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terça-feira, janeiro 18, 2011

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Justiça garante direitos a clientes de convênios

Livia Wachowiak Junqueira
do Agora

Os consumidores de convênios médicos que passam por problemas relacionados a cobertura de procedimentos, reajuste de mensalidades e tempo de internação, entre outros, têm respaldo para entrar na Justiça.

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) divulgou um levantamento com nove processos dos últimos anos em que os beneficiários ganharam ações contra os planos. O entendimento do tribunal costuma ser seguido pelas instâncias inferiores no país.

Em um dos casos, uma consumidora recebeu indenização de R$ 10 mil porque precisou passar por uma cirurgia de emergência, mas, após a realização da operação, o plano se negou a pagar pelo serviço e alegou que a beneficiária estava cumprindo prazo de carência. O STJ entendeu que, como a situação era urgente, a carência seria de 24 horas para atendimento --o que já havia sido cumprido.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora

Revisão pelo teto será paga a partir de maio

Gisele Lobato e Ana Magalhães
do Agora

BRASÍLIA - A revisão pelo teto, aceita pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em julgamento realizado em setembro, deverá ser concedida pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) no posto somente a partir de maio deste ano.

A demora ocorre porque o INSS aguarda, primeiro, a publicação da decisão do STF. Depois, será feito um levantamento exato de qual será o gasto e, por fim, será necessário negociar com o Ministério da Fazenda a liberação dos recursos.

O aumento pode beneficiar quem se aposentou entre 1988 e 2003 e teve a média salarial limitada ao teto previdenciário da época.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora

OAB pede o fim das aposentadorias dos ex-governadores

Gilberto Abelha / Jornal de Londrina

Gilberto Abelha / Jornal de Londrina / “A Ordem considera isso um privilégio. É algo que agride o princípio da moralidade e sobretudo a igualdade que tem de haver entre os cidadãos brasileiros”, Ophir Cavalcante, presidente nacional da OAB “A Ordem considera isso um privilégio. É algo que agride o princípio da moralidade e sobretudo a igualdade que tem de haver entre os cidadãos brasileiros”, Ophir Cavalcante, presidente nacional da OAB


Ordem anuncia que ingressará no STF com uma ação para cassar o benefício que cerca de 60 pessoas recebem. O valor pago a cada um deles chega a até R$ 24,5 mil mensais

Publicado em 18/01/2011 | Das agências

São Paulo - A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) anunciou ontem que vai ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF) com ações contra todos os ex-governadores do país que requereram e passaram a ganhar pensões vitalícias após deixarem o comando de seus estados. O benefício chega a custar R$ 24,5 mil por mês aos cofres estaduais.

A OAB informou, em nota, que o pagamento “atenta contra o princípio da moralidade pública, afrontando a Constituição Fede­­­ral” e que “a OAB pedirá a cassação desse benefício”.

Paraná paga benefício de R$ 24,5 mil a 9 ex-governadores

Nove ex-governadores do Paraná recebem a aposentadoria especial. Cada um tem direito a um pagamento mensal de R$ 24,5 mil, reajustada com os vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal.

Leia a matéria completa

Dois paranaenses

No fim do ano passado, ao menos quatro ex-governadores requisitaram e já garantiram o subsídio especial, apesar de haver uma decisão do STF, de 2007, contra a concessão de aposentadorias vitalícias a ex-chefes de estados. Os ex-governadores que pediram a aposentadoria especial são Roberto Requião (PMDB) e Alvaro Dias (PSDB), ambos do Paraná; Ana Júlia Carepa (PT), do Pará; e Leonel Pavan (PSDB), de Santa Catarina. No caso de Pavan, o ex-governador administrou o estado por apenas nove meses e, mesmo assim, teve direito ao privilégio.

Cerca de 60 ex-governadores recebem esse tipo de subsídio no país. E essa lista deve aumentar. A ex-governadora do Rio Grande do Sul Yeda Crusius (PSDB) aguarda a autorização da atual gestão gaúcha para ter o pagamento liberado.

“A Ordem considera isso um privilégio”, afirmou ontem o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante. “É algo que agride o princípio da moralidade e sobretudo a igualdade que tem de haver entre os cidadãos brasileiros.” A OAB entende que o exercício do cargo de governador por apenas alguns anos – ou meses, como no caso do catarinense Leonel Pavan – não dá direito a ter aposentadoria especial. Os cidadãos comuns têm de contribuir por pelo menos 35 anos (no caso de homens) e 30 anos (mulheres) para poder se aposentar – ou chegar na idade mínima de 65 anos (homens) e 60 anos (mulheres).

Princípios constitucionais

Para ingressar com as ações diretas de inconstitucionalidade (Adin) no Supremo, o Conselho Federal da OAB precisa que suas seccionais encaminhem levantamentos sobre o caso em cada estado onde a concessão do privilégio vigora.

O conselho federal da OAB foi o autor da ação que, em 2007, colocou fim ao pagamento da aposentadoria em Mato Grosso do Sul ao ex-governador Orcírio dos Santos, o Zeca do PT. Na ocasião, o STF entendeu que o benefício é inconstitucional. A Adin contra Zeca do PT foi baseada no artigo 37 da Constituição, que estabelece os princípios de “legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência” na administração pública.


Fonte: Gazeta do Povo

Um fantasma ronda a reforma tributária

Carlos Chagas

Já começou a trabalhar pelo menos um dos quatro segmentos em que Dilma Rousseff dividiu o ministério: a turma do Desenvolvimento Econômico chefiada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, examina a reforma tributária. Tomara que o objetivo central da empreitada seja diminuir o volume de impostos e taxas pagos pelas empresas e pelo cidadão comum, da ordem de 37% anuais sobre o faturamento e os ganhos pessoais. Trata-se do maior percentual do mundo, até acrescido de dois pontos nos oito anos do governo Lula.

Um fantasma ronda essa iniciativa mais do que necessária. Corporifica-se na canhestra alegação das elites financeiras, de que mais pessoas deveriam pagar para que todos pagassem menos. Se o segmento do Desenvolvimento Econômico aceitar essa farsa, melhor seria que seus ministros mantivessem os braços cruzados, pois o objetivo é de as elites pagarem menos enquanto crescerá o número dos infelizes que não pagam porque não podem, e vão pagar. Aliás, pagar todos pagam, já que os impostos indiretos não poupam sequer os miseráveis.

É bom tomar cuidado. Desonerar a folha de pagamento das empresas constitui proposta justa e necessária, mas é preciso saber se não acontecerá às custas do trabalhador. Na esteira da reforma tributária querem atrelar a chamada reforma trabalhista, eufemismo para caracterizar a supressão dos direitos sociais que sobraram do desmonte promovido nos tempos de Fernando Henrique Cardoso. Convém, no entanto, continuarmos otimistas. Se a proposta da presidente Dilma é de extirpar a pobreza, não será obrigando os pobres a pagar imposto.

A REFORMA POLÍTICA

Sendo as reformas o tema deste início de semana, vale lembrar que desde o governo José Sarney os presidentes da República sempre fazem a confissão, quando deixam o poder. Referem-se ao erro de não terem viabilizado a reforma política. Foi assim com o “bigode”, como também com Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique e o próprio Lula. Este, em silêncio durante oito anos, prestes a deixar o palácio do Planalto anunciou que, do lado de fora, iria dedicar seu tempo a impulsionar a reforma política. Ora bolas, porque não realizou quando podia? Ele e os antecessores, todos saltaram de banda, dizendo tratar-se de problema do Congresso. Só na condição de ex-presidentes lamentaram a oportunidade perdida.

Indaga-se da postura de Dilma Rousseff. Será a reforma política prioridade para ela? Se for, seria bom que um dos segmentos de seu ministério começasse a reunir os cacos dos mil projetos discutidos no Congresso, mas não aprovados até hoje. Financiamento público das campanhas eleitorais, punição para o uso da caixa dois, redução do número de partidos, votação em listas partidárias para deputado federal, uniformização dos casos de perda de mandato e quantas propostas a mais? Se não forem tornadas realidade neste primeiro ano de governo, adeus…

NECESSIDADE DE UNIFORMIZAÇÃO

Devem os ex-presidentes da República e os ex-governadores de estado receber aposentadorias vitalícias, mesmo sob o rótulo de pensões? A questão é controversa e confusa. A Constituição de 1946 não previa essa liberalidade, ainda que garantisse aos integrantes do Poder Judiciário. Café Filho, que exerceu a presidência depois da morte de Getúlio Vargas, foi para casa sem meios de manutenção, até que anos depois o governador Carlos Lacerda o nomeou para o Tribunal de Contas da Guanabara. Juscelino, depois da cassação de seu mandato de senador, precisou virar fazendeiro, coisa que não conseguiu, passando a ser ajudado por Adolfo Bloch. Jânio Quadros e João Goulart nada receberam dos cofres públicos, mas não tiveram problemas: este era rico proprietário de terras e de bois; aquele conseguiu abrir conta na Suíça, sabe-se lá como.

Com o período militar e a Constituição de 1967, os ex-presidentes passaram a fazer jus a aposentadorias, da ordem dos vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Com a Constituição de 1988, ávidos de vingar-se de José Sarney, deputados e senadores cortaram as pensões dos ex-presidentes, respeitados os direitos adquiridos, menos o dele, pois ainda era presidente. Para os estados valiam as Constituições estaduais.

Depois, foi uma confusão dos diabos, restabelecida a benesse por lei ordinária mas contestada pelo Supremo Tribunal Federal quando se tratou de ex-governadores. Contestação que até hoje não entrou em vigor. Assim estamos à espera de uma uniformização constitucional.�

CONSELHOS E CONSELHOS

Encontra-se em elaboração, na Casa Civil, o estatuto do recém-anunciado Conselho de Gestão, a ser integrado por empresários e técnicos escolhidos pela presidente da República para auxiliarem na realização da promessa de “fazer mais gastando menos”. Ainda existem, porque não foram extintos, o Conselho de Desenvolvimento Econômico, o Conselho de Desenvolvimento Social e o Conselho Político, criados no governo Lula.

Seria bom que Dilma Rousseff atentasse para dois outros conselhos constitucionalmente estabelecidos, o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, que por sinal jamais se reuniram desde a promulgação da carta de 1988.

Do primeiro fazem parte o presidente e o vice-presidente da República, os presidentes da Câmara e do Senado, os líderes da maioria e da minoria nas duas casas do Congresso, o ministro da Justiça e mais seis cidadãos brasileiros natos com mais de 35 anos de idade, dois nomeados pelo presidente da República, dois eleitos pelo Senado e dois pela Câmara,com mandatos de três anos, vedada a recondução.

Compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio, o que, positivamente, não é o caso. Mas, também, sobre questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas. A reforma política é uma delas.

Já o Conselho de Defesa Nacional, como órgão de consulta do presidente da República, envolve além dele, do vice e dos presidentes da Câmara e do Senado, também os ministros da Justiça, da Defesa, do Planejamento, das Relações Exteriores e os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica.

Cabe-lhes opinar sobre decretação de guerra, estado de sítio, de defesa e intervenção federal, coisa felizmente irrelevante, mas também propor critérios e condições de utilização de áreas indispensáveis à segurança do território nacional e seu efetivo uso, em especial na faixa de fronteira e nas relacionadas com a preservação e exploração de recursos naturais de qualquer tipo. É o caso, nessas últimas atribuições, envolvendo nossas fronteiras secas por onde entram drogas e armas contrabandeadas, bem como a defesa das reservas do pré-sal.

Não será por falta de Conselhos que a presidente Dilma deixará de ser aconselhada em questões prementes…

Fonte: Tribuna da Imprensa

João Henrique confirma saída do PMDB

Fernanda Chagas

Tudo indica que o “casamento” entre o prefeito João Henrique e o PMDB, que há muito está em crise, chegará ao fim. Ainda esta semana, o prefeito João Henrique ingressará com o pedido de autorização para deixar o partido no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Na avaliação do prefeito, o pedido atende ao trâmite legal da Justiça Eleitoral e se baseia no fato de que a direção estadual do PMDB tornou inviável a permanência dele nos quadros do partido, já que as críticas feitas nos últimos dias pelo presidente Lúcio Vieira Lima e pelo deputado Geddel Vieira Lima apresentaram caráter nitidamente pessoal e ofensivo.

“Eles chegaram a um nível muito baixo de argumentação. Não vou responder ou comentar esse tipo de colocação”, disse o prefeito, acrescentando que as declarações refletem o tratamento que o partido vem dispensando a um político que, independentemente, de ser um partidário, mereceria respeito por ter recebido os votos de 753 mil eleitores e ser prefeito da terceira maior capital do país. Com base nisso, o prefeito não perde tempo e já estuda o melhor partido para migrar.

Entre os cogitados estão: o Partido Progressista (PP), do ministro das Cidades, Mário Negromonte; o Partido Verde (PV), cuja negociação já estava avançada, mas retrocedeu com a recusa de João em criar a Secretaria de Meio Ambiente, e o PDT, antiga morada do gestor.

Conta a favor do PP, o crescimento político de Negromonte, decorrente da formalização de seu nome como ministro da presidente eleita Dilma Rousseff (PT), assim como o fato de o Ministério das Cidades ser dono do segundo maior orçamento da República e ter capacidade enorme de investimentos em infraestrutura, uma área em que as carências de Salvador são latentes.

A meta do prefeito, entretanto, seria agregar o máximo de apoio na Câmara de Salvador e nesse quesito quem leva a melhor é o PDT por possuir dois representantes no parlamento (Odiosvaldo Vigas e Cristóvão Ferreira Jr., em substituição a Gilberto José, que, vale lembrar, é o novo comandante da pasta da Saúde). Os dirigentes brizolistas, por sua vez, como se já estivessem sido sondados, inclusive, já admitem um possível retorno do prefeito João Henrique às trincheiras pedetistas.

Em entrevista à Tribuna, o presidente estadual da legenda, Alexandre Brust, destacou que “a rigor não é nem a executiva municipal e estadual que resolve. Pelo nosso estatuto, essas questões são resolvidas pela executiva nacional.

De sorte que eu nem posso adiantar qual seria a decisão do partido numa eventual possibilidade”. Reforçando, o deputado federal Marcos Medrado admitiu que “o prefeito era do PDT e, recentemente, nomeou o vereador Gilberto José para a Secretaria de Saúde, o que foi uma forte sinalização. Então, nós estamos namorando”.

Fonte: Tribuna da Bahia

Wagner anuncia nomes de 15 secretários

João Pedro Pitombo l A TARDE

A troca do comando da Secretaria da Segurança Pública foi a principal surpresa dos 15 nomes anunciados para o secretariado do segundo mandato do governador Jaques Wagner. No lugar do atual secretário César Nunes entra o delegado de Polícia Federal Maurício Barbosa. O anúncio foi feito na segunda-feira, 17, através de uma nota oficial divulgada no site da Assessoria Geral de Comunicação do Governo do Estado (Agecom).

Outros quatro novos nomes foram confirmados para o primeiro escalão do governo. O vice-governador Otto Alencar (PP) vai ocupar a Secretaria de Infraestrutura, não na cota do partido, mas como indicação pessoal do governador. Na Secretaria de Turismo, retorna o ex-secretário Domingos Leonelli (PSB), que deixou o cargo em março do ano passado para disputar uma cadeira na Câmara Federal, não conseguiu se eleger. Informações de bastidor dão conta que Leonelli irá acumular o cargo com a Bahiatursa, que seria fundida à estrutura da secretaria.

Conforme antecipado por A TARDE, o deputado Zezéu Ribeiro vai ocupar a Secretaria de Planejamento (PT), contemplando a corrente petista Construindo um Novo Brasil. Também indicado pelo PT, professor titular da Ufba Albino Rubim foi confirmado na Secretaria de Cultura, no lugar de Márcio Meirelles. Rubim é ex-presidente do Conselho Estadual de Cultura.

Nova secretaria - Nas outras dez secretarias, a principal novidade fica por conta da recriação da Secretaria de Comunicação, que foi desmembrada da Casa Civil. O titular da pasta é o petista Robinson Almeida, que atualmente chefia a Agecom, contemplando a tendência Democracia Socialista.

O PCdoB manteve o mesmo espaço no primeiro escalão do governo com os secretários Nilton Vasconcelos, na pasta do Trabalho, Emprego, renda e Esporte, e Ney Campello, na Secretaria Especial da Copa do Mundo.

No núcleo próximo ao governador, permanecem a secretária da Casa Civil, Eva Chiavon, o secretário da Fazenda, Carlos Martins e o secretário da Administração Manoel Vitório. Também ficam no cargo Jorge Solla, na secretaria de Saúde e Oswaldo Barreto, pasta da Educação.

Veja abaixo a relação dos secretários que continuam e dos novos componentes do primeiro escalão do Governo da Bahia:

Secretaria do Meio Ambiente – Eugênio Spengler
Secretaria Especial da Copa 2014 – Ney Campello
Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte – Nilton Vasconcelos
Secretaria da Saúde – Jorge Solla
Secretaria de Desenvolvimento Urbano – Cícero Monteiro
Secretaria da Educação – Osvaldo Barreto
Secretaria da Administração – Manoel Vitório
Secretaria da Fazenda – Carlos Martins
Secretaria da Casa Civil – Eva Maria Dal Chiavon
Secretaria de Comunicação – Robinson Almeida
Secretaria do Turismo – Domingos Leonelli
Secretaria de Infraestrutura – Otto Alencar
Secretaria da Cultura – Albino Rubim
Secretaria do Planejamento – Zezéu Ribeiro
Secretaria da Segurança Pública – Maurício Barbosa

Leia reportagem completa na edição impressa do Jornal A Tarde desta terça-feira,

segunda-feira, janeiro 17, 2011

“Se eu não jogar, outro joga”, diz deputado

Empossados durante o recesso divergem sobre necessidade de mudança e afirmam que é possível atender demandas da sociedade mesmo sem plenário

Edson Sardinha e Renata Camargo

Duas propostas de emenda constitucional que tramitam em conjunto proíbem a posse de suplentes durante o recesso parlamentar. Deputados que vão exercer o mandato apenas este mês divergem sobre a urgência da aprovação desse tipo mudança na Constituição. Na avaliação deles, é possível trabalhar de maneira efetiva nesse período em que não há sessão no plenário nem reunião de comissão.

“Não é porque você entrou aos 44 minutos do segundo tempo que vai fazer corpo mole e ficar encostado na cerca. Se eu não jogar, outro joga”, compara Edinho Montemor (PSB-SP). Ele foi deputado na legislatura passada e assumiu a vaga na Câmara no início deste mês. “Se eu não assumisse, outro seria chamado. A lei é que tem de ser questionada. Que mudem, então, a lei. Tem de ver o que cada um está fazendo”, diz Itamar Rocha (PMDB-RN).

Na Câmara desde o dia 10, o ex-governador-tampão do DF Rogério Rosso (PMDB) diz que a Casa deveria mudar suas regras de funcionamento para estimular a participação dos parlamentares durante o recesso. O peemedebista, no entanto, afirma ver com bons olhos uma mudança na Constituição que impeça a posse dos suplentes na reta final do mandato. “O Brasil tem de pensar em reduzir despesas”, afirma Rosso, que foi efetivado com a renúncia de Tadeu Filippelli (PMDB-DF), novo vice-governador do Distrito Federal.

A deputada Iara Bernardi (PT-SP) diz ser favorável ao debate sobre a mudança na Constituição para evitar que parlamentares exerçam o mandato apenas durante o mandato. Mas afirma ter dúvidas sobre a real necessidade de uma alteração constitucional. “O que faria o presidente da Câmara em caso de convocação extraordinária? Quando fui deputada era comum ficarmos trabalhando durante o recesso, principalmente por causa do orçamento. Teria de apresentar soluções para esses casos”, pondera.

Para o autor de uma das propostas de mudança, deputado Flávio Dino (PCdoB-MA), a obrigação constitucional de empossar parlamentares num período em que não há atividade no Congresso é desnecessária e inútil. “Isso gera uma anomalia, que é exatamente o fato de haver uma convocação, que seria necessária em momentos em que a Câmara está com os seus trabalhos ordinários em funcionamento, mas que é totalmente inútil em momentos de recesso parlamentar”, disse Flávio Dino em entrevista à Agência Câmara. O texto foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mas aguarda a designação de uma comissão especial para análise de mérito.

A posse dos deputados durante o recesso é estabelecida pela Constituição Federal. Eles substituem titulares que renunciaram ao mandato para assumir outros cargos eletivos, ou que se licenciaram para comandar ministérios ou secretárias de Estado, ou ainda, para cuidar da saúde ou de interesses particulares.

Diferentemente do que ocorre no Senado, onde os suplentes não são votados diretamente e cada um é ligado a um senador específico, na Câmara os suplentes são candidatos que não conseguiram votação suficiente para ocupar as vagas reservadas aos seus estados. Eles são chamados por ordem de colocação, conforme a coligação partidária.

Leia também:

Deputados de verão: R$ 643 mil só em salários

O vaivém dos deputados no recesso parlamentar

Fonte: Congressoemfoco

Nos jornais: Auditoria aponta na Funasa desvio de até R$ 500 milhões

Folha de S. Paulo

Auditoria aponta na Funasa desvio de até R$ 500 milhões

Auditorias feitas pela CGU (Controladoria-Geral da União) entre 2007 e 2010 revelam que a Funasa, ligada ao Ministério da Saúde, foi vítima de desvios que podem ultrapassar a cifra de meio bilhão de reais, relata Bernardo Mello Franco.

No período, a CGU pediu a devolução de R$ 488,5 milhões aos cofres da Funasa, total que deve subir após atualização. Segundo os relatórios, o dinheiro sumiu em operações como convênios irregulares e repasses sem prestação de contas.

Sob o comando do PMDB desde 2005, a Fundação Nacional de Saúde e o principal alvo do partido na disputa por cargos no segundo escalão do governo Dilma Rousseff. A assessoria da Funasa diz que o órgão colabora com a CGU.

Helicóptero encontra grupo ilhado na serra do Rio desde terça

Um grupo de 40 pessoas isolado havia seis dias fez ontem seu primeiro contato com qualquer tipo de ajuda desde a tragédia no Rio, informam Vinícius Queiroz Galvão e Jorge Araújo. Com abrigos lotados, o grupo teve de ficar onde estava. A Folha acompanhou missão que visava salvar três homens e levar mantimentos a pessoas ilhadas.

Os helicópteros das missões humanitárias partiam do campo de treino da seleção na Granja Comary, em Teresópolis, improvisado como base para resgatar os sobreviventes das chuvas. O governo federal fechou o espaço aéreo da região para facilitar o resgate nas áreas isoladas. Até a noite de ontem, eram contabilizados 633 mortos.

Sistema de seleção via Enem volta a falhar

Pelo segundo ano consecutivo, estudantes enfrentaram lentidão e problemas técnicos ao acessar o Sisu (Sistema de Seleção Unificada), que oferece 83 mil vagas em universidades públicas para quem fez o Enem. Até as 19h de ontem, o site recebeu 149 mil inscrições.

O MEC (Ministério da Educação) afirmou que a lentidão foi causada pela alta procura. O prazo para inscrições se encerra amanhã, mas poderá ser prorrogado se os alunos da região serrana do Rio, devastada pelas chuvas, não conseguirem acessar o sistema.

Conflito mantém turistas do Brasil isolados no Chile

Foi suspensa a operação de retirada de cerca de cem turistas brasileiros de Puerto Natales (sul do Chile) devido a desentendimentos entre manifestantes e governo do país. Desde terça, protestos contra alta de 17% no gás bloqueiam aeroportos e estradas da região.

WikiLeaks não causou queda de ditador tunisiano

O governo de Ben Ali na Tunísia não caiu por causa da divulgação de despachos diplomáticos americanos com críticas a ele. Os tunisianos já sabiam da corrupção. É mais possível que o "incidente detonador" tenha sido o suicídio do jovem Mohamed Bouaziz, em protesto contra a apreensão de sua barraca de frutas.


O Globo

Mais chuva causa novos deslizamentos e morte

Enquanto ainda há áreas ilhadas na Região Serrana, novas chuvas provocaram ontem mais deslizamentos em Petrópolis e Friburgo e deixaram pelo menos três mortos em Brejal, um subdistrito de Itaipava, cinco dias após a tragédia que já soma 631 mortes e 133 desaparecidos. A previsão é de mais chuvas ate quinta-feira. O governador Sérgio Cabral decretou estado de calamidade pública em sete cidades. A reconstrução das três maiores, Petrópolis, Teresópolis e Friburgo, custará cerca de R$ 2 bilhões.

Os dramas dos isolados
Em locais isolados aos quais só helicópteros conseguem chegar, são encontrados dois tipos de pessoas: as que estão desesperadas para sair e as que teimam em ficar.

Governo procura 5 ex-guerrilheiros

A Polícia Federal, a pedido do Ministério da Defesa e da Advocacia Geral da União, tenta localizar cinco guerrilheiros do Araguaia que fazem parte da lista oficial de desaparecidos, mas que teriam sido poupados por militares e recebido novas identidades. A suspeita surgiu com base em depoimentos e informações da Receita Federal em um dos casos. A iniciativa do governo provocou revolta nos familiares.

Oposição vira governo na Tunísia

Num acerto que será anunciado oficialmente hoje, três líderes opositores entrarão no governo de transição que conduzirá a Tunísia às eleições, após a queda do ditador Ben Ali. Ontem, a capital, Túnis, foi palco de tiroteios em vários lugares entre soldados do Exército e integrantes das forças de segurança ainda leais a Ben Ali.

Internet não gera ativismo, diz professor

Professor da Universidade de Stanford e blogueiro especializado em discussões sobre os efeitos da internet, Evgeny Morozov critica o que chama de visão idealizada da rede como instrumento de ativismo político. "Não é por receber mais informações que as pessoas vão querer derrubar governos", afirma, em entrevista ao GLOBO.

Sisu falha no primeiro dia de inscrição

A inscrição para vagas em universidades públicas estreou ontem com falhas. Candidatos de todo o país enfrentam dificuldades para se inscrever no site do Seleção Unificada (Sisu). O Ministério da Educação admitiu erro no cálculo do número de acessos e disse que houve sobrecarga.


O Estado de S. Paulo

Falta de coordenação afeta ajuda a desabrigados no Rio

A desorganização fez com que doações a vítimas da tragédia no Rio permanecessem, até a manhã de ontem, a céu aberto, informa o enviado especial Marcelo Auler. Enquanto isso, várias aeronaves, incluindo cinco do Exército e outras da Força Nacional, estavam paradas no campo da Granja Comary, transformado em base aérea das operações. Ontem, já eram 626 mortos e 7 municípios em estado de calamidade pública. Autoridades do Exército culparam o mau tempo, mas helicópteros da Polícia Civil e dos Bombeiros conseguiram voar. Para acelerar os resgates, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general José Elito, anunciou a criação do Centro de Coordenação Operacional em Teresópolis.

Brasil não tem como evitar tragédias, admite governo

O governo não tem um sistema para alertar populações em risco, não há preparação local de comunidades nem sistemas de comunicação. A segunda parte de um documento enviado pelo Brasil a ONU em novembro de 2010, obtido pelo correspondente em Genebra Jamil Chade e publicado em parte ontem, revela que as falhas são ainda mais profundas e que, além do admitido "despreparo", não há formas de evitar tragédias climáticas no País.

Humberto Vianna
Secretário Nacional de Defesa Civil
"Sou a favor da remoção. Não é simples tirar dez pessoas, imagine 5 milhões"

PM quer conter abuso de preços

O comandante-geral da PM do Rio afirmou que as comerciantes que forem flagrados cobrando preços abusivos por alimentos, água e velas na região serrana do Rio poderão ser presos. Em Nova Friburgo, galões de água chegaram a ser vendidos por até R$ 40. A polícia quer barrar ainda o "turismo de tragédia".

Dilma tenta destravar crédito da casa própria

A presidente Dilma Rousseff já prepara a primeira bondade de seu governo, informa Edna Simão. A ideia é elevar o valor máximo dos imóveis financiados no programa Minha Casa, Minha Vida em grandes centros urbanos, que pode ir de R$ 130 mil para até R$ 170 mil.

Mercado prevê longo ciclo de alta dos juros

A primeira reunião do ano do Copom, nesta semana, deve ser o primeiro passo para trazer a inflação para a meta de 4,5% ao ano. Para o mercado, a taxa de juro será reajustada em 0,5 ponto, dando início a uma série de altas que elevam a Selic a 12,2% em dezembro.

Presidente do Haiti resiste à revisão da OEA

Apesar da pressão internacional, o presidente do Haiti, René Préval, resiste em aceitar a revisão da OEA, que retira seu aliado do 2° turno, informa o enviado especial Roberto Simon. Cabe agora a Préval escolher entre ficar sem candidato ou isolar-se ainda mais da comunidade internacional.


Correio Braziliense

Brasília sem alerta contra temporais

O Distrito Federal não dispõe de um sistema de alerta preventivo contra temporais. Na iminência de uma chuva forte, a Defesa Civil consegue avisar os meios de comunicação locais, mas não tem como contatar as 26 áreas de risco espalhadas pelo DF. Autoridades reconhecem a importância de se instalar um modelo para evitar catástrofes, mas consideram mais prioritário remover as famílias que moram em zonas de perigo.

A dor e o alívio de duas famílias

Manuela Lacazi Dias, 13 anos, morava em Águas Claras e morreu nos deslizamentos de Nova Friburgo. Ela e outros sete parentes foram soterrados. Também em Brasília, Daniele Barreto encerrou a agonia de três dias após falar com o pai, que mora no mesmo município fluminense.

Itamaraty reabre a polêmica das cotas

A reserva de 10% das vagas para negros na primera fase da seleção do Rio Branco trouxe de volta o debate sobre o benefício. O tema ainda é tabu nos órgãos públicos.

Fonte: Congressoemfoco

Deputados de verão: R$ 643 mil só em salários

Desde o início do recesso parlamentar, Câmara empossou 39 deputados que não deverão participar de nenhuma sessão deliberativa. Cada um com salário de R$ 16,5 mil e demais benefícios atrelados ao mandato

GDF
O ex-governador Rogério Rosso é um dos deputados de verão, que tomarão posse em janeiro para um período em que não há qualquer trabalho

Edson Sardinha e Renata Camargo

Um salário de R$ 16,5 mil, uma verba de R$ 60 mil para gastar com até 25 funcionários, uma cota de R$ 23 mil a R$ 34 mil para cobrir despesas com passagens aéreas, alimentação, combustíveis, telefone, entre outras coisas. Auxílio-moradia de R$ 3 mil, plano de saúde, passaporte diplomático, carteira de deputado. Todos esses benefícios garantidos aos parlamentares estão à disposição dos 39 deputados que assumiram uma vaga na Câmara durante o recesso. Em sua maioria, são deputados que assumem em substituição a secretários e ministros que tomaram posse no dia 1º de janeiro, que serão parlamentares apenas por um mês, até a posse do novo Congresso, dia 2 de fevereiro. Apenas com o salário dos “deputados de verão”, a Casa gastará R$ 643 mil em janeiro, mês de recesso parlamentar, em que não há nenhuma atividade, nenhuma sessão prevista no Parlamento, nem mesmo para discursos.

O valor das despesas geradas, no entanto, deve ser bem superior. Não estão computados aí os gastos com gabinete e os ressarcimentos das despesas, valores que só serão conhecidos após o encerramento da legislatura. Em tese, se todos os 39 deputados empossados no recesso gastassem os cerca de R$ 100 mil reservados a cada gabinete, as despesas com esse grupo em apenas um mês chegariam a R$ 3,9 milhões.

Entre os novos deputados, 13 assumiram o mandato em algum período nos últimos quatro anos. Os outros 26 tomam assento na Casa pela primeira vez na atual legislatura. Entre eles, há 18 que passarão a usufruir das prerrogativas de ex-parlamentares, como poder transitar livremente pelo plenário, sem nunca terem participado de uma única sessão no Congresso. Os demais já foram deputados em legislaturas anteriores.

Apesar da falta de votações, os deputados recém-empossados asseguram que o período é de bastante trabalho. A maioria dos parlamentares ouvidos pelo Congresso em Foco admite que o tempo que lhes foi ofertado é curto e abre caminho para questionamentos. Eles, no entanto, são unânimes ao afirmar que estão cumprindo uma série de compromissos e dando retorno à sociedade.

Trabalho de casa

Governador-tampão do Distrito Federal até o dia 1º de janeiro, Rogério Rosso (PMDB-DF) assumiu na Câmara no último dia 12. Herdou a vaga do novo vice-governador, Tadeu Filippelli (PMDB-DF). O deputado diz que não vai dar custo algum à Câmara: mantém seu gabinete trancado, sem nenhum funcionário, e trabalha de casa. Rosso afirma que não vai gastar nem mesmo a energia elétrica da Casa e que vai repassar os R$ 16,5 mil de salário para duas instituições que cuidam de dependentes químicos no DF.

O ex-governador conta que pretende apresentar seis projetos ainda este mês. Como essas propostas irão para o arquivo com o final da legislatura, ele diz que já combinou com alguns parlamentares que peçam o desarquivamento das propostas na próxima legislatura. Com o fim da legislatura, os projetos apresentados por parlamentares sem mandato são arquivados.

“Não contratei ninguém. O gabinete está com zero número de pessoas. Ele está fechado. Não vou gerar despesa”, afirma o peemedebista. “Não quero gastar nem a luz da Câmara. Trabalho de casa, moro em Brasília. Estou me concentrando na apresentação desses projetos. Estou fazendo eu mesmo com a ajuda de técnicos amigos, advogados e pessoal de sindicato”, acrescenta o ex-governador. Fora da Câmara, a partir de 1º de fevereiro, ele pretende voltar a estudar para se “reciclar” na área jurídica.

Na Copa do Mundo

O deputado Edinho Montemor (PSB-SP) diz considerar “uma grande bobagem” as críticas feitas aos gastos com a posse de parlamentares que exercem o mandato por apenas um mês. “Não ligo para isso. Quando você é convocado para ir a uma Copa do Mundo, não importa se você só entra aos 44 minutos do segundo tempo. Você jogou a Copa do Mundo. O importante é como você utiliza o tempo. Estou aproveitando o tempo da melhor maneira possível e cumprindo um dever constitucional”, diz o deputado. “Tem parlamentar que fica quatro anos e não faz nada”, critica.

Parlamentar na legislatura passada, ele assumiu no último dia 5 na vaga do ex-líder do PSB Márcio França. Edinho diz que vai apresentar até o final do mês uma proposta proibindo a publicidade de bebidas alcoólicas em eventos esportivos. Ele diz que já conversou com um colega para que cuide da tramitação do novo projeto na nova legislatura. O deputado afirma que tem se movimentado para atender a demanda de sua região e acelerar a votação de propostas antigas de sua autoria. “Pedi o desarquivamento de um projeto de minha autoria e estou acompanhando vereadores e prefeitos em pleitos nos ministérios”, conta o parlamentar paulista.

Peixe fora d’água

Formado na primeira turma de engenharia de pesca do Brasil, em 1974, Itamar Rocha (PMDB-RN) vai ficar menos de um mês no Congresso com uma certeza: a política não é a sua “praia”. A julgar pelas palavras do novo deputado, que tomou posse no último dia 5, esta será sua primeira e única experiência no Parlamento. “Nunca fui nem vereador, sempre fui líder empresarial. Esta não é a minha praia. Tive de assumir porque está na Constituição. Vou tentar usar o breve espaço aqui para encaminhar nossas preocupações e as propostas do nosso setor”, afirma o peemedebista, que preside a Associação Brasileira de Criadores de Camarão (ABCC).

“O Brasil importou quase 1 bilhão de dólares na pesca ano passado. Hoje somos o quinto maior importador de pescado do mundo. Enquanto isso, o governo está gastando R$ 900 milhões de seguro-desemprego com pescador. Isso não é justo”, reclama.

Nos últimos dias, ele participou de encontros com a ministra da Pesca, Ideli Salvatti. Novas audiências com a ministra e representantes do setor no Nordeste estão sendo costuradas pelo deputado. Itamar não tem dúvida de que a passagem pelo Congresso facilitará sua atuação. “A condição de ex-deputado facilitará meu trabalho no Congresso; mesmo não tendo sido o que pleiteei em 2006, valeu a pena. Meu trânsito será outro”, considera.

Itamar diz não se sentir frustrado por ter menos de um mês para exercer o mandato. “Frustração tive de não ter sido eleito, embora não tivesse grande expectativa, por ser da Paraíba, por não ter sido vereador, nem fazer parte de nenhuma família que domina a política do Rio Grande do Norte. Não sou Rosado, nem Alves, nem Maia”, conta. O deputado conta que manteve toda a estrutura de Betinho Rosado, deputado reeleito que se licenciou do mandato para assumir a secretaria de Agricultura do Rio Grande do Norte.

Trabalho retomado

De volta à Câmara após quatro anos, a deputada Iara Bernardi (PT-SP) diz estar aproveitando o mês de mandato para dar continuidade a ações iniciadas por ela na legislatura passada. “Mesmo quando o mandato termina, as ações continuam. O trabalho para mim sempre foi ininterrupto”, avalia a petista, que vinha atuando como representante do Ministério da Educação em São Paulo.

Segundo a deputada, o tempo tem sido útil para que ela ajude na renovação de convênios, no encaminhamento das demandas de sua região e na participação de audiências com autoridades federais e regionais. Na avaliação dela, o trabalho parlamentar ainda é objeto de incompreensão por parte da sociedade. “Muitas vezes a imprensa trata como se a atividade parlamentar fosse um modelo de trabalho igual a outro qualquer. Duvido que qualquer deputado não faça visitas à sua base quando volta de Brasília. Tem atividades sexta, sábado e domingo”, declara.

Iara é autora do projeto de lei em tramitação no Senado que torna crime a discriminação de homossexuais e coíbe a chamada homofobia. Na suplência da coligação do PT, a deputada vive a expectativa de voltar à Câmara na próxima legislatura, que começa em fevereiro.

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Fonte: Congressoemfoco

Nos jornais: Novo Código Florestal amplia risco de desastre

Folha de S. Paulo

Novo Código Florestal legaliza área de risco e ampliar chance de tragédia

As mudanças propostas pelo projeto de alteração do Código Florestal -pensadas para o ambiente rural e florestas- ampliam as ocupações de áreas sujeitas a tragédias em zonas urbanas. O texto em tramitação no Congresso deixa de considerar topos de morros como áreas de preservação permanente e libera a construção de habitações em encostas.

Locais como esses foram os mais afetados por deslizamentos de terra na semana passada na região serrana do Rio, que mataram mais de cinco centenas de pessoas. O projeto ainda reduz a faixa de preservação ambiental nas margens de rios, o que criaria brecha, por exemplo, para que parte da região do Jardim Pantanal, área alagada no extremo leste de São Paulo, seja legalizada.

Petistas controlam 60% dos cargos do governo federal

A hegemonia do PT no governo Dilma Rousseff se revela mais pelo domínio dos cargos na administração federal do que pelo controle das verbas orçamentárias.

Segundo levantamento feito pela Folha, os ministérios entregues aos petistas, que movimentam pouco mais de 30% de todo o Orçamento da União, abrigam algo em torno de 60% dos cargos de livre nomeação existentes na Esplanada.

Em potencial, são 13,4 mil postos de comando e assessoria, incluindo os do gabinete presidencial, a serem oferecidos a especialistas do setor privado ou apadrinhados políticos, aos servidores públicos mais talentosos ou os mais alinhados às chefias.

Brasil tem assessores demais, diz estudo

Estudo da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) aponta que o modelo brasileiro de DAS compreende um número exagerado de cargos, não oferece transparência nos critérios de nomeação nem avalia o desempenho dos nomeados.

Pela avaliação, o sistema mistura diferentes objetivos, como preenchimento de postos políticos, recrutamento de especialistas do setor privado e ascensão profissional de servidores de carreira.

Isso ajuda a explicar os cerca de 22 mil cargos envolvidos, em uma força de trabalho de 570 mil funcionários no Poder Executivo.

Pré-candidato desiste de disputar presidência

Pré-candidato a presidência da Câmara, Júlio Delgado (PSB-MG) confirmou ontem que desistiu da disputa.

A decisão foi tomada após conversa com interlocutores da candidatura de Marco Maia (PT-RS), candidato oficial do governo, e a promessa de uma cadeira na Mesa Diretora. O PSB deve formalizar apoio a Maia amanhã.

"Estou pronto para abacaxis", diz Padilha

Foco da primeira crise política do governo Dilma, o ministro Alexandre Padilha (Saúde) disse à Folha que "voltou a conversar" com os aliados e vai ouvir suas sugestões, mas montará sua equipe com base em critérios técnicos.

Depois de entrar em atrito com peemedebistas, Padilha disse que está escolhendo sua equipe com base na conversa que teve com a presidente Dilma Rousseff ao ser convidado para o posto.

Segundo ele, a presidente lhe disse que "vai cobrar resultados de mim e da minha equipe" por considerar a área uma "prioridade". Antes comandado pelo PMDB, o Ministério da Saúde voltou ao controle petista com Dilma, e Padilha montou um secretariado sem participação de peemedebistas.

Ministro quer recursos fixos para a saúde

Em entrevista à Folha, o ministro Alexandre Padilha (Saúde) defendeu uma fonte de financiamento estável para a área e disse que tratará o aborto como um problema de saúde pública. Ele prometeu ainda dar mais verbas para os municípios que avançarem mais.

Folha - O orçamento atual é suficiente para financiar a saúde?
Alexandre Padilha - Sou daqueles que acreditam que é possível fazer mais com o que temos. Combinado com isso, não tenho dúvida de que o país, governadores, prefeitos, Ministério da Saúde e Congresso vão sim ter de discutir uma forma de financiamento estável.

É fundamental a aprovação da regulamentação da emenda constitucional nº 29, porque ela diz claramente quanto União, Estados e municípios têm de investir em saúde e o que caracteriza investimento na área.

Todas as mulheres da presidente

Desde o início de janeiro, o Aerolula passa por uma adaptação para se transformar em Aerodilma. Além da placa na entrada da suíte presidencial ser trocada para que se leia "presidenta da República", a cabine vem sendo adequada para acomodar novas frequentadoras da aeronave. As mulheres da presidente são familiares, assessoras, ajudantes e até um grupo especial de comissárias de bordo.

A chegada de Dilma ao Planalto trouxe ao poder e ao entorno dele um grupo de mulheres de confiança que gravitam em torno dela. Algumas são mais conhecidas, como a mãe, Dilma Jane, 86, que se mudou de Belo Horizonte para Brasília para viver no Palácio da Alvorada, e Paula, 34, única filha, que desfilou com a mãe no Rolls Royce durante a posse.

Técnica, Dilma "esquece" recado político

Na primeira reunião com os 37 integrantes do primeiro escalão do governo, a presidente Dilma Rousseff foi clara nas orientações técnicas, mas deixou a desejar na mensagem política a ponto de confundir sua equipe.

A avaliação é de ministros que participaram do encontro, realizado na sexta-feira por cerca de quatro horas no Palácio do Planalto, em Brasília. Por seu caráter inédito, naturalmente suscitou comparações com o estilo do antecessor da presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.

Folha é jornal mais lido por congressistas

A Folha é a fonte preferida de informação do novo Congresso entre os jornais impressos. Levantamento do Instituto FSB Pesquisa mostra que 72% dos parlamentares que tomarão posse apontam o jornal como um dos seus três preferidos para se informarem.

Em segundo lugar está "O Globo", citado por 36% dos novos parlamentares. Depois aparece "O Estado de S. Paulo", com 30%.
Realizado entre 6 e 17 de dezembro de 2010, o levantamento ouviu 340 parlamentares do novo Congresso -57% do total. Foram ouvidos 307 deputados (181 reeleitos e 126 novos) e 33 senadores (5 reeleitos, 16 novos e 12 com mandato até 2015).

A pesquisa mostra ainda o UOL, empresa do Grupo Folha, como o site mais acessado pelos novos congressistas em busca de informação.

Alckmin leva "irritação elegante" ao Bandeirantes

Até os políticos mais próximos a Geraldo Alckmin consideram um "risco" sair para almoçar com o governador sem antes combinar o destino. "Ele come qualquer coisa, em qualquer lugar. É uma desgraça", comenta um de seus secretários.

De previsível no cardápio do tucano há apenas dois itens: o já famoso café -ele prefere o coado ao expresso- e chocolates, que adora.
O governador sempre deixa os doces ao seu alcance. Mantém uma porção deles em seu gabinete no Palácio dos Bandeirantes.

Além dos chocolates e de um quadro de Rodrigues Alves, "o último presidente paulista", Alckmin levou para a sede do governo uma imagem de Nossa Senhora de Aparecida.

Muito católico, talvez por influência do pai, que foi franciscano, nunca deixa a santa para trás.

Um índio morre a cada 12 dias em reserva no AM

Segunda maior terra indígena do país, a Vale do Javari, no Amazonas, teve nos últimos 11 anos uma morte de índio a cada 12 dias, segundo levantamento da ONG Centro de Trabalho Indigenista.

O total de mortes no período soma 325, o equivalente a 8% da população da terra indígena, afirma a entidade. Com área equivalente ao dobro do Estado do Rio de Janeiro, a Vale do Javari, na fronteira com o Peru, reúne uma das maiores concentrações de índios isolados do mundo. A população é estimada em 4.000.

Sem-terra invadem ao menos nove fazendas no interior de São Paulo

Ao menos nove fazendas do interior de São Paulo foram invadidas na noite de sexta e na madrugada de ontem por integrantes de movimentos sem terra.

O dirigente José Rainha Júnior, dissidente do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), afirma que ocorreram 23 invasões.
Porém, a Polícia Militar na região confirmou apenas nove ocorrências até ontem à tarde.

Os alvos foram fazendas no Pontal do Paranapanema (oeste do Estado) em Araçatuba (527 km de São Paulo).

Prestes atribuiu ao exército força da URSS

Exilado em Moscou nos anos 30, o líder comunista Luiz Carlos Prestes (1898-1990) relacionava a sobrevivência do regime comunista na URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) à força do Exército Vermelho.

A conclusão está em esboço de artigo destinado possivelmente à imprensa comunista, onde Prestes previa, em 1934, que o aparato militar seria a "grande garantia da política de paz da URSS" e contra a invasão de forças estrangeiras ao que chamava de "Pátria do proletariado".

Líder criticou Forças Armadas 'capitalistas'

Ex-oficial e expoente do tenentismo, Luiz Carlos Prestes foi proscrito do Exército com a reputação de grande estrategista. No documento obtido pela Folha, o líder comunista retrata o Exército Vermelho da URSS de maneira quase idílica e critica as Forças Armadas latino-americanas. A fama de estrategista se devia aos feitos do comunista na Coluna Prestes, movimento político-militar de oposição aos governos da década de 1920.

Estado de S. Paulo

Governo brasileiro admite à ONU despreparo em tragédias

O governo brasileiro admitiu à Organização das Nações Unidas (ONU) que grande parte do sistema de defesa civil do País vive um "despreparo" e que não tem condições sequer de verificar a eficiência de muitos dos serviços existentes. O Estado obteve um documento enviado em novembro de 2010 por Ivone Maria Valente, da Secretaria Nacional da Defesa Civil (Sedec), fazendo um raio X da implementação de um plano nacional de redução do impacto de desastres naturais. Suas conclusões mostram que a tragédia estava praticamente prevista pelas próprias autoridades.

Diante do tsunami que atingiu a Ásia e do aumento do número de desastres naturais no mundo nos últimos anos, a ONU foi pressionada a estabelecer um plano para ajudar governos a fortalecer seus sistemas de prevenção. Em 2005, governos chegaram a um acordo sobre a criação de um plano de redução de risco para permitir que, até 2015, o mundo estivesse melhor preparado para responder às catástrofes.

Instituições estrangeiras já investem milhões em pesquisas

Carel Callenbach, diretor da empresa holandesa Ingrepro, está convicto de que já é possível utilizar microalgas para tratar águas com resíduos. "O problema deixou de ser tecnológico. Agora é de investimento no processo produtivo", afirma.

Ele considera inviável utilizar os microrganismos para produzir apenas biocombustíveis, um produto com valor agregado baixo. Mas considera muito conveniente usar as microalgas para tratar águas com resíduos ou fixar gases-estufa produzidos por fábricas. "Com isso, transformamos o carbono e os nutrientes presentes em dejetos em produtos capazes de oferecer lucros", afirma o empresário que roda o mundo para popularizar o conceito de urban farming.

País estuda combustível de microalga

Cientistas brasileiros ingressaram na corrida para tornar economicamente viável a produção de combustível extraído de algas microscópicas. Na opinião dos pesquisadores, recursos escassos e equipes que atuam de forma solitária ainda constituem obstáculos para avanços na área.

O desafio é imenso. Só não supera as promessas. De todas as fontes de biocombustíveis, nenhuma oferece produtividade tão grande. Das plantas superiores - com raiz, tronco e folhas -, a melhor opção para produção de óleo - e, depois, biodiesel - é o dendê: cada hectare produz 4,4 mil litros por ano. Algumas microalgas produzem até 90 mil litros em idêntica área e no mesmo período: 20 vezes mais.

No pós-Lula, resultado é o estilo

Foram apenas duas semanas, mas já se percebe a diferença. Em 2003, da posse até 15 de janeiro, Luiz Inácio Lula da Silva tinha visitado três Estados, falado ao País seis ou sete vezes - entre discursos e declarações à imprensa - e anunciado dois projetos fortes, o Fome Zero e o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). De quebra, participou de um Fórum Social em Porto Alegre e deu pito público em dois ministros.

Os primeiros 15 dias de Dilma Rousseff não podiam ser mais diferentes. Se Lula era exemplo acabado da célebre frase "o estilo é o homem", do francês Buffon (George-Louis Leclerc, 1707-1788), ela deu uma guinada na vida política brasileira e decretou: o resultado é que é o estilo. Aparecer ao País, ela só apareceu no 13º dia, porque as enchentes no Estado do Rio a forçaram a andar na lama e até a dar uma entrevista coletiva. Mas, longe dos auditórios e microfones, já anunciou um "conselho de gestão" para vigiar de perto os projetos, os custos e os prazos.

Números da miséria variam em até 12 mi de pessoas

O número de miseráveis no Brasil pode variar em mais de 12 milhões de pessoas, dependendo da forma de calcular a pobreza extrema. Levadas em conta apenas as metodologias usadas em programas e documentos oficiais, o número varia de 9,2 milhões a 21,5 milhões de miseráveis.

A contabilidade adotada internacionalmente pelo Banco Mundial aponta o menor número de miseráveis ao usar como critério para definir a extrema pobreza a renda diária de US$1,25 - o dá uma renda mensal de R$ 65,15.

MST de Rainha invade 23 fazendas na região do Pontal

A ala liderada por José Rainha Júnior contribuiu com o "janeiro quente" do Movimento dos Sem-Terra (MST) invadindo 23 fazendas no oeste do Estado de São Paulo, na madrugada de ontem.

De acordo com nota divulgada pelo líder, foram ocupadas 5 fazendas no Pontal do Paranapanema, outras 5 na Alta Paulista e 13 na região de Araçatuba. Em algumas, os sem-terra não chegaram a entrar, mas acamparam nas porteiras. Um grande acampamento começou a ser montado em Teodoro Sampaio, no Pontal, no centro de uma área de 92,6 mil hectares de terras que seriam devolutas.

Rainha diz ter mobilizado pelo menos 5 mil militantes do MST e de outros grupos, como o Movimento dos Agricultores Sem-Terra (Mast), Unidos pela Terra (Uniterra), Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST) e Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo (Feraesp).

Entre tucanos e petistas, Chalita volta aos holofotes

Reabilitado por Geraldo Alckmin (PSDB) e de volta ao centro de poder paulista, o vereador e deputado eleito Gabriel Chalita (PSB), de 41 anos, conseguiu um papel espinhoso na crônica política nacional: desfilar com desenvoltura entre tucanos e petistas. A 15 dias de tomar posse como segundo deputado mais votado do Estado, com 560 mil votos - atrás do fenômeno Tiririca (PR) -, Chalita começa a se vislumbrar como terceira via na sucessão de Gilberto Kassab (DEM) em 2012.

"É a volta dos que não foram", brinca um aliado ao comentar o "retorno", após o exílio político na gestão José Serra. Secretário da Educação de Alckmin entre 2003 e 2006, viu seus projetos Escola da Família e Escola de Tempo Integral não só esvaziados como bombardeados pelo Palácio dos Bandeirantes. Deixou o PSDB no começo de 2009, criticando Serra.

''Espero que Dilma seja coerente''

Alberto Torregiani, filho adotivo do joalheiro Pierluigi Torregiani - morto em 16 de fevereiro de 1979, em Milão, em ataque do grupo Proletários Armados pelo Comunismo - é, ele próprio, vítima da violência dos guerrilheiros. Torregiani ficou paralítico ao ser atingido por disparos que visavam seu pai. O autor dos tiros, segundo a Justiça italiana, é Cesare Battisti.

Em entrevista concedida ao Estado na sexta-feira, o militante definiu como "uma vergonha" a decisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de conceder refúgio a Battisti, no último dia de seu governo. Ele diz ter esperança de que a presidente Dilma Rousseff interfira no caso, em favor das famílias das vítimas. "Durante a campanha, ela afirmou que, se fosse presidente, teria optado pela extradição. Minha esperança é de que a presidente seja coerente com a sua declaração."

Genoino vai negociar criação de Comissão da Verdade

A ministra Maria do Rosário pretende tratar a questão dos mortos e desaparecidos nos anos da ditadura sob a ótica do esclarecimento dos fatos, sem insistir na punição dos responsáveis pelas violações de direitos humanos. "Vamos procurar respostas para as famílias, que desejam saber o que aconteceu com seus parentes e onde estão seus restos mortais. A ênfase é na revelação da verdade, não a punição", diz ela. "Buscamos a reconciliação."

A primeira missão dela nessa área será, ao lado do Ministério da Defesa, se empenhar para a aprovação do projeto de lei que institui a Comissão Nacional da Verdade. Encaminhado ao Congresso no ano passado, o projeto destina-se a esclarecer fatos ocorridos na ditadura, especialmente aqueles relacionados a mortos e desaparecidos.

Apesar do interesse e do conhecimento da vida do Congresso, onde começaria a cumprir seu terceiro mandato em fevereiro, Maria do Rosário não estará na linha de frente das negociações. Esse papel caberá ao deputado José Genoino (PT-SP), que em fevereiro deixa o Congresso e passa a trabalhar no Ministério da Defesa, a convite de Jobim, no cargo de assessor civil.

Brasil deixa de ser um ''país low cost''

O diagnóstico feito ao "Estado" é de um dos maiores chefes de cozinha do mundo, o francês Alain Ducasse: em se tratando de culinária, "o Brasil não é mais um país low cost (custo baixo)". A constatação do chef é a mesma de quem, como Ducasse, circula entre Brasil e França: jantar em um restaurante de Paris pode reservar uma surpresa positiva para quem está acostumado a pagar alto em restaurantes de São Paulo ou Rio.

Ao contrário do Brasil, que registrou 10,62% de inflação em 2010 no setor gastronômico, os restaurantes da terra do boeuf bourguignon, do pot-au-feu, do cassoulet, da tartiflette e do entrecôte com fritas tiveram aumento médio de 1,3% em 2010. Segundo o Instituto Nacional de Estatísticas, de Paris, o índice é inferior à média da inflação na França, que chegou a 1,8%.

''Tudo parece mais caro na capital paulista''

Tirando o preço dos aluguéis de imóveis, tudo parece mais caro na capital paulista em relação à Nova York. Até o café da manhã. Em uma padaria na área da Oscar Freire, o queijo quente, café com leite e um suco de laranja custam somados ao redor de R$ 12. Pelo mesmo valor, dá para tomar café da manhã, com cappuccino, no café do Lincoln Center.

Almoçar em alguns dos restaurantes mais disputados de São Paulo, como o Spot ou o Ritz, pode ser mais caro do que seus equivalentes Balthazar e Pastis em Nova York. O Arábia ou Almanara são mais caros do que o Ilili, que é considerado o melhor libanês de Manhattan.

O Globo

Cabral e Dilma culparam os outros e o povo

No ano passado, quando as chuvas provocaram a morte de 148 pessoas em Angra dos Reis e na Ilha Grande, o governador Sérgio Cabral estava em sua casa de Mangaratiba, a pouco mais de uma hora da cena das tragédias, e levou mais de um dia para dar o ar de sua graça. Veio com uma lição:

— Eu não faço demagogia. Houve um tempo em que governador aparecia ao lado de traficante, como se ele fosse o John Wayne. Aqui, estavam dois secretários da área. Quem deve vir são as autoridades públicas que podem de fato dar solução e comando ao problema.

Como dizia John Wayne, “o amanhã é a coisa mais importante da vida”. A conta de 2010 fechou com 316 mortos, passou-se um ano e as chuvas voltaram. Desta vez, Sérgio Cabral não estava em Mangaratiba, mas no exterior. Quando desembarcou no Rio, já haviam sido contados mais de 300 corpos por conta de temporais que começaram dois dias antes. (Os mortos passaram de 500.)

Sem Guerra Fria

A possibilidade de surgir um cenário de crise internacional na América do Sul, com Estados Unidos e Rússia envolvidos em uma disputa de poder do tipo da Guerra Fria — com os dois países instalando bases militares na região —, é vista por especialistas como bastante remota, embora seja verdade que os russos estão interessados em vender equipamentos militares na região, e contam com um certo apoio de Venezuela e Equador, dentro de uma política antiamericana dos governos bolivarianos da área.

As fronteiras brasileiras se estendem por mais de 16 mil quilômetros, são motivo de orgulho de nossa diplomacia por não termos problemas graves com nada menos que dez vizinhos. Mas há também questões políticas que reaparecem numa região em que governos de esquerda, como os de Hugo Chávez na Venezuela e Evo Morales na Bolívia, têm que conviver com governos conservadores, como os da Colômbia e do Peru.

Anos Lula deixam para Dilma mais 3,4 mil cargos de confiança e folha de R$ 199,8 bilhões

Em oito anos, a gestão Lula se caracterizou pela criação de cargos públicos, concursados e de confiança, e pela concessão de robustos reajustes para o funcionalismo. A herança deixada para a presidente Dilma Rousseff é uma folha de pessoal da União fixada em R$ 199,8 bilhões (incluída a Contribuição Patronal para Seguridade do Servidor, a CPSS), um incremento de R$ 15,4 bilhões em relação aos R$ 184,4 bilhões de 2010.

No caso dos cargos de confiança, especificamente dos chamados DAS (Cargos de Direção e Assessoramento Superior), a presidente ganhou a máquina inflada com 21.847 cargos, 3.473 a mais que os 18.374 do último ano da gestão Fernando Henrique Cardoso, segundo dados do Ministério do Planejamento.

O inchaço da máquina do governo federal na gestão Lula

Na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, pelo menos 82.749 funcionários civis foram incorporados à máquina do governo federal. Um balanço das contratações nos últimos oito anos, a partir de informações do Ministério do Planejamento, dá a dimensão do crescimento da máquina pública no governo passado, que teve como efeito colateral um aumento expressivo dos gastos com serviços terceirizados como copa e cozinha, limpeza, conservação e vigilância ostensiva.

As despesas do Orçamento com esses serviços, necessários para manter a máquina em funcionamento, cresceram muito acima da inflação no período. Nos serviços de copa e cozinha, o aumento real chegou a 245%.

Milhares na fila e espera sem fim desafiam SUS

O marido agonizando não sai da cabeça da líder comunitária Sônia Regina Gonçalves, que o internou em 1 de dezembro de 2010 para tratar de um câncer nas cordas vocais no Hospital do Andaraí, no Rio. Por mais de dez dias, ela aguardou que uma vaga fosse aberta no andar onde os casos de cabeça e pescoço são tratados. Sônia conta que, durante a espera, viu o marido ficar "cada vez mais fraco", até não resistir mais:

- Talvez a história fosse outra se ele tivesse ido diretamente para o lugar certo. Fiz o que pude, mas a morte venceu. Sinto uma mágoa enorme.

O drama de Sônia é comum a muitos brasileiros. Regulamentado na Constituição de 1988, o Sistema Único de Saúde (SUS) - que engloba desde atendimento ambulatorial até transplante - interna, em média, nove milhões de pessoas por ano, faz mais de dois milhões de partos e realiza cerca de 16 mil transplantes, entre outros procedimentos.

Fonte: Congressoemfoco

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