da comissão especial, afirma que pedidos de adiamento na comissão podem fazer com que a votação no plenário ocorra apenas de agosto em diante. 

Isso porque, nesta semana, o texto ainda precisa vencer requerimentos apresentados pela oposição, que pedem o adiamento da votação na comissão. Alguns pedem a dilação por até cinco sessões.

"Se for aprovado por cinco sessões, inviabiliza votar no relatório no primeiro semestre [antes do recesso]", diz Ramos.

Líderes do centrão já afirmam que a votação final na Câmara só ocorrerá de agosto em diante, apesar do empenho de Maia de encerrar a tramitação ainda antes das férias parlamentares.

A leitura do relatório final do deputado Samuel Pereira (PSDB-SP) tem sido adiada em meio às discussões no colegiado. Antes prevista para a semana passada, foi postergada para esta terça-feira (2) diante de impasses como a inclusão de estados e municípios na proposta.

Por enquanto, a programação do presidente é fazer a leitura do relatório nesta terça e votar os requerimentos no mesmo dia. Caso todos sejam reprovados, já seria possível fazer a votação na mesma semana --na quarta (3) ou na quinta-feira (4).

Ramos diz acreditar que o relator não vai fazer mudanças no texto que alterem de forma significativa o impacto fiscal calculado com o texto atual, de cerca de R$ 913 bilhões (considerando o aumento da tributação sobre bancos)  --a proposta original do governo falava em impacto de R$ 1,2 trilhão.

Bahia Notícias

Bolsonaro diz que vai consultar Moro sobre a demissão do ministro do Turismo

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Nas eleições, o presidente do PSL-MG se envolver com “laranjas”
Marcelo Álvaro AntônioO Globo
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que vai consultar o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, sobre a situação do titular da pasta do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, alvo de suspeitas de participação no desvio de recursos públicos do fundo partidário nas eleições do ano passado.
A Polícia Federal prendeu na manhã de quinta-feira Mateus Von Rondon, de 32 anos, assessor especial do ministro. Rondon é suspeito de envolvimento em esquema de candidaturas laranjas em Minas Gerais.
ALGO SUBSTANCIAL — Estamos acompanhando o caso. Se tiver algo substancial contra o Marcelo, nós tomaremos as providências — afirmou o presidente durante viagem ao Japão, onde participa de reunião do G20. A declaração foi feita em entrevista à rádio “Joven Pan”.
Além de Von Rondon, também foram presos os ex-assessores Haissander Souza de Paula e Roberto Silva Soares, em Minas Gerais. Os três foram alvos de mandados de busca e apreensão. A PF apreendeu computadores e celulares. Robertinho, como é conhecido, foi um dos coordenadores de campanha de Álvaro Antônio no ano passado. Já Haissander era assessor dele na Câmara dos Deputados.
Bolsonaro também falou sobre uma pesquisa divulgada pelo Ibope e que apontou queda de sua popularidade. O presidente minimizou o resultado do levantamento: “Se eu acreditasse em pesquisa, não seria presidente” – disse Bolsonaro.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A Polícia Federal está investigando o caso do ministro Marcelo Álvaro Antônio há meses. Se o principal assessor dele chegou a ser preso na sexta-feira, é sinal de que o ministro também está envolvido. Moro tem obrigação de saber o que está acontecendo e aconselhar o presidente a se livrar logo dessa carga pesada e indesejável.(C.N.)

Globo, Folha, Estadão não aproveitaram o JN de sábado sobre The Intercept

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Jornal Nacional desmoralizou os diálogos fraudados pelo Intercept
Pedro do Coutto
É isso. O Jornal Nacional da noite de sábado divulgou ampla matéria focalizando erros e contradições tornadas públicas pelo site Intercept. O levantamento destacou múltiplas incoerências, além de equívocos quanto a nomes de procuradores e procuradoras citados e que funcionaram na Operação Lava Jato. Além de erros de nomes dos que teriam sido gravados, em muitos casos as datas das gravações não coincidem com os momentos que as intercepções aconteceram.
Um dos erros foi uma referência a apuração telefônica no dia 20 de outubro de 2019. Impossível. O dia 20 de outubro deste ano ainda não transcorreu. Estamos a primeiro de julho que é o dia de hoje.
MUITAS FALHAS – Houve várias outras falhas em sequência. O título deste artigo, digo eu, poderia sem esforço receber um ponto de interrogação no final, mas optei por deixá-lo como está porque acredito ter acontecido uma convergência dessas que acontecem de dez em dez anos.
No jornalismo, ocorrer um lapso como esse com base em algo inexplicável. Sobretudo agora, com as redes sociais funcionando a pleno vapor. Os jornais mantêm equipes cuja obrigação é percorrer o espaço da comunicação moderna, com isso, encontrar rapidamente os contextos que dão margem para que as matérias prossigam em estágios além de sua apresentação inicial.
No jornalismo, suíte representa a percepção de que em torno de determinado fato, por sua importância, há margem para continuação com base nos ângulos de sequência. Suíte é também, explico, a oportunidade de ouvir confirmações ou desmentidos que podem conduzir ao aprofundamento das matérias.
INACESSÍVEIS – A TV Globo e GloboNews, por exemplo, têm frequentemente tentado entrar em contato com os personagens do fato original. Isso porque as duas emissoras abrem espaços tanto para confirmações quanto para desmentidos. Quando não há retorno, os apresentadores assinalam os personagens que foram procurados mas não retornaram as ligações. Panorama que os jornalistas conhecem bem. E toda vez que não há retorno fica nas telas a certeza de uma confissão silenciosa.
No caso da Internet, a mim parece que o site Intercept, com a matéria do JN, passou a ser o próprio interceptado. Seus erros são arrasadores. As gravações são de 2016 e o objetivo claro é abalar o Ministro Sérgio Moro e a força-tarefa da Lava Jato. Mas a partir da noite de sábado, o Intercept, ao tentar abalar a Justiça, terminou abalando a si mesmo.
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CONTRA A ARGENTINA, TITE PRECISA ACORDAR
O fato concreto é que, contra a Argentina, a Seleção não pode congestionar o meio do campo. Esse aspecto negativo já aconteceu na Copa América contra a Venezuela e contra o Paraguai. O técnico Tite, finalmente, tem de mudar a tática que nos desclassificou na Copa do Mundo, quando perdemos para a Bélgica.
Troca de passes curtos no meio do campo funciona negativamente para nós. O escrete com Tite ainda não conseguiu reencontra-se- consigo mesmo. Congestionando o meio campo, o time brasileiro termina marcando a si mesmo e com isso perde em arte e técnica. Portanto, ajuda aos adversários.

Celso de Mello já tirou as esperanças de Lula ser solto no julgamento de agosto


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Celso de Mello sinalizou que votará contra a libertação de Lula
Carlos Newton
É impressionante a atuação dos jornalistas que ainda defendem a inocência de Lula da Silva, por acreditarem que se trata de um preso político que vem sendo implacavelmente perseguido pela Justiça brasileira, liderada por Sérgio Moro. Não importa a existência de 10 processos penais contra ele, pois seriam grotescas manipulações, apesar de nem todos eles terem tramitado na Vara Federal de Curitiba, na época em que o juiz Sérgio Moro a conduziu.
CEGUEIRA COLETIVA? – Realmente há pessoas que acreditam nessa fábula, no Brasil e no exterior. Partem da premissa de que Lula é um líder de esquerda, um homem honrado, que conduziu adequadamente seu governo e por isso sofre perseguição. Mas na verdade Lula jamais foi de esquerda, deu feição institucional ao maior esquema de corrupção já implantado no planeta e incluiu os próprios filhos na corrupção. 
O que espanta é que haja importantes jornalistas que não conseguem enxergar essa realidade,  inclusive profissionais que jamais foram beneficiados pelo governo petista. Seria um caso de cegueira coletiva? Ou hipnotização em massa? Ninguém sabe.
PLANTANDO NOTÍCIAS… – O fato concreto é que esses jornalistas existem e desde a terça-feira passada, quando a Segunda Turma do Supremo decidiu manter Lula na cadeia por apertados 3 votos a 2, passaram a plantar notícias de que o ministro Celso de Mello, que definiu a votação, teria deixado claro que na sessão final do julgamento, em agosto, poderá mudar seu voto.
Celso de Mello realmente disse que sua decisão na terça-feira, dia 25, não entrava no mérito do habeas corpus (a suspeição do então juiz Sérgio Moro e sua denunciada “parcilidade”), mas de forma alguma essa ressalva significou que pretenda votar pela libertação de Lula em agosto.
Muito pelo contrário, o decano dos ministros, em seu curto e bem fundamentado voto, fez questão de sinalizar que vai se manter contrário à libertação de Lula no próximo julgamento.
DISSE MELLO – Logo após a decisão da terça-feira, o sempre atento comentarista Tetsuo Oishi enviou à Tribuna da Internet dois trechos do voto de Celso de Mello que não deixam margem a dúvidas em suas afirmações:
  • “O fumus boni iuris [fumaça do bom direito] está descaracterizado, quer pela existência de três títulos condenatórios, emanados do juízo de primeiro grau, do TRF-4 e do STJ; seja também especialmente quando se discute a questão da revelação de fatos e eventos por aquele portal The Intercept Brasil, pela própria iliquidez daqueles fatos”.
O próprio Tetsuo Oishi se encarregou da tradução simultânea e explicou: “Portanto, Celso de Mello considera que Lula perdeu o direito à presunção de boa fé, ou presunção de inocência, uma vez que não é só um preso provisório ou um condenado em primeira instância, mas sim um condenado em três instâncias, o que afasta a presunção de inocência a todos devida.
  • “Em razão de seu conteúdo haver sido contestado pelo ex-juiz federal Sergio Moro quanto à sua autenticidade, havendo ele afirmado – correta ou incorretamente, não vem ao caso – que essa ‘disclosure’ dos dados poderia ter sofrido edição ou até mesmo adulteração”, completou Celso de Mello, citando artigo do Código de Processo Penal que exige perícia de dados particulares e outro do Código de Processo Civil que impede o uso deles quando não se comprova sua veracidade.
CONCLUSÃO – Fica claro que Celso de Mello sinalizou exatamente o contrário do que os jornalistas que defendem Lula tentam nos fazer crer. Na sequência do julgamento, ele votará contra a soltura de Lula, com base neste inquestionável raciocínio citado por Tetsuo Oishi – a inexistência de presunção de inocência.
Quanto aos pré-fabricados escândalos do The Intercept, que sequer podem ser usados como argumento pela defesa de Lula, por constituírem provas ilícitas, suas denúncias estão cada vez mais desmoralizadas, sobretudo depois que foram flagradas as manipulações de datas e a inserção de diálogos falsos, como ficou comprovado pela posição firme da procuradora federal Monique Checker, conforme a TI analisou neste domingo.
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P.S.
 – Por fim, é preciso lembrar que nem mesmo a progressão da pena para regime semiaberto (dormir na prisão) está garantida a Lula, por se tratar de “reincidente específico”, condenado em dois processos por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. (C.N.)  

Criminalistas se dividem sobre decisão do Supremo em relação à prisão de Lula


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Charge do Genildo (Arquivo Google)
Jorge Vasconcellos e Renato SouzaCorreio Braziliense
Especialistas ouvidos pelo Correio comentaram as decisões tomadas, na última terça-feira (15/6), pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação aos habeas corpus apresentados pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em uma das deliberações, o colegiado referendou o posicionamento do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que manteve a condenação no caso do triplex do Guarujá.
A Segunda Turma também rejeitou pedido do ministro Gilmar Mendes para conceder liberdade provisória ao petista até a conclusão da análise dos recursos. Em outra decisão, adiou o julgamento do habeas corpus que questiona a isenção do ex-juiz Sérgio Moro, que proferiu a condenação em primeira instância.
MENSAGENS – A sessão da Segunda Turma ocorreu em meio às repercussões da divulgação, pelo site The Intercept Brazil, de mensagens atribuídas a Moro e a procuradores da Lava-Jato. Segundo o site, os diálogos indicariam que o então juiz orientou a atuação do Ministério Público Federal na ação contra Lula.
A jurista Vera Chemim, especialista em direito público pela Fundação Getulio Vargas (FGV), avaliou que a decisão dos ministros está de acordo com o que prevê a legislação. “Em relação ao habeas corpus contra a decisão do ministro Félix Fischer, não havia nada que colocasse a conduta do magistrado em dúvida”, disse.
Ela também destacou que não seria prudente colocar o ex-presidente em liberdade neste momento. “O processo dele foi analisado tanto pelo juiz Moro quanto pelo TRF-4 e nos tribunais superiores. Não tem que se falar em liberdade por liminar.”
PROVAS ILÍCITAS – Para o advogado Daniel Bialski, especialista em direito penal e processual penal, a decisão da Segunda Turma encontra respaldo em outros casos avaliados pela Corte.
“Hoje, o ex-presidente Lula está em uma situação de condenado. Não se pode ignorar todo o processo e conceder a liberdade antecipada. O que os ministros disseram é que não se pode adiantar, por meio de liminar, o julgamento do mérito. É necessário entender se essas provas têm origem lícita. E se forem ilícitas, podem ser usadas no processo? Isso vai impactar em muitas ações da Lava-Jato”, destacou.
OUTRAS OPINIÕES – Já na opinião de Thiago Turbay, advogado criminalista, sócio do Boaventura Turbay Advogados, o Supremo perdeu a chance de “restabelecer as balizas democráticas, impelindo a atuação ilícita de agentes públicos à frente da condução de processos penais”. “O não enfrentamento dessas irregularidades ameaça o sistema criminal. A incerteza sobre a integridade dos fatos traz relevante dúvida sobre a legalidade da Operação Lava-Jato, o que deveria favorecer o réu, conforme assenta nossa Constituição”, afirmou.
O também advogado criminalista Conrado Gontijo, sócio do escritório Corrêa Gontijo Advogados, fez coro. “O STF, ao retirar de pauta o julgamento do mérito do habeas corpus  — porque é necessário ter compreensão mais aprofundada sobre as mensagens trocadas entre Sérgio Moro e Deltan Dallagnol —, reconheceu, de alguma forma, que o conteúdo de tais mensagens pode ser revelador da parcialidade do juiz”, destacou.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Como diz o ditado, cada cabeça uma sentença. A meu ver, a questão é mais simples. É preciso saber a quem interessa a divulgação desses diálogos pelo trio The Intercept/Folha/Veja. Sabe-se que não interessa ao povo brasileiro, mas interessa demais aos políticos e empresários envolvidos na Laja Jato e em outras organizações criminosas. Simples assim(C.N.).

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