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sábado, abril 27, 2019
VÍDEO | Lula: “Virou norma no Brasil condenar por manchetes dos jornais”
EXCLUSIVO | Em entrevista exclusiva ao EL PAÍS e à 'Folha', o ex-presidente diz ser favorável à apuração de denúncias, mas critica falta de provas nos processo em que foi condenado e o tratamento da imprensa sobre os casos
BRASIL.ELPAIS.COM
O guru bolsonarista adula seu rei para iludi-lo, conduzindo-o à beira do precipício
Demétrio MagnoliFolha
Os soberanos renascentistas empregavam um profissional encarregado de entreter os cortesãos e, antes de tudo, a si mesmos: o bobo da corte. A entourage bolsonarista tem um personagem assim, que é Olavo de Carvalho. Mas, com uma diferença: por aqui, a corte é que presta serviço ao bobo. Nas cortes do passado, recrutavam-se bobos no próprio círculo da nobreza, entre jovens com deficiência mental. Mais comumente, eles eram pinçados entre comediantes que cantavam ou dançavam em grupos de saltimbancos. Salvo engano, Olavo enquadra-se no segundo caso.
Depois de tentar a sorte como astrólogo e islamita, ele vestiu a fantasia de filósofo e passou a exibir truques intelectuais primários no palco itinerante da internet. O ofício de comediante intelectual propiciou-lhe uma carreira precária no diversificado mercado da autoajuda —até que, miraculosamente, o colapso do sistema político brasileiro degenerou no governo dos ignorantes da extrema direita. Daí, ele virou um bobo singular: o guru de uma corte abobalhada.
FIEL À TRADIÇÃO – Os bobos eram contratados para cometer equívocos divertidos. Nesse ponto, Olavo, o bobo de plantão, é fiel à tradição. Segundo o que ele qualifica como uma “tese histórica irrefutável”, os militares brasileiros entregaram o país ao comunismo. O interessante, aqui, é que não há, entre pessoas medianamente informadas, nem mesmo um debate histórico relevante sobre o tema.
O golpe de 1964 não salvou o país da ascensão comunista pelo simples fato de que a hipótese inexistia: Jango e os seus, populistas da cepa varguista, não nutriam qualquer simpatia pelo comunismo. Os comunistas, cindidos em dois partidos rivais, eram colinas periféricas na paisagem nacional. Duas décadas depois, na hora da transição democrática, a esquerda aglutinou-se no PT, que de socialista só tem trechos esparsos de resoluções escritas para enganar trouxas.
Golbery do Couto e Silva tinha razão, se é verídica a versão de que enxergava em Lula o coveiro da esquerda radical no Brasil.
EQUÍVOCO PROPOSITAL – Mas, ainda que divertida, a “tese histórica irrefutável” de Olavo é um equívoco proposital de um profissional da comédia. O bobo que nada tem de bobo formulou uma galhofa destinada a ser levada a sério por seus devotos estúpidos da corte bolsonarista, entre os quais contam-se o presidente e seus rebentos.
No “Rei Lear”, o bobo desempenha papéis cruciais. Honesto, completamente leal, ele vai muito além de seu dever de entreter, agindo quase como superego do rei. Depois do injusto banimento de Cordelia, o bobo assume a função da única filha íntegra do rei, protegendo Lear e, por meio da ironia e do sarcasmo, alertando-o sobre seus impulsos autodestrutivos.
Na corte bolsonarista, tudo se passa ao inverso. Leal apenas a si mesmo, o bobo sabota incessantemente o rei, estimulando seus piores instintos e semeando perenes intrigas palacianas. O bobo de Lear não teme dizer a verdade desinteressada; o bobo de Bolsonaro só profere mentiras interessadas. Nesse país tão pouco shakespeariano, a corte presta vassalagem a um bobo que não almeja o triunfo do rei, mas unicamente seu triunfo pessoal.
OS PROFETAS – “Bobos frequentemente provam-se profetas”, diz Regan, a segunda filha de Lear, a Goneril, sua irmã mais velha. Olavo errou em todas as suas profecias, mas esforça-se para acertar na mais recente: a implosão do governo Bolsonaro “em seis meses”. O bobo shakespeariano, um sábio cético que vira a procissão inteira de vilezas humanas, ria da afetada pretensão de majestade de Lear. Entretanto, inarredável na sua decência, jamais o abandonou, acompanhando-o na trajetória da humilhação, rumo à loucura. Já o bobo bolsonarista, um malcriado untuoso, adula seu rei para iludi-lo, conduzindo-o à beira do precipício.
“Rei Lear” é a mais sublime tragédia da literatura. A nossa é uma farsa de terceira. Mas não é ficção.
Observem quando a coisa funciona como é diferente de Jeremoabo.
MP de Amélia Rodrigues move ação contra EMBASA e o Município, devido a falta de abastecimento de água
Após receber um abaixo assassinado, elaborada por 161 moradores da comunidade de São Bento do Inhatá, relatando que sofrem constantemente com a falta de água, o Ministério Público de Amélia Rodrigues, ajuizou uma Ação Cívil Pública no último domingo (17/3) em desfavor da Empresa Baiana de Águas e Saneamento S/A (EMBASA), e do Município de Amélia Rodrigues.
www.berimbaunoticias.com
18 de mar de 2019 - A Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento) e a Prefeitura de Amélia Rodrigues estão sendo alvo de uma ação do Ministério ...
Nota da redação deste Blog - Embora os puxa sacos fiquem para enfartar quando posto informações esclarecendo a população, está aí o resultado do que venho esclarecendo e orientando o povo de Jeremoabo, a EMBASA só irá cumprir com sua obrigação e deixar de zombar da cara do povo quando o cidadão jeremoabense aprender a procurar seus direitos através da Justiça.
Em Amélia Rodrigues o povo teve mais sorte devido o Ministério Público ajuizar uma Ação Cívil Pública; isso porque a população entregou um abaixo assinado ao Ministério Público pedindo providência.
A Ação não foi somente contra a EMBASA, mas também contra o MUNICÍPIO.
Faço a seguinte pergunta principalmente aos fariseus que ficam escrevendo asneiras nas redes sociais simplesmente para puxar o saco do prefeito, muitos deles porque arranjaram um empreguinho na " Casa de Mãe Joana", quem foi em Jeremoabo que já entregou ao Ministério Público um abaixo assinado contra o desrespeito fa EMBASA?
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