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sábado, abril 11, 2020

Embaixada da China diz que “um ou dois indivíduos irresponsáveis” não abalarão relação com o Brasil


Eduardo e Weintraub fizeram críticas consideradas racistas
Jussara Soares
Estadão
O porta-voz da Embaixada da China no Brasil, o ministro-conselheiro Qu Yuhui, disse, nesta sexta-feira, 10,  que a relação entre os dois países não será facilmente abalada por “um ou dois indivíduos irresponsáveis”, referindo-se ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, e ao ministro da Educação, Abraham Weintraub. Ambos usaram as redes sociais para fazer críticas consideradas racistas ao país asiático.
Em videoconferência com jornalistas brasileiros, o porta-voz afirmou que esse tipo de declaração não favorece o ambiente de negócios e de cooperação.
PARCERIA – “Não são favoráveis à manutenção de um bom ambiente de negociação e cooperação entre dois países. Por outro lado, as relações entre Brasil e China são muito maduras. Essa parceria é um trabalho de várias gerações, de muitos esforços de muitas pessoas dedicadas a essas causas que não vai ser abalada ou danificada facilmente por um ou dois indivíduos irresponsáveis”, disse.
O  ministro-conselheiro reforçou que a China segue sem compreender a razão dos comentários “lamentáveis e irresponsáveis”. “Até hoje não conseguimos entender por que eles fizeram este tipo de declarações. Ou é pela ignorância, ou é por outras intenções que não sabemos quais são. Como figuras públicas, eles devem ter uma noção do peso da responsabilidade.”
XENOFOBIA – Na conversa com os jornalistas, o porta-voz chinês disse ainda que as declarações do filho do presidente e do ministro da Educação alimentam “um certo sentimento anti-China, racista ou xenófobo contra China” que já existiu.  
Qu Yuhui afirmou que a parceria entre China e Brasil será importante não apenas para superar o novo coronavírus, mas, sobretudo, para depois que a pandemia for superada.  “A parceria continuará sendo importante para os dois lados. Por isso lamentamos só querem atrapalhar”, disse.
INSINUAÇÕES – Nesta semana, Weintraub usou redes sociais pra fazer insinuações sobre supostos benefícios que a China teria com a crise do coronavírus. O ministro usou o jeito de falar do personagem Cebolinha, criado por Maurício de Sousa, que troca o “r” pelo “l”. A intenção do ministro era ridicularizar o fato de alguns chineses, quando falam o português, também trocarem o som das letras.
No texto, Weintraub insinuou que a pandemia da covid-19 seria um plano infalível chinês para dominar o mundo. Depois da repercussão negativa, ele apagou a mensagem. No fim de março, Bolsonaro conversou com presidente da China, Xi Jinping, após Eduardo ter culpado o país pela disseminação do coronavírus.
“Quem assistiu Chernobyl vai entender o que ocorreu. Substitua a usina nuclear pelo coronavírus e a ditadura soviética pela chinesa. Mais uma vez, uma ditadura preferiu esconder algo grave a expor, tendo desgaste, mas que salvaria inúmeras vidas. A culpa é da China e liberdade seria a solução”, escreveu o deputado ao compartilhar postagens acusando o governo chinês pela pandemia.
SUPERÁVIT – A soma de exportações e importações entre Brasil e China já chega a US$ 100 bilhões por ano. O superávit para o Brasil é de US$ 30 bilhões.
Apesar do estremecimento diplomático, a China, segundo o porta-voz, seguirá cooperando com o Brasil no enfrentamento ao coronavírus, mantendo contato com o Itamaraty e o Ministério da Saúde.  No último dia 7, o ministro Luiz Henrique Mandetta procurou a embaixada chinesa para pedir um esforço comum para a entrega de equipamentos médicos.  
AJUDA – O ministro-conselheiro disse que médicos chineses estão em contato com médicos brasileiros trocando experiência sobre atuação na pandemia, bem como recebendo demandas do governo federal e dos estados brasileiros. Ao todo, o governo da China já ofereceu ajuda a 127 países e  quatro organizações internacionais, incluindo o envio de equipes médicas para 11 países.
Principal fornecedor de equipamentos de proteção individual (EPIs) e respiradores do mundo,  a China, segundo o porta-voz,  está trabalhando com sua capacidade máxima de produção para tentar atender aos pedidos de vários países.  “O maior desafio agora é alcançar o equilíbrio entre demanda e a oferta. Até agora 58 países que fecharam acordo de aquisição com empresas chinesas”, disse Qu Yuhui.
DESVIOS – Segundo o porta-voz, o governo chinês está indicando fornecedores confiáveis e atuado para que os produtos não sejam desviados para que empresas tenham lucros especulativos. Entretanto, destacou que o governo não pode interferir nas negociações comerciais e  admitiu que compradores podem oferecer vantagens para arrematar os produtos.
“O governo não tem como interferir na relação entre fornecedor, comprador ou intermediários. Não sabemos quais os temos de contrato.  A nossa recomendação é uma negociação cautelosa porque a corrida por materiais é muito grande. Tem compradores que podem oferecer vantagens, pagamento antecipado, facilitação na logística, por exemplo”, disse

O drama da Covid-19 e a guerra atômica discutida por Richard Nixon e Mao Tsé Tung


BBC World Service - The World This Week, What Mao and Nixon can ...
Mao e Nixon restabeleceram as relações entre China e EUA
Antonio Rocha
Foi um jogo de pingue–pongue, uma partida de tênis de mesa que selou a abertura de relações diplomáticas entre os EUA e a China. Depois disso, o então Presidente Nixon visitou Pequim. Contam, não sei se é lenda, que na conversa oficial entre Nixon e Mao Tsé Tung, o chefe do governo norte–americano perguntou:
– Presidente Mao, vocês não tem medo que os Estados Unidos lancem um ataque atômico sobre a China?
A RESPOSTA DE MAO – “Presidente Nixon”, indagou Mao, quantos habitantes tem os Estados Unidos?
Não entendendo o alcance da pergunta, Nixon respondeu: “Mais de 300 milhões, excelência”.
“Pois bem, Presidente Nixon”, prosseguiu Mao. “ Se os Estados Unidos jogarem bombas atômicas sobre a China, vamos considerar que morram aí uns 300 milhões de chineses. Vai ser muito difícil, Excelência, vai ser doloroso. Mas ainda vão sobrar 700 milhões de chineses, pois temos mais de um bilhão de habitantes. Agora, Sr. Presidente Nixon, se a China lançar um ataque atômico sobre o seu país, ele corre o risco de acabar, afundar no oceano, pois os 300 milhões de norte-americanos morrem. Entende? A questão é matemática, e a China vai continuar existindo”.
RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS – Verdade ou não, até hoje os dois países se aceitam, se toleram, mas se vigiam-se 24 horas por dia.
Já foi citado aqui, mais de uma vez, a expressão: “Quando a China despertar, o mundo tremerá”. Não sei se está na hora da China acordar. Aliás, nem sei se já acordou. Mas não podemos prever o desenrolar da crise do coronavírus. Creio que o mundo não vai desaparecer de vez. Antes disso, faço votos, os cientistas devem descobrir a vacina para combater o corona.
Mas que o mundo está tremendo, de fato está. Há uma incógnita no ar. Ainda não conhecemos a amplitude desta pandemia.
SATÉLITE DOS EUA – É natural que o Brasil sofra muito, por ser satélite dos EUA. O atual governo federal não para de afrontar os chineses, apesar da importância das compras que os chineses fazem conosco. O agronegócio já alertou sobre essa situação e outros setores, também, mas a ideologia tem atrapalhado e muito as relações comerciais que eram boas.
Por ser Semana Santa, lembrei de um filme clássico de Hollywood: “Quo Vadis”, um dos raros filmes estrangeiros que teve mantido o título original, que significa “Aonde vais?” E pergunto: “Quo Vadis, Brasil?

Bolsonaro está cercado de serviçais do ódio, que atrapalham, ao invés de ajudar


Vaza áudio de conversa entre Onyx e Osmar Terra sobre saída de ...
Lorenzoni e Terra parecem dois perdidos num governo sujo
Vicente Limongi Netto
Serviçais do ódio e do puxa-saquismo de Jair Bolsonaro não dormem. A essência das vidas dos decaídos de espírito é a completa ausência de escrúpulos, caráter e dignidade. Mais uma vez Onyx Lorenzoni mostra as garras do jogo sujo. Foi assim, com êxito, que tramou a eleição fraudulenta de Davi Alcolumbre, contra Renan Calheiros, para a presidência do Senado.
Agora, usando as mesmas armas mesquinhas e sórdidas, trama nos porões imundos da canalhice, a queda do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Com o detalhe inacreditável: Mandetta é do DEM, mesmo partido de Onyx.
DOIS JUDAS JUNTOS – Para acelerar a traição, o ministro da Cidadania escalou outro Judas, o deputado e ex-ministro Osmar Terra. A população, já assustada com o drama do coronavírus, assiste perplexa o show de baixarias do Palácio do Planalto contra um ministro operoso, isento e dedicado.
Intolerável que Bolsonaro incentive a tentativa de desmoralizar um auxiliar do primeiro escalão. Não se tem mais respeito pelo interesse público. Não se pensa mais, com afinco e grandeza, no bem estar da população.
INSULTOS À INTELIGÊNCIA – Os costumeiros deboches de Bolsonaro insultam a inteligência dos brasileiros. Os três filhos julgam o paizão um gênio político. Também acham graça e aplaudem suas bobagens.
Os generais não têm mais esperanças de colocar um pouco de massa cinzenta na cachola do presidente. Enquanto o ministro da Saúde mostra-se interessado em trabalhar para salvar vidas, o patético chefe da nação luta ferozmente contra o bom senso para tentar salvar a própria existência política. Bolsonaro não sabe o que significa desprendimento.

Médica que menosprezava a gravidade do coronavírus morre contaminada no Ceará

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Médica que morreu de coronavírus em Natal se isolou após voltar de ...
Lúcia Abranches chegou a convocar o povo para sair às ruas
Deu no Vi o Mundo
A médica Lúcia de Fátima Dantas de Abrantes, de 65 anos de idade, morreu vítima de coronavírus. Ela estava internada em uma UTI de Iguatu, no Ceará. Ele postou uma mensagem no Facebook dizendo que “dia 15 de março, o coronavírus vai invadir o Brasil, venham todos para as ruas!”. Depois, em 16 de março, a médica havia reproduzido no Facebook um meme duvidando da letalidade do coronavírus. “Existem vírus muito mais potente e que matam muito mais (H1N1, por exemplo) e ninguém está nem aí para eles. Porque será??????”, ela escreveu.
Um bebê de três meses de idade, que sofria de problemas renais, já havia falecido na cidade no dia 3, também contaminado pelo vírus.
MUITAS MORTES – Iguatu, de 100 mil habitantes, fica 370 quilômetros ao sul de Fortaleza. O Ceará é o terceiro estado brasileiro em número de casos, depois de São Paulo e Rio de Janeiro.
A médica era irmã do superintendente de Trânsito de Sousa, na Paraíba, José Allan Dantas de Abrantes, e de um conhecido advogado de João Pessoa, Johnson Gonçalves de Abrantes. Johnson chegou a publicar um pedido de orações pela irmã nas redes sociais.
Sexta-feira da Paixão. Que as nossas dores sejam minoradas aos pés da Cruz, a quem ofereceu sua vida em prol da humanidade – JESUS de NAZARÉ.
Nossas orações neste dias são redobras – e peço a todos que nos ajudem neste momento de aflição e profunda apreensão.Nossa irmã Dra. Lúcia Dantas Abrantes, médica que reside e trabalha na cidade de Iguatu, no Ceará, foi acometida com o vírus Covid/19.Está internada na UTI do Hospital de Iguatu, entubada e em estado que inspira cuidados.
Que DEUS, na sua Santíssima Misericórdia, lhe conceda uma luz para que ela possa encontrar o “ final do túnel” com a salvação que que somente a ciência médica e a graça celestial têm poderes para tanto.
DEU A NOTÍCIA – Horas depois, no entanto, ele próprio deu a notícia, também pelas redes sociais:
Neste exato momento em que a humanidade relembra a morte de JESUS, eu como filho de DEUS perdi uma irmã. Hoje, às 11:00 horas, ela foi chamada para o Reino Celestial. Lúcia de Fátima Dantas de Abrantes, 65 anos, médica, faleceu na cidade de Iguatu, no Ceará, onde residia e trabalhava como médica especialista em saúde pública.
Não tenho palavras para se manifestar em mais uma provação que se abate sobre minha família.
A ciência médica ainda não descobriu um remédio capaz de amenizar a dor e a saudade de quem se despede de um Ente Querido.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – 
Enviada por Renato Galeno, a matéria mostra que Bolsonaro não está sozinho e até mesmo os médicos se enganavam com a letalidade da covid-19. (C.N.)

Legendas admitem o adiamento do 1º turno das eleições para novembro

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Centrão descarta a prorrogação de mandatos até 2022
Catia Seabra
Folha
Parlamentares com trânsito no Palácio do Planalto e dirigentes partidários estimam adiar para o dia 15 de novembro (feriado da Proclamação da República) a realização do primeiro turno das eleições municipais, caso a pandemia do conoravírus não arrefeça até junho, data final para decisão.
Pela proposta em debate, o primeiro turno seria adiado em 42 dias. Já o segundo turno aconteceria em 6 de dezembro ou, no máximo, no domingo seguinte, dia 13. Nesse caso, as convenções partidárias, programadas para julho, ocorreriam em agosto. O adiamento tem sido tema de uma série de reuniões virtuais entre os presidentes de nove partidos de centro-direita.
MANDATOS – Presidentes de MDB, PSDB, DEM, PSD, Republicamos, PL, PP, Solidariedade e Avante, que participaram dos encontros, admitem o adiamento das eleições para novembro. E, à exceção do presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), descartam a possibilidade de prorrogação de mandatos até 2022 para que coincidam com a disputa nacional.
Nesta semana, os líderes dessas siglas concordaram em retomar essa discussão em junho, apenas se a crise perdurar pelos próximos dois meses. Até lá, está mantido o calendário oficial com primeiro e segundo turnos nos dias 4 e 25 de outubro, respectivamente, o primeiro e o último domingos do mês, como prevê a Constituição.
CONSONÂNCIA – Embora a definição de nova data dependa de aprovação do Congresso, a ideia de só voltar ao debate em junho está em consonância com o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso, que, em maio, assumirá a presidência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Segundo o deputado Marcos Pereira (SP), presidente do Republicanos, partido ao qual estão filiados dois filhos do presidente Jair Bolsonaro, “a priori, a maioria quer manter a data”. “É claro que dependendo da situação da crise”, acrescenta.
CAMPANHA – Segundo o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo (PE), o tema começa a surgir no horizonte, sobretudo entre dirigentes partidários. Ele afirma que, sem ambiente para realização da campanha em agosto, a eleição poderá ser adiada. “O que vai definir isso não é a percepção, nem a vontade de a mais b. São os fatos que vão se impor”, diz.
Líder do PSD, Gilberto Kassab (SP) também admite a possibilidade de adiamento para novembro e ressalta a necessidade de financiamento público de campanha. “Sem financiamento público, seria a volta do financiamento empresarial. Ou alguém acha que o espírito santo vai destinar recursos para as campanhas?”
NA AGENDA – O adiamento não é pauta exclusiva do centrão. Está na agenda da esquerda. Presidente nacional do PDT, Calos Lupi conta que a ideia já foi objeto de debate interno. “E pensamos que, conforme o desenrolar desta pandemia, é provável que tenhamos que adiar as eleições. Provavelmente até dezembro”, afirma.
Segundo ele, o PDT é completamente contrário à prorrogação. “É um precedente perigoso que fere a democracia e gera consequências graves.”
O presidente do PSB, Carlinhos Siqueira, diz que ainda é cedo para adotar essa medida. “Mas podemos ser levados pelas circunstâncias a admitir esta hipótese de adiar o pleito de outubro. Admitimos discutir o adiamento, e não a prorrogação. Entretanto, essa decisão deve ser adotada, se for o caso, em julho ou início de agosto”, diz.
Embora no passado as eleições já tenham ocorrido no dia 15 de novembro, um feriado nacional, não é essa a razão para que a data esteja hoje em pauta. Mas, sim, sua aplicabilidade. Dirigentes partidários afirmam que esse novo calendário permitiria que o segundo turno e a montagem dos futuros governos ocorressem sem o risco de paralisia em meio aos preparativos do Natal e fim de ano.

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