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sábado, abril 02, 2016

AGU pede inquérito sobre ofensa a Dilma, praticada pela IstoÉ

istoeDeu no site da Presidência
A Advocacia Geral da União divulgou neste sábado (2) nota em que defende a abertura de inquérito para apurar crimes de ofensa praticados pela revista IstoÉ contra a presidenta Dilma Rousseff. Na edição desta semana, a publicação traz um texto que trata de fantasiosos casos de descontrole emocional da presidenta e a compara a Maria I, a Louca, rainha de Portugal no fim do século 18.
No comunicado, a AGU afirma que requisitará ao Ministério da Justiça a abertura da investigação e informa que advogados particulares de Dilma também estudam medidas para o ressarcimento dos danos morais causados.
Leia a íntegra da nota:
A Advocacia-Geral da União (AGU) acionará o Ministério da Justiça para que determine a abertura de inquérito para apurar crime de ofensa contra a honra da presidenta da República cometido pela revista IstoÉ em reportagens publicadas nas duas últimas edições.
A AGU também invocará a Lei de Direito de Resposta para garantir, junto ao Poder Judiciário, o mesmo espaço destinado pela revista à difusão de informações inverídicas e acusações levianas.
Eventuais ações judiciais de reparação de danos morais também estão sob análise de advogados privados da presidenta Dilma Rousseff.


Uma presidente fora de si

Bastidores do Planalto nos últimos dias mostram que a iminência do afastamento fez com que Dilma perdesse o equilíbrio e as condições emocionais para conduzir o país

Sérgio Pardellas e Débora Bergamasco

Os últimos dias no Planalto têm sido marcados por momentos de extrema tensão e absoluta desordem com uma presidente da República dominada por sucessivas explosões nervosas, quando, além de destempero, exibe total desconexão com a realidade do País. Não bastassem as crises moral, política e econômica, Dilma Rousseff perdeu também as condições emocionais para conduzir o governo. Assessores palacianos, mesmo os já acostumados com a descompostura presidencial, andam aturdidos com o seu comportamento às vésperas da votação do impeachment pelo Congresso. Segundo relatos, a mandatária está irascível, fora de si e mais agressiva do que nunca. Lembra o Lula dos grampos em seus impropérios. Na última semana, a presidente mandou eliminar jornais e revistas do seu gabinete. Agora, contenta-se com o clipping resumido por um de seus subordinados. Mesmo assim, dispara palavrões aos borbotões a cada nova e frequente má notícia recebida. Por isso, os mais próximos da presidente têm evitado tecer comentários sobre a evolução do processo de impeachment. Nem com Lula as conversas têm sido amenas. Num de seus acessos recentes, Dilma reclamou dos que classificou de “traidores” e prometeu “vingança”. Numa conversa com um assessor, na semana passada, a presidente investiu pesado contra o juiz Sérgio Moro, da Lava Jato. “Quem esse menino pensa que é? Um dia ele ainda vai pagar pelo quem vem fazendo”, disse. Há duas semanas, ao receber a informação da chamada “delação definitiva” em negociação por executivos da Odebrecht, Dilma teria, segundo o testemunho de um integrante do primeiro escalão do governo, avariado um móvel de seu gabinete, depois de emitir uma série de xingamentos. Para tentar aplacar as crises, cada vez mais recorrentes, a presidente tem sido medicada com dois remédios ministrados a ela desde a eclosão do seu processo de afastamento: rivotril e olanzapina, este último usado para esquizofrenia, mas com efeito calmante. A medicação nem sempre apresenta eficácia, como é possível notar.
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DESCONTROLE
A presidente se entope de calmantes desde a eclosão da crise. Os medicamentos
nem sempre surtem efeito, atestam seus auxiliares
Em recente viagem a bordo do avião presidencial, um Airbus A319, tripulantes e passageiros ficaram estupefatos com outro surto de Dilma. Depois de uma forte turbulência, a presidente invadiu a cabine do piloto aos berros: “Você está maluco? Vai se f...! É a presidente que está aqui. O que está acontecendo?”, vociferou. Não seria a primeira vez que Dilma perdia o equilíbrio durante um vôo oficial. No final de janeiro, o avião da presidente despencou 100 metros, enquanto passava pela região entre a floresta Amazônica e o Acre. O piloto preparava-se para pousar em Quito, no Equador. Devido ao tranco mais brusco, Marco Aurélio Garcia, assessor especial, acabou banhado de vinho e uma ajudante de ordens bateu levemente com a cabeça no teto da aeronave. Copos e pratos foram ao chão, mas ninguém se machucou. A presidente saiu de si. Na sequência do incidente, tratou de cobrar satisfações do piloto. Aos gritos. “Não te falei para não pegar esse trajeto? Quer que eu morra de susto, cace...?”. Os desvarios de Dilma durante os vôos já lhe renderam uma reclamação formal. Em carta, a Aeronáutica pediu para que a presidente não formulasse tantas perguntas sobre trajetos e condições climáticas nem adentrasse repentinamente às cabines para não tirar a concentração dos pilotos. A presidente não demonstra paciência nem mesmo para esperar o avião presidencial seguir o procedimento usual de taxiamento. Um de seus assessores lembra que, certa feita, Dilma chegou a determinar à Aeronáutica que reservasse uma pista exclusiva para a decolagem de sua aeronave. Com isso, outros aviões na dianteira tiveram de esperar na fila por horas.
O modelo consagrado pela renomada psiquiatra Elisabeth Kübler-Ross descreve cinco estágios pelo qual as pessoas atravessam ao lidar com a perda ou a proximidade dela. São eles a negação, a raiva, a negociação, a depressão e a aceitação. Por ora, Dilma oscila entre os dois primeiros estágios. Além dos surtos de raiva, a presidente, segundo relatos de seus auxiliares, apresenta uma espécie de negação da realidade. Na semana passada, um presidente de uma instituição estatal foi chamado por Dilma para despachar assuntos de sua pasta. Chegou ao Palácio do Planalto, subiu ao terceiro andar e falaram longamente acerca da saúde da empresa e especialmente sobre a economia do Brasil e o contexto internacional. Ao final da conversa, observando o visível abatimento do executivo, Dilma quis saber: “Por que você está cabisbaixo?”. Franco, ele revelou sua preocupação com o cenário de impeachment que se desenhava, especialmente com o então iminente rompimento do PMDB. Ao ouvir a angústia do seu subordinado, que não está há muito tempo à frente da empresa, Dilma teve uma reação que tem se repetido sistematicamente: descartou totalmente a hipótese do seu impedimento. Ela exclamou: “Imagine, nada disso vai acontecer. Já temos garantidos 250 votos na Câmara”. O executivo tentou argumentar, mas foi novamente interrompido. A petista avaliou ser “até melhor” o rompimento com o PMDB, assim teriam a chance de “refundar” o governo. O presidente da instituição deixou a conversa completamente atônito. Considerou inacreditável a avaliação da chefe do Executivo.
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Outro interlocutor freqüente diz que a desaprovação recorde junto aos eleitores é vista como mero detalhe pela presidente. “Que falta faz um João Santana”, disse referindo-se ao marqueteiro preso e, principalmente, conselheiro para todas as horas. Aos integrantes do núcleo político, Dilma deixa transparecer que não lhe importa mais a opinião pública. Seu objetivo é seguir no posto a todo e qualquer custo e, se lograr êxito, punir aqueles que considera hoje seus mais ferozes inimigos. Especialmente os do Congresso. Na tática do desespero oferece cargos e verbas para angariar apoios à sua causa, não se importando com o estouro do orçamento e muito menos com o processo sobre suas contas abertos nos órgãos de fiscalização e controle, como o TCU. Na quarta-feira 30, chegou ao cúmulo de sugerir uma audiência com Valdemar Costa Neto, do PR, para oferecer-lhe a indicação do ministério de Minas e Energia. Ocorre que, hoje, Costa Neto apresenta dificuldades e limites de locomoção devido ao uso de uma tornozeleira. Depois da gafe, o jeito foi recorrer a emissários.
É bem verdade que Dilma nunca se caracterizou por ser uma pessoa lhana no trato com os subordinados. Mas não precisa ser psicanalista para perceber que, nas últimas semanas, a presidente desmantelou-se emocionalmente. Um governante, ou mesmo um líder, é colocado à prova exatamente nas crises. E, hoje, ela não é nem uma coisa nem outra. A autoridade se esvai quando seu exercício exige exacerbar no tom, com gritos, berros e ofensas. Helmuth von Moltke, chefe do Estado-Maior do Exército prussiano, depois de aposentado, concedeu uma entrevista que deveria servir de exemplo para governantes que se pretendam grandes líderes. Perguntado como se sentia como um general invicto e o mais bem-sucedido militar da segunda metade do século XIX, Moltke respondeu de pronto: “Não se pode dizer que sou o mais bem-sucedido. Só se pode dizer isso de um grande general, quando ele foi testado na derrota e na retirada. Aí se mostram os grandes generais, os grandes líderes e os grandes estadistas”. Na retirada, Dilma sucumbiu ao teste a que Moltke se refere. Os surtos, os seguidos destemperos e a negação da realidade revelam uma presidente completamente fora do eixo e incapaz de gerir o País.
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O PLACAR DO AFASTAMENTO
Em frente ao Congresso, integrantes de movimentos pró-impeachment estampam
os rostos dos parlamentares contra e a favor da saída de Dilma
A maneira temperamental de lidar com as situações não é nova, embora tenha se agravado nas últimas semanas. Desde o primeiro mandato de Dilma, um importante assessor palaciano dedicou-se a registrar num livro de capa preta as reprimendas aplicadas por Dilma em seus subordinados. Ele deixou o governo recentemente por não aturar mais os insultos da presidente. A maioria injustificável, em sua visão. No caderno, anotou mais de 80 casos ocorridos entre 2010 e 2016. Entre eles, há o de um motorista que largou o automóvel presidencial no meio da Esplanada dos Ministérios depois de ser ofendido compulsivamente pela presidente e ameaçado de demissão por causa de um atraso. “Você não percebeu que não posso atrasar, seu m...Ande logo com isso senão está no olho da rua”, atacou Dilma. Consta também das anotações os três pedidos de demissão de Anderson Dornelles, que deixou o Planalto no último mês sob fortes suspeitas de ser sócio oculto de um bar localizado no estádio Beira-Rio de propriedade da Andrade Gutierrez. Nas vezes em que ameaçou deixar o governo, alegou cansaço dos destratos da presidente. “Menino, você não faz nada direito!”, afirmou ela numa das brigas. O ministro da Advocacia-Geral da União, José Eduardo Cardozo, também já experimentou a fúria da presidente. A irritação, neste caso, derivou das revelações feitas pelo empresário Ricardo Pessoa, da UTC, sobre as doações a sua campanha à reeleição em 2014. Participaram dessa reunião convocada pela presidente, além de Cardozo, os ministros Aloizio Mercadante, Edinho Silva e o assessor especial Giles Azevedo. Na frente de todos, Dilma cobrou Cardozo por não ter evitado que as revelações de Ricardo Pessoa se tornassem públicas dias antes de sua visita oficial aos Estados Unidos, quando buscava notícias positivas para reagir à crise. “Você não poderia ter pedido ao Teori (Zavascki) para aguardar quatro ou cinco dias para homologar a delação?”, perguntou Dilma referindo-se ao ministro que conduz os processos da Lava Jato no STF. “Cardozo, você fodeu a minha viagem”, bradou a presidente.
O episódio envolvendo Cardozo, no entanto, pode ser considerado até brando se comparado às situações enfrentadas por duas ex-ministras do governo, Maria do Rosário e Ideli Salvatti. Em 2011, ao debater com Rosário o andamento dos trabalhos da Comissão da Verdade, àquela altura prestes a ser criada pelo Congresso para esclarecer casos de violação de direitos humanos durante a ditadura militar, Dilma perdeu as estribeiras: “Cale sua boca. Você não entende disso. Só fala besteira”. Já Ideli conheceu o despautério da presidente logo no dia seguinte à sua nomeação para as Relações Institucionais. Quando ainda devorava jornais, Dilma leu uma reportagem em que a titular da pasta fazia considerações sobre os desafios do novo trabalho. Não gostou e deixou clara sua insatisfação: “Ideli, se na primeira coletiva você já disse bobagens, imagine nas próximas”.
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Publicamente, a presidente tenta disfarçar seu estado de ânimo atual. Mas nem sempre é possível deixar transparecer serenidade quando, por dentro, os nervos estão à flor da pele. Seus últimos discursos refletem a tensão reinante nos corredores do Palácio do Planalto. Na quarta-feira 30, Dilma converteu o evento de entrega de moradias da terceira fase do Minha Casa Minha Vida em um palanque contra o impeachment. Na cerimônia, estiveram presentes integrantes de movimentos sociais, como o MST. Os representantes, —muitos deles chamados de última hora já que nenhum governador se dignou a ir e, dos 300 prefeitos convocados, só oito compareceram —, foram acomodados em lugares destinados a convidados, onde entoaram gritos de guerra pró-governo mesmo antes de o evento começar. Os presentes chamaram o juiz Sérgio Moro, o vice Michel Temer e a OAB de “golpistas” e bradaram o já tradicional “não vai ter golpe”. Detalhe: o coro foi puxado pela militante travestida de presidente da República.
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Durante a campanha eleitoral, a presidente Dilma Rousseff pagou para seus marqueteiros desenvolverem e disseminarem o nocivo “discurso do medo”. Espalhou o pavor entre os brasileiros mais carentes dizendo que, se seus concorrentes Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (na época no PSB) ganhassem a eleição, os programas sociais estariam em risco. Funcionou. Hoje, cara a cara com o impeachment, ela coloca sua tropa de choque novamente para atemorizar a população. Disse a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), na última segunda-feira: “Programas sociais como Minha Casa Minha Vida, Bolsa Família, Fies e tantos outros que beneficiam os mais pobres correm sério risco de sofrer corte caso a presidente Dilma seja impedida de continuar seu governo”.
Não bastasse a repetição da retórica cretina da campanha eleitoral, a presidente disse nos últimos dias que o que está se vendo o País é um verdadeiro “nazismo”, sem lembrar que o discurso do “nós contra eles” foi gestado e cultivado por sua equipe. O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, foi na mesma toada ao tentar reverter a posição do governo de incitador de ódio para pacificador: “Nós vamos baixar o tom ou esperar o primeiro cadáver?”. Sem mencionar, é claro, provocações até do presidente do PT, Rui Falcão, que no twitter escreveu recentemente: “Queremos a paz, mas não tememos a guerra”. Ou as palavras de Guilherme Boulos, coordenador do MTST, que disse que se o impeachment for efetivado ou Lula for preso, o Brasil seria “incendiado por greves, ocupações e mobilizações” e que “Não haverá um dia de paz do Brasil”.
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As diabruras de “Maria, a Louca”
Não é exclusividade de nosso tempo e nem de nossas cercanias que, na iminência de perder o poder, governantes ajam de maneira ensandecida e passem a negar a realidade. No século 18, o renomado psiquiatra britânico Francis Willis se especializou no acompanhamento de imperadores e mandatários que perderam o controle mental em momentos de crise política e chegou a desenvolver um método terapêutico composto por “remédios evacuantes” para tratar desses casos. Sua fórmula, no entanto, pouco resultado obteve com a paciente Maria Francisca Isabel Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana de Bragança, que a história registra como “Maria I, a Louca”. Foi a primeira mulher a sentar-se no trono de Portugal e, por decorrência geopolítica, a primeira rainha do Brasil. O psiquiatra observou que os sintomas de sandice e de negação da realidade manifestados por Maria I se agravaram na medida em que ela era colocada sob forte pressão. “Maria I, a Louca”, por exemplo, dizia ver o “corpo” de seu “pai ardendo feito carvão”, quando adversários políticos da Casa de Bragança tentavam alijá-la do poder. Nesses momentos, seus atos de governo denotavam desatino, como relatou doutor Willis: “proibir a produção de vinho do Porto na cidade do Porto”. Diante desse quadro, era preciso que ocorresse o seu “impedimento na Coroa”. Quanto mais pressão, mais a sua consciência se obnubilava, até que finalmente foi “impedida de qualquer ato na Corte”. Já com o filho Dom João VI no comando de Portugal, “Maria I, a Louca” veio às pressas para o Rio de Janeiro com a Família Real diante da invasão de Portugal. Aqui, ela tinha por hábito usar longos vestidos pretos e passava horas correndo pelos corredores palacianos gritando palavrões desconexos. Costumava acordar na madrugada e “berrava para seres imaginários descerem do Pão de Açúcar” porque nele “morava o diabo”. A sua derradeira frase em território lusitano pode ser interpretada como faísca de lucidez na loucura: “Não corram tanto, vão pensar que estamos sendo tocados ou que estamos fugindo”.
Antonio Carlos Prado
Fotos: Adriano Machado, Claudio Belli/Valor; Adriano Machado/Ag. Istoé; CELSO JUNIOR/AE; EPITACIO PESSOA/AE, Marcelo Camargo/Agência Brasil, Givaldo Barbosa/Agência O Globo 

Medicamento usado por Dilma é indicado para esquizofrênicos

Olanzapina era o remédio tomado pelo piloto que derrubou o avião
Jorge Béja

PF comprova de que Lula, na Presidência, já atendia às empreiteiras

Preso na Lava Jato, Alexandrino era o contato de Lula na Odebrecht
Daniel Haidar
Época

Confirmado: Tríplex era de Lula e os documentos foram falsificados

Charge do Sponholz (sponholz.arq.br)
Pedro Marcondes de Moura
IstoÉ

Com dinheiro sujo, PT encobriu o assassinato de Celso Daniel

CENA DO CRIME - O prefeito de Santo André Celso Daniel foi sequestrado e assassinado em 2002. Sua família sempre acusou dirigentes do PT de estarem por trás do homicídio
Celso Daniel foi morto em plena campanha de Lula à Presidência
Rodrigo Rangel e Robson Bonin
Veja 

Dilma está desequilibrada, sem condições de governar, diz IstoÉ

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Revista diz quer Dilma se entope de calmantes, mas não fazem efeito
Sérgio Pardellas e Débora Bergamasco
IstoÉ

Planalto tenta impedir Temer com cumplicidade de Marco Aurélio

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Ela acabou com a produção industrial do país

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"Dilma Rousseff tem surtos desde antes do processo de ‪#‎impedimento‬, já faz tempo que ela destrata quem está ao seu lado, porém nos últimos meses esses surtos aumentaram. Fazem uma comparação dela com o Fernando Collor antes do processo de impeachment dele, mostrando que ambos diziam estar tudo bem e o que acontece é o contrário."

Os últimos dias no Planalto têm sido marcados por momentos de extrema tensão e absoluta desordem com uma presidente da República dominada por sucessivas explosões nervosas, quando, além de destempero, exibe total…
www.istoe.com.br

Foto: Fernando Lemos / Agência O Globo
oglobo.globo.com
Jornal da Cidade Online compartilhou um link.
1 h ·

Em sendo Paulo Okamotto um autêntico preposto do ex-presidente Lula, a reclamação proposta nesta sexta-feira (1º de abril) junto ao STF, pedindo ao…
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Deputados do PT e do PCdoB protocolaram no CNJ uma representação contra Sérgio Moro por ter grampeado o escritório de Roberto Teixeira, compadre de...
oantagonista.com

"Estamos numa situação crítica, aqui têm mães e pais de família, trabalhadores que correm risco de...
atarde.uol.com.br|Por Portal A TARDE
“Nem vocês nem sangue”

No Palácio!: Dilma passou de todos os limites e agora insufla, por palavras oblíquas, a violência

Uma penca de crimes no Palácio!


BLOG REINALDO AZEVEDO - 01/04/2016 - 21:42:07

Perguntas que não querem calar: até quando as instituições permitirão que Dilma cometa novos crimes para se livrar de um crime? Até quando as instituições permitirão que ela use o cargo de presidente da República para insuflar a guerra de todos contra a todos? Até quando as instituições assistirão à chefe máxima da nação a denunciar crimes que não existem apenas para se segurar no poder? Leia mais


senadores José Medeiros (PSD-MT) e Ricardo Ferraço

Contra impeachment: Senadores dizem que governo ofereceu cargos em troca de votos

Não existe espaço vazio na política

Por Mariana Jungmann - Repórter da Agência Brasil/gama livre - 01/04/2016 - 14:45:38
Os senadores José Medeiros (PSD-MT) e Ricardo Ferraço (PSDB-ES) apresentaram hoje (31) uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a presidenta Dilma Rousseff e o ministro-chefe do Gabinete Pessoal da Presidência da República, Jaques Wagner. Leia mais
 


assunto técnico

O TCU concluiu diferente: Teses de Nelson Barbosa não correspondem aos fatos

Não se pode falar da crise atual sem destacar a confusão feita pelo governo nas contas públicas. Ele maquiou resultados, escondeu números e desequilibrou a economia, um problema que se agravou em 2014 e não foi resolvido até hoje

POR MÍRIAM LEITÃO - NA CBN - 31/03/2016 - 21:58:09
O ministro da Fazenda defendeu a presidente na comissão especial de impeachment com o argumento de que as “pedaladas”, os atrasos no pagamento aos bancos públicos, não foram empréstimos. O TCU concluiu diferente. Com o pagamento de R$ 72 bi feito pelo governo aos bancos públicos, em 2015, ficou claro que se tratava de uma operação de financiamento.  Leia mais

Justiça dá prazo maior para pedir a revisão dos auxílios

O direito de pedir a revisão pode passar
de dez anos quando o benefício atual
tem origem em um antigo







Ministros do PMDB resistem a entregar os cargos


Cúpula peemedebista festeja rompimento: ameaça de expulsão a ministros
Kátia Abreu, Celso Pansera e outros titulares de pastas estratégicas insistem em ficar no governo mesmo sob risco de sofrerem expulsão do partido. Rompimento da legenda com Dilma implicou entrega de cargos
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Rosso nega ser aliado de Cunha na Comissão do Impeachment

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por Gustavo Aguiar | Estadão Conteúdo
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Irmão de Celso Daniel acredita que Lava Jato pode esclarecer crime

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sexta-feira, abril 01, 2016

Contas bancárias comprovam propinas da Odebrecht ao PP

Charge do Oliveira, reprodução do Humor Político
Aguirre Talento e Márcio Falcão
Folha
Transferências internacionais de contas ligadas à Odebrecht no exterior para o doleiro Alberto Youssef foram usadas para o pagamento de propina ao PP, principalmente ao ex-deputado João Pizzolatti (SC), segundo a Procuradoria-Geral da República. A informação consta da denúncia protocolada na quarta-feira (30) no Supremo Tribunal Federal contra Pizzolatti, o ex-ministro Mário Negromonte (ex-PP-BA) e outros cinco políticos do PP sob acusação de recebimento de dinheiro desviado da Petrobras, por meio da diretoria de Abastecimento.
Segundo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, um dos delatores, Rafael Ângulo, transportador de valores de Youssef, apresentou quatro comprovantes de transferências bancárias no exterior que tinham relação com esses pagamentos de propina.
Os repasses foram entre 2009 e 2010 em contas na Alemanha que, segundo o Ministério Público, seriam ligadas à Odebrecht, para contas na China e em Singapura, totalizando US$ 1,5 milhão. “Todos esses documentos contêm vinculação à empresa Braskem [ligada à Odebrecht]”, escreveu Janot.
NEGÓCIO DA BRASKEM
Segundo o procurador-geral da República, a propina era referente a um negócio da Braskem com a Petrobras. “Realizadas as transferências bancárias internacionais, Alberto Youssef disponibilizava as correspondentes quantias em reais, no Brasil, ao PP e particularmente a João Alberto Pizzolati Junior. Dessa forma, entre 2009 e 2010, pelo menos US$ 1.530.000 foram repassados a título de propina”, afirmou o procurador-geral.
Além disso, Janot apresenta uma série de elementos encontrados contra Pizzolatti. A operação de busca e apreensão em seus endereços encontrou patrimônio que estava mantido em nome de terceiros, segundo a denúncia. Por exemplo, um automóvel registrado em nome de uma loja de veículos, e um apartamento que tinha em Blumenau também sem estar em seu nome.
Foram encontrados ainda depósitos em dinheiro, fracionados, na conta pessoal dele, no total de R$ 330 mil.
FAMÍLIA NEGROMONTE
A denúncia também aponta depósitos fracionados, sem identificação do depositante, feitos nas contas de dois ex-assessores do ex-ministro Negromonte, como pagamentos de propina.
Foram R$ 336 mil depositados por meio de 169 operações para um assessor e R$ 534 mil em 116 operações para o outro.
Para Janot, ambos só recebiam salários da Câmara ou de outros órgãos públicos e “não tinham motivos nem recursos para movimentar tanto dinheiro, sem identificação de origem”.
De acordo com a denúncia, um dos assessores repassou R$ 60 mil em 37 operações para a conta pessoal mantida por Negromonte e seu filho, o atual deputado Mário Negromonte Júnior (PP-BA).
YOUSSEF NA PARADA
Ainda contra o ex-ministro, Janot aponta entregas em dinheiro feitas por emissários do doleiro Alberto Youssef e transferências da empresa Unipar Carbocloro a um empresário da Bahia como forma de pagar Negromonte.
Embora focada nos dois ex-deputados e no filho de Negromonte, a denúncia também aponta corrupção dos deputados Arthur Lira (PP-AL), Luiz Fernando Faria (PP-MG), José Otávio Germano (PP-RS) e Roberto Britto (PP-BA). No caso deles, o principal elemento foram doações feitas por empresas acusadas de envolvimento com a corrupção na Petrobras.
Os delatores Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa já sustentaram em seus depoimentos que as doações eram uma das formas de pagamento da propina.
Segundo dados da PGR ao STF, o PP e Paulo Roberto receberam R$ 357,9 milhões em propina de contratos da estatal, entre 2006 e 2014.
http://tribunadainternet.com.br/

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