Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

domingo, maio 12, 2024

Sem alternativa, Israel vai aceitar a paz que americanos e sauditas oferecem?

Publicado em 12 de maio de 2024 por Tribuna da Internet

Parem o genocídio em Gaza! - O Trabalho

Há feridas que jamais cicatrizam e podem impedir a paz

Carlos Newton

A Guerra na Faixa de Gaza chegou a seu ponto de não-retorno, como dizem os norte-americanos. Israel destruiu quase toda a faixa de Gaza e conseguiu conter o Hamas em Rafah, na fronteira com o Egito, uma cidadezinha com apenas 21 mil habitantes, onde se diz que estão os últimos quatro batalhões do Hamas e, talvez, seu líder Yehia Sinwar. A área abriga mais de 20 mil residentes permanentes e agora também mais de 1 milhão de palestinos refugiados.

Para liquidar com o Hamas, Israel terá de trucidar milhares e milhares de palestinos. Talvez o número de vítimas – incluindo crianças, mulheres e idosos – possa passar de 100 mil, não se pode prever com exatidão.

SIM OU NÃO – Se atacar Rafah, Israel vai causar uma comoção tão forte no mundo árabe que haverá um brutal fortalecimento de grupos terroristas como Hamas, Irmandade Muçulmana, Estado Islâmico e Al Qaeda. E daqui em diante, o Estado Judeu sabe que jamais terá um só dia de paz.

No início da guerra, havia consenso, porque mesmo os pacifistas israelenses e líderes árabes moderados apoiavam a dizimação do Hamas, uma das ramificações da Irmandade Muçulmana que ameaça todos os monarcas árabes.

Aos poucos, esse consenso se diluiu, porque o que ocorreu foi uma desumana mortandade de civis, incluindo crianças, mulheres e idosos, um verdadeiro genocídio, a palavra é esta. A estratégia falhara, o Hamas resistiu e a matança prosseguiu.

NENHUMA VOZ CONTRA – Como destacou no New York Times o editorialista Thomas L. Friedman, considerado o mais importante jornalista do mundo, o mais perturbador e deprimente é que não haja nenhum líder israelense importante hoje na coalizão governante, na oposição ou no meio militar que defenda o plano de paz anunciado pelos governos dos EUA e da Arábia Saudita.

Friedman diz que Israel não tem opção e precisa aceitar o plano de paz, com criação do Estado Islâmico e a proteção oferecida pelos Estados Unidos e Arábia Saudita para neutralizar ameaças do Irã.

Ou Israel se torna um parceiro do Oriente Médio ou se transforma num pária global, sem a solidariedade integral que os Estados Unidos e os países ocidentais sempre ofereceram ao Estado Judeu. Eis a questão.

###
P.S. –
 Ao que parece, os pacifistas israelenses já perderam a esperança. Acham que o genocídio em Gaza foi grave demais, nunca será esquecido e daqui em diante Israel passará a viver em permanente estado de guerra, pois a proposta dos EUA e da Arábia Saudita é muito bonita na prática, mas dificilmente impedirá novos atentados dos grupos terroristas islâmicos que agem no mundo inteiro, matando em nome de Deus(C.N.)


Primeiro passo é aumentar a vazão do Lago Guaíba e da Lagoa dos Patos


Desnivel do estuário da Lagoa dos Patos é muito pequeno

Roberto Nascimento

Os prejuízos das famílias, que perderam suas casas, e das empresas, com instalações devastadas, além dos prédios públicos inundados, pontes destruídas, aeroportos alagados, formando um dantesco cenário de destruição.

O que aconteceu no Rio Grande do Sul foi uma manifestação da natureza. Uma sucessão de fenômenos naturais, que ocorreram naquela região. Impossível de serem contidos pela mão inteligente do homem.

NINGUÉM SABERÁ – Por que no Sul e não em outro lugar? Ninguém saberá. Como não sabemos a razão da devastação de Petrópolis, Teresópolis, Friburgo, que foram também devastados, até com maior número de vítimas. Na última calamidade em Petrópolis, por exemplo, morreram 240 pessoas.

Não gosto de falar em clima de guerra, porque esse desastre é também culpa dos homens, porque a tragédia teve um componente de controle hidrológico da Lagoa dos Patos, que tem 265 km de extensão, mais da metade do trajeto Rio São Paulo.

Todos os rios da região desembocam no Lago Guaíba e depois vão para a Lagoa dos Patos, cuja vazão, a caminho do mar, é sempre muito lenta, devido ao desnível ser pequeno.

PEQUENA VAZÃO – O final da Lagoa tem uma passagem estreita. Quando a maré está alta, as águas têm dificuldades para desembocar no oceano, e desta vez houve problemas nas engrenagens usadas para aumentar a vazão no Lago Guaíba e na Lagoa dos Patos.

As obras iniciais de engenharia deveriam focar nessa dificuldade. É o primeiro passo para impedir que a tragédia se repita. Se a Lagoa dos Patos vazar mais rapidamente, com a abertura de novos escoadouros e ampliação dos já existentes, o Lago Guaíba não transbordará tão facilmente, reduzindo o refluxo das águas e os trágicos efeitos em Porto Alegre e nos municípios a montante, rio acima.

MAIS DIQUES – Outra obra necessária, seria aumentar o número de diques, construídos na altura de cinco metros, principalmente em torno de Porto Alegre e São Leopoldo. Todos os diques da região foram ultrapassados por causa do volume gigantesco das águas.

Há possibilidade também de fazer diques subterrâneos, como o governo Leonel Brizola fez na Baixada Fluminense e o governo Marcello Alencar construiu no Rio Carioca, bairro de Laranjeiras.

No Sul, o prejuízo está sendo grande, mas a população gaúcha é forte e em pouco tempo há de recuperar tudo, para voltar ao estágio de potência agrícola e industrial do Brasil. Algumas cidades, porém, devem ser reconstruídas em locais mais altos, assim como todas as sedes, celeiros e silos das propriedades rurais que sofreram inundação.

Cruéis e abomináveis, aproveitadores ignoram o sofrimento das vítimas no Rio Grande do Sul


Mal intencionados usam a tragédia para disseminar fake news

Pedro do Coutto

Incrível como aparecem especuladores sobre a questão das chuvas e inundações no Rio Grande do Sul. Surgiram sobre a tragédia ladrões, proliferaram as fake news nas redes da internet e espalharam-se boatos sobre os preços de produtos, como é o caso do arroz. Como é possível alguém ter prazer em espalhar desinformação com o propósito de aumentar a pressão e as depressão que se disseminam pelas áreas mais atingidas ?

O Globo de ontem focaliza os casos de crianças que perderam os pais nas chuvas e agora não têm para onde ir, dependendo praticamente de uma adoção que tem que ser melhor estudada, pois se trata de um problema que inclui vulneráveis expostos às ações de pessoas que não conseguem agir nos limites da lei e do pensamento humanístico.É um problema grave este que está está acometendo o RS e o próprio país. Pessoas doentias tentam injetar mais questões no cenário.

CRUELDADE – O comandante do Exército, Tomás Paiva, classificou as fake news envolvendo as enchentes no Rio Grande do Sul como “cruéis e abomináveis”. “Essas postagens falsas são abomináveis e atrapalham o trabalho. As pessoas que disseminam fake news estão batendo em gente que está ajudando, que está salvando vidas. Muitos dos soldados que estão lá, trabalhando, foram diretamente afetados pela tragédia. Essas publicações são cruéis e antiéticas”, disse Tomás Paiva.

O general explicou que, algumas vezes, as pessoas podem ver um comboio militar passando e se queixar que os soldados não pararam, mas explica que essas guarnições seguem em direção a atendimentos urgentes, que são muitos.

Após o comandante militar do Sul, o general Hertz Pires do Nascimento, destacar os impactos causados pelas mentiras, em reunião de emergência com ministros realizada no Palácio do Planalto, na terça-feira, decidiu-se abrir um inquérito para investigar fake news sobre as enchentes .

DESINFORMAÇÃO – O militar relatou a distribuição de conteúdos falsos, como o de que a Marinha estaria fazendo blitz em barcos e dificultando as operações de resgate no estado, o que é mentira. A Advocacia-Geral da União (AGU) acionou na Justiça o influenciador Pablo Marçal, por disseminar conteúdos falsos sobre a atuação das Forças Armadas na tragédia.  

Mesmo em situações como a que agora assistimos, surgem pessoas sem alma que tentam obter vantagens e até roubos. O problema das fake news é algo tão repugnante, pois os responsáveis por tais investidas sentem prazer na tentativa que fazem de aumentar o sofrimento de centenas de milhares de pessoas, atingidas diretamente pela tragédia que desabou no Rio Grande do Sul. Um absurdo.


sábado, maio 11, 2024

CORONEL JOÃO SÁ EM TELA • GESTÃO CARLINHOS SOBRAL E A DÍVIDA COM EMBASA


.Na era das redes sociais, a informação muitas vezes se espalha rapidamente, e dessa vez com total precisão. Um exemplo disso pode ser observado em um vídeo recente no Instagram. Nele, o professor Marcelão expressa sua indignação com o Município de Coronel João Sá, que supostamente estaria devendo à EMBASA a quantia considerável de R$ 700 mil em contas de água atrasadas.

A reação do professor Marcelo é compreensível, afinal, trata-se de uma quantia significativa que, se não paga, pode gerar problemas sérios para a prestação de serviços básicos à população.

Situação pior é o Município de Jeremoabo que está enfrentando dificuldades financeiras, acumulando dívidas não apenas com a EMBASA, mas também com outras concessionárias de serviços públicos, como energia elétrica. Além disso, há relatos de ligações clandestinas de energia, popularmente conhecidas como "gatos", o que agrava ainda mais a situação. a exemplo dos gatos soltos nos festejos juninos do ano passado.

O professor Marcelão fala que o prefeito de Coronel João quer dar continuidade a seu governo familiar apresentando o tio como pré-candidato a prefeito, já em Jeremoabo por ironia do destino, o prefeito pretende dar continuidade a sua dinastia apresentando seu sobrinho como pré-candidato a prefeito. Tudo em família.


"Concurso duvidoso: O futuro incerto de Jeremoabo"

 O prefeito Deri do Paloma decidiu usar uma das ferramentas mais populares das redes sociais para promover um evento que está longe de ser um exemplo de transparência e legalidade. Por meio do Instagram, ele lança um concurso marcado para o dia seguinte, dia 12 de maio. No entanto, o que deveria ser uma iniciativa para promover oportunidades justas para a comunidade, começa com o pé esquerdo ao ignorar completamente a lei de licitação.

É preocupante ver um líder político tão abertamente desrespeitando as normas estabelecidas para garantir a equidade e a justiça em processos como esse. Ao promover um concurso sem seguir os procedimentos adequados, Deri do Paloma está minando a confiança da população e abrindo as portas para questionamentos legais que podem tornar todo o processo nulo no futuro.

Ainda mais preocupante é a audácia com que ele afirma que esse concurso será o futuro de Jeremoabo. Mas que futuro ele está realmente promovendo? Um futuro marcado pela falta de transparência, pela desigualdade de oportunidades e pela violação das leis que deveriam proteger os direitos dos cidadãos?

Essas são questões que precisam ser levantadas e debatidas pela comunidade. Não podemos permitir que práticas questionáveis como essa sejam normalizadas em nossa sociedade. O futuro de Jeremoabo deve ser construído sobre alicerces sólidos de integridade, justiça e respeito à lei. E isso começa com líderes que dão o exemplo, em vez de desafiá-lo.

PL negocia anistia a Bolsonaro por apoio nas sucessões da Câmara e do Senado

Publicado em 11 de maio de 2024 por Tribuna da Internet

Valdemar fala em “defender os interesses” do PL, enquanto Bolsonaro prega aceno ao eleitorado de Moro

Valdemar e Bolsonaro precisam reunir maioria absoluta

Lauriberto Pompeu e Gabriel Sabóia
O Globo

Com a maior bancada da Câmara e a segunda do Senado, o PL condicionará o apoio nas eleições para o comando das duas casas legislativas, em fevereiro do ano que vem, à defesa de propostas de uma anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados que estão sob investigação.

Segundo o presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, integrantes da legenda têm procurado os principais pré-candidatos para saber a disposição de cada um para encampar a medida. Entre os concorrentes nas duas Casas, o que tem mais colaborado com as conversas é Elmar Nascimento (União-BA), aliado do atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

COLOCAR NA MESA — “Vamos colocar isso (a anistia) na mesa, sim. Tanto na eleição da Câmara quanto na do Senado, onde já incumbi o (líder da oposição, senador) Rogério Marinho (PL-RN) de tratar desses diálogos” — diz Valdemar.

Integrantes do PL ainda não têm claro qual seria a abrangência dessa anistia, mas um dos principais pontos diz respeito à inelegibilidade de Bolsonaro. O ex-presidente foi condenado no ano passado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2022, o que, na prática, o tira da disputa de 2026.

Hoje, os principais articuladores das iniciativas são justamente Valdemar, Rogério Marinho, além do líder do PL na Câmara, Altineu Cortes (RJ). Já há, entretanto, apoio à iniciativa em alas do Republicanos e do União Brasil, além da cúpula do PP, partido com indicação em ministério de Luiz Inácio Lula da Silva.

PRISÃO DE BOLSONARO – Nas tratativas, segundo parlamentares, Elmar também chegou a conversar com Valdemar sobre a possibilidade de preparar uma reação para impedir uma eventual prisão de Bolsonaro, o que ainda não está no horizonte do Judiciário, já que ele sequer foi denunciado. Procurado, Elmar não retornou ao Globo. Já o advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, diz desconhecer a iniciativa de Valdemar.

Outros pré-candidatos na Câmara, como Marcos Pereira (Republicanos-SP), Antonio Brito (PSD-BA) e Isnaldo Bulhões (MDB-AL) evitam se comprometer com essas demandas.

Elmar, que está em plena campanha antecipada, tenta não só o apoio do PL, mas também do máximo de partidos que puder. Ele se reuniu em março com o ex-presidente Michel Temer, em busca do apoio do MDB, em conversa que também teria passado pela anistia a Bolsonaro, segundo aliados.

TEMER NEGA – “Ele veio apenas se apresentar como pré-candidato à presidência da Câmara, aquela história de querer ouvir conselhos, mas foi apenas uma gentileza” — declarou Temer, ao negar ter abordado o assunto.

Mas o próprio Bolsonaro chegou a falar, durante manifestação feita em São Paulo em fevereiro, que é preciso “pacificação” e “passar uma borracha no passado”. Ainda que não tenha falado das investigações das quais ele é alvo, o ex-presidente pediu diretamente ao Congresso para anistiar os presos pelos ataques do 8 de Janeiro: “Nós pedimos a todos 513 deputados, 81 senadores, um projeto de anistia para que seja feita justiça em nosso Brasil.”

Na Câmara, além de revogar a inelegibilidade do ex-presidente, há também pedidos para aprovar uma anistia que tire o ex-deputado Daniel Silveira da cadeia e medidas que impeçam a prisão de parlamentares bolsonaristas que são alvos na Justiça, como os deputados Alexandre Ramagem (RJ), Carlos Jordy (RJ), Nikolas Ferreira (MG), Carla Zambelli (SP), André Fernandes (CE), Silvia Waiapi (AP) e Clarissa Tércio (PE), todos da bancada do PL, com exceção de Clarissa Tércio, que é do PP.

###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 — O raciocínio é simplista. Se Lula, condenado por dez juízes, e sempre por unanimidade, conseguiu sair da prisão e ser candidato, por que Bolsonaro e os demais também não podem? Faz sentido, nessa esculhambção que caracteriza a política brasileira. (C.N.)


Crise do liberalismo e guerras na Ucrânia e em Gaza aumentam o estresse global

Publicado em 11 de maio de 2024 por Tribuna da Internet

Em modo silencioso, celular  pode aumentar a dependência do usuário

Charge do Duke (O Tempo)

Marcos Augusto Gonçalves
Folha

A ordem global das últimas décadas está sob estresse. A grande máquina do mundo, que parecia ter engatado uma nova marcha no arranjo liberal que se desenhou após a queda da União Soviética, vê-se ameaçada por fricções que podem levá-la até mesmo ao colapso.

O termo é forte, mas quem o utiliza como uma possibilidade no horizonte é a revista “The Economist”, em seu assunto de capa desta semana. A publicação britânica enfatiza uma progressiva deterioração do sistema econômico ocidental, mas não esquece as conexões políticas e institucionais, num quadro de inoperância de organismos como o Conselho de Segurança da ONU ou o FMI, e eclosão de conflitos que levantam o fantasma da guerra.

SANÇÕES INÚTEIS – A reação à invasão da Ucrânia pela Rússia, em alegada resposta de Putin às pressões expansionistas da Otan após o fim do Pacto de Varsóvia, demonstrou que medidas de restrição econômica, como as sanções lideradas pelos EUA, não atingem seus objetivos.

O recurso à China, à Índia ou outras “potências médias” que não se alinham à política externa americana – ou a ela se opõem – permitiu que a economia russa se virasse bastante bem, de modo surpreendente para muitos.

O avanço do governo Biden nas chamadas sanções secundárias, voltadas para o sistema que oferece válvulas de escape para os russos, é já uma tentativa extremada, que poderá gerar mais atritos sem que se obtenham os resultados esperados.

REDUZIR A UCRÂNIA – Parece evidente que a negociação de uma perda territorial da Ucrânia, a essa altura da guerra, será inevitável – salvo medidas temerárias para uma eventual tentativa de emparedar Putin militarmente. E o líder russo já disse que está pronto para isso.

No outro foco de tensões, a ofensiva brutal de Israel em Gaza, após o ataque terrorista do Hamas, vê-se que as fraturas em escala internacional atingiram patamares inesperados. A cegueira do fundamentalista de Binyamin Netanyahu, com seu séquito de supremacistas, já encontra no governo norte-americano, veja só, um opositor.

A tentativa de eliminar o Hamas com custos humanitários inaceitáveis e a destruição física de Gaza é um erro que prenuncia consequências nefastas. Israel já perdeu grande parte do apoio de potências ocidentais, tornou-se alvo de protestos mundo afora e está a um fio de arruinar a possibilidade de um acordo envolvendo os EUA e a Arábia Saudita para tentar estabilizar a região.

ESPERANÇA DOS EUA – Biden não sofre apenas pressões de setores liberais, estudantes e membros de seu partido em ano eleitoral. Também move-se – e principalmente – para evitar o risco de que uma ofensiva sobre Rafah acabe de vez com as chances de costurar esse entendimento regional com os sauditas, que já haviam demonstrado interesse na normalização das relações com Israel, e outros países árabes. A ideia seria consolidar um sistema de cooperação com vantagens econômicas e de segurança, em especial a contenção do Irã.

Thomas Friedman, em coluna nesta Folha, explicou muito bem o dilema entre o mapa que leva a Riad e o que leva ao isolamento, com terreno fértil para novos radicalismos, repetindo-se o que foi o Iraque para os americanos.

Infelizmente, neste cenário de estresse e mudanças globais, a força bruta é sempre um impulso sombrio da humanidade.


Em destaque

ABI pede a Lula rompimento de relações com o Estado de Israel

  ABI pede a Lula rompimento de relações com o Estado de Israel 06/11/2024 Imprimir A ABI enviou uma Carta Aberta ao Presidente Lula, assina...

Mais visitadas