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domingo, maio 12, 2024

"Desrespeito à Lei Eleitoral: O Caso do Prefeito Deri do Paloma em Jeremoabo"


É preocupante quando autoridades eleitas usam sua posição para promover interesses pessoais, principalmente quando isso envolve questões eleitorais. No caso do prefeito Deri do Paloma, sua ligação familiar com um pré-candidato e o uso de recursos públicos para fazer propaganda eleitoral antecipada são práticas que violam claramente a lei eleitoral em Jeremoabo e, Brasil.

O gabinete do prefeito, que deveria ser um espaço dedicado ao serviço público e aos interesses da comunidade, torna-se, lamentavelmente, um cenário para a promoção política pessoal. Ao vincular o nome de seu sobrinho à sua própria imagem e ao solicitar votos em seu favor, o prefeito não apenas desrespeita os princípios democráticos, mas também mina a confiança dos cidadãos na integridade do processo eleitoral.

A prática de propaganda eleitoral antecipada ou extemporânea é ilegal por uma razão simples: busca influenciar o eleitorado antes do período permitido, prejudicando a igualdade de oportunidades entre os candidatos e distorcendo a vontade popular. Ao divulgar apenas alguns vídeos documentando tais ações, fica claro que essa não é uma ocorrência isolada, mas sim parte de uma estratégia sistemática.

Em uma democracia saudável, os líderes políticos devem servir como exemplos de ética e respeito à lei. Portanto, é imperativo que as autoridades competentes investiguem essas violações e tomem medidas corretivas apropriadas. Os cidadãos de Jeremoabo merecem um processo eleitoral justo e transparente, livre de influências indevidas e manipulações.


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Prefeito de Jeremoabo: Acima da Lei ou Acima da Ética?

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Uma publicação compartilhada por Deri do Paloma (@deri.oficial)

Prefeito de Jeremoabo: Acima da Lei ou Acima da Ética?

O caso do prefeito Deri do Paloma em Jeremoabo levanta sérias preocupações sobre o respeito à lei, à ética médica e à privacidade dos pacientes.

Em um episódio recente, o prefeito teria entrado sem máscara e sem qualquer proteção em uma sala de mamografia, onde uma paciente se encontrava deitada na maca para realizar o exame. O ato, além de violar as normas técnicas e de segurança da medicina, expôs a paciente a riscos de contaminação e constrangimento.

A atitude do prefeito configura uma série de infrações graves:

  • Violação do Código de Ética Médica: O Código de Ética Médica Brasileiro estabelece que o médico deve preservar o sigilo profissional e a privacidade do paciente. Ao expor fotos da paciente nas redes sociais, o prefeito violou este princípio fundamental da ética médica.
  • Risco à Saúde da Paciente: A entrada do prefeito em uma sala de mamografia sem máscara e sem proteção representa um risco à saúde da paciente, que se encontrava em situação vulnerável durante o exame.
  • Desrespeito às Normas Técnicas: As normas técnicas de biossegurança são essenciais para garantir a segurança dos pacientes e dos profissionais de saúde. Ao descumprir estas normas, o prefeito coloca em risco a saúde de todos os envolvidos.

O caso do prefeito Deri do Paloma não é isolado. Infelizmente, episódios de abuso de poder por parte de autoridades públicas são frequentes no Brasil. É fundamental que a sociedade civil se mobilize para exigir o cumprimento da lei e a responsabilização dos infratores.

A população de Jeremoabo tem o direito de ter acesso a serviços de saúde de qualidade e segurança. O prefeito, como representante do povo, deve agir com ética e responsabilidade, garantindo o bem-estar da comunidade.

É necessário que as autoridades competentes investiguem o caso e tomem as medidas cabíveis. O prefeito precisa ser responsabilizado por suas ações e a paciente deve ter seus direitos resguardados.

A saúde não é um privilégio, é um direito de todos. É preciso que os gestores públicos compreendam a importância de investir em serviços de saúde de qualidade e de agir com ética e responsabilidade.

A sociedade civil também tem um papel importante a desempenhar. É preciso denunciar irregularidades, cobrar transparência dos gestores públicos e exigir o cumprimento da lei.

Somente com a união de esforços poderemos garantir que o direito à saúde seja respeitado e que casos como o do prefeito Deri do Paloma não se repitam.

"Concurso em Jeremoabo: Reflexões sobre Falhas ".

 

                                                     Foto Divulgação  - https://ciasalesk.live/

O Concurso em Jeremoabo foi finalmente realizado, e agora resta esperar pelo "dia seguinte". Não sou operador do direito, mas como um estudioso incessante da área, não posso deixar de ponderar sobre o que possivelmente levou o Juiz a não conceder a liminar. Uma análise preliminar me sugere que a ausência de citação do litisconsórcio passivo pode ter sido um dos motivos.

Hoje à noite, ouvi relatos de pessoas que pagaram suas inscrições, ansiosas para participar do concurso, apenas para descobrirem que seus nomes não constavam na lista de salas de prova designadas. É simplesmente inaceitável! Imaginar que os candidatos aguardaram por tanto tempo, às vezes até anos, para que o concurso fosse realizado, apenas para se depararem com falhas tão graves e injustificáveis.

Esses eventos ressaltam a importância não apenas da realização adequada dos concursos públicos, mas também da necessidade de transparência e responsabilidade por parte dos organizadores. Os candidatos investem tempo, dinheiro e esperança nesses processos seletivos, e é dever das autoridades garantir que sejam conduzidos de maneira justa e eficiente. Espero que essas questões sejam devidamente abordadas e corrigidas para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro.


Procuradoria defende a liberdade do coronel PM Naime, preso há 14 meses

Publicado em 12 de maio de 2024 por Tribuna da Internet

Preso pelo 8/1, coronel Naime entra para a reserva remunerada da PMDF |  Metrópoles

Naime está preso desde fevereiro de 2023

Pablo Giovanni
Correio Braziiense

Coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Jorge Eduardo Naime está preso desde fevereiro do ano passado. Pedido da defesa do policial ocorreu após a ida dele para a reserva remunerada da corporação, seguindo o trâmite adotado pelo STF

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, se manifestou nesta sexta-feira (10/5) pela concessão da liberdade provisória ao coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Jorge Eduardo Naime.

8 DE JANEIRO – Naime era chefe do Departamento de Operações (DOP) em 8 de janeiro de 2023. No documento, Gonet diz que a PGR foi contrária à liberdade provisória do oficial em outras ocasiões, tendo em vista que o coronel estava na ativa da PMDF e poderia atrapalhar as investigações.

“Dessa forma, a transferência do denunciado para a reserva remunerada, conforme Portaria n. 243, de 6.5.2024, torna sua condição similar à dos réus Klepter Rosa Gonçalves, Fábio Augusto Vieira e Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra, que tiveram suas prisões preventivas revogadas”, escreveu o PGR.

Com a ida de Naime para a reserva remunerada, na terça-feira (7/5), a PGR manifestou-se pela liberdade do coronel. Nas decisões anteriores, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes tem concedido liberdade apenas a PMs na reserva, seguindo orientações de Gonet.

QUATRO FORAM SOLTOS – Dos oficiais presos após operação da Polícia Federal e da PGR em agosto do ano passado, já foram soltos os coroneis Fábio Augusto, Klepter Rosa, Marcelo Casimiro e Paulo José — todos na reserva.

Naime e outros seis oficias da PMDF foram alvos de uma operação da PF em agosto do ano passado. Eles são réus desde fevereiro deste ano.

Na denúncia assinada pelo coordenador do Grupo Estratégico dos Atos Antidemocráticos da PGR, Carlos Frederico Santos, o procurador revela que existia uma rede de desinformação entre os membros do alto comando, com o repasse de mensagens falsas que colocavam em xeque a lisura do processo eleitoral brasileiro.

MENSAGEM FALSA – Em uma delas, a dois dias do segundo turno das eleições de 2022, Klepter Rosa enviou uma mensagem, sem nenhum contexto, para o então comandante-geral, coronel Fábio Augusto Vieira.

Nela, há um áudio editado atribuído ao ex-candidato à presidência Ciro Gomes (PDT), onde deixa explícito que o pleito eleitoral já estaria “armado”, além de que a ordem será “restabelecida”, afastando o ministro Alexandre de Moraes.

Nas mensagens analisadas pela PF e PGR, ao receber esse “informe”, Fábio repassou ao coronel Marcelo Casimiro, ex-comandante do 1° Comando de Policiamento Regional (1° CPR), criando uma rede de desinformação e de mentiras falsas dentro do comando da corporação.

APÓS AS ELEIÇÕES – No relatório da PGR, as mensagens conspiratórias prosseguiram entre Casimiro e Fábio após as eleições, que elegeram democraticamente o presidente Lula da Silva (PT).

Um dos exemplos de que as mensagens circularam entre os integrantes da força foi em em 1° de novembro. Nesse dia, nas mensagens obtidas pela PF e anexadas na denúncia da PGR, Casimiro enviou um quadro explicativo que, segundo ele, seria para a “regular sucessão presidencial”.

Nela, há três hipóteses: uma suposta aplicação do art. 142 da Constituição Federal; “intervenção militar”; e “intervenção federal” por iniciativa militar. Mesmo duvidando da procedência das mensagens, Casimiro diz: “”Não (sei) se procede esse entendimento, mais (mas) é interessante a explicação”.

RELATÓRIO – As mensagens entre os dois não cessaram e, mais para o fim do dia, Casimiro enviou mais uma “corrente de desinformação” onde dizia que existia um relatório das Forças Armadas, dizendo que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria vencido as eleições.

Ao ler a mensagem, Fábio, mesmo sabendo que o conteúdo não era verídico, não retrucou o coronel, que comandava a área responsável pelo batalhão da Esplanada dos Ministérios. “A cobra vai fumar CMT (comandante). Mesmo q (que) não seja verdade”, escreveu.

No trabalho da PGR de 196 páginas, a denúncia é destrinchada em uma espécie de linha do tempo, com cada acontecimento apurado pelo grupo de procuradores.

CENÁRIO DE TERROR – No recorte feito pela reportagem, a tentativa de invasão à sede da PF, em 12 de dezembro, e o cenário de terror, na capital do país, foram criticadosa pela PGR. Na denúncia, Carlos Frederico cita que, embora presente no local, a PMDF não prendeu ninguém.

A justificativa dada pelos oficiais, inclusive à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa, era de que a corporação optou por colocar “ordem na casa”, principalmente porque parte da equipe estava alocada na diplomação de Lula — o caso ocorreu quando o indígena José Acácio Serere Xavante, conhecido como cacique Tsereré, foi preso pela própria PF.

Apesar das justificativas, a PGR não entendeu dessa maneira. Para sustentar que os coronéis foram omissos, apresentou mensagens enviadas por Casimiro e pelo ex-comandante do Departamento de Operações (DOP), coronel Jorge Eduardo Naime, ao então comandante-geral Fábio Augusto, que indicavam que a corporação teve claras oportunidades de efetuar a prisão dos manifestantes.

DISSE A MENSAGEM – “Em momento preliminar, concomitantemente aos ataques, Marcelo Casimiro revelou que a Polícia Militar havia produzido informações de que os ônibus com os insurgentes partiram do acampamento em frente ao QG do Exército, em direção à sede da PF.”

Ainda com base na denúncia, Fábio Augusto, Naime e Casimiro tinham conhecimento de que o acampamento no Setor Militar Urbano (SMU) concentrava extremistas e que ali era um ponto de organização para a prática de atos antidemocráticos voltados a garantir a permanência do ex-presidente no poder.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG –
 É bem o estilo de Alexandre de Moraes. Primeiro prende, depois apura se o cidadão cometeu ou não o crime. E deixa o elemento na prisão, cumprindo pena antecipada sem ter culpa formadaMoraes passa ao largo da democracia. (C.N.)

Lula e Leite adotam trégua na tragédia, mas aliados já começam a trocar críticas


Lula desembarca no RS para reunião com Leite, Lira, Pacheco e Fachin | VEJA

Nessas horas, todos reclamam, mas ninguém tem razão

Julia Chaib e Renato Machado

Adversários políticos, o presidente Lula (PT) e o governador Eduardo Leite (PSDB-RS) estabeleceram uma trégua para articular respostas à tragédia que assola o Rio Grande do Sul e se blindar de críticas por omissão ou uso eleitoreiro do caso. A ação conjunta em algumas frentes tenta mostrar à população que a reação à catástrofe deve se sobrepor à disputa política.

Essa aparente união não significa, porém, um alinhamento. Nos bastidores, pessoas próximas do presidente criticam o discurso do governador e vice-versa.

RELAÇÃO TRANQUILA – Os dois lados buscam minimizar publicamente eventuais divergências e disputas. “Está muito bem a relação, muito tranquila e cordial, trabalhando junto em todas as frentes”, afirma Paulo Pimenta, ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência).

Outros integrantes do Planalto reclamam, entretanto, que Leite não costuma mencionar o nome de Lula nas suas entrevistas, quando o chefe do Executivo não está no estado, e cobra demais do governo publicamente.

Já os aliados do gaúcho dizem enxergar uma postura mais centralizadora do governo federal, em particular nas ações destinadas ao segundo momento, a reconstrução do estado. Dizem sentir uma preocupação em não “catapultar” Leite.

LULA DEMOROU – O PSDB divulgou uma nota reclamando da demora de Lula para viajar ao Rio Grande do Sul. O presidente foi ao estado dois dias depois de Leite pedir ajuda federal.

Correligionários do governador dizem que, sem a ajuda da União, será impossível para o Rio Grande do Sul se reconstruir. O estado enfrenta um problema fiscal histórico, piorado pela tragédia.

A visão geral de aliados de Leite é que o governo federal não está poupando esforços e vem adotando todas as medidas emergenciais necessárias nesse momento, em particular para as ações de resgate e salvamento. No entanto, reclamam que algumas necessidades têm sido relegadas, em particular apoio com medidas legislativas que dariam mais poder para o estado atuar no momento de crise.

REAPROXIMAÇÃO – Um aliado de Lula aponta até que a situação pode favorecer o presidente, pela oportunidade de aproximação com os gaúchos. A maioria da população do Rio Grande do Sul votou em Jair Bolsonaro (PL) na última eleição presidencial.

O presidente, inclusive, reclamou com seus auxiliares das duas visitas que fez ao estado. Na primeira delas, foi a Santa Maria e depois sobrevoou as áreas alagadas, mas teve reuniões só com políticos.

Na outra, o presidente voltou ao estado com uma comitiva de ministros e com os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Eles sobrevoaram a capital gaúcha ao lado de Leite. O petista, porém, esperava ter visitado abrigos ou interagido com a população para demonstrar solidariedade, segundo um assessor do Planalto.

JANJA EM AÇÃO – Quem ficou com esse papel foi a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja. Na última semana, ela viajou ao estado para levar donativos e visitar abrigos.

Nesta semana, um dia após anunciar um pacote de ajuda ao estado, Lula viajou ao Nordeste para inaugurar obras e retomar uma agenda positiva, em meio à tragédia. O presidente passou dois dias na região.

O chefe do Executivo, dizem seus aliados, quer mostrar que segue governando para todo o país, embora a prioridade do governo seja agora o Rio Grande do Sul.


Entre o céu cinza e o coração verde: o amor de mãe no Rio Grande do Sul.

 

                                          Foto: Lucyenne Landim/O TEMPO

No Rio Grande do Sul, a terra do chimarrão e dos pampas, o céu cinza tem desenhado, nos últimos dias, uma narrativa de desafio e resistência. As enchentes que assolaram várias cidades não são apenas águas que submergem ruas e arrastam sonhos, mas também são testemunhas da força de um estado que se recusa a se dobrar diante das adversidades. Hoje, Dia das Mães, essa força assume um rosto ainda mais especial: o das mães gaúchas que, mesmo sob o manto sombrio de nuvens carregadas, mantêm a esperança e o amor ardendo como uma fogueira de São João.

Na cidade de São Gabriel, uma mãe de três, cuja casa beira o rio Vacacaí, enfrenta a água que ameaça invadir seu lar. Com a mesma determinação que ensinou seus filhos a andar, ela arranja sacos de areia, ergue móveis e protege cada canto com a destreza de quem luta por sua prole. Não é apenas a água que ela tenta segurar, mas todo um futuro que insiste em se manter firme para seus filhos.

Em Porto Alegre, outra mãe, enfermeira de profissão, após longas horas de trabalho ajudando vítimas da catástrofe, retorna para casa. Seu abraço é o porto seguro para seus filhos, uma promessa silenciosa de que, não importa quão turbulentas sejam as águas lá fora, dentro de casa, o amor é uma embarcação inabalável.

E assim, por todo o estado, histórias de amor materno florescem em meio ao caos. São gestos de coragem e pequenos atos de cuidado que tecem uma tapeçaria de resiliência e esperança. Mães que, apesar da fadiga, dos medos e das incertezas, escolhem a cada dia pintar o mundo de seus filhos com cores de otimismo e força.

Neste Dia das Mães, enquanto o Rio Grande do Sul enfrenta um dos seus maiores desafios naturais, escolhemos celebrar não apenas a beleza estóica dos seus campos verdes e céus vastos, mas principalmente o amor indomável das mães gaúchas. Elas são as verdadeiras heroínas, cujas batalhas diárias são travadas no silêncio dos lares, na luta contra a água que sobe, mas principalmente na incansável jornada de manter a esperança viva no coração de cada filho.

No final, quando as águas recuarem e o céu de São Leopoldo clarear, serão essas mães que contarão as histórias de como o Rio Grande do Sul não apenas sobreviveu, mas renasceu das águas—fortalecido e unido, como só o amor de mãe sabe fazer.

Fotos da Internet:



Fabio Almeida

Tenho 38 anos, nascido em Salvador/Ba, um soteropolitano nato. Jornalista de profissão sigo o compromisso e responsabilidade com a verdade e apuração dos fatos.


https://jackcomunica.com.br/entre-o-ceu-cinza-e-o-coracao-verde-o-amor-de-mae-no-rio-grande-do-sul/

CPI é instaurada em Ibiassucê para investigar suposta perseguição política a servidores

 

CPI é instaurada em Ibiassucê para investigar suposta perseguição política a servidores
Foto: Divulgação

Uma bomba política abalou os alicerces do município de Ibiassucê nesta última sexta-feira (10), com a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar uma onda de perseguições políticas que estariam assolando a cidade. 

 

Segundo as denúncias subscritas por 7 dos 9 vereadores da casa, o prefeito Emanuel Fernando Alves Cardoso, conhecido como Nando Cardoso (MDB), teria usado seu cargo como instrumento de retaliação contra dezenas de servidores públicos e prestadores de serviço. As rescisões contratuais teriam sido a punição para aqueles que não apoiaram a atual gestão se alinhando com pré-candidato adversário.

 

Informações chegadas ao Bahia Notícias apontam que os relatos são graves: contratos com vigência até o final deste ano estão sendo rescindidos da noite para o dia, funcionários surpreendidos por ordens unilaterais e sem justificativa plausível e, até mesmo, contratação de substitutos sem os devidos procedimentos legais.

 

"Demitiram uma professora e uma monitora de crianças com autismo e TDAH em um final de semana, até onde vai a vingança deste prefeito? São casos que a gente fica perplexo, um assessor jurídico da prefeitura convocando servidores para ir até seu escritório de advocacia para perguntar em quem votar, para saber se demite ou permanece no cargo", declarou Waldir Marcos, um dos vereadores que liderou o movimento pela abertura da CPI.

 

Além das preocupações levantadas pelas denúncias, a falta de diálogo por parte do prefeito também foi um elemento-chave que impulsionou a criação da CPI. O prefeito havia sido convocado há um mês para prestar esclarecimentos na Câmara, porém ignorou completamente a convocação, deixando os vereadores sem alternativa senão tomar medidas mais drásticas.

 

“Nós não vamos permitir que o medo e a coerção silenciem nossa voz, que a corrupção e o nepotismo prevaleçam sobre a vontade do povo. Estamos unidos em nossa determinação de restaurar a integridade, a transparência e a justiça em nossa cidade.”, acrescentou o presidente da casa, vereador Tadeu Prates. 

 

O próximo passo da CPI é a formação de comissão com poderes amplos para investigar os fatos, incluindo a capacidade de convocar testemunhas para prestar depoimento e de determinar o acesso a documentos e registros da prefeitura, sendo os andamentos certamente monitorados de perto pela população local e por órgãos fiscalizadores.

Nota da redação deste BlogNa última sessão da Câmara de Vereadores de Jereoabo, um assunto dominou as discussões: a possível abertura de uma CPI para investigar as supostas irregularidades envolvendo o prefeito Deri do Paloma. No entanto, tal CPI, se instaurada, poderia se revelar infrutífera. Isso porque, de acordo com informações fornecidas por vereadores da oposição, todos os possíveis casos de corrupção já teriam sido denunciados ao Ministério Público, tanto estadual quanto federal.

Entretanto, surge agora uma oportunidade mais pertinente e produtiva: investigar a Secretaria de Educação. Há relatos de perseguições contra professoras e servidores, um problema que clama por averiguação. Além disso, é urgente compreender por que os recursos federais destinados aos artistas de Jeremoabo, por meio das leis Rouanet, Paulo Gustavo e Aldir Blanc, não foram devidamente repassados. Esses fundos são essenciais para o desenvolvimento cultural da região e sua má gestão merece ser esclarecida.

Outro ponto crucial é o estado de abandono do Colégio São João Batista, que está em vias de ruína. Este é um patrimônio educacional e histórico que não pode ser deixado de lado. Sua deterioração é um reflexo da negligência das autoridades competentes, e é imperativo que medidas sejam tomadas para preservar esse importante espaço de aprendizado e cultura para as futuras gerações de Jeremoabo.

Portanto, diante dessas questões cruciais, é hora de os vereadores agirem com diligência e responsabilidade, concentrando seus esforços não apenas em questões políticas, mas também na defesa dos interesses da população e na promoção do bem-estar e desenvolvimento da cidade.

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