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segunda-feira, abril 29, 2019

Brasil quis liderar Operação Condor para executar militantes políticos, diz a CIA


Paulo Malhães, coronel reformado do Exército, que assumiu ter sumido com o corpo do deputado federal Rubens Paiva
Coronel Paulo Malhães confessou ter desovado Rubens Paiva
Marcelo GodoyEstadão
Documentos da Agência Central de Inteligência Americana (CIA) mostram que o Brasil quis liderar a Operação Condor e só não conseguiu porque enfrentou resistência dos outros países membros – Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai e Bolívia. Os serviços de segurança brasileiros resolveram, então, manter-se “na periferia” da organização criada nos anos 1970 para capturar e assassinar opositores políticos exilados.
Os papéis reproduzem até o acordo que formalizou, em 1976, a repressão conjunta na América do Sul. A CIA sabia ainda, “por uma fonte confiável brasileira”, de “um acordo entre o Brasil e a Argentina para caçar e eliminar terroristas que tentassem fugir da Argentina para o Brasil”. O trato teria sido feito após o golpe de 24 de março de 1976, que pôs no poder, no país vizinho, a junta militar liderada pelo general Jorge Rafael Videla.
POLÊMICA – O alcance da participação brasileira na Operação Condor sempre foi motivo de polêmica. Fontes militares afirmam que esse papel era de eventual troca de informações e treinamento, a fim de combater grupos subversivos e opositores políticos que agiam nos países da América do Sul. Eventualmente, admitem ter apoiado militares de países vizinhos em operações no País.
“Esses papéis são muito importantes até porque a política do governo brasileiro (Ernesto Geisel) de então não era tão agressiva quanto às da Argentina e do Chile. A ação do Brasil, porém, nessa área internacional é menos conhecida, pois aqui os arquivos militares nunca foram abertos”, disse o historiador Daniel Aarão Reis, da Universidade Federal Fluminense (UFF).
PARTICIPAÇÃO – Os documentos americanos dizem que, no entanto, o Brasil chegou a ser membro da operação e não só observador. O Estado procurou o Exército e o questionou sobre os papéis da CIA. Eis a resposta: “Não há nos arquivos do Exército brasileiro documentos e registros sigilosos produzidos entre os anos de 1964 a 1985, tendo em vista que foram destruídos, de acordo com as normas existentes à época”.
Os documentos da CIA fazem parte do Projeto de Desclassificação Argentina (The Dirty War/A Guerra Suja 1976-1983), do governo americano, e incluem mais de 40 mil páginas. Duas dezenas delas fazem menções ao Brasil e a sua participação na Operação Condor. Datada de julho de 1976, uma das primeiras é um relatório sobre “recentes ataques contra esquerdistas exilados na Argentina”.
O texto cita o caso de Edgardo Enríquez, dirigente do Movimento de Esquerda Revolucionária (MIR, na sigla em espanhol) chileno. Ele foi sequestrado em 10 de abril de 1976, em Buenos Aires, com a brasileira Maria Regina Marcondes Pinto, com quem se encontrara. Enríquez preparava a saída do MIR da Argentina após o golpe. Ele e Maria Regina desapareceram. “Ele foi capturado (pelos argentinos) e, provavelmente, entregue e, subsequentemente, executado pelos chilenos”, diz a CIA.
ACORDO COM ARGENTINA – Em seguida, o documento trata do “acordo” entre militares do Brasil e da Argentina para caçar subversivos. Em 16 de agosto de 1977, a CIA arquivou cópia do acordo assinado pelos órgãos de informações dos países da Operação Condor para montar uma estrutura que cuidaria do assassinato de opositores na Europa, a chamada Operação Teseo.
O documento relata que o centro operacional seria em Buenos Aires. Cada país concordou em fornecer agentes (pelo menos quatro) para as equipes de inteligência, que iriam levantar informações sobre os alvos e localizá-los, e para as equipes de operações, que iriam executá-los. Os países depositariam, cada um, US$ 10 mil (cerca de US$ 45 mil atuais) em um fundo para custear a ação e cada agente receberia US$ 3,5 mil para cada dez dias de operação (US$ 15 mil atuais), além de armas, explosivos e equipamentos. Os alvos seriam apresentados pelos países membros e a prioridade de execução seria decidida por votação.
LIDERANÇA – O governo americano ainda não sabia qual a extensão da participação brasileira. Isso é tratado em documento de 28 de dezembro de 1977. Segundo a CIA, o País concordou em participar da operação na reunião de Santiago (Chile) – entre 31 de maio e 2 de junho de 1976. Mas o Brasil teria assumido uma “postura muito agressiva e tentado usurpar a liderança, uma ação que não caiu bem entre os outros membros”. Por isso, diz a CIA, o Brasil decidiu mais tarde ficar “na periferia da organização”.
O País, no entanto, manteve a cooperação por meio das Operações Gringo e Caco, do Centro de Informações do Exército (CIE), para vigiar aqui a ação dos grupos de esquerda argentinos Exército Revolucionário do Povo (ERP) e Montoneros. O CIE infiltrou um agente no ERP em São Paulo.
O trabalho era coordenado pelo major Ênio Pimentel da Silveira, o Doutor Ney, que morreu em 1986. “Trabalhei nessa operação em companhia dos argentinos”, contou o tenente Chico, do Destacamento de Operações de Informações (DOI), do 2.º Exército. No Rio, atuava o coronel Paulo Malhães, que confessou haver se livrado co corpo do deputado Rubens Paiva, torturadoe morto na prisão. Malhães faleceu em 2015. 
Em 12 de abril de 1979, a CIA relatou a morte do líder montonero Norberto Habegger. “Habegger foi executado entre novembro e dezembro de 1978 por ordem do chefe da Seção de Contrainteligência do Serviço de Informações do Exército (argentino). Ele estava sob custódia desde que foi sequestrado em julho de 1978 no Brasil e levado secretamente à Argentina.” Habegger desembarcara no Rio, vindo do México. Os argentinos contaram com a ajuda do CIE para capturá-lo.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O nome é bem indicado – “A Guerra Suja”. Aqui na filial Brazil ainda há quem diga que isso nunca existiu, mas na matriz USA os militares e agentes secretos têm a mania de guardar documentos… (C.N.)

Aliado de Mourão, general Santos Cruz entra na linha de tiro de aliados de Carlos Bolsonaro | Revista Fórum

O atrito com o filho de Bolsonaro teria começado ainda no início do governo, quando Santos Cruz teria atuado pessoalmente para impedir que Léo Índio fosse nomeado no Planalto

STF deve julgar até junho Geddel, Collor e Renan...

STF deve julgar até junho Geddel, Collor e Renan
Responsável pelos processos da Lava Jato, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal deve julgar até junho casos envolvendo o ex-ministro Geddel Vieira Lima e dois senadores: Fernando Collor de Mello (Pros-AL) e Renan Calheiros (MDB-AL). Réus em ações penais, Geddel e Collor podem ser condenados. O processo contra Renan está em fase anterior, na qual o acusado pode virar réu se a denúncia formulada contra ele for considerada consistente.
JOSIASDESOUZA.BLOGOSFERA.UOL.COM.BR

Bolsonaro não pode dispensar nem Mourão nem Moro; os dois são indemissíveis


Resultado de imagem para capa da veja com mouraoPedro do Coutto
A frase que está no título, penso eu, sintetiza em cores fortes a dependência política de Jair Bolsonaro ao vice-presidente da República e ao ministro Sérgio Moro, por motivos diferentes porém convergentes para a estabilidade do chefe do Executivo. Vamos por partes. A revista Veja, na edição que se encontra nas bancas, publica reportagem de Thiago Bronzatto, Marcela Mattos e Nonato Viegas, na qual destacam problemas de relacionamento entre Hamilton Mourão e os filhos do presidente da República, exponenciados pelas agressões de Olavo de Carvalho a Mourão, em particular, e aos militares de forma geral.
O conflito atingiu o que pode ser seu ponto mais alto com o que foi publicado pelos três repórteres na revista que citei há pouco. O General Hamilton Mourão disse a Bronzatto, Marcela e Renato que, se o presidente da República assim desejar, ele renuncia e vai embora para casa.
JOGADA DE MESTRE – Foi um lance de dados de grande potência, capaz de abalar a base militar sobre a qual Jair Bolsonaro montou seu governo. É claro, digo eu novamente, que Hamilton Mourão não fala só por si e também exprime pensamentos de militares que ocupam cargos no Palácio do Planalto.
Assim, se Mourão renunciasse levaria consigo os generais que despacham na Esplanada de Brasília e integram até mesmo Secretária de Comunicação do governo, para se avaliar a profundidade da presença dos militares. Na condição de porta-voz, na lógica deste caso, pode se destacar a presença de um general, num setor que deveria ser comandado por um jornalista profissional.
Mas deixemos isso para lá porque os exemplos de pessoas não habilitadas a redigir textos e destacar fotos virou uma rotina nos esquemas de poder.
PLANO INCLINADO – O fato é que o presidente Bolsonaro depende da presença a seu lado do vice Hamilton Mourão, porque sem ele o plano inclinado da estrutura do poder desequilibraria o projeto de governo.
Quanto ao ministro Sergio Moro, Jair Bolsonaro não pode prescindir de sua presença no Ministério. Personagem que tem o maior prestígio pessoal dentre os brasileiros, o ex-juiz Moro funciona como um avalista do desempenho do Executivo, alicerçado pela aura de honestidade que o ex-juiz de Curitiba reflete.
Portanto, como se constata, Mourão e Moro são dois alicerces de sustentação que asseguram, até agora, o desempenho do governo e a imagem pessoal do presidente da República. A política é assim. Qualquer movimento impreciso, ao mudar o rumo, coloca o poder em risco.

Para os militares refletirem: a situação da Petrobras precisa ser debatida com clareza


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Com menos impostos, Petrobras poderia impulsionar a economia
Carlos Newton
Os economistas que defendem a hegemonia do Mercado, com a privatização de todas as estatais aqui na filial Brazil, defendem uma tese meramente teórica, jamais aplicada em país algum, nem mesmo na matriz USA. Pelo contrário, os norte-americanos, que saíram da grande depressão de 1929 graças às teorias do Lord John Maynard Keynes, sabem que o Estado é o grande regulador da economia. Aliás, nenhum país no mundo se industrializou ou enriqueceu tendo como base um Estado fraco. Se alguém souber de algum exemplo, favor informar ao economista Delfim Netto, que é o autor da teoria.
Infelizmente, hoje o Brasil está nas mãos do Deus Mercado, com a economia comandada pelas teorias dos chamados “Chicago boys”, economistas chilenos da ditadura de Pinochet, aos quais Paulo Guedes se associou à época.
UM ASSUNTO-TABU – O presidente da Petrobras anuncia a venda de 8 das 13 refinarias da Petrobras, e o governo parece aceitar, o ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque, faz olhar de paisagem. Os dirigentes do Clube Militar, do Clube Naval e do Clube da Aeronáutica, que se dizem nacionalistas, não comentam. Ou seja, não há um debate a respeito, nada, nada. 
Para preencher essa lacuna, a Tribuna da Internet está debatendo solitariamente o tema, que aparenta ser também “sigiloso” e hoje publica mais um artigo a respeito.
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IMPOSTOS ALTÍSSIMOS ELEVAM OS PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS
Flávio José Bortolotto
Não há dúvida de que é preciso alertar o governo Bolsonaro/Mourão e, em especial, nossas Forças Armadas , sobre o mau negócio da venda de oito refinarias da Petrobras. Como se sabe, a Petrobrás SA é uma empresa mista, controlada pelo governo federal via 51% das ações ordinárias que dão direito ao voto. Do total do capital da Petrobrás SA, em ações ordinárias e preferências, cerca de 1/3 são do governo federal, 1/3 do capital nacional como Bradespar, Fundos de Pensões, Bancos, investidores em geral etc. e 1/3 de capital internacional via ações na Bolsa de Valores de Nova York.
O governo federal controlador quer lucro, mas também usa a Petrobrás SA para fomentar a indústria nacional buscando construir no Brasil, mesmo a um custo pouco maior, plataformas, navios, rebocadores, equipamentos submarinos, outros equipamentos, bombas, cabos etc., tudo o que forma a Indústria Nacional do Petróleo e que em 2010 representava 11% do PIB.
SOMENTE LUCRO – Já para os demais acionistas – nacionais e principalmente os internacionais, o objetivo é somente lucro, objetivo legítimo, mas que não leva em conta a ajuda da Petrobrás SA na Industrialização do Brasil. Lembremos que só a industrialização cria grande classe média, coluna mestra de qualquer economia sólida.
Uma Petrobrás SA integrada, que atua na prospecção, produção de óleo/gás, transporte, refino, petroquímica etc., pode no conjunto até ser menos lucrativa em certas épocas do que uma petroleira pura, mas é muito mais estável e ajuda muito mais a economia nacional.
É isso que o governo e especialmente as Forças Armadas, apoiadoras e administradoras até há pouco tempo da Petrobrás SA, devem ter em mente.
ALTOS IMPOSTOS – Quanto à reclamação dos altos preços dos combustíveis da Petrobrás SA, esses não são culpa da empresa, que vende gasolina nas refinarias por R$ 1,15/litro mas há tributação de cerca de 50% (não está errado, não, os impostos chegam a 50%), e isso num preço médio de R$ 4,30 /litro dá a bela quantia de R$ 2,15/litro, sendo que ainda temos a distribuição, a revenda, os transportes, e algumas perdas.
Enganam-se os que pensam que as multinacionais petroleiras vão vender aqui no Brasil na proporção do preço dos EUA, onde a carga tributária nos combustíveis não chega a 8%.
Nosso governo federal, controlador da Petrobrás AS, deve ter lucro, mas precisa dar a maior estabilidade possível à empresa através da integração, de forma a ajudar o possível nossa indústria nacional através da Petrobras, mas sem os exageros de governos anteriores.

Preocupação com os descaminhos do governo Bolsonaro e o futuro dos brasileiros


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Ilustração do Duke (dukechargista.com.br)
Marcus PestanaO Tempo
O perfil cultural brasileiro – fruto de séculos de sincretismo, miscigenação, diversidade e originalidade – acumulou, entre várias outras tradições, o apego a algumas crendices, mitos, dogmas e superstições. Uma delas reflete o nosso atávico otimismo. Afinal, “Deus é brasileiro”, “o brasileiro não desiste nunca” e “o Brasil é o país do futuro”. Acreditamos sempre que, independentemente de nossas ações conscientes e concretas, alguma coisa transcendental ou divina vai sempre nos salvar de nossos erros ou desvios.
Realmente, o Brasil foi o país que mais cresceu no pós-guerra até 1980. O fantástico desempenho da economia brasileira no período autorizou a visão ufanista sobre nosso futuro. Mas o segundo choque do petróleo, a moratória da dívida externa e a hiperinflação crônica puxaram o freio de mão.
VOO DE GALINHA – Os últimos 40 anos configuraram o “voo de galinha” na economia e o agravamento dos desequilíbrios fiscais. A Constituição Cidadã de 1988, ao lado de grandes avanços democráticos, deixou inequivocamente uma bomba de efeito retardado no plano fiscal que se tornou insustentável com a mudança de cenário em relação ao crescimento e com a lentidão das reformas que refundassem o desenvolvimento capitalista no Brasil. Compare, leitor, a variação da renda per capita do Brasil, do Chile e da Coreia do Sul, entre 1975 e 2018.
Todas as iniciativas reformistas, como as de FHC – Plano Real, Lei de Responsabilidade Fiscal, Proer, privatizações, reforma da Previdência Social, enfrentaram imensas resistências e produziram resultados aquém dos necessários.
LUA DE MEL – Outra crença difundida e que tem razões verdadeiras é a de que há uma “lua de mel” dos governos com a sociedade em seus primeiros seis meses. A força herdada das urnas deve embasar uma ação enérgica e transformadora na implantação das diretrizes governamentais.
Daí, a fundada e crescente preocupação de lideranças políticas, sociais e empresariais com a deterioração do cenário nacional e os descaminhos do governo Bolsonaro.
Chegamos aos quatro meses de governo com decepcionantes e insuficientes resultados. O governo se perde na falta de coordenação e na energia gasta com assuntos secundários e polêmicos. O jogo entre os polos econômico-liberal, militar, ideológico e familiar, orientado pelo “bruxo da Virgínia”, e os ministros técnicos e políticos tem produzido um jogo de soma zero e realçado a falta de um plano estratégico. O exemplo maior dos “gestos inúteis” foram os ataques do “zero dois” e seu guru ao vice-presidente, general Hamilton Mourão.
A REALIDADE – Enquanto isso, a reforma da Previdência Social leva três meses para a votação da admissibilidade, houve queda de 179 mil postos formais de trabalho no primeiro trimestre, denotando uma tendência recessiva, e assistimos à queda súbita e consistente da popularidade do presidente, medida pela pesquisa CNI/Ibope.
Se as reformas não avançarem rapidamente, pode haver uma reversão radical das expectativas em relação à economia do país, a “lua de mel” chegará ao fim com a erosão da força política do governo, e o mau humor da população explodirá com a falta de resultados apresentados pela “nova política”.
Nesse caso, o futuro será nebuloso, e, infelizmente, começaremos a desconfiar dessa história de que “Deus é brasileiro” e o “Brasil é o país do futuro”. Portanto, mãos à obra, líderes desta pobre e sofrida nação!

Procuradores fizeram falsas denúncias sobre Temer e esqueceram de pedir desculpas


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Charge do Nani (nanihumor.com)
Elio Gaspari
O Globo/Folha
Nos lances que se seguiram à prisão de Michel Temer, o Ministério Público disparou contra ele uma sucessão de denúncias espetaculares. A saber:
1) Temer teria mandado uma mensagem para o ex-ministro Moreira Franco a 1h25m do dia em que ambos seriam presos. Isso indicaria que ele sabia da próxima ação da Polícia Federal e, no meio da madrugada, estaria alertando o amigo. Falso. A hora mencionada pelos procuradores era a de Greenwich. No Brasil eram 21h25m e o assunto era banal.
2) Temer poderia fugir do país. Junto com esse receio apareceu a informação de que ele tem nacionalidade libanesa. Ele não a tem.
3) Uma pessoa tentou depositar R$ 20 milhões em dinheiro vivo em contas do coronel João Batista Lima, o que indicaria que “a organização criminosa continua atuando”. A tentativa depósito em espécie era fantasia. Tratava-se de uma transferência eletrônica de uma agência do Bradesco para o Santander.
Se os procuradores aprenderem a pedir desculpas, os aspectos sólidos de suas acusações ganham força. Soltando fogos de artifício, enfraquecem-se.
FUTURO DE MORO – O ministro Sergio Moro deu dois sinais públicos de cansaço. Outro dia ele defendeu seu projeto de leis contra o crime dizendo que “o Governo não pode agir como um avestruz (…), tem que se posicionar e liderar, com o Congresso, a mudança de um sistema de leis que favorece a impunidade para um de responsabilidade.”
O governo é onde ele está.
Durante sua passagem por Lisboa, disse que ir para o Supremo Tribunal Federal “seria como ganhar na loteria”. O ministro esclareceu que seu objetivo é apenas fazer o seu “trabalho”, mas ficou claro que está de olho no bilhete premiado.
A primeira vaga só ocorrerá em novembro do ano que vem.

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