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sábado, junho 16, 2007

PF acredita que presidente sabia

CAMPO GRANDE - Uma ligação telefônica do irmão mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Genival Inácio da Silva, o “Vavá”, interceptada pela Operação Xeque-Mate no sábado passado, às 8h02, revela que ele conversou, pessoalmente, com o presidente sobre máquinas caça-níqueis, segundo conclusão da Polícia Federal (PF).
O telefonema gravado pela Inteligência da PF, que durou 9 minutos 58 segundos, faz parte do último lote que os federais entregaram à Justiça. Ao todo, são 17 diálogos captados pelo grampo, nove deles antes da deflagração da Xeque-Mate, dois no dia da operação e seis após as prisões e a busca na casa de “Vavá”. Entre as 17 ligações listadas pela PF, duas são do irmão de Lula.
Na segunda ligação, a conversa é com o prefeito de Caetés (PE), cidade natal de Lula, José Luiz de Lima Sampaio (PT), que se identifica como “Zé da Luz”, primo em terceiro grau de “Vavá” e Lula. O petista liga para a casa de “Vavá”, em São Bernardo do Campo, no Grande ABC (SP), dia 9, cinco dias depois que a operação foi desencadeada. O irmão do presidente é acusado de tráfico de influência e exploração do prestígio, crimes que teria cometido, de acordo com a PF, dentro de um poderoso esquema de corrupção e exploração de caça-níqueis.
No grampo, “Vavá” explica a “Zé da Luz”, que ligou para se solidarizar a ele, que Lula esteve em sua casa em 25 de março. “Sabe aquele negócio de máquinas, aquela conversa é o seguinte: o Lula veio aqui em casa, eu falei com o Lula, olha vou colocar o pessoal pra trabalhar. Eu vou fazer um relatório das máquinas, eu vou fazer certo? Aí publicaram que o Lula que pediu... porra. É brincadeira do c... né bicho”.
Na análise do grampo que enviou à Justiça Federal, a PF sustenta: “‘Vavá’ confirma que conversou com Lula sobre as máquinas (caça-níqueis) e teria dito na ocasião que ‘tem de colocar esse pessoal para trabalhar’. ‘Vavá’ afirma que ele, por iniciativa própria, iria fazer um ‘relatório’ sobre as máquinas (caça-níqueis) e que a imprensa publicou erroneamente que ‘o Lula que queria saber das máquinas’.
Fonte: Correio da Bahia

CNJ vai punir juízes corruptos

Corregedor diz que serão extirpados magistrados que envergonham o poder Judiciário


BRASÍLIA - Na posse dos integrantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o novo corregedor nacional de Justiça, César Asfor Rocha, afirmou ontem que serão extirpados do Judiciário os juízes que envergonham o poder. Segundo Rocha, serão mostrados e punidos os responsáveis por irregularidades na Justiça. “Daremos ao CNJ verdadeira translucidez e jamais hesitaremos em mostrar e explicar os deslizes internos do poder Judiciário, nunca animados por nenhum outro motivo ou razão que não sejam prevenir esses deslizes e extirpar do meio judiciário, os que não o honram, não o servem, não o engrandecem, mas o envergonham, o desmerecem e o desprestigiam”, disse ele, que é ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Como corregedor, caberá a Rocha analisar as sindicâncias e processos administrativos eventualmente movidos contra magistrados suspeitos de envolvimento em irregularidades e até crimes. “Sabemos que todos esperam do CNJ uma atuação elevada e nobre, não contra os magistrados, que esses merecerão todos os apoios e aplausos, mas contra os que, travestidos de julgadores, encontram no campo da atividade judicial o espaço para desenvolver ilicitude e cometer infrações”, afirmou.
O corregedor nacional de Justiça disse que pretende acompanhar o levantamento de todos os processos disciplinares e criminais existentes no país contra membros do poder Judiciário. Segundo Rocha, essas ações têm de ter um andamento imediato e urgente. O corregedor nacional deve assumir, entre outras investigações, a sindicância aberta no Conselho Nacional para apurar a suposta participação de magistrados num esquema de venda de decisões judiciais. Entre os investigados, está o ministro Paulo Medina, do STJ.
Rocha afirmou que, passados dois anos da instalação do Conselho de Justiça, agora, o órgão de controle externo do Judiciário deve assumir uma posição mais propositiva, realizando um censo nacional para detectar as necessidades mais urgentes do poder.
Fonte: Correio da Bahia

sexta-feira, junho 15, 2007

A cultura da mentira

por João Luiz Mauad em 08 de junho de 2007 Resumo: No Brasil, políticos e servidores públicos, por mais fortes que sejam as acusações e as evidências contra eles, sequer se dignam a afastar-se dos cargos durante as investigações e processos, enquanto seus superiores, correligionários e, em vários casos, até mesmo os seus opositores, agem como se nada houvesse. © 2007 MidiaSemMascara.org
As virtudes morais são produto do hábito.
(Aristóteles)
Corrupção na administração pública há em toda parte, mesmo em países desenvolvidos, com leis estáveis e instituições fortes. O que difere é a intensidade, que varia em função do nível de intervencionismo do Estado na vida social e, principalmente, da reação da sociedade diante do problema. Enquanto nações que dispõem de controles institucionais rígidos, leis transparentes e, acima de tudo, têm a verdade como um valor supremo tendem a cobrar dos seus representantes atitudes enérgicas contra a bandalheira e não se deixam engabelar com facilidade, outras, como a nossa, demonstram excessiva leniência diante da questão, permitindo que a corrupção consuma a incrível porção de 12% do PIB.
O nível de tolerância das sociedades em relação ao problema da corrupção pode ser medido não apenas pelos índices de impunidade, que em países como o nosso chegam perto da totalidade, mas também pelas reações dos criminosos quando “fisgados” pela lei. Recentemente, dois cidadãos japoneses cometeram suicídio, antes mesmo de serem julgados, porque julgaram que não poderiam conviver com tamanha desonra. Há alguns anos, um funcionário público norte-americano deu um tiro na própria boca, em frente às câmeras de TV, porque, flagrado num caso de corrupção, simplesmente “não suportava mais olhar nos olhos dos filhos”. Exemplos semelhantes, mesmo que não tão trágicos, abundam.
Já em Pindorama, pelo menos desde o suicídio de Getúlio Vargas, a coisa funciona de forma diferente. Políticos e servidores públicos, por mais fortes que sejam as acusações e as evidências contra eles, sequer se dignam a afastar-se dos cargos durante as investigações e processos, enquanto seus superiores, correligionários e, em vários casos, até mesmo os seus opositores, numa clara demonstração de corporativismo, agem como se nada houvesse. Honra, probidade, dignidade e vergonha na cara são valores há muito aposentados pelo relativismo moral que impera por aqui.
Ninguém assume coisa alguma. Ninguém jamais confessa nada. Sempre há uma boa desculpa, uma estória mirabolante a justificar qualquer coisa, por mais estranha e inverossímil que possa parecer. Inventam-se álibis, desculpas esfarrapadas e enredos os mais diversos para escapar da justiça. E o pior de tudo é que, na maioria das vezes, tais estratégias dão certo.
Ao contrário das nações que desenvolveram sociedades avançadas, fundadas em padrões morais onde prevalece a verdade, nossas instituições (formais e informais) foram estabelecidas sobre uma cultura da mentira. Aqui, todo mundo está mentindo até prova em contrário. As leis são estabelecidas na presunção de que somos todos mentirosos e apenas eventualmente dizemos a verdade. Alguns exemplos de procedimentos burocráticos, ou mesmo processuais, que só existem no Brasil e em alguns outros poucos lugares, dão bem a noção da coisa.
Certa vez tentei explicar a um inglês o que vem a ser uma cópia autenticada em cartório e o porquê da sua exigência ser tão disseminada por essas plagas. Parecia uma conversa de surdos. Meu interlocutor não entendia que as pessoas pudessem desconfiar da autenticidade de um documento antes mesmo que este lhes fosse apresentado. Sequer lhe passava pela cabeça que a palavra do portador ou responsável não bastasse. É claro que nem tentei explicar o nosso famigerado “reconhecimento de firma”, que recentemente evoluiu para “reconhecimento de firma por autenticidade”.
Ora, a mim pelo menos parece evidente que, se a verdade deve ser sempre provada e comprovada, ela passa a ser vista como exceção, não como regra. A mentira, por outro lado, é aceita como um hábito, uma tradição impregnada na cultura. Esse costume é tão disseminado que foi absorvido pela própria lei nos processos judiciários. Diferentemente do que ocorre em muitos países, onde o crime de perjúrio é gravíssimo e, quase sempre, funciona de forma a aumentar a penalidade do réu, por aqui a mentira dita em juízo não costuma trazer conseqüências. Muito pelo contrário, sua utilização é, em muitos casos, tida como perfeitamente legítima.
Diga-me com sinceridade, estimado leitor, há algo mais patético do que aqueles inquéritos parlamentares, transmitidos ao vivo pela TV, em que testemunhas e réus respondem às perguntas protegidos por uma liminar da justiça concedendo-lhes o “direito” de omitir a verdade? Quem não se lembra, por exemplo, do jeito cínico, beirando o escárnio, de diversos depoentes perante as inúmeras CPI's do Congresso, todos devidamente autorizados a mentir?
Aristóteles já dizia que as virtudes morais não são produzidas no ser humano pela natureza, mas são produto do hábito. O comportamento humano, por seu turno, é bastante influenciado por estímulos exteriores. Desde cedo, o homem aprende reagindo a incentivos produzidos pelos ambientes natural e social. Se o meio é propício à mentira, se o engodo é incentivado pela própria cadeia institucional, se não criamos as condições necessárias para que a verdade seja a regra e não a exceção, nada adianta chorar sobre o leite derramado.
Fonte: Mídia Sem Máscara

PF pede autorização para investigar dois deputados

· ‘Navalha’ alcança Paulo Magalhães e Maurício Quintela


A Polícia Federal encaminha nesta sexta-feira (15) ao procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza um pedido de investigação contra dois deputados federais. Um deles é o oposicionista Paulo Magalhães (DEM-BA). O outro, Maurício Quintella (PR-AL) integra o consorcio governista.

Os dois deputados estão implicados na Operação Navalha, que apura fraudes em licitações e malfeitorias em obras públicas praticadas pela Construtora Gautama, de Zuleido Veras. O pedido da PF será protocolado no gabinete do procurador-geral porque, como deputados, Magalhães e Quintella desfrutam do privilégio de foro. Só podem ser processados e julgados no STF.

Cabe ao Ministério Público Federal encaminhar a solicitação ao Supremo. Algo que deve ser feito pelo procurador Antonio Fernando nas próximas semanas. O STF terá de sortear um ministro para relatar o caso. Só depois da autorização do relator a investigação pretendida pela polícia poderá ser deflagrada.

Paulo Magalhães, sobrinho do senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA), foi pilhado nos grampos telefônicos feitos pela PF com autorização da ministra Eliana Calmon, do STJ. Segundo a PF, os diálogos demonstram que o deputado recebeu R$ 20 mil da Gautama, no início de maio. Entre os favores que teria prestado à construtora estaria a intermediação de interesses de Zuleido Veras em processos que tramitam no TCU.

Relatório sigiloso da PF anota, por exemplo, que Magalhães conversou pelo telefone pelo menos duas vezes com Zuleido Veras, no dia 4 de maio. Num dos diálogos, o deputado confirma ter recebido em seu gabinete a visita de Florêncio Vieira, o empregado da Gautama que foi incumbido de entregar-lhe "o material" [dinheiro, segundo a polícia].Detido na Operação Navalha, Florêncio Vieira é identificado nos autos do processo como responsável por vários saques em agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. Era, segundo a PF, responsável pelo transporte de dinheiro "para os lugares onde seriam consumados os pagamentos".Numa das conversas interceptadas pelo grampo em 4 de maio, Paulo Magalhães confirma ao dono da Gautama, segundo a PF, que havia recebido os R$ 20 mil. "Zuleido diz ótimo", anota o documento em que a PF fez a transcrição da conversa.

Quanto a Maurício Quintella, as escutas telefônicas captaram diálogos do deputado com Tereza Freire Lima. Trata-se da secretária de Zuleido Veras, também detida no arrastão da Operação Navalha. As conversas sugeririam, segundo a PF, o repasse de dinheiro a Quintella. Os indícios foram reforçados, sempre de acordo com a polícia, por menções ao nome do deputado em documentos apreendidos na sede da Gautama em Salvador (BA).

Entre os papéis recolhidos na operação de busca e apreensão há uma agenda que pertencia a Gil Jacó Carvalho Santos. Vem a ser o diretor financeiro da Gautama, também incluído no rol de presos da Navalha. O nome de Quintella apareceria na agenda associado a cifras.

Os deputados dois deputados negam que tenham recebido dinheiro da Gautama. Se houver autorização do STF, a PF terá de transformar indícios em provas. Uma das linhas de investigação esboçadas pela polícia é o levantamento de emendas apresentadas por Magalhães e Quintella ao orçamento da União.
Deseja-se verificar se os parlamentares destinaram verbas para obras irregulares da Gautama. De resto, pretende-se obter a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos deputados. Algo que, de novo, dependerá de autorização do Supremo. Não por acaso, nesta mesma quinta-feira em que a lâmina fria da suspeição roça, uma vez mais, o prédio do Congresso, o requerimento que pede a abertura da CPI da Navalha começou a encaminhar-se em direção ao arquivo.
Escrito por Josias de Souza
Fonte: Folha Online

Risco de desmoralização reduz favoritismo de Renan

Deteriorou-se na noite desta quinta-feira (14) a situação política de Renan Calheiros (PMDB-AL). Notícia veiculada pelo Jornal Nacional fez ruir um dos pilares da defesa do presidente do Congresso: demonstrou-se que os negócios rurais do senador, origem do dinheiro que ele diz ter usado para bancar a pensão que pagou à jornalista Mônica Veloso, estão envoltos numa aura de suspeições.
Há notas de idoneidade duvidosa. Há compradores que negam ter transacionado com Renan, que se encontram em situação fiscal irregular ou que simplesmente negam ter transacionado com Renan. Até mesmo o gerente das fazendas de Renan –três próprias e três arrendadas—diz que o senador não possui 1.700 cabeças de gado, como alega, mas 1.100.
Na manhã desta sexta-feira (15), o Conselho de Ética do Senado reúne-se para votar o relatório de Epitácio Cafeteira (PTB-MA). Ele declarou que não vai mudar o seu parecer. Pede o arquivamento do processo contra o presidente do Congresso por “absoluta falta de provas”. Renan dispunha de maioria acachapante, próxima da unanimidade. Mantém-se a tendência favorável ao engavetamento. Mas o favoritismo não é mais gritante. Dos 15 integrantes do conselho, sete já se mostram sensíveis à tese de que é preciso aprofundar as investigações.
Três senadores apresentarão ao conselho votos alternativos ao de Cafeteira. São eles: Demóstenes Torres (DEM-GO), Marconi Perilo (PSDB-GO) e Jefferson Peres (PDT-AM). Em essência, a trinca propõe a mesma coisa: o sobrestamento da votação do texto de Cafeteira, a realização de perícias técnicas nos documentos exibidos por Renan e a audição de testemunhas.
Em condições normais, o relatório de Cafeteira seria votado em primeiro lugar. Porém, a oposição vai requerer que seja votada antes a tese pró-investigação. Para que ocorra a inversão, o conselho precisa aprovar. Até a noite passada, sondagens feitas pelos próprios senadores indicavam que o requerimento seria rejeitado por oito votos contra sete. Se comprovado, esse primeiro placar já indicará a perspectiva de aprovação do texto de Cafeteira.
Numa frenética troca de telefonemas, líderes de diferentes partidos puseram-se de acordo em relação a um ponto: o arquivamento da representação do PSOL contra Renan, feita assim, a toque de caixa, submeterá o Conselho de Ética e o próprio Senado a um risco de desmoralização. Para tentar se dissociar do desgaste, a oposição cogita abster-se de votar caso os pareceres de Demóstenes, Perilo e Peres sejam ignorados.
Sentindo o cheiro de queimado, aliados de Renan discaram para membros do conselho para pedir-lhes que não retrocedam no apoio ao senador. O próprio presidente do Congresso, em telefonema a alguns de seus colegas, prometeu divulgar, na manhã desta sexta, documentos adicionais. Atestariam, segundo disse, a regularidade das operações de venda de gado que diz ter realizado. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP), aconselhou Renan a comparecer à reunião do conselho, para prestar, de corpo presente, novos esclarecimentos.
Escrito por Josias de Souza
Fonte: Folha Online

Lamarca abre a porta de um passado que não passou

A irritação dos militares com os benefícios injetados na biografia de Carlos Lamarca e na conta bancária dos familiares do ex-guerrilheiro, já noticiada aqui no blog, transbordou dos gabinetes fechados. Abriu-se uma porta que dá acesso a um passado que insiste em não passar. Vai abaixo reportagem de Raphael Gomide, veiculada na Folha (assinantes):

“Numa das mais fortes demonstrações de descontentamento desde o fim do regime militar, em 1985, generais do Exército atacaram ontem, no Rio, a concessão da patente de coronel ao guerrilheiro Carlos Lamarca e de benefícios a sua família, pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.
O general-de-exército Luiz Cesário da Silveira Filho, comandante militar do Leste (responsável pelas tropas no Rio, em Minas e no Espírito Santo) foi o mais enfático."Tudo o que é falta grave que pode ser cometida esse assassino cometeu. E está sendo premiado aí! É lamentável, lamentável! Espero que não vá até o final esse processo. Pode dizer: os generais de Exército, os generais da ativa do Alto Comando do Exército [15 generais quatro estrelas da Força mais dois do Ministério da Defesa] estão indignados. Causou profunda indignação na Força", afirmou Cesário, em tom de voz elevado durante reunião da Cúpula do Exército ontem.
Uma palestra do comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, na sede do Clube Militar, no centro do Rio, reuniu membros do Alto Comando, cinco ex-ministros ou comandantes do Exército e muitos generais e oficiais da ativa e da reserva contrariados com o benefício obtido por Lamarca.
O comandante Peri deixou clara a visão da corporação sobre Lamarca: "Para o Exército, ele é desertor; para o Exército, o que ele é? Para o Exército, ele cometeu uma série de crimes". Momentos antes, em resposta a pergunta de audiência de oficiais da ativa e da reserva, Peri afirmou: "O fato é que o pensamento que nós temos em relação ao caso e em relação à pessoa envolvida é o mesmo do Exército de sempre", disse.
[...]
Peri confirmou ter ligado para o ministro da Defesa, Waldir Pires para protestar. À Folha ele sorriu quando questionado sobre a ligação para Pires. "É evidente que conversamos." Em seguida, ao microfone, afirmou: "O que tinha de fazer, eu fiz. Manifestei a quem devia o nosso pensamento. A resposta e as providências são semelhantes a outros casos, em situações semelhantes. O nome da pessoa beneficiada, Lamarca, é que é uma figura singular, mas a solução é semelhante a outros casos e está dentro da competência da comissão".
Outro general da ativa que não quis ser identificado disse que os militares estão revoltados porque Lamarca desertou do Exército como capitão, abrindo mão da carreira, foi promovido a coronel e ainda recebeu benefício de proventos como se tivesse o posto acima. A família de Lamarca terá pensão de R$ 12.152,61 mensais, o equivalente a vencimento de general-de-brigada, além de indenização de R$ 300 mil, a ser dividida por três familiares.O comandante do Exército disse que a análise jurídica preliminar sobre o caso era de que não cabia recurso ao Superior Tribunal Militar, mas ressalvou que ainda não havia estudado o assunto a fundo. O ex-ministro do Exército (1985-1990) Leônidas Pires Gonçalves afirmou: "Não me sinto bem tendo como conviva, mesmo morto, um desertor, traidor, ladrão e assassino frio do tenente Mendes, que se ofereceu para defender seus soldados. Quero que diga assim!". Ele se referia a Alberto Mendes Júnior, tenente que participou do cerco a Lamarca e foi morto a coronhadas em 1970 [...].”
Escrito por Josias de Souza
Fonte: Folha Online

Após novas denúncias, Conselho de Ética vota relatório que absolve Renan

da Folha Online
O Conselho de Ética do Senado se reúne nesta sexta-feira para votar o relatório do senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA) que sugere o arquivamento da denúncia contra o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Renan é acusado de quebra de decoro parlamentar por supostamente ter usado o lobista Cláudio Gontijo, da construtora Mendes Júnior, para pagar pensão e aluguel à jornalista Mônica Veloso, com quem o senador tem uma filha.
Ontem à tarde, senadores já davam como certo o arquivamento do processo. A oposição, porém, insistia na tese de ouvir a jornalista e o lobista para que o processo não fosse arquivado sumariamente.
O posicionamento da oposição foi reforçado à noite, depois de novas denúncias contra Renan divulgadas pelo "Jornal Nacional", da TV Globo. Os senadores oposicionistas esperam que a reportagem influencie os colegas a darem continuidade ao processo, sem o arquivamento do caso hoje.
A reportagem informa que foram encontradas supostas irregularidades nos documentos apresentados pelo presidente do Senado na defesa feita ao Conselho de Ética. Os documentos apresentados por Renan justificariam ao conselho que seus rendimentos seriam compatíveis com a pensão que pagou --em dinheiro vivo, segundo ele-- para Mônica Veloso.
Depoimentos colhidos pela reportagem do "Jornal Nacional" supostamente contradizem a defesa do senador. Renan afirmou ser dono de três fazendas e teria arrendado outras três. Ele diz ter 1.700 cabeças de gado que teriam lucrado R$ 1,9 milhão nos últimos quatro anos. Everaldo de Lima Silva, administrador das fazendas ouvido pela reportagem, disse que Renan teria cerca de 1.100 cabeças de gado.
Defesa
Em sua defesa, Renan afirmou, por meio de sua assessoria, que já tinha dado sua versão para o "Jornal Nacional". De acordo com o programa, o senador afirmou que tem como provar a legalidade da venda do gado com notas fiscais, guias de transporte animal e cópias de cheque.
O senador disse à reportagem que o dinheiro arrecadado com a venda do gado foi depositado em sua conta pessoal e que a negociação foi feita pelo veterinário Gualter Peixoto, que presta serviço para o senador em Alagoas.
Relatório
Cafeteira disse ontem à noite que não vai alterar seu relatório depois das novas denúncias. Segundo ele, seu relatório foi elaborado anteriormente às denúncias do jornal.
"Não tenho que mudar meu relatório sobre uma coisa anterior. Meu relatório é sobre uma coisa antiga. De qualquer maneira, [a denúncia] deixa um grau de dúvida", disse. Apesar de manter seu texto, Cafeteira defendeu a apuração dos fatos. "Acho que pelo menos a denúncia deve ser examinada", afirmou.

Reportagem coloca em dúvida lucro de Renan com venda de gado

da Folha Online
Reportagem veiculada nesta quinta-feira pelo "Jornal Nacional", da TV Globo, informa que foram encontradas supostas irregularidades nos documentos apresentados pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na defesa feita ao Conselho de Ética da Casa. Renan é acusado de quebra de decoro parlamentar por supostamente ter usado o lobista Cláudio Gontijo, da construtora Mendes Júnior, para pagar pensão e aluguel da jornalista Monica Veloso, com quem Renan tem uma filha.
Os documentos apresentados por Renan justificariam ao Conselho de Ética que seus rendimentos seriam compatíveis com a pensão que pagou --em dinheiro vivo, segundo ele-- para a jornalista Mônica Veloso.
Depoimentos colhidos pela reportagem do "Jornal Nacional" supostamente contradizem a defesa do senador. Renan afirmou ser dono de três fazendas e teria arrendado outras três. Ele diz ter 1.700 cabeças de gado que teriam lucrado R$ 1,9 milhão nos últimos quatro anos. Everaldo de Lima Silva, administrador das fazendas ouvido pela reportagem, disse que Renan teria cerca de 1.100 cabeças de gado.
Reportagem desta quarta-feira da Folha já havia lançado suspeita sobre o gado de Renan. De acordo com a reportagem, bois criados por Renan foram vendidos, em média, por R$ 59,40 a arroba de 2003 a 2006. Nesses mesmos quatro anos, gado produzido em São Paulo foi comercializado por R$ 57,20 a arroba.
A curiosidade é que o Estado de Alagoas era tido como "zona de risco desconhecido" para febre aftosa até 2005 --período em que Renan obteve os melhores preços para os seus bois: R$ 69,3 por arroba. Em São Paulo, onde a doença é controlada com vacinação, a média de venda da arroba do boi gordo nesse ano foi de R$ 61,1.
Essa alta lucratividade teria resultado num faturamento de R$ 1,920 milhão para Renan Calheiros em suas fazendas alagoanas em quatro anos.
Outro lado
Renan afirmou, por meio de sua assessoria, que já tinha dado sua versão para o "Jornal Nacional". De acordo com o programa, o senador afirmou que tem como provar a legalidade da venda do gado com notas fiscais, guias de transporte animal e cópias de cheque.
O senador disse ao "Jornal Nacional" que o dinheiro arrecadado com a venda do gado foi depositado em sua conta pessoal e que a negociação foi feita pelo veterinário Gualter Peixoto, que presta serviço para o senador em Alagoas.
O senador disse ainda que não é problema dele se algum empresário enganou o fisco e que pediu à Secretaria da Fazenda de Alagoas documentos sobre os negócios realizados.
Sobre o administrador das fazendas, o senador disse que Everaldo de Lima Silva, "não tem noção" do tamanho do rebanho.
Conselho de Ética
O Conselho de Ética do Senado se reúne nesta sexta-feira para analisar o relatório de Epitácio Cafeteira (PTB-MA), que sugeriu arquivar a denúncia alegando falta de provas consistentes.
O PSDB e o DEM decidiram que vão apresentar dois votos em separado. Os dois partidos querem suspender a votação do relatório de Cafeteira, ouvir depoimentos e realizar perícias nos documentos apresentados por Renan.
Pela proposta do DEM, deve ser suspensa a votação do relatório e ouvidos os depoimentos de Mônica Veloso e Cláudio Gontijo.
No entanto, os senadores já dão como certo o arquivamento do processo. "Não sei se [a aprovação do relatório] vai ser de goleada. Mas vai aprovar o relatório do Cafeteira", afirmou o líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO), um dos principais defensores de Renan no conselho.
"Vamos ver se eles [os que defendem ouvir depoimentos e suspender a votação de amanhã] acham alguma prova. É preferível absolver um culpado do que condenar um inocente", disse Cafeteira.

quinta-feira, junho 14, 2007

Escândalos escondidos

Por Cristovam Buarque

O Congresso tem razões para estar envergonhado por causa dos baixos indicadores de sua credibilidade na opinião pública. Depois de décadas de prestígio no final dos anos 80 e começo dos 90, com a redemocratização, a resistência à ditadura, a luta pelas Diretas, a elaboração da Constituição, a aprovação do impeachment, o Congresso entrou em crise de credibilidade, desde o escândalo do Orçamento. Desde então, não houve, ainda, recuperação. Sucessivas crises morais têm afetado não apenas os diretamente envolvidos, mas o conjunto da instituição parlamentar, e, em conseqüência, a própria democracia. O mais grave, porém, é que a crise decorrente dos escândalos esconde causas mais profundas da crise de credibilidade. Os escândalos éticos não são a verdadeira causa da perda de credibilidade do Parlamento; eles refletem uma podridão na superfície, escondendo as ferrugens que existem no funcionamento de nossas instituições. Pelo menos três razões abalam a credibilidade de maneira ainda mais grave, embora imperceptíveis. São escândalos escondidos. A primeira é a falta de causas pelas quais lutar. Nos períodos de maior crédito do Parlamento, havia causas que empolgavam, e os discursos eram ouvidos com respeito. O público jogou flores nos senadores depois que votaram a Lei Áurea. Durante o regime militar, os parlamentares eram apontados nas ruas como guerreiros da democracia. No começo dos anos 60, houve muita discussão entre esquerda e direita sobre os rumos da sociedade brasileira, que atraiu a atenção do público, não só porque os oradores eram melhores, com melhor retórica, mas porque tinham causas que serviam de base à oratória. Hoje, aplausos são dados raramente e somente por grupos organizados, quando seus interesses corporativos são atendidos pelas votações. Por isso, os discursos ficaram irrelevantes. Raramente provocam contestação, e, em geral, sequer são ouvidos no Plenário. (Um artigo como este pode incomodar mais sendo publicado do que se for lido em Plenário e transmitido pela TV Senado.) A segunda e grave razão é o enfraquecimento do Parlamento no que deveria ser o equilíbrio dos três poderes. Nos últimos anos, o Congresso tem sido um poder imprensado entre medidas provisórias vindas do Executivo e liminares que chegam do Judiciário. No lugar de legislar, o legislador se surpreende, submisso, legislado por liminares ou medidas provisórias. Baixando a cabeça como o menino surpreendido em uma falta, ou ante a força dos adultos. A terceira é a falta de sintonia entre a agenda do Congresso e a pauta do povo. Os graves problemas da sociedade brasileira - desemprego, violência, saúde, desigualdade, pobreza, escolaridade - vão ficando escondidos, soterrados inclusive pelos escândalos éticos que chamam a atenção de todos, especialmente da mídia. Basta observar quantas vezes nós, parlamentares, falamos a palavra povo e quantas vezes seus problemas aparecem nos discursos e quantas vezes encaminhamos soluções. Basta ver o número de vezes que esses assuntos aparecem nos discursos na tribuna, e quantas vezes falamos deles nos palanques das campanhas. Se o Congresso quiser recuperar sua credibilidade, deve encarar com rigor o comportamento de seus membros, mas, sobretudo, rever a ação política de seus membros, casando a agenda parlamentar com a pauta do povo, acendendo a chama de grandes causas nacionais e recuperando seu papel de legislador que luta pela igualdade de poder com o Executivo e o Judiciário. Precisa enfrentar com transparência os seus escândalos visíveis, e acordar para os escândalos escondidos. Essa é a parte mais difícil, porque, no mundo de hoje, não vamos encontrar causas prontas, e os partidos que julgavam ter o monopólio das causas, na esquerda, se acomodaram diante do mundo, não percebem os escândalos escondidos e, ainda pior, fecham os olhos até mesmo para os visíveis.

Fonte: Email:: cristovambuarque@senado.gov.br URL:: http://www.cristovam.com.br/

Golpes por celular são aplicados em 16 estados

Ricardo Mourada Redação
Levantamento feito por O POVO revela a ocorrência de golpes telefônicos com origem nos presídios cearenses em 16 estados brasileiros, em todas as regiões do Brasil
Sonora, uma cidade de pouco mais de 12 mil habitantes localizada no norte do Mato Grosso do Sul, foi alvo, nessa semana, de um ataque de presidiários cearenses. O comerciante L.A.P. disse que, na última terça-feira, dia 12, seis pessoas procuraram sua loja para comprar cartões de operadoras de telefonia celular. O motivo: ganhar um "prêmio" ofertado em uma ligação telefônica. Levantamento feito por O POVO revela que, além do Mato Grosso do Sul, mais 15 estados já foram vítimas de golpes aplicados de dentro dos presídios do Ceará. "Eles (os presos) ligaram para vários municípios da região, pedindo o saldo do cartão para poder ganhar o prêmio. Um deles ligou para mim e ficou lendo o nome das pessoas que tinha aplicado o golpe só no dia de hoje", acrescenta o comerciante. A Delegacia Regional de Coxim (MS)- que atende os municípios de Sonora, Pedro Gomes, Rio Verde, Coxim, Camapuá, São Gabriel do Oeste e Alcinópólis - recebe várias queixas sobre o golpe. Bruno Henrique Urban, delegado regional adjunto, diz que há muitas ligações do Ceará, Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia. "O número de seqüestros virtuais e ameaças por telefone é grande. É direto aqui. No fim de semana, recebemos entre cinco e seis reclamações. A gente procura orientar as pessoas para não cair", relata. Os ataques constantes fizeram com que a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul publicasse um manual contra golpes pelo telefone em seu site. O delegado titular da Delegacia de Defraudação e Falsificação de Vitória (ES), Lauro Coimbra, afirma que, no auge dos golpes no Estado, de cada dez ligações recebidas, quatro vinham do Ceará. Segundo ele, nos últimos quatro meses, o número de vítimas diminuiu bastante por causa de uma campanha maciça realizada pelos meios de comunicação. "As pessoas estão mais conscientes e não caem tanto no golpe. No começo, era uma novidade. Todo mundo caía e pagava os cartões. Há muitos registros de tentativa de golpe, mas raramente recebemos registros de que alguém caiu nele", comenta. Tocantins também sofre com a grande quantidade de ligações feitas por presidiários cearenses. De acordo com o delegado Renato Guedes, do Serviço de Inteligência da Polícia Civil, o poder local encontra-se "com as mãos e os pés amarrados" no que se refere ao combate ao golpe telefônico. "As ligações vêm de fora para dentro do Estado. A forma que nós temos (de agir) é rastrear as contas bancárias, mas chegamos somente aos laranjas. É praticamente impossível deter essas ligações. A maioria delas é de Fortaleza". Pouco antes de conceder a entrevista, Guedes havia acabado de receber uma ligação informando de mais um caso que teria origem no Ceará. "Não sei como as autoridades (cearenses) não fazem nada no sentido de acabar com essas ligações. Elas não tomam nenhuma providência. Já avisei as autoridades, mas o mesmo golpe continua sendo aplicado. Em Goiás é a mesma coisa", desabafa. Golpes em todo Brasil Pará Tocantins Paraná São Paulo Rio de Janeiro Minas Gerais Espírito Santo Distrito Federal Mato Grosso Mato Grosso do Sul Goiás Alagoas Piauí Pernambuco Rio Grande do Norte Sergipe Fonte: Banco de dados e polícias Civis. E-MAIS A edição do O POVO do dia 10 de outubro de 2006 revelou que os presos cearenses haviam começado a agir em outros Estados, além do Ceará. Na ocasião, haviam sido registrados golpes em São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Piauí. Passados pouco mais de oito meses, esse número quadruplicou. Levantamento feito pela Delegacia de Repressão a Seqüestro do Distrito Federal revelou que, em um ano, foram registradas 490 ocorrências do golpe do seqüestro pelo celular. Desse total, 15% das ligações vieram do Ceará, que ficou em segundo lugar em uma lista de oito estados. O Rio de Janeiro ficou em primeiro, com 74% dos telefonemas. A assessoria de imprensa do Pará informou que está fazendo um levantamento semelhante ao do Distrito Federal. A intenção é mapear a origem das ligações. O estado também foi alvo da ação de criminosos cearenses. Ainda segundo a assessoria, a polícia paraense já entrou em contato com o núcleo de Inteligência da Polícia Civil do Ceará para troca de informações. Saiba como se defender de golpes virtuais no site da Polícia Civil do Mato Grosso do Sul: http://www.pc.ms.gov.br
Fonte: O POVO

Ueba! Irmão do Lula é burrista!

Por: José Simão

BUEMBA! BUEMBA! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Direto do País da Piada Pronta! E a gravação do irmão do Lula, o Vavácilão: "Ó, manda dois paus pra eu!". O irmão do Lula é analfabeto, mas aprendeu logo a lição de casa! E tão dizendo que o irmão do Lula não é lobista, é burrista! E sabe qual o castigo que o Lula vai dar pro Vavá? Nada de bingo e churrasco até o fim do ano! Rarará! E começou o o Fashion Bicha. A Parada Gay da Moda! E o tema desse evento é ÁGUA! Água? Então as bichas vão morrer afogadas. Rarará. Mas é água com gás ou sem gás? Tá certo, o planeta tem que economizar água. Vou botar uma placa no chuveiro daqui de casa: "Economize água! Só lave o que for usar hoje". Rarará. E as modelos vão poder tomar banho antes de entrar na passarela? As esquálidas vão lavar o sovaco? Aí elas levantam os braços e a primeira fila desmaia! E já imaginou aqueles meninos incríveis e com um chulé do cão? E como me disse aquela perua alienada: "Água pra mim, só San Pellegrino". Ou então a gente dá uma de Maria Antonieta: se acabar a água no planeta, eu bebo Coca-Cola. Rarará. Vai ser aquela água! I LOVE LUCIANTA! Mais uma da minha morenanta predileta Lucianta Gimenez. É que a Perla estava no programa quando falou: "Diga aí uma palavra terminada em 'ado'". E a Lucianta: "Melado". Perla: "Tarado". Lucianta: "QUADRO!". Então fica de quatro! Palavras terminadas em "ado": Meladro, Taradro, Quadro e Viadro! Rarará! É mole? É mole, mas sobe! Mas como disse aquele outro: é mole, mas chacoalha pra ver o que acontece! Antitucanês Reloaded, a Missão. Continuo com a minha heróica e mesopotâmica campanha 'Morte ao Tucanês'. Acabo de receber mais um exemplo irado de antitucanês. É que em Portugal tem uma loja de materiais de construção chamada Casa Cubaixo! A privada fica no chão! Rarará. Mais direto, impossível. Viva o antitucanês. Viva o Brasil! E atenção. Cartilha do Lula. Mais um verbete pro óbvio lulante. 'Bissexual': companheira que tem duas periquitas. Rarará! O lulês é mais fácil que o inglês. Nóis sofre, mas nóis goza. Hoje, só amanhã. Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno. simao@uol.com.br

Xeque-Mate: deputado acusa polícia de editar diálogos

Agencia Estado
A Polícia Federal de Mato Grosso do Sul foi acusada ontem de editar conversas dos grampos telefônicos, tirando-as de contexto para produzir provas contra os investigados pela Operação Xeque-Mate. A acusação é do deputado estadual Coronel Ivan (PSB), homem de confiança do ex-governador Zeca do PT e ex-comandante-geral da Polícia Militar durante seu governo. "Não é justo e tampouco legal que uma frase editada por interceptações telefônicas, sem a necessária compreensão de seu contexto, seja utilizada como forma de condenação antecipada contra quem sequer teve o direito de ser ouvido."Coronel Ivan é apontado no inquérito da Polícia Federal como sócio de um dos grupos que atuavam na máfia dos caça-níqueis, explorando ilicitamente o jogo de azar.Apesar de não constar como investigado, por ter foro privilegiado, Coronel Ivan seria, segundo a PF, sócio efetivo, com participação nos lucros, de empresários de caça-níqueis. Sua atuação seria também, de acordo com a PF, a de facilitador das ações criminosas, por meio de sua influência dentro da polícia.Nas conversas grampeadas e selecionadas pela PF, Coronel Ivan reclama que está sendo passado para trás e que quer receber mais. Numa delas, ele aparece cobrando participação de 33% nos lucros de Ari Silas Portugal, preso pela PF e apontado como um dos líderes da máfia dos caça-níqueis. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Tarifa de água tem mais um aumento na Bahia

Ronaldo Jacobina
Quando receber a conta de água deste mês, o consumidor terá uma surpresa. A tarifa, que foi reajustada no último mês de março em 4,50%, sofreu um novo acréscimo em junho, de 5,27%. O aumento acumulado neste primeiro semestre do ano é de 10%. Isso significa que o consumidor terá que arcar com mais um aumento no orçamento. Somadas as duas parcelas, o acréscimo na conta da água é bem maior do que a inflação.

De junho do ano passado a maio deste ano, a taxa de inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) foi de 3,57%. Ou seja, o aumento na tarifa de água foi quase três vezes a inflação anual. Se comparado ao aumento dado pelo governo ao salário mínimo em abril, que foi de 8,57%, o reajuste da água também foi maior. Pela estratégia montada pela Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), o reajuste tarifário deveria passar despercebido pelo consumidor, já que o anúncio já havia sido feito na primeira parcela, no início do ano. Naquele período, o impacto não foi tão grande porque ficou diluído.

Segundo o presidente da Embasa, Abelardo Oliveira, a idéia de parcelar o aumento em duas vezes foi para não impactar tanto os consumidores. Mas a estratégia parece que não deu muito certo. A professora Cida Schmidt disse que tomou um grande susto quando recebeu sua conta este mês. “Meu consumo médio é de 21 metros cúbicos, e eu estava pagando cerca de R$ 34; este mês, quando o meu consumo foi de exatos 21 metros cúbicos, terei que pagar R$ 39,62”, reclama.
Fonte: A TARDE

Raio Laser

Tribuna da Bahia e equipe
Candidatura
Secretário-geral do PT, Ivan Alex manda um recado aos que avaliam que o partido não deve lançar candidato próprio à Prefeitura de Salvador em 2008. “Este é um sentimento legítimo da ampla maioria do PT”, afirma o dirigente do partido, fazendo questão de destacar que o partido se baseia em paradigmas diferenciados, por exemplo, do PMDB.
Comparação
Raio Laser pergunta onde está a diferença de seu partido em relação ao PMDB e o secretário-geral do PT responde: “A decisão do PT de discutir sua permanência no governo com João Henrique (PDT) é correta e não se baseia no interesse de apresentar conta ou exigir cargos ao prefeito”. Recado dado.
Brizola
Salvador será a quarta cidade brasileira a conhecer a mostra itinerante “Um Brasileiro Chamado Brizola”, que será aberta hoje, às 18h30, no foyer do Teatro Gregório de Mattos, com patrocínio dos Correios, Eletrobrás e Caixa Econômica Federal. Sob a curadoria do paulista Sérgio Gonzalez, a mostra é integrada por 59 painéis, que contam através de textos e fotos a trajetória do político gaúcho de relevância nacional. A exposição acontece em Salvador em meio à passagem do terceiro ano de morte de Leonel Brizola, permanecendo em cartaz até o dia 2 de julho. A mostra já passou pelas c idades de Porto Alegre, Campinas e Rio de Janeiro.
Conversa
Dois dias depois de ver o PT desistir de desembarcar de seu governo e de ter sido considerado o principal vitorioso na pendenga, o prefeito João Henrique (PDT) ligou ontem para o presidente estadual do partido, Marcelino Gallo, pedindo uma audiência. O encontro ficou acertado para a próxima terça-feira, no Palácio Thomé de Souza.
Sem quórum
Com ontem, subiu para três o número de dias que o governo não consegue reunir deputados suficientes na Assembléia Legislativa para votar o aumento do governador e dos secretários estaduais. O pior é que o assunto é considerado prioritário pelos governistas - caso contrário não teria sido feito pedido de urgência para sua votação.
Queimando a língua
Se efetivamente afirmou que a decisão do PT de lançar candidato próprio à Prefeitura de Salvador em 2008 é mesquinha, o deputado federal Walter Pinheiro terá que se explicar junto à militância petista, principal defensora da candidatura petista e em alguns casos do nome do próprio Pinheiro para o desafio.
Sigilo I
A Auditoria Geral do Estado teria quebrado o sigilo fiscal de empresas que fornecem para as empreiteiras que prestavam serviços à Organização do Auxílio Fraterno (OAF), empresa que funcionava como uma “laranja” da Ebal. A denúncia é do deputado Elmar Nascimento (PR), que considera a iniciativa da AGE um crime, portanto, suscetível de anulação até de procedimentos da própria CPI da Assembléia que investiga irregularidades denunciadas na Empresa Baiana de Alimentos.
Sigilo II
Segundo Nascimento, ao quebrar o sigilo dos comerciantes, a Auditoria do Estado extrapolou suas funções, infringindo a lei, o que torna as provas eventualmente obtidas sem valor, já que levantadas de forma ilegal. Ele explica que apenas a CPI da Ebal ou o Judiciário poderiam ter solicitado a quebra do sigilo fiscal das empresas, podendo ou não divulgar as informações encontradas.
Contratos
Como resposta a uma solicitação que fez no dia 23 de maio último, o procurador-geral de Justiça Lidivaldo Britto recebeu ontem a cópia de contratos públicos assinados pelo governo estadual nos últimos cinco anos. A entrega dos quatro volumes foi feita em seu gabinete pela secretária da Casa Civil, Eva Maria Chiavon, e na farta documentação constam cópias de contratos em vigência, relacionados a vigilância, segurança patrimonial e contratação de mão-de-obra, incluindo os aditivos, contratos emergenciais e os encerrados.
CURTAS
* Propostas - O evento contará com a participação de especialistas do Brasil e do exterior em gestão aeronáutica, segurança e controle de tráfego aéreo. Políticos de todos os partidos e representantes dos governos federal, estadual e municipal estão convidados. “Vamos propor um novo modelo de gestão do sistema aéreo que associe a atividade econômica de voar, transportando passageiros e cargas, com as exigências de segurança e a defesa do meio ambiente”, afirma Jorge Bornhausen, presidente da Fundação Liberdade e Cidadania. * Parlamento - Será na segunda quinzena deste mês a audiência dos presidentes de Câmaras dos 10 municípios que compõem a Região Metropolitana de Salvador com o governador do Estado, Jaques Wagner, quando apresentarão a proposta de criação do Parlamento da Região Metropolitana. . * Na mira - Não é só o diretor de formação político-sindical da Associação de Docentes da Universidade da Bahia (Aduneb), Aldrin Castelluci, que acusa de “prepotentes e arrogantes” os secretários estaduais da Administração, Manoel Vitório, e das Relações Institucionais, Rui Costa. O vocabulário usado pelos deputados, inclusive da base do governo, para se referir principalmente a Rui Costa, não conhece outras palavras. * Sem assento - No governo Jaques Wagner, houve verdadeiro apagão aéreo para os políticos. Deputados se queixam de que não conseguem carona no avião do governador para ir a nenhum dos municípios do interior, mesmo aqueles mais próximos. No governo Paulo Souto, comparam, até suplentes viajavam no jatinho oficial. * Palco - Na avaliação de deputados oposicionistas, o governo concorre efetivamente para transformar em lideranças verdadeiramente expressivas dirigentes do movimento grevista dos professores estaduais, a exemplo do presidente da APLB Sindicato, de Rui Oliveira, cujo nível de exposição na mídia tem aumentado na proporção do prolongamento do impasse. * Desgaste - Deputados governistas que viajaram no final de semana ao interior voltaram impressionados com o nível do desgaste que a greve dos professores estaduais tem imposto ao governador Jaques Wagner. Preocupados, acham que uma semana a mais de briga pode ser fatal. “No interior, todo mundo tem um parente professor”, afirma um deles. * Ranking - O levantamento é da bancada oposicionista. Enquanto no governo passado a Assembléia Legislativa aprovava uma média de 10 projetos oriundos do Executivo por mês, no primeiro semestre deste ano a Casa só votou três propostas da atual administração, duas das quais por acordo. A terceira foi o aumento do salário dos servidores.

Acidente com moto engarrafa parte da cidade

Por Karina Baracho
Um acidente de trânsito deixou o trânsito lento nas principais vias da capital baiana na tarde de ontem. O consultor em telefonia Glauco Jesus Nunes Martinez, 22 anos, morreu depois de cair da moto em que pilotava na Avenida Bonocô. De acordo com informações da Superintendência de Engenharia de Tráfego (SET), o motoqueiro foi fechado por um carro preto, de dados não anotados e “depois caiu quase embaixo de uma das rodas do caminhão. Isso foi confirmado por duas testemunhas”, disse um dos agentes. Muito abalado, o motorista do caminhão, modelo Scania, de placa LYF 9079 licenciado por Araranguá, Santa Catarina, Waldemar Rodrigues, 61, também do sul do País, informou que não viu o momento em que Glauco caiu. “Estava vindo de um descarreto. Foi tudo muito rápido”, disse. O rapaz teve a cabeça quase esmagada pela roda. A moto, de marca Honda, modelo Twister, preta, de placa JPV 0390 havia sido comprada anteontem. Familiares da vítima disseram que há cerca de quatro anos, um irmão de Glauco também morreu depois de um acidente que envolvia motocicleta. Mas o rapaz já pilotava há muito tempo e já teve outras motos. O caso está sendo investigado pela 6ª Delegacia de Polícia (Brotas), sob os cuidados da delegada plantonista, Florisbela Rocha. O acidente aconteceu por volta das 13 horas, no sentido Iguatemi, o que ocasionou engarrafamento em vários pontos da cidade, como Brotas, Djalma Dutra, Dique do Tororó, Sete Portas e região do Iguatemi. De acordo com a SET, isso ocorreu em decorrência da espera pelos peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT). “Ligamos para a delegacia às 13h40, mas nos informaram que a delegada estava almoçando. A agente disse que não podia chamar a remoção, só com a delegada. O que aconteceu somente às 14h50”, explicou um dos agentes da Superintendência. A delegada contestou a explicação e informou estar no local do acidente pouco depois das 14h. “O que demorou foi realmente a chegada da perícia. Por isso a lentidão do trânsito”, disse ela. Destacou que o fato ocasionou também transtor no para a população da capital baiana. A SET alertou que entrou em contato com a Departamento de Polícia Metropolitana de Salvador (Depom), para que a unidade contatasse a delegada, pouco depois. “Precisávamos saber onde ela estava”. Há pouco tempo a promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial para controle Externo de atividade Policial (Gacep), Isabel Andrade Moura, do Ministério Público Estadual (MPE) determinou que nenhum veículo ou vítima poderá ser retirado do local do acidente antes da perícia. Conforme ela, a SET estava agindo de maneira irregular em diversas situações. De acordo com ela, a determinação é baseada no artigo 169 do Código de Processo Penal, que estabelece a não retirada de nenhum item envolvido, para exame de local. Como fotos, desenhos e esquemas, para que o laudo seja feito detalhadamente. O descumprimento funcional é considerado ato de improbidade administrativa e o funcionário está sujeito a várias punições.
Corpo de Madaleine pode estar no sul de Lisboa
; A polícia portuguesa vai revistar o local onde, segundo uma carta anônima recebida por um jornal holandês, poderia estar o corpo da menina britânica Maddie McCann, desaparecida em Portugal no início de maio, afirmou seu porta-voz em Portimão, Olegario de Souza. A informação “foi transmitida aos investigadores” e será analisada “como todas as outras pistas”, afirmou o inspetor Souza à agência Lusa, destacando que a imprensa não seria informada dos detalhes da investigação. O jornal holandês “Telegraaf” afirmou na última quarta-feira ter recebido uma carta anônima, da qual publicou trechos, informando que o corpo da menina inglesa estaria a 15 km do lugar onde ela foi vista pela última vez, no balneário de Praia da Luz, a 300 km ao sul de Lisboa.
Fonte: Tribuna da Bahia

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