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sábado, maio 18, 2019

Não sabia que ia ter tanta repercussão’, diz autor de texto divulgado por Bolsonaro


Portinho é filiado ao Novo, partido pelo qual concorreu a vereador nas eleições de 2016 no Rio de Janeiro Foto: Facebook
Paulo Portinho é funcionário da Comissão de Valores Mobiliários
Daniel GullinoO Globo
O texto compartilhado pelo presidente Jair Bolsonaro nesta sexta-feira, que diz que o Brasil é “ingovernável” sem “conchavos” , foi escrito pelo professor e servidor público Paulo Portinho, que trabalha na Comissão de Valores Mobiliários (CMV). Portinho, que costuma comentar sobre política em sua página no Facebook, publicou a mensagem no último sábado, com a intenção de que ela circulasse apenas entre pessoas próximas.  Ele se surpreendeu, contudo, com a repercussão que o texto ganhou, principalmente após ter sido compartilhado por Bolsonaro.
— Não sabia que ia ter uma repercussão dessas. Não gostaria de ficar exposto. Pessoalmente, foi uma coisa que me deixou chateado. Não sabia que ia chegar a esse ponto. Era uma coisa para as pessoas que participam da minha rede pessoal, só — relatou Portinho ao Globo.
AUTOR DESCONHECIDO – Ele explica que fica feliz com a divulgação de suas ideias, mas que preferia que texto ficasse como foi compartilhado por Bolsonaro, ou seja, como “autor desconhecido”. Portinho tem um blog, onde também fala de política, e já escreveu quatro livros sobre finanças.
— A pessoa gostar do meu texto me deixa feliz. O presidente está no direito dele de partilhar. Mas, se continuasse como autor desconhecido, ficaria mais feliz — diz.
Portinho é filiado ao Novo, partido pelo qual concorreu a vereador nas eleições de 2016 no Rio de Janeiro. Ele diz que a experiência foi “muito difícil”, porque não gostou da experiência de pedir votos e dinheiro para as pessoas, e que por isso está afastado da vida partidária, apesar de seguir votando nos candidatos do partido. Nas eleições do ano passado, votou em João Amoêdo (Novo) para presidente no primeiro turno e preferiu não votar no segundo, entre Bolsonaro e Fernando Haddad (PT).
ANÁLISE DO CHOQUE – Ele diz que sua intenção ao escrever o texto foi apenas fazer uma análise do choque que está sendo gerado pela forma de Bolsonaro de governar, e ressalta que a ideia de que o Brasil é refém de determinadas corporações não é dele, citando, por exemplo, o ministro da Economia, Paulo Guedes.
— Eu não conheço o presidente, não conheço ninguém no governo, nem votei no presidente. Votei no Amoêdo e no segundo turno nem fui para o Rio votar. O que eu quis dizer no texto é que a forma de governar do Bolsonaro é atípica, não é comum. Quando entra uma pessoa heterodoxa, deixa muito claro que a governança do Brasil é difícil. O Brasil é refém de corporações. Só quis dizer que quando aparece o governo fora do status quo, isso fica mais claro para nós.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Segundo o Globo, o primeiro espaço de política a publicar o texto de autor desconhecido foi a “Tribuna da Internet”, em comentário assinado por Maria Lúcia Fernandino, que costuma participar do blog diariamente. Ao publicar quinta-feira o texto que Bolsonaro reproduziria no dia seguinte, Maria Lúcia Fernandino disse estar “estarrecida” e “desanimada” com os rumos da política brasileira. A comentarista da TI, que já classificou Olavo de Carvalho de “um merda”, considerou o texto como “análise muito coerente e fria!” (C.N.)

Justiça amplia quebra de sigilo e manda Receita liberar notas fiscais de Flávio


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Flávio Bolsonaro terá pente fino até em suas contas pessoais
Catia Seabra e Italo NogueiraFolha
O juiz Flávio Itabaiana determinou que a Receita Federal envie ao Ministério Público do Rio de Janeiro todas as notas fiscais emitidas entre 2007 e 2018 em nome do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), de seu ex-assessor Fabrício Queiroz e outros sete investigados no caso. A decisão assinada na quarta-feira (dia 15) é uma ampliação das quebras de sigilo bancário e fiscal determinadas no fim do mês passado.
O Ministério Público apura a prática dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no gabinete de Flávio quando ele exercia o mandato de deputado estadual na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro). Também são alvos da nova medida a mulher de Flávio, a dentista Fernanda Bolsonaro, a empresa do senador e cinco parentes de Queiroz.
CRUZAMENTO DE DADOS – Ao solicitar a medida, o Gaecc (Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção) afirma que, “em razão das peculiaridades da investigação, torna-se necessário obter as notas fiscais a fim de possibilitar o cruzamento de dados bancários”.
A determinação do magistrado foi endereçada à Receita Federal, que deve entregar os documentos ao Ministério Público fluminense.
As notas fiscais aprofundam as informações a que o Ministério Público terá acesso. Com os dados bancários, os investigadores visualizariam apenas as transferências de recursos. Os novos documentos permitem identificar mercadorias e serviços adquiridos com esses pagamentos.
CONTAS PESSOAIS – Segundo a Folha apurou, uma das hipóteses a ser checada é se Queiroz pagava contas e serviços pessoais do senador. Não há evidências, por enquanto, de que isso ocorria.
No mês passado, o juiz Itabaiana deferiu a quebra de sigilo bancário e fiscal de 86 pessoas e 9 empresas. Além do próprio senador, sua mulher e empresa, foram alvos todos os seus ex-assessores, nomes ligados a Queiroz e pessoas físicas e jurídicas que fizeram transações imobiliárias com Flávio nos últimos 14 anos.
O pedido de quebra dos sigilos bancário e fiscal foi o primeiro passo judicial da investigação após um relatório do governo federal ter apontado, há 500 dias, a movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz.
DINHEIRO VIVO – Além do volume movimentado na conta de quem era apresentado como motorista de Flávio, chamou a atenção a forma com que as operações se davam: depósitos e saques em dinheiro vivo.
As transações ocorriam em data próxima do pagamento de servidores da Assembleia Legislativa, onde Flávio exerceu o mandato de deputado por 16 anos (2003-2018) até ser eleito senador.
Queiroz já admitiu que recebia parte dos valores dos salários dos colegas de gabinete. Ele diz que usava esse dinheiro para remunerar assessores informais de Flávio, sem o conhecimento do então deputado.
SEM CRIME – Flávio Bolsonaro afirmou, por meio de sua assessoria, que o pedido para envio de notas fiscais não significa que houve crime. “Decisões judiciais devem ser respeitadas. Isso, porém, não significa que eu ache correto o que estão fazendo contra mim com essa campanha caluniosa”, afirmou o senador.
“Reafirmo que não são verdadeiras as informações vazadas pelo Ministério Público. Continuo sendo vítima de seguidos e constantes vazamentos de informações contidas em processo que está em segredo de justiça. Movimento que deixa evidente a campanha contra mim para atingir o governo de Jair Bolsonaro”, completou, em nota.
A defesa de Fabrício Queiroz afirmou, em nota, que “acredita que a decisão de ampliação do objeto de devassa na vida pessoal dele e de sua família só releva e reforça o caráter desmedido e ilegal com que vem sendo tratada a questão.”
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Há dois fatos concretos. Um deles é que Queiroz está foragido, junto com toda a família, tendo se recusado a prestar depoimento. O outro fato é que não seria possível que Queiroz tivesse criado e liderado essa organização criminosa dentro do gabinete de Flávio Bolsonaro, sem conhecimento do deputado. (C.N.)

Os perdulários deputados

Enquanto o governo corta despesas com Educação, a Câmara abre licitação para gastar R$ 30 milhões com serviços de vigilância privada para os parlamentares
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Graduada em Direito diz não conseguir emprego por ser 'muito atraente e bonita'

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Uma moradora de Londres (Inglaterra) graduada em Direito disse não conseguir um emprego na área da sua formação

Opinião – A “oposição política” que não existe em Juazeiro

A crítica de hoje é contra a “oposição política” de Juazeiro, que supostamente existe.
Aristóteles, antigo filósofo Grego, dizia que o homem é um “animal político”. De fato, a vida em sociedade requer política, pois é por meio dela que fazemos nossa cidade melhorar.
É certo que sempre haverá política no espaço público, estamos condenados a isso. Resta-nos escolher se será uma política boa ou má.
Juazeiro, em seu espaço público, possui uma política agitada, mas são agitos de polêmicas.
As notícias são escandalosas e a realidade deprimente. Nesse contexto, algo não se pode negar, o governo municipal liderado por Isaac Carvalho é o maior protagonista político das últimas décadas. Infelizmente, é protagonista de uma péssima política.
Nada obstante, há algo pior do que uma má política: a “ausência” de política.
O fato é: se podemos dizer que Isaac é o protagonista político em Juazeiro, também podemos dizer que não há coadjuvantes nesse filme, pois não há “oposição política”.
Somos todos “animais políticos”. Isaac é um péssimo “animal político”. Entretanto, a “oposição” de Juazeiro é pior que Isaac Carvalho, pois optou por não existir politicamente, por isso se chama “oposicao” e não “oposição política”.
Esses que se chamam “oposição” mas não atuam na vida política, que sempre se omitem, não podem ser chamados de “animais políticos”. A única coisa que podem ser chamados é de “ANIMAIS”.
Por: Luiz de Souza

José Dirceu está confiante em que vai ser solto de novo pelo STJ ou pelo Supremo


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Dirceu já em Curitiba (imagem reproduzida do site da BBC News)
Deu no Estadão
Após longa e cansativa viagem de carro desde Brasília, e com cinco horas e meia de atraso, José Dirceu de Oliveira e Silva apresentou-se nesta sexta-feira, dia 17, à Polícia Federal em Curitiba, origem e base da Operação Lava Jato. O ex-ministro-chefe da Casa Civil do governo Lula, condenado a 8 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro de contrato da Petrobrás, obedeceu a uma ordem do juiz Luiz Antonio Bonat, da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba. O magistrado havia dado prazo para Zé Dirceu se entregar até as 16 horas desta sexta.
Na sede da PF na capital paranaense também está preso desde 7 de abril de 2018 o ex-presidente Lula, cumprindo pena inicial de 12 anos e um mês de reclusão – imposta pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), o Tribunal da Lava Jato -, e reduzida para 8 anos e dez meses pelo Superior Tribunal de Justiça.
JURISPRUDÊNCIA – A prisão do ex-ministro foi decretada pelo TRF-4, sediado em Porto Alegre, na sessão desta quinta-feira, 16. Os desembargadores negaram embargos de Dirceu e mandaram prendê-lo, seguindo jurisprudência do Supremo que autoriza execução provisória de pena de condenados em segunda instância.
O ex-ministro foi condenado em primeira instância pelo então juiz Sérgio Moro. A Lava Jato sustenta que Zé Dirceu pegou propinas em contrato superfaturado da Petrobrás com a empresa Apolo Tubulars, fornecedora de tubos para a estatal, entre 2009 e 2012, quando o petista, então réu em outra ação penal, a do Mensalão, já não ocupava cargo no governo Lula.
A força-tarefa do Ministério Público Federal revela que parte dos valores do contrato da Petrobrás, que chegaram a R$ 7.147.425,70, foi repassada a Renato Duque, ex-diretor da área de Serviços da Petrobrás, e parte a Zé Dirceu.
DE JATINHO – Para disfarçar o caminho do dinheiro, o ex-ministro e seu irmão, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, teriam usado a empresa Credencial para receber R$ 700 mil – o restante teria sido usado para bancar despesas com uso de aeronaves em mais de 100 vôos realizados pelo ex-ministro.
Em outra ação penal da Lava Jato, Zé Dirceu está condenado a uma pena mais grave ainda, 30 anos, 9 meses e dez dias de reclusão, pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e pertinência à organização criminosa.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Antes da viagem para se entregar à Polícia Federal, Dirceu gravou uma mensagem dizendo confiar nos recursos que fará ao STJ e ao Supremo, onde Dias Toffoli conseguiu libertar o ex-ministro “de ofício”, ou seja, concedendo-lhe um habeas corpus que a defesa de Dirceu nem havia solicitado, vejam a que ponto de desfaçatez chegou a Justiça brasileira. (C.N.)

Pimenta nos olhos dos outros é refresco.



Depois de nove meses acompanhando o governo Deri do Paloma, cheguei a conclusão através de fatos concretos, que tudo que o grupo do onze(11) com poucas e honrosas exceções  condenavam, denunciavam, reclamavam da justiça que era lenta, decepcionava--se contra atitudes e procedimentos de governos anteriores a exemplo de Pedrinho, Tista de Deda, Anabel e principalmente o Interino e outros, era imoral e ilegal, verdadeira apropriação indevida do dinheiro publico; hoje vejam a que ponto de desfaçatez chegaram,. praticam os mesmos atos ou piores ainda, achando que tudo podem, antes era errado, hoje é certo, honra ao mérito para quem pratica.

Diante de tanta insensatez, aberração e falta de respeito para com o eleitor, busquei e encontrei a seguinte explicação:


Somos todos desonestos

postado em Artigos

06/2015
Por Ricardo Amorim

Somos-Todos-Desonestos-2015-06-12

Era uma vez um jovem honesto e idealista que, um dia, descontente com o rumo do país, resolveu entrar para a política. Seu objetivo: mudar o país para melhor. Em sua terceira campanha eleitoral, finalmente se elegeu vereador.

Eleito, ele começou a enfrentar dificuldades na Câmara Legislativa Municipal. Três anos depois, nada do que propôs havia sequer sido votado, quanto mais aprovado. Enquanto isso, vários de seus colegas aprovavam tudo o que queriam, normalmente apenas em benefício próprio. As eleições se aproximavam e, com elas, a necessidade de financiamento para a próxima campanha eleitoral e de alguma realização para apresentar a seus eleitores. Ele resolveu que, em nome de um bem maior, seu projeto de um país melhor, por uma única vez, aceitaria participar de um esquema ilícito para aprovar seu projeto e financiar sua campanha. Afinal, o que era uma única “pequena” irregularidade em relação a seu importante e grandioso projeto?

Depois disso, ele se elegeu deputado estadual, deputado federal e há mais de 20 anos é senador. Neste meio tempo, aprovou inúmeros projetos. Hoje, é rico, poderoso e invejado. O jovem que 40 anos antes quis entrar para a política para mudar o país não o reconheceria. Ele virou político para combater pessoas como a que ele mesmo acabou se tornando.

Cercado por outros corruptos, hoje ele sequer acha que o que faz é corrupção. É apenas a forma como as coisas são feitas. Nós seres humanos temos a habilidade de acostumarmo-nos com quase qualquer situação, o que é muito útil para lidar com as mudanças que a vida sempre traz. Infelizmente, esta habilidade vem com um grande ônus. Nós nos acostumamos e consideramos normal o que a maioria está fazendo, principalmente se incluir nosso próprio grupo social. Até ao nazismo, em um dado contexto histórico, muitos acabaram se acostumando e vários até aderindo.

No Brasil, acostumamo-nos com a corrupção. A percepção é que a maioria é corrupta. Trouxas são os que não aproveitam as oportunidades de benefícios próprios que determinados cargos ou situações criam. Esta percepção acaba determinando as ações de muitos e criando uma profecia auto-realizável. Se você acha que essa história só vale para políticos e empreiteiros, atire a primeira pedra quem nunca traiu a namorada, colou na prova ou guiou no acostamento.

O mesmo sujeito que joga uma garrafa na rua e se queixa de como sua cidade está suja, não joga nem uma bituca de cigarro e elogia a limpeza quando viaja para Miami ou Cingapura. O padrão aqui é sujar e reclamar. Lá, é cuidar e elogiar. A pessoa é a mesma.

Precisamos criar condições que estimulem os comportamentos que queremos. A cidade de Nova York, onde morei por quase dez anos, é famosa por ter reduzido radicalmente a criminalidade e a sujeira com tolerância zero a ambas. Aqui, precisamos estender a tolerância zero a todos os padrões errados com os quais nos acostumamos. Aceitando pequenos delitos abrimos a porta para delitos cada vez mais graves, até que eles se tornam a norma.

No Japão, um político corrupto sente tanta vergonha quando descoberto que, muitas vezes, se suicida. No Brasil, até recentemente, políticos corruptos sequer temiam ser punidos.

Tomara que a Operação Lava-Jato e punições severas aos culpados comecem a criar uma nova cultura no país, mas se queremos realmente que o país mude, temos antes de mais nada que ser a mudança que queremos ver.

Ricardo Amorim é apresentador do Manhattan Connection da Globonews, colunista da revista IstoÉ, presidente da Ricam Consultoria, único brasileiro na lista dos melhores e mais importantes palestrantesmundiais do Speakers Corner e economista mais influente do Brasil segundo a revista Forbes internacional e uma das 100 pessoas mais influentes do Brasil segundo a Forbes Brasil.
Siga-o no Twitter: @ricamconsult.

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