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terça-feira, julho 02, 2024

Iniciativa direcionada a provedores de internet pode levar conectividade a mais regiões do Brasil


Banco Fibracem se torna uma alternativa valiosa para garantir expansão de rede de fibra óptica no Brasil e que mais regiões, principalmente as mais distantes, se beneficiem da tecnologia.

Pensar em investimentos para expandir e até mesmo manter ativa e a todo vapor a operação de uma empresa é uma medida essencial em praticamente todos os segmentos. E no mercado de infraestrutura de rede, esse pensamento é ainda mais evidente.

De acordo com a CEO da Fibracem, uma das principais indústrias especializadas no setor de comunicação óptica no Brasil e única 100% nacional, Carina Bitencourt, a quantidade de provedores de internet (ISP’s) que vêm aderindo à iniciativa Banco Fibracem tem aumentado de maneira significativa e em uma velocidade progressiva.

Ainda segundo ela, a alternativa vem ganhando cada vez mais espaço no mercado por incentivar os provedores de internet a expandirem a infraestrutura de fibra óptica no Brasil. “Essa adesão vem sendo cada vez mais frequente devido às inúmeras vantagens que os ISP’s têm em relação às outras instituições financeiras” afirma a executiva da companhia.

O Banco Fibracem prevê proporcionar condições e formas de pagamento mais atrativas, a investimentos voltados para projetos de rede, além de apresentar taxas de juros que podem ser, no mínimo, até 30% menores que as aplicadas por fundos de investimentos ou bancos tradicionais.

O fato de elas [as infraestruturas de redes de fibra óptica] serem vistas como a espinha dorsal para oferecer conexão, promover competitividade e propagar de uma forma cada vez mais forte o acesso à informação no Brasil, alternativas como essa tem sido crucial para manter a constância na expansão e na implantação de novas redes de fibra óptica no Brasil.

“São graças a iniciativas como essas que é possível atender à crescente demanda por internet de alta qualidade, além de garantir que mais regiões, principalmente as mais distantes, se beneficiem da tecnologia”, reforça Carina.

Para se ter uma ideia do quanto a busca por expansão de redes de fibra óptica no Brasil é um assunto levado a sério, hoje, mais de 1,3 milhão de quilômetros de cabos de fibra óptica estão instalados no país. É o equivalente a 32 voltas ao redor da Terra ao longo da Linha do Equador.

Uma luz no fim do túnel

A possibilidade também vem sendo encarada como uma válvula de escape nos últimos anos, período em que linhas de crédito aos chamados ISP’s se tornaram cada dia mais difíceis, principalmente no pós-pandemia, em meados de 2020.

Ainda segundo a executiva, mesmo com várias alternativas de bancos públicos e instituições financeiras convencionais, a liberação de financiamento tem se tornado uma tarefa cada vez mais difícil.

“Isso se deve por conta da precificação da taxa de juros, que leva em consideração também o risco da inadimplência, que aumentou significativamente com a crise pandêmica e que ainda está em processo de recuperação. E esses aspectos têm dificultado – e muito – em ser aprovado para uma linha de crédito compatível para o investimento desejado”, finaliza Carina Bitencourt.


Hamilton Zambiancki
Assessoria de Imprensa Fibracem
+55 41 9 9529-7090

Piada do Ano! CNJ pede que 13ª Vara explique o grampo na cela de Youssef

Publicado em 2 de julho de 2024 por Tribuna da Internet

Policiais dizem à CPI que escuta na cela de Youssef estava ativa e era  ilegal - 02/07/2015 - Poder - Folha de S.Paulo

Doleiro Youssef inventou que o grampo estava na cela

Guilherme Naldis
Estadão

A 13ª Vara Federal de Curitiba terá de explicar ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) porque havia um grampo telefônico na cela do doleiro Alberto Youssef, no início da Operação Lava Jato. A intimação foi despachada neste domingo, 30, pelo corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão.

Agora, o juizado tem 15 dias para explicar o dispositivo, e porque estava ativo. A investigação é tocada pela Polícia Federal, no gabinete do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF).

JUIZ APPIO – “Determino a correção do polo passivo deste Pedido de Providências, uma vez que, compulsando os autos, verifica-se que os supostos fatos narrados e as condutas alegadas como irregulares na condução do processo que apurava a existência de referida escuta não estão relacionados ao magistrado Eduardo Appio, mas, sim – a princípio – a outros magistrados que atuaram na 13ª Vara Federal de Curitiba. Desse modo, Appio foi incluído no polo passivo pois, à época de sua interposição, era o juiz titular da 13ª Vara Federal de Curitiba e havia desarquivado referidos autos para retomar a apuração de eventuais crimes cometidos, tendo em vista notícias de supostas fraudes anteriormente cometidas na sindicância realizada pela Polícia Federal e na condução do processo pelo Juízo da 13ª Vara Federal”, determina a medida.

A investigação pode anular os efeitos da delação do doleiro, a depender do rumo indicado pela vara curitibana. O depoimento de Youssef foi um dos mais importantes da Lava-Jato, que baseou muitas investigações e decisões da Justiça no Paraná.

O DOLEIRO – Pivô das investigações, o doleiro Alberto Youssef foi um dos primeiros presos na Lava Jato, em março de 2014.

Ele foi condenado por lavagem de dinheiro e organização criminosa no decorrer das investigações, mas, após fechar um novo acordo de delação, migrou para a prisão domiciliar em 17 de novembro de 2016 e, em 2017, para o regime aberto.

No ano passado, por ordem do juiz federal Eduardo Appio, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, a PF voltou a prender Youssef em Itapoá, em Santa Catarina, onde mora, segundo sua defesa. Em menos de 24 horas, no entanto, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) determinou a soltura do doleiro.

Desde de que deixou a prisão, Youssef se mudou para Itapoá. Lá, passou a dar expediente num terminal de contêineres do Porto de Itapoá, em uma empresa de cargas.

Cela de Alberto Youssef tinha escuta clandestina, acusam doleiro e seu  advogado | VEJA###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– É uma tremenda Piada do Ano. Na época, todo mundo soube que era um golpe de Youssef para ser libertado. Ficou famosa a foto do doleiro exibindo o equipamento de escuta, um modelo enorme, cheio de fios, obsoleto há décadas e que jamais poderia ser instalado numa cela de cadeia sem que ninguém notasse. E agora, tantos anos depois, o corregedor do CNJ vem de novo com isso. Sinceramente, parece não ter o que fazer. (C.N.)

Lula 3 está malogrando porque ele não sabe decifrar seu dilema institucional

Publicado em 2 de julho de 2024 por Tribuna da Internet

Arquivo de Charges - Jornal de Brasília

Charge do Baggi (Jornal de Brasília)

Marcus André Melo
Folha

Os impasses atuais nas relações do presidente Lula com o Congresso evocam —mas como veremos apenas superficialmente— o padrão identificado por Celso Furtado em “Obstáculos Políticos ao Desenvolvimento Econômico” (1965). Nele, Furtado reflete sobre a crise de 64 e sua estrutura mais profunda: um executivo eleito pelo eleitorado urbano que se confrontava com um Congresso que obstaculizava uma agenda de reformas “de base”.

O resultado era um confronto paralisante cujo desenlace foi a ruptura da ordem constitucional. Já examinei o argumento aqui.

SEM PROGRAMA – O paralelo entre as duas situações é descabido por pelo menos três razões. A primeira é que Lula não é hoje uma liderança reformista. Inexiste uma agenda de governo, potencialmente transformadora (mesmo na forma de alguma utopia sem qualquer viabilidade) e com apoio amplo.

A situação geopolítica é outra e não há ameaças à vista. Lula não tem um mandato no sentido clássico da expressão; antes é expressão de uma maioria negativa que se formou contra um processo de erosão democrática.

Aqui nem sequer se forjou frente ampla em padrão histórico, mas uma solução ad hoc, sem musculatura. Por isso mesmo, não há conflito, como no passado, salvo entreveiros retóricos, que, contudo, têm repercussões.

SEM SUBSTITUTO – A segunda razão se entrelaça com a primeira: Lula é caso único no plano internacional de liderança à frente de um partido por quase 40 anos.

Não se trata aqui de sua idade, que, sim, contrasta com lideranças extremamente jovens em democracias longevas como França, Canadá e Inglaterra. Mas do papel partidário que cumpre, sem renovação, e que expressa —aqui sim— uma calcificação política.

A terceira razão é que embora não tenha agenda, Lula 3 persegue uma estratégia clara. Seu foco é o plano externo onde estão os frutos supostamente fáceis de colher, sobretudo na agenda ambiental. Como mostrei aqui. Aqui o Brasil tem vantagens comparativas e clara relevância global. Bem-sucedido, Lula entraria no panteão de estadistas.

COBERTOR CURTO – Para o plano doméstico, Lula 3 delegaria amplamente a barganha política, garantindo protagonismo aos líderes congressuais e, sobretudo, presidentes das casas legislativas. Mas o cobertor fiscal é curto.Decorridos um ano e meio de mandato podemos concluir que esta estratégia definitivamente malogrou..

A busca de protagonismo internacional deu com os burros n’água na Ucrânia e em Israel; a autocratização definitiva da Venezuela expôs as contradições de suas ambiguidades e lealdades.

No plano doméstico, Lula sobrestimou sua potência ignorando seu caráter hiperminoritário na sociedade e no Legislativo. E a situação fiscal e econômica se deteriora quando é instado a intervir na arena doméstica. Eis o dilema institucional atual.


França vai ao segundo turno sem acordo para ter governo majoritário

Publicado em 2 de julho de 2024 por Tribuna da Internet

Partido de Marine obteve 33% dos votos e ainda é pouco

Pedro do Coutto

As eleições na França serão decididas no próximo domingo, dia 7 de julho, quando será o segundo turno do pleito. O partido de extrema direita Reunião Nacional (RN), de Marine Le Pen, saiu à frente no primeiro turno das eleições parlamentares realizadas no último domingo.

A sigla, segundo o Ministério do Interior francês, obteve 33% dos votos. A Nova Frente Popular, um grande bloco de partidos de esquerda, ficou em segundo lugar, com 28% dos votos, e o bloco centrista do presidente francês, Emmanuel Macron, terminou em terceiro lugar, com 20% dos votos.

RECORDE – O pleito, que havia sido convocado apenas três semanas atrás, teve recorde de participação em quase quarenta anos – na França, o voto não é obrigatório  – e concretizou o favoritismo do grupo político de Le Pen. O resultado seguiu o que projetaram pesquisas de intenção de votos.

Pelo sistema político da França, semipresidencialista, os eleitores elegem os partidos que vão compor o Parlamento. A sigla ou a coalizão que obtiver mais votos indica então o primeiro-ministro, que, no país europeu, governa em conjunto com o presidente — este eleito em eleições presidenciais diretas e separadas das legislativas e que, na prática, é quem ganha mais protagonismo à frente do governo.

REDUÇÃO – O resultado já implica em uma redução acentuada na presença do Renascimento — grupo político de Macron — na Assembleia Nacional. Após conquistar 250 cadeiras em 2022, tornando-se o grupo com maior representação parlamentar, os governistas terão entre 70 e 120 deputados eleitos, de acordo com as estimativas dos institutos de pesquisa. Mesmo no cenário mais otimista projetado pelos institutos, os aliados de Macron ficam atrás da Nova Frente Popular, que deve conquistar um mínimo de 150 assentos.

Novamente o panorama francês coloca a opção entre a direita e uma composição de centro-esquerda capaz de derrotá-la nas urnas. É preciso que haja união entre Macron e as esquerdas estabelecida no decorrer desta semana para que o eleitorado da França impeça a tomada do poder pela ultra-direita.

Não será uma tarefa fácil, mas também será difícil para a direita fazer qualquer união com outras legendas, uma vez que o radicalismo direitista o isola no conceito popular.  As urnas definirão o que acontecerá, mas as dificuldades de Macron serão grandes, pois ele não mostrou capacidade de liderança nesses últimos anos.

Assange provou ter feito jornalismo na melhor acepção dessa palavra

Publicado em 2 de julho de 2024 por Tribuna da Internet

Livre, Julian Assange chega à Austrália após acordo judicial com EUA | VEJA

Depois de 14 anos, Assange reencontra a ansiada liberdade

Janio de Freitas
Poder360

A liberação de Julian Assange, criador do WikiLeaks, deveria motivar comemorações eloquentes mundo afora, tanto por profissionais do jornalismo como por seus leitores e ouvintes.  Os primeiros, desde o início da perseguição que roubou quase 14 anos de Assange, deram a todo o caso tratamento burocrático e eventual. Dos outros surgiram incontáveis grupos de defesa de Assange, mais ativos do que volumosos.

O WikiLeaks foi criado para divulgar informações relevantes e de interesse público, no entanto sonegadas nos meios de comunicação por desvendar práticas inaceitáveis do poder político, econômico ou militar.

O PROCESSO – Acessível por jornalistas em geral, dotado de uma rede de confirmação e publicação, o WikiLeaks cumpriu o prometido. O governo dos Estados Unidos processou Assange, indiciado por quase duas dezenas de acusações. Pôr em risco a segurança nacional, divulgação de documentos secretos, arquivo de outros 250 mil documentos confidenciais, espionagem, traição, comprometimento do Exército. Enfim, um repertório para 170 anos de prisão, portanto prisão perpétua se condenado por todas as acusações.

Assange asilou-se por 7 anos na Embaixada do Equador em Londres, até ser expulso por um novo governo equatoriano. E posto na cadeia inglesa “preventivamente” por quase 5 anos, até esta semana.

Tinha 38 anos quando a perseguição começou. Está com 52. Entre um e outro marco, pôde apenas batalhar contra a deportação para os EUA ou para a Suécia, que o entregaria aos norte-americanos antes mesmo de julgá-lo por hipotética violência sexual contra duas suecas.

TORTURAS E MATANÇAS – As revelações que criaram a perseguição foram, por exemplo, vídeos de tortura em presos na invasão dos EUA do Iraque, documentos da espionagem norte-americana nas instituições superiores de outros países, vídeo do assassinato de cinco pessoas (dois jornalistas), que conversavam quando soldados norte-americanos decidiram fuzilá-los; provas de ordens ilegais, de instruções contra a população civil, o horror imposto aos afegãos e aos iraquianos pelo Exército dos EUA.

Com exceções mínimas, os meios de comunicação ocidentais aceitaram argumentos absurdos da acusação, como ameaça à segurança nacional, na revelação jornalística de tortura, assassinatos, crueldades contra civis, infiltração de espionagem em governos alheios.

Os crimes não foram de Assange. O WikiLeaks fez jornalismo na melhor acepção desse nome. O mesmo fez Edward Snowden, ainda perseguido pelas revelações de crimes contra o direito internacional por órgãos dos EUA.

CONTRA O BRASIL – Houve crimes inclusive contra o Brasil, como as gravações clandestinas de reuniões e telefones no Palácio do Planalto. Barack Obama não foi capaz nem de se desculpar, ainda que em nome do seu governo, pelas gravações e demais espionagens de que a então presidente Dilma Rousseff foi alvo.

É improvável que os russos algum dia tenham experimentado a liberdade de imprensa. Mas é outro exemplo de farsa ordinária a acusação que a imprensa europeia faz agora a Putin, pelo anunciado fechamento da Rússia a 80 publicações e emissoras da União Europeia.

Desde 2022, em represália à invasão da Ucrânia, a União Europeia fechou as portas a numerosas publicações russas, dando-as por financiadas pelo governo Putin. Réplica e tréplica de censuras, o resto é farsa.

BELA EXPRESSÃO – Liberdade de imprensa é uma bela expressão. Usá-la com legitimidade para fazê-lo tem muito menos adeptos do que inimigos, bem ou mal disfarçados.

Assim se entende que a perseguição a Julian Assange não mobilizasse a imprensa ocidental para defendê-lo. Nem movesse os jornalistas para celebrar sua liberação.

Pois é, Julian Assange passara a simbolizar a autêntica liberdade de imprensa.


Briga do PT em Aracaju afugenta Lula de Sergipe

em 2 jul, 2024 8:22

Adiberto de Souza

Raposa calejada na política, o presidente Lula da Silva (PT) tem evitado visitar cidades onde os petistas estão divididos. É o caso de Aracaju, onde uma banda do partido apoia a postulante à Prefeitura, Candisse Carvalho (PT), enquanto outros petistas a querem vê-la pelas costas. Para evitar contrariar os aliados, o “Barba” tem passado por cima de Sergipe. É o que acontece hoje, quando o presidente deixa a Bahia e segue para o Recife, onde apoia a reeleição do prefeito João Campos (PSB). Na semana passada, Lula esteve em Fortaleza, Teresina e São Luís, porém evitou Aracaju. Na capital sergipana o PT é controlado pelos senador Rogério Carvalho, deputado federal João Daniel e ministro Márcio Macêdo. Os dois primeiros são cabos eleitorais de Candisse, enquanto Macêdo trabalha nos bastidores para detonar o projeto da petista. Essa briga fraticida do PT sergipano prejudica o partido como um todo, pois candidatos da legenda a prefeito e vereador em outros municípios ficam privados da visita do presidente, que sempre foi um grande cabo eleitoral. Este é o caso, por exemplo, da Barra dos Coqueiros. Lá, o advogado Danilo Segundo (PT) é pré-candidato a prefeito. O distinto vem a ser casado com Lurian, filha mais velha de Lula e que gostaria muito de percorrer aquele município da Grande Aracaju ao lado do marido e do paizão presidente. Marminino!

Crise das Fafen’s

O diretor do Sindipetro Bahia, advogado Jailton Andrade, defende que a Petrobras rescinda o contrato de arrendamento das Fábricas de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen’s) de Sergipe e Alagoas. Segundo o sindicalista, as duas unidades estão paradas há meses e o grupo Unigel já demitiu quase todos os trabalhadores. “Aliás, a paralisação injustificada das plantas é causa de encerramento antecipado do contrato de arrendamento, com pagamento de multa por parte da Unigel”, frisa. O petroleiro conclui afirmando que se a Petrobras insistir em considerar o contrato válido está, “deliberadamente, abrindo mão de uma multa de R$ 17 milhões”. Crendeuspai!

Na terrinha

E quem deu com os costados em Aracaju foi o general Braga Neto (PL), ex-candidato a vice-presidente da República na chapa de Jair Bolsonaro (PL). O fidalgo veio prestigiar o lançamento da pré-candidatura a vereador do Tenente Menezes (PL). Realizado num hotel da Atalaia, o evento também foi prestigiado pela pré-candidata a prefeita de Aracaju, vereadora Emília Corrêa (PL). Tenente Menezes é um veterano do Exército, tendo participado da missão de paz no Haiti, deflagrada em 2004. Ah, bom!

 Imposto zero

O governo de Sergipe concedeu isenção do ICMS sobre a castanha e o amendoim in natura produzidos na região agreste do estado. A medida beneficia principalmente os moradores do povoado Carrilho, em Itabaiana, maior produtor de castanha de caju beneficiada. Pelo decreto governamental, quem comercializa os dois produtos para as unidades de beneficiamento não precisa recolher ICMS. As indústrias de beneficiamento, porém, recolherão o imposto no momento da venda para terceiros. Para conceder o benefício aos produtores de castanha e amendoim o estado abriu mão de R$ 1 milhão por ano em ICMS. Aff Maria!

Novo sergipano

O músico Joaquim Casaca de Couro é o mais novo cidadão sergipano. A honraria foi concedida pela Assembleia Legislativa e entregue, ontem, durante sessão solene. Nascido em Cuiabá e batizado Joaquim Antônio de Souza, o novo filho de Sergipe também é conhecido por sua atuação nos movimentos sociais, na luta dos trabalhadores do campo e da cidade, especialmente no Sindicato da Previdência de Sergipe (Sindiprev-SE). “Eu já me reconhecia como sergipano, mas esse título carimba, dá uma certidão de nascimento. O que aprendi foi aqui”, afirmou Joaquim, que reside no estado há 37 anos. Legal!

Negócio destravado

O Tribunal de Justiça derrubou a liminar que suspendeu a troca de dois imóveis da Prefeitura de Lagarto por outro pertencente à uma grande empresa daquele município. A prefeitura trocou o desativado Parque de Exposições Nicolau Almeida e uma antiga garagem municipal pelo prédio da Faculdade José Augusto Vieira. Na justificativa para destravar o negócio, a gestão da prefeita Hilda Ribeiro (Republicanos) argumentou que a permuta será um passo importante para o desenvolvimento de Lagarto. No terreno do parque de exposição será construído um centro comercial com diversas lojas. Arre égua!

Tapa na macaca

Já está valendo a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que descriminalizou o porte de maconha para uso pessoal e fixou a quantidade de 40 gramas para diferenciar usuários de traficantes. A medida entrou em vigor a partir da publicação da ata do julgamento no Diário Eletrônico da Justiça. A decisão do Supremo não legaliza o porte de maconha, que continua como comportamento ilícito. A diferença é que o usuário de Cannabis sativa não será preso nem criminalizado se for flagrado portando até 40 gramas. Então, tá! 

Prefeito ecumênico

Padre por formação, o prefeito de Nossa Senhora do Socorro, Inaldo Luis da Silva (PP), trata os pastores evangélicos daquele município a pão de ló. Sempre que pode, o reverendo bate ponto nas igrejas protestantes. “São quase oito anos de uma gestão que respeita todas as religiões e crenças porque eu sempre aprendi que Deus é um só e todos nós somos irmãos em Cristo”, discursa o padre. Politicamente, o prefeito está correto, pois cerca de 40% dos habitantes de Socorro são evangélicos de carteirinha. Ou seja, Padre Inaldo está de olho grande é nos votos dos irmãos de fé para eleger seu sucessor em outubro deste ano. Jesus seja louvado!

Canal de Xingó

O deputado federal João Daniel (PT) conseguiu aprovar um requerimento autorizando a realização, nesta terça-feira, de uma audiência pública na Câmara para discutir o planejamento e a execução das obras do Canal de Xingó. Promessa antiga feita aos sertanejos, o canal projetado deve ter 305 quilômetros de extensão, com uma vazão de até 36 metros cúbicos por segundo. Seriam beneficiados os municípios sergipanos de Canindé do São Francisco, Poço Redondo, Porto da Folha, Monte Alegre de Sergipe e Nossa Senhora da Glória. Na Bahia, atingirá Paulo Afonso e Santa Brígida. A questão é tirar essa obra do papel. Misericórdia!

Esgoto no rio

A deputada estadual Linda Brasil (Psol) esteve com o promotor de Justiça Sandro Costa para discutir sobre o lançamento de esgoto no Rio do Sal, em Nossa Senhora do Socorro. De acordo com a parlamentar, a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) despeja, há 10 anos, esgotos sem tratamento naquele corpo d’água, matando peixes e poluindo as águas. Após a visita ao promotor do Meio Ambiente de Nossa Senhora do Socorro, Linda informou que ela e o Ministério Público vão pressionar a Administração estadual do Meio Ambiente (Adema) para multar a Deso e obrigá-la a fazer a menutenção da estação de tratamento de esgoto localizada no conjunto residencial Marcos Freire II. Home vôte!

INFONET

Principais restrições do calendário eleitoral começam no sábado (06)

 

Principais restrições do calendário eleitoral começam no sábado (06)

Agência Brasil
Divulgação

A partir deste mês, começam a valer as principais restrições previstas no calendário eleitoral para impedir o uso da máquina pública a favor de candidatos às eleições municipais de outubro. As vedações estão previstas na Lei das Eleições (Lei 9.504/1997).

No dia 6 de julho, três meses antes do pleito, começam as restrições para contratação e demissão de servidores públicos. A partir do dia 20, os partidos podem realizar suas convenções internas para a escolha dos candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereadores.

O primeiro turno das eleições será no dia 6 de outubro. O segundo turno da disputa poderá ser realizado em 27 de outubro nos municípios com mais de 200 mil eleitores, nos quais nenhum dos candidatos à prefeitura atingiu mais da metade dos votos válidos, excluídos os brancos e nulos, no primeiro turno.

Confira as principais restrições
6 de julho 

Nomeação de servidores – a partir do próximo sábado (6), três meses antes do pleito, os agentes públicos não podem nomear, contratar e demitir por justa causa servidores públicos. A lei abre exceção para nomeação e exoneração de pessoas que exercem função comissionada e a contratação de natureza emergencial para garantir o funcionamento de serviços públicos essenciais.

Concursos  – A nomeação de servidores só pode ocorrer se o resultado do concurso foi homologado até 6 de julho.

Verbas  – Os agentes públicos também estão proibidos de fazer transferência voluntária de recursos do governo federal aos estados e municípios. O dinheiro só pode ser enviado para obras que já estão em andamento ou para atender situações de calamidade pública.

Publicidade estatal – A autorização para realização de publicidade institucional de programas de governo também está proibida. Pronunciamentos oficiais em cadeia de rádio e televisão e a divulgação de nomes de candidatos em sites oficiais também estão vedados e só podem ocorrer com autorização da Justiça Eleitoral.

Inauguração de obras – Também fica proibida a participação de candidatos em inaugurações de obras públicas.

20 de julho 
Convenções – A partir do dia 20 de julho, os partidos políticos e as federações poderão escolher seus candidatos para os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. O prazo para realização das convenções termina em 5 de agosto.

Gastos de campanha – Na mesma data, o TSE divulgará o limite de gastos de campanha para os cargos que estarão em disputa.

Direito de resposta – Também começa a valer a possiblidade de candidatos e partidos pedirem direito de resposta contra reportagens, comentários e postagens que considerarem ofensivas na imprensa e nas redes sociais.

https://www.bobcharles.com.br/internas/read/?id=24452

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