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quinta-feira, janeiro 23, 2020

OMISSÃO, MEDO OU CONIVÊNCIA - ATÉ ONDE SOMOS CULPADOS?


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Foto Divulgação do Google

OMISSÃO, MEDO OU CONIVÊNCIA - ATÉ ONDE SOMOS CULPADOS?


Será que o Ministério Público só toma conhecimento quando provocado, mesmo quando é sabido que possui o poder de investigar e requerer qualquer informação do interesse de suas atribuições, VOLTADAS EM DEFESA DA COLETIVIDADE! Salvo engano pelo meu lado leigo em conhecimentos jurídicos, eu analiso com estranheza esse comportamento omisso sobre “fatos e atos da administração pública de Jeremoabo”, até porque inexiste qualquer ação de efeito positivo, voltada a coibir os abusos e desmandos do Chefe do Executivo local, com exceção de uma mera recomendação não respeitada.
Neste sentido, o Ministério Público enquanto órgão ficou encarregado de promover, privativamente, a ação penal pública; zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia; promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, dentre outras atribuições.

É sabido que ao julgador não cabe opinar, até porque estaria fazendo pré-julgamento, então a quem recorrer, já que todo processo legal passa necessariamente pelo crivo do Ministério Público, será que Jeremoabo (sociedade) para amenizar os desmandos da atual gestão pública terá que recorrer a Instâncias Superiores, procedimento que se necessário, porá essa mesma sociedade de dúvida sobre a parcialidade ou imparcialidade de algumas autoridades, situação que seria decepcionante, acaso comprovada por aqueles que buscam amparo da justiça.
Garis reclamam por não receber seus salários, enquanto isso, os Vereadores silenciam, pois a eleição somente ocorrerá em outubro, até lá tudo passou e já foi esquecido, então, passado o famoso óleo de peroba na cara, mais uma vez se dirigem aos eternos escravos do Poder, e nesse momento, aproximam-se de suas próprias vítimas, argumentando a velha retórica, prometem mais ações e aqui ali, um quilo de açúcar ou um saco de cimento, ou até mesmo um placebo, vencem mais um período de enganação, enquanto os eternos incautos, levados pela curta visão e ambição por migalhas, satisfazem o desejo dos maus que se perpetuam governando para si mesmo, já aprenderam todos os princípios da manipulação política.
Frente a este problema, caberia aos Vereadores, acaso demonstrassem interesse, saber se a empresa responsável pela coleta do lixo está recebendo regularmente seus pagamentos, princípio que se comprovado, caberia denúncia ao Ministério Público e paralelamente a Justiça do Trabalho, ação que levaria a descobrir o porquê do não pagamento.
O pessoal de apoio, vinculado aos serviços e remuneração pelos 40% do FENDEB, também bradam nas redes sociais, a ausência do não pagamento dos seus salários, mas regiamente, todo mês, o município recebe o repasse necessário para o custeio de tais despesas, daí, surgindo à pergunta: o que está sendo feito das receitas do FUNDEB?
Seguindo a mesma linha de sofrimento temos os professores mendigando o pagamento dos seus salários, fato que é um absurdo, quando se analisa a especificidade de sua finalidade e verbas de custeio, cabendo aqui, uma pergunta em letras garrafais: Como os recursos do FUNDEB estão sendo manipulados em Jeremoabo?
A conta FUNDEB pode receber qualquer valor, mas por outro lado, a saída é restrita ao seu objeto, isto é, acaso falte dinheiro do Fundo e seja complementado com o FPM, mas logo em seguida, ocorram depósitos de repasse do FUNDO, o crédito efetuado anteriormente não pode retornar para o FPM, pois representa objeto estranho a sua finalidade. Analisando este princípio me pergunto, para onde está indo o dinheiro do FUNDEB em JEREMOABO?
Senhores Vereadores de Jeremoabo, considerando que o Gestor Público os ignora, usem da mesma presteza utilizada para reparar o não repasse do seu duodécimo e recorram a justiça em prol deste Povo ignorado e sofrido. Lembre-se que não importa se a Justiça vai dar ganho de causa ou não, essa análise do resultado fica para uma segunda providência, mas as ações por iniciativa dos Senhores Representantes do Povo é o mínimo que se espera ser feito, até para justificar o valor da remuneração (duodécimo) que recebem, o qual é oriundo de impostos pagos pelo POVO, e mais, serviço social não é atribuição de Vereador...
Ninguém está acima da lei, inclusive aqueles que a tem como instrumento do exercício do seu trabalho.
J. M. Varjão
23/01/2020

Nota da redação deste Blog - Aproveito para complementar a matéria publicada anteriormente neste Blog, para informar que a ameça ali exposta é mais uma ameaça,  intimidação a toda população de Jeremoabo do que ao próprio presidente ad câmara

Caro Presidente da Câmara Municipal de Jeremoabo.

A imagem pode conter: 1 pessoa, texto



Prezado Presidente Bino,

O povo de Jeremoabo é um povo pacífico nunca aceitou violência, ameaças ou terrorismo.

Vossa Excelência é uma autoridade que representa o povo de Jeremoabo independente de lado político, pois para isso foi eleito como vereador e como Presidente da Casa do Povo.

Acabo de ouvi uma áudio concernente ao PRINT acima. onde uma bandido, canalha e covarde se aproveita do anonimato para ameaçar a democracia, intimidar as autoridades, implantar em Jeremoabo a violência o terror e a intranquilidade.
Exerça sua autoridade como cidadão e como representante dos jeremoabenses, banindo e levando esse criminoso, esse meliante para prestar contas a justiça.
Seu primeiro passo em sua defesa e em defesa de todos cidadãos de bem, é encaminhar esse PRINT para a Polícia Federal,  Polícia Civil, encaminhar também ao Ministério Público e Ministério da Justiça, apenas para confirmar a identidade desse meliante, já que para isso existem recurso técnicos.
Quem tem que ser responsabilizado por todas essas ameaças covarde e criminosa, e o responsável pelo GRUPO JEREMOABO QUER MUDANÇA, quem diz não sou eu, mas a própria lei.
Não seja omisso, não permita que sangue de inocentes sejam derramados em Jeremoabo incentivado por covardes agitadores.
Tenha certeza que essa luta não é apenas sua, mas de todo cidadão de bem de Jeremoabo, que sempre lutou por progresso e paz.


Fora de controle

Luiz Brito


Foto: Divulgação










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Em Jeremoabo, as coisas passaram dos limites! O clima está numa efervescência tão grande que fica até difícil escolher o que comentar primeiro. Funcionalismo sem 13º, vereadores sem salário, fornecedores sem receber.... Qual será a próxima manchete? Enquanto acontece tudo isso, fica a pergunta: cadê o prefeito?


Nota da redação deste Blog - O pior de tudo isso. é que os servidores além de não receber seus salários, popularmente falando alguns " estão com o nome sujo", isso por causa da inadimplência dos consignados.

Enquanto o caos impera em Jeremoabo. o prefeito CONTRATA EMPRESA DE ENGENHARIA PARA EXECUÇÃO DE PAVIMENTAÇÃO DE DIVERSAS RUAS NO MUNICÍPIO DE JEREMOABO/BA.

Dispensa Licitação e contrata Casa de Repouso em Aracaju por  R$ 19.200,00 (Dezenove mil e duzentos reais).

Contrata sem licitação CONSULTORIA PUBLICA LTDA. VALOR GLOBAL: R$ 14.000,00 (Quatorze mil reais)

Contrata uma Casa de Repouso em Salvador onde nem o preço colocaram na publicação do DO.

Prorroga sem licitação>  CONTRATADO: AFINCO CONSULTORIA E ASSESSORIA LTDA. VALOR GLOBAL: R$ 270.000,00 (Duzentos e setenta mil reais). 

Adquire uma Ambulância por VALOR GLOBAL: R$ 80.000,00 (Oitenta mil reais). 


Contrata Empresa para aquisição de passagem aérea.

Diante de todas essas aberrações simplesmente pergunto: se não tem o "cascalho" para pagar aos servidores, não tem dinheiro para repassar o duodécimo da câmara, qual será o milagre para ressarcir esses novos compromissos?

Olhe que não acrescentei mais de R$ 1.300.000.00 de material e medicamentos para o hospital.

Ou será a nova teoria implantada em Jeremoabo que diz: "quem não aguentar deite-se???


Observação:
Um leitor desse Blog enviou a seguinte pergunta:

Dedé porque os 13(treze)vereadores na tentativa de resolver esse grave problema, não fiscalizam  e revisam todos os contratos  para retirar supostas propinas que poderá está embutidas em cada um deles.

Respondendo:


Caro leitor, com toda atenção sugiro que faça essa pergunta para FREUD !!! 


Febre hemorrágica pode apresentar extrema gravidade e alta letalidade

por Folhapress

Febre hemorrágica pode apresentar extrema gravidade e alta letalidade
Foto: Reprodução/Pixabay
As febres hemorrágicas provocadas por vírus são um grupo de doenças de origem animal, caracterizadas por febre e manifestações hemorrágicas que podem apresentar extrema gravidade e alta letalidade.

Há registros na literatura científica de quatro casos da doença chamada febre hemorrágica brasileira, causada por um arenavírus da espécie Sabiá. O Ministério da Saúde informou na segunda-feira (20) o registro de um caso confirmado da febre hemorrágica brasileira, causada por um novo vírus 90% similar a esse arenavírus Sabiá. 

O caso é de um homem adulto, morador de Sorocaba (SP), e que morreu no dia 11 de janeiro. Seu histórico de viagem inclui Itapeva (SP) e Itaporanga (SP), que são os locais prováveis de infecção, além de Eldorado (SP) e Pariquera-Açu (SP), na região do Vale do Ribeira. Ele não tinha histórico de viagem internacional.

A doença não era registrada no país há mais de 20 anos. 

Segundo boletim do Ministério da Saúde, roedores silvestres são o reservatório do arenavírus e, se estiverem cronicamente infectados, podem eliminar o vírus por toda a vida.

A transmissão se dá principalmente por meio da inalação de aerossóis, formados a partir da urina, fezes e saliva de roedores infectados. Também pode ocorrer por meio de mordidas dos bichos.

A transmissão dos arenavírus de pessoa a pessoa pode ocorrer quando há contato muito próximo e prolongado ou em ambientes hospitalares por meio de contato com sangue, urina, fezes, saliva, vômito, sêmen e outras secreções.

O período de incubação, ou seja, entre a exposição do vírus até o início dos sintomas, geralmente é de 6 a 14 dias.

A dengue também pode causar febre hemorrágica, mas o vírus pertence a outra família, dos flavivírus. Os sintomas iniciais da dengue hemorrágica são semelhantes aos da dengue clássica, mas evoluem rapidamente para manifestações hemorrágicas. Os casos típicos são caracterizados por febre alta, fenômenos hemorrágicos, aumento do fígado e insuficiência circulatória.

HISTÓRICO NO BRASIL
Na literatura científica, há descrição de apenas quatro casos humanos de febre hemorrágica brasileira provocados pelo gênero Mammarenavirus.

O primeiro caso ocorreu por infecção natural, ou seja, a partir de um animal, na década de 1990 no estado de São Paulo. Era uma mulher de 25 anos que tinha viajado para Cotia (SP) dez dias antes dos sintomas. 

Depois de sua morte, testes imunológicos e virológicos apontaram que se tratava de um novo vírus, da família Arenaviridae, denominado de vírus Sabiá -era o nome do bairro onde a paciente provavelmente se infectou.

Essa primeira infecção deu origem ao segundo caso. Um técnico de laboratório de 39 anos foi infectado acidentalmente, durante o processamento da amostra clínica do primeiro caso. Ele sobreviveu.

Há um terceiro relato de caso de vírus Sabiá ocorrido em ambiente laboratorial dos Estados Unidos, em um virologista que provavelmente se infectou durante análise de amostras.

O quarto caso de vírus Sabiá descrito na literatura ocorreu em 1999 por infecção natural. Trata-se de um paciente de 32 anos que era operador de máquina de grãos de café e morava na área rural do Espírito Santo do Pinhal (SP). Após sete dias de hospitalização, o paciente morreu.

As febres hemorrágicas são doenças que apresentam uma distribuição mundial, de seis famílias:

Arenavírus (febres hemorrágicas dos vírus Junin, Machupo, Guanarito e Sabiá no Brasil e do vírus Lassa na África);

Flavivírus (febre hemorrágica de Omsk, febre da floresta de Kyasanur, dengue hemorrágica/ síndrome de choque do dengue e febre amarela);

Nairovírus (febre hemorrágica do Congo e da Crimeia);

Phenuivírus (febre do Vale Rift);

Hantavírus (febre hemorrágica com síndrome renal por hantavírus e síndrome pulmonar e cardiovascular por hantavírus);

Filovírus (febres hemorrágicas dos vírus Marburg e Ebola).

Bahia Notícias

ANS sabia desde 2017 de sucateamento da Unimed na Bahia, denuncia AHSEB

Quinta, 23 de Janeiro de 2020 - 00:00


por Jade Coelho
ANS sabia desde 2017 de sucateamento da Unimed na Bahia, denuncia AHSEB
Foto: Priscila Melo / Bahia Notícias
A Agência Nacional de Saúde (ANS) sabia desde 2017 que a Unimed Norte Nordeste estava sucateada, inadimplente e com atendimentos prejudicados. A denúncia foi feita pelo presidente da Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia (AHSEB), Mauro Duran Adan, ao Bahia Notícias. A entidade acusa a Agência de não tomar atitudes na medida e no tempo certo no caso para minimizar ou resolver as irregularidades da operadora, que segundo a AHSEB levaram à suspensão de atendimento dos usuários por falta de pagamento aos hospitais, clínicas e laboratórios. 

“Sabemos que hoje são perto de 12 mil usuários na Bahia. Que estão completamente desassistidos por uma única razão: a Unimed Norte Nordeste não paga a rede, não está pagando ninguém. E essa crise já se estende por quase três anos”, acusou Mauro Duran Adan. 

A Unimed Norte Nordeste está com atendimentos suspensos na modalidade urgência e emergência nos principais hospitais credenciados em Salvador. Mesmo as unidades de saúde que aparecem na lista da rede credenciada, disponível aos usuários do plano, não estão fazendo os atendimentos. Na semana passada o Bahia Notícias entrou em contato com o Hospital São Rafael, Hospital Evangélico da Bahia, Hospital da Bahia e o Hospital da Cidade e confirmou a informação de que o atendimento para o plano estava suspenso (leia mais aqui).

A AHSEB informou que quando começaram os problemas de inadimplência, em 2017, se reuniu com a direção da Unimed Norte Nordeste. Em 2018 também houve encontros para tentar chegar a uma resolução para o problema. No entanto, em 2019 não aconteceram encontros. Apesar dos esforços da Associação de Hospitais, a diretoria da operadora de saúde “ficou ausente e se esquivou” de receber a entidade.

Na visão do presidente da associação, uma medida eficiente que poderia ter sido adotada pela ANS é a utilização da reserva técnica que a Unimed tem junto à Agência. Mauro Duran explica que cada uma das operadoras de saúde possui esse recurso aplicado junto a ANS a fim de garantir a operação.  “Se isso tivesse sido feito, parte desse recurso tivesse sido destinado a pagar os prestadores de serviço, os hospitais, clínicas, laboratórios e médicos, provavelmente hoje nós não estaríamos sem atendimento”, analisou Mauro ao frisar que as primeiras notificações à Agência Nacional de Saúde foram feitas há três anos.

O presidente da AHSEB também criticou os retornos da ANS às solicitações feitas pela associação ao classificar os servidores como “muito vagos, muito protocolares”. “Diziam que estavam apurando, que iriam apurar. Mas as coisas muito lentas para acontecer. Ele retornaram a correspondência seis meses depois que a gente enviou. Mas respondiam com respostas que não diziam nada”, reclamou o administrador. 

ÓRGÃO REBATE
Contatada pelo Bahia Notícias, a ANS informou que implementou medidas no âmbito das ações de monitoramento e fiscalização no intuito de que a operadora se regularize.

Segundo a Agência, a Unimed Norte Nordeste está sob os regimes de Direção Técnica desde 12 de abril de 2019, e Direção Fiscal, instaurada em 14 de agosto de 2019. Através dessas medidas, a ANS monitora, in loco, a situação econômico-financeira, administrativa e assistencial da operadora. “Ambos os regimes são instaurados quando a ANS constata graves anormalidades administrativas e econômico-financeiras que coloquem em risco a continuidade ou a qualidade do atendimento à saúde dos beneficiários”, explicou o órgão.

No mais recente ciclo do Monitoramento da Garantia de Atendimento da ANS, a Unimed Norte Nordeste teve 12 planos com a comercialização suspensa. Com isso eles não podem receber novos usuários para não comprometer a assistência prestada. Em ciclos anteriores, a operadora também teve planos suspensos em razão de reclamações relacionadas a questões assistenciais: foram 15 suspensões em 2017; 17 em 2018; e 20 suspensões no total em 2019. O Monitoramento da Garantia de Atendimento avalia as operadoras a partir das denúncias sobre descumprimento dos prazos máximos para realização de consultas, exames e cirurgias ou sobre negativa de cobertura assistencial encaminhadas para a fiscalização da ANS.

Em relação aos ativos garantidores questionados pela AHSEB, a explicação da ANS foi de que se tratam de recursos financeiros e imóveis que não foram criados para dar quitação direta a débitos assistenciais. O uso desse recurso depende da manifestação da Procuradoria Federal junto à ANS, nos casos em que há previsão legal, para que se crie patrimônio de afetação destinado ao pagamento de dívidas assistenciais.

Procurada para responder sobre a suspensão dos atendimentos, a Unimed Brasil afirmou através de assessoria que por ora não tem um posicionamento e que o caso está sendo apurado internamente.

Bahia Notícias

Unimed Norte Nordeste brinca com usuários e saúde suplementar finge que existe

Quinta, 23 de Janeiro de 2020 - 07:20


por Fernando Duarte
Unimed Norte Nordeste brinca com usuários e saúde suplementar finge que existe
Foto: Divulgação
A crise que se abate sobre a Unimed Norte Nordeste comprova o descaso da privatização da saúde, que não significa o pleno funcionamento para os usuários. Pelo menos desde 2017, representantes de hospitais e clínicas conveniadas reclamam de não repasse pelos serviços prestados. Até mesmo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) teria sido informada e a situação não mudou. Agora, em 2020, a operadora conseguiu piorar a situação: usuários não conseguem atendimento de urgência e emergência em todo o estado.

Dados da Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia (AHSEB) apontam que pelo menos 12 mil baianos estão desassistidos com a decadência da Unimed Norte Nordeste. São milhares de pessoas que pagam mensalmente para ter acesso à saúde suplementar e, simplesmente, batem com a cara na porta quando necessitam do serviço contratado. É trágico. E não existe uma solução de curto e médio prazo. No máximo uma migração para outro plano similar, cuja promessa de não reajuste é tão válida quanto a garantia que o atendimento aconteceria com o atual contrato.

Nesse contexto é preciso lembrar que planos de saúde funcionam – ou deveriam funcionar – como saúde suplementar, ou seja, como um complemento ao serviço público. O Sistema Único de Saúde (SUS) é claudicante, porém é um direito de todo brasileiro. Como não funciona como previsto na legislação, os brasileiros são então obrigados a contratar um serviço complementar. Aí surgem as operadoras de planos, como a Unimed Norte Nordeste. Que, mesmo questionada, prefere se abster de mais explicações para quem procura.

Acontece que, desde 1988 com a Constituição Cidadã, o SUS vem sendo dilapidado pelos governantes. Seja reduzindo a oferta de unidades conveniadas, na retirada de fontes de recursos ou até mesmo mantendo uma tabela inviável de procedimentos que tornam a prestação desses serviços praticamente impossível. É um problema histórico e cuja solução não é vislumbrada no curto, médio e longo prazo. O sistema então definha, enquanto planos de saúde exploram o usuário com falta de acesso aos itens contratados a preços exorbitantes.

A ANS, que deveria regular o sistema, diz acompanhar de perto a situação dos usuários não atendidos pelo plano de saúde. Não é o que relata quem demanda o uso do serviço. Urgências e emergências fechadas e consultas impossíveis de serem marcadas. Algo que acontece com a Unimed Norte Nordeste e, possivelmente, se repete com tantas outras operadoras de saúde espalhadas por todo o Brasil. A prática de contratar um plano para tentar evitar um sucateado SUS cai por terra e prova que privatizar a saúde não é uma solução: cria burocracia e muita despesa para enfrentar um problema. Enquanto isso, vamos aos montes bater a cara com a porta ao precisar de atendimento.

Este texto integra o comentário desta quinta-feira (23) para a RBN Digital, veiculado às 7h e às 12h30, e para as rádios Irecê Líder FM, Clube FM, RB FM, Valença FM e Alternativa FM de Nazaré.

Bahia Notícias

Corregedoria TJ-BA apura conduta de juízes investigados na Operação Faroeste


por Cláudia Cardozo
Corregedoria TJ-BA apura conduta de juízes investigados na Operação Faroeste
Juíza Marivalda Moutinho é uma das investigadas | Foto: Divulgação
O desembargador Salomão Resedá, corregedor das Comarcas do Interior do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), designou o juiz Antonio Maron Agle Filho, assessor da Corregedoria, para conduzir uma apuração contra o juiz Márcio Reinaldo Braga, Marivalda Moutinho e Sérgio Humberto de Quadros Sampaio. Os magistrados são investigados na Operação Faroeste, deflagrada em novembro de 2019, para desarticular um esquema de venda de sentenças e tráfico de influências em uma disputa de terras no oeste baiano (saiba mais).

A medida visa levantar mais informações que possam acrescer a investigação originária. O juiz assessor terá poder para, se entender, promover apuração em conjunto com outros procedimentos que já possam existir. Recentemente, a Corregedoria do TJ-BA abriu processos contra duas servidoras que teriam extraviado um processo contra o juiz Sérgio Humberto de Quadros para favorecê-lo (saiba mais). Os magistrados teriam recebido vultosa quantia em dinheiro para proferir sentenças favoráveis ao grupo do borracheiro José Valter Dias e do cônsul da Guiné Bissau, Adailton Maturino.

Bahia Notícias

Anvisa convoca recall de medicamento para úlcera por suspeita cancerígena


por Jade Coelho
Anvisa convoca recall de medicamento para úlcera por suspeita cancerígena
Foto: Divulgação
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou nesta quarta-feira (22), através de publicação no Diário Oficial da União,  o recolhimento de lotes do medicamento cloridrato de ranitidina, usado no tratamento da úlcera.

Na publicação o Ministério da Saúde informa que a medida é preventiva justificada pela presença da impureza nitrosamina, um composto químico cancerígeno.

Nesta semana algumas empresas farmacêuticas já haviam iniciado o recolhimento de alguns lotes de medicamentos usados no tratamento de úlcera gástrica por conta de uma possível contaminação com substância de potencial cancerígeno.

A NDMA é uma molécula do grupo das nitrosaminas. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), elas são impurezas que, a longo prazo, podem aumentar o risco de câncer. A agência alertou em um comunicado que esta impureza pode ser formada em laboratório durante a sintetização de alguns produtos a base de nitritos.

Bahia Notícias

Impasse entre governo e Congresso ameaça criação do fundo da educação básica

Posted on 

Charge do Orlandeli (www.orlandeli.com.br)
Daniel Weterman
Estadão
Impasse entre governo e Congresso ameaça o futuro da principal fonte de financiamento da educação básica no País. A vigência do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) termina no fim de 2020 e ainda não há consenso sobre o formato que passará a vigorar a partir de 2021.
A pressão aumenta por causa das eleições municipais, já que prefeitos dependem dos recursos para pagar professores e pressionam deputados a aumentar a fatia destinada às cidades. A única concordância é que será preciso criar um novo fundo em substituição ao atual e torná-lo permanente.
DIVERGÊNCIAS – Fora isso, só há divergências. A principal delas é quanto cada um dos entes federativos vai contribuir para o fundo, que, neste ano, envolve receita de R$ 173,7 bilhões. O Ministério da Educação propõe aumentar de 10% para 15% o aporte do governo federal no novo Fundeb. A bancada da educação no Congresso, formada por aliados e oposicionistas ao Planalto, quer elevar a participação do governo para 40%.
O porcentual maior, porém, defendido pela relatora da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) na Câmara, Professora Dorinha Seabra (DEM-TO), não encontra consenso nem entre os deputados. O presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse no ano passado que o governo não teria recursos para bancar um aumento desse tamanho.
CONSENSO – Atualmente, Câmara e Senado discutem propostas diferentes sobre o Fundeb, mas prometem fechar um texto de consenso para votar mais rapidamente nas duas Casas. Diante do impasse, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou o envio de uma PEC do governo aumentando a fatia da União de 10% para 15%.
“A proposta que está no Congresso aumenta quatro vezes o volume. E aí, quem vai pagar por tudo isso? Eu vou dizer: eu, você, com mais impostos, crise fiscal, recessão e inflação”, afirmou o ministro nas redes sociais. Ele classificou os congressistas que pedem mais recursos como “demagogos”.
O Ministério da Economia calcula em R$ 855 bilhões o efeito do aumento da complementação da União para 40% em dez anos. A consultoria da Câmara fez um cálculo diferente, apontando impacto de R$ 279 bilhões no período.
CRISE – O comentário de Weintraub só aumentou a crise. O presidente da comissão especial na Câmara que discute a criação do novo Fundeb, deputado Bacelar (Pode-BA), afirmou que a proposta do governo será ignorada e o “texto já em tramitação (de autoria do Congresso), votado em março”. “Não é o fato de o governo mandar que o Congresso vai engolir. Nós temos autonomia e o debate é longo”, referendou a relatora.
O risco é o ano acabar sem uma proposta de consenso. A saída, neste caso, seria apenas prorrogar o Fundeb atual, sem mudar o formato. “Se for esse caminho, é um fracasso do governo e uma tragédia de cenário para o País”, afirmou o presidente da Comissão de Educação da Câmara, Pedro Cunha Lima (PSDB-PB).
DISPUTA –  Sem base aliada no Congresso, ministros do governo Bolsonaro enfrentam dificuldades para aprovar os assuntos de seu interesse. Soma-se a isso o fato de Weintraub não ter muitos amigos nas duas Casas Legislativas. Nas vezes em que participou de audiências públicas, o clima foi de hostilidade.
“Não podemos aumentar o repasse da União a ponto de o governo não suportar. O problema é que o governo não confia em si mesmo e não confia nos outros também”, declarou o presidente da Comissão de Educação do Senado, Dário Berger (MDB-SC).
ATRITOS – Em dezembro, Weintraub estava em férias quando voltou a entrar em atrito com o Legislativo. Ele demitiu o presidente do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE), Rodrigo Dias, nome ligado a Rodrigo Maia.
O Fundeb responde hoje por 63% das verbas destinadas aos ensinos fundamental e médio. A maioria do dinheiro vai para pagar o salário de professores. Em algumas prefeituras, 100% da verba é destinada para essa finalidade.
O líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO), disse buscar um meio-termo entre os 15% propostos por Weintraub e os 40% defendidos por parlamentares. “A discussão tem um rito próprio e vamos acabar entrando em um acordo”, afirmou.
DESEQUILÍBRIO –  O debate sobre o futuro do Fundeb expõe um desequilíbrio na distribuição dos recursos entre os municípios. Pelas regras atuais, algumas prefeituras com alta arrecadação tributária recebem um repasse extra da União para pagar professores e comprar material escolar, enquanto cidades mais pobres não conseguem o mesmo.
É o caso de Pedra Azul (MG), no Vale do Jequitinhonha, região mais pobre de Minas Gerais. Com quase 25 mil habitantes, o município terá R$ 10,6 milhões do Fundeb em 2020 e não poderá contar com nenhuma complementação da União no fundo.
A 665 quilômetros dali, Camaçari (BA), considerado o maior polo da indústria química e petroquímica do Hemisfério Sul, receberá uma complementação de R$ 29,2 milhões da União, além de R$ 100 milhões do Fundeb.
REPASSES – A secretária de Educação de Camaçari, Neurilene Martins, admitiu a discrepância na distribuição do Fundeb, mas disse que todos os municípios dependem dos recursos do fundo e não podem abrir mão dos repasses. No município, 100% do valor é usado para pagar professores e outros profissionais da rede de ensino.
“O regramento do Fundeb não dá conta, há territórios no Brasil que ficam descobertos. Se não fôssemos a cidade com esse fôlego, nem pagaríamos a folha”, disse.

“A decisão do ministro Fux é desrespeitosa”, critica Maia sobre suspensão de juiz de garantias


Maia diz que decisão gera “perplexidade, indignação” do Congresso
Angela Boldrini
Folha
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira, dia 22, que a decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, de suspender a implementação do juiz das garantias é desnecessária e desrespeitosa.
“Eu acho que a decisão do ministro Fux é desnecessária e desrespeitosa com o Parlamento brasileiro e com o governo brasileiro, com os outros Poderes”, afirmou à Folha. Maia disse que depois de um primeiro semestre turbulento, com embates entre Executivo, Legislativo e Judiciário, os Poderes haviam estabelecido relação harmoniosa.
“INDIGNAÇÃO” – Segundo ele, essa decisão gera “perplexidade, indignação” do Congresso e é um mau sinal para investidores. “Não podemos entrar em fevereiro com uma boa expectativa de crescimento, com o STF dando uma sinalização muito ruim para o Brasil e para os investidores estrangeiros no nosso país”, disse.
“Como alguém pode investir no Brasil chegando aqui e abrindo o jornal e vendo o ministro do Meio Ambiente quase defendendo as queimadas? Do outro lado o ex-procurador-geral da República dizendo que quase matou um ministro do STF, e agora o vice-presidente do STF tomando uma decisão inócua, sem nenhum tipo de diferença em relação à anterior porque a outra dava um prazo para a execução da matéria e certamente seria julgada antes da implementação do juiz de garantias, e ele desfaz a decisão do próprio presidente do Supremo?”, disse.
“CONDUTOR” – “Quem confiaria em um país que passa por esses obstáculos de forma cotidiana?”, afirmou. Maia disse ainda que o presidente do STF, Dias Toffoli, cuja decisão foi revogada por Fux, foi “o principal atacado” e que ele foi o “principal condutor” das conversas que levaram a uma pacificação das relações entre os chefes dos Poderes em 2019, quando Maia e o presidente Jair Bolsonaro travaram diversos embates.
“Eu confio no STF, confio nos seus ministros e confio principalmente na Presidência do presidente Dias Toffoli, que na sua volta eu tenho certeza de que vai restabelecer a normalidade na relação de equilíbrio entre os Poderes”, afirmou Maia.

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