Mais de 320 vistorias foram realizadas e 21 equipamentos foram apreendidos neste final de semana, durante a Operação Sílere, que combate poluição sonora e mortes violentas, com repressão de situações de desordem pública.
A ação, desencadeada pela Secretaria da Segurança Pública em parceria com a Transalvador e Sedur, aconteceu em 64 bairros da capital baiana. Novos pontos serão vistoriados neste domingo (12).
Equipes da Polícia Militar realizaram abordagens e reforçaram as apreensões nos bairros de Cosme de Farias, Fazenda Grande do Retiro, Bairro da Paz, Boca do Rio, Novo Horizonte, Itapuã e Pau Miúdo.
A operação contou com integrantes da Superintendência Integrada da Ação Policial (Siap) da SSP, Polícia Militar, através dos Comandos de Policiamento Regionais (CPR) Atlântico, Central e Baía de Todos os Santos, Batalhão Especializado de Eventos, Transalvador e Sedur.
O coronel Raimundo Cerqueira, coordenador de avaliação de Operações Integradas da Siap, explicou que a iniciativa foi iniciada na última sexta-feira (10). A Operação acontece há cerca de 12 anos.
Operação Sílere: Mais de 320 Vistorias e 21 Equipamentos Apreendidos em Busca de Combater Poluição Sonora e Violência
Em um esforço conjunto para combater a poluição sonora e a violência, a Operação Sílere realizou mais de 320 vistorias neste final de semana, resultando na apreensão de 21 equipamentos. A ação, que também busca reprimir situações de desordem pública, contou com a participação da Superintendência Integrada da Ação Policial (Siap) da SSP, Polícia Militar, Batalhão Especializado de Eventos, Transalvador e Sedur.
Apesar dos esforços, desafios persistem. A poluição sonora proveniente de bares e paredões de som, muitas vezes ignorando os horários de cultos religiosos, exige soluções firmes. Um exemplo recente foi a necessidade do Bispo de Paulo Afonso se deslocar até Jeremoabo, a quase 100 km de distância, para intervir em um caso que, em tese, deveria ser resolvido pela aplicação da lei pelas autoridades locais. A solução parcial do problema demonstra a necessidade de medidas mais rigorosas e a falta de meios termos quando se trata do cumprimento da lei.
Fatores que dificultam o combate à poluição sonora e à violência:
- Falta de autoridade do prefeito: A omissão ou ineficiência do poder municipal em garantir o cumprimento da lei e a ordem pública contribui para a persistência desses problemas.
- Falta de recursos e infraestrutura: A escassez de recursos e a infraestrutura precária dificultam a atuação das forças de segurança e a implementação de medidas eficazes de combate à poluição sonora e à violência.
- Falta de conscientização da população: A falta de conhecimento sobre os danos causados pela poluição sonora e a violência, além da naturalização desses problemas em algumas comunidades, dificultam a busca por soluções duradouras.
Para superar esses desafios, é necessário:
- Ação conjunta e coordenada entre diferentes órgãos: Governos federal, estadual e municipal, além das forças de segurança e da sociedade civil, precisam trabalhar em conjunto para formular e implementar políticas públicas eficazes.
- Maior rigor na aplicação da lei: As autoridades competentes devem punir com rigor os infratores, seja através de multas, apreensões de equipamentos ou outras medidas cabíveis.
- Campanhas de conscientização: É fundamental conscientizar a população sobre os malefícios da poluição sonora e da violência, promovendo valores como o respeito ao próximo e a busca pela resolução pacífica de conflitos.
- Investimentos em infraestrutura e segurança: Aumentar o investimento em recursos humanos, equipamentos e infraestrutura para as forças de segurança é crucial para garantir a efetividade do combate à criminalidade e à desordem pública.
Somente com a união de esforços e a implementação de medidas abrangentes será possível construir um futuro com menos poluição sonora, menos violência e mais qualidade de vida para todos.