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sexta-feira, outubro 24, 2008

Obama recebe apoio de "pesos pesados" na reta final da campanha

da Folha Online
O candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, recebeu apoio de grandes jornais e personagens "pesos pesados" da política americana na reta final da campanha presidencial dos Estados Unidos. Os mais recentes são o jornal "The New York Times" e Scott McClellan, ex-porta-voz do governo Bush.
Em editorial intitulado "Barack Obama para presidente", o jornal --que apoiou a também democrata Hillary Clinton durante as primárias-- defendeu a eleição de Obama "após oito anos do governo falido de George W. Bush". Leia o editorial na íntegra (em inglês).
Reuters/Efe
A menos de duas semanas da eleição presidencial, Barack Obama aparece na frente de John McCain na maioria das pesquisas
"[Obama] atraiu legiões de novos eleitores com poderosas mensagens de esperança, e também com pedidos de sacrifício partilhado e de responsabilidade social", afirma o jornal. "Acreditamos que ele tem a vontade e a capacidade de forjar um amplo consenso político que é essencial para encontrar soluções para os problemas deste país."
Declaradamente democrata --nas eleições de 2000 e 2004, o jornal apoiou as candidaturas de Al Gore e John Kerry-- o "NYT" defendeu a bandeira da "mudança" pregada por Obama e criticou o candidato republicano John McCain : "O senador John McCain se mostra cada vez mais distante da política americana, liderando uma campanha de divisão partidária, guerra de classes e até de racismo. Suas promessas e política externa são voltadas para o passado."
O jornal se soma aos apoios já declarados de importantes periódicos dos EUA a Obama : o "Los Angeles Times", o "Chicago Tribune" e o "Washington Post".
Republicanos
Além do apoio da imprensa, Obama ganhou o aval de duas grandes figuras do governo de George W. Bush. O ex-porta-voz da Casa Branca Scott McClellan anunciou ontem seu apoio, afirmando que "desde o começo disse que apoiaria o candidato que tivesse mais possibilidades de mudar a forma como Washington funciona".
Ele é autor de "What Happened: Inside the Bush White House and Washington's Culture of Deception" (O Que Aconteceu: Dentro da Casa Branca de Bush e a Cultura de Enganos de Washington, em tradução livre), no qual manifestou sua decepção pela gestão do atual presidente, lançado no começo do ano.
McClellan é o segundo ex-membro da equipe da Casa Branca durante o governo republicano de Bush que anuncia seu apoio ao candidato democrata.
No domingo, o ex-secretário de Estado Colin Powell anunciou seu apoio ao senador por Illinois, após criticar a estratégia do candidato republicano, John McCain, e a escolha da governadora do Alasca, Sarah Palin, como sua companheira de chapa.
O apoio foi declarado por Powell durante entrevista no programa da rede de TV NBC "Meet the Press". "Acredito que ele é uma figura que traz transformação, ele representa uma nova geração chegando ao palco do mundo, ao palco americano, e por isso vou votar no senador Barack Obama", afirmou Powell durante o show.
Pesquisas
Pesquisas divulgadas nesta semana colocam o republicano McCain como azarão da disputa. Na pesquisa Reuters/C-SPAN/Zogby, Obama tem margem inédita de 12 pontos percentuais sobre McCain --52% das intenções de voto contra 40% de McCain. A margem de erro é de 2,9 pontos percentuais para mais ou para menos.
A última pesquisa do instituto Zogby coloca Obama aproximadamente 10 pontos à frente de McCain. Baseado nesta pesquisa, o site conservador Drudge Report divulgou um artigo que compara as previsões atuais com a vitória de Ronald Reagan na década de 1980.
Na ocasião, Ronald Reagan derrotou Carter em 44 dos 50 Estados do país em 1980 e foi reeleito em 1984 com o apoio de todos os Estados, menos Minnesota e o Distrito Federal de Columbia (DC), no que foi a vitória mais arrasadora até o momento nas eleições presidenciais americanas.
A mais recente pesquisa de opinião do diário "The Wall Street Journal" dá ao democrata 10 pontos de vantagem sobre McCain, enquanto o Centro Pew apontou, nesta terça-feira (21), Obama 14 pontos à frente. O site Real Clear Politics, que realiza uma média de várias enquetes, dá 7,3 pontos de superioridade ao democrata.
McCain
Em sua defesa, McCain saiu em campanha em Estados de maioria republicana e endureceu as críticas ao rival democrata. Em uma turnê de ônibus pela Flórida, Estado crucial para sua vitória em 4 de novembro, McCain minimizou Obama por sua política tarifária e de segurança nacional.
"Ele está mais preocupado em aumentar taxas para espalhar a riqueza do que criar um plano tarifário que crie empregos e amplie nossa economia", disse o senador por Arizona, diante de uma platéia animada em Ormond Beach.
"Senador Obama está mais interessado em controlar quem ganha seu pedaço de torta do que em fazer a torta crescer", disse ainda McCain.
Obama propõe o aumento do imposto de renda para pessoas que ganhem mais de US$ 250 mil por ano, algo que, segundo ele, ajudaria a "espalhar a riqueza de Washington".
McCain disse que esta redistribuição de renda proposta por Obama atingiria os pequenos empresários, responsáveis por boa parte dos postos de trabalho criados no país. Algumas pessoas acenavam com camisetas escrito "Joe, o encanador", nome que, depois de ser citado mais de 20 vezes no debate, tornou-se símbolo da diferença entre as propostas tarifárias dos senadores.
"Se eles forem para a Irlanda, eles vão pagar somente 11%. Então para onde eles vão para criar empregos e riquezas? É simples fundamentos econômicos", disse McCain em entrevista, ao defender seu plano para cortar a taxa sobre pequenos empresários de 35% para 25%.
Fonte: Folha Online

Prefeito de Ribeira do Pombal contesta acusação de adversário

O prefeito reeleito de Ribeira do Pombal, José Lourenço Moraes da Silva Jr., conhecido como “Zé Grilo” (PMDB), alvo de denúncias de compras de votos, conforme publicado na edição de anteontem da Tribuna da Bahia contesta as acusações feitas pelo morador do município José Erivaldo Evangelista dos Santos e enfatiza que houve manipulação por parte dos adversários políticos no conteúdo das mencionadas gravações, apresentadas na matéria. Ele apresenta documentos demonstrativos de que o processo está paralisado na Justiça, sem provas de crime eleitoral. Em visita à diretoria deste jornal ontem, o prefeito enfatizou que o processo eleitoral da cidade foi marcado por perseguições e criações de fatos políticos.
O processo de 220/2008 do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) da 110ª Zona Eleitoral de Ribeira do Pombal se refere à questão envolvendo o prefeito, como algo que ainda não houve “julgamento definitivo”. Segundo Zé Grilo que conversou com o diretor da Tribuna da Bahia, Walter Pinheiro, não houve nenhum andamento referente à denúncia no Judiciário. “Essas pessoas foram pagas pelo ex-prefeito para criarem esse tipo de fato contra mim e divulgarem na imprensa. Além da acusação ser infundada, essas gravações ainda não são enxergadas como provas. A Justiça não fez perícia desse diálogo. Os cidadãos que estão denunciando tudo isso contrataram um perito particular, ou seja não podemos falar de credibilidade nessa situação”, conta. No mesmo documento processual, a Justiça notifica a coligação “Pombal Terra de Todos Nós” do candidato conhecido como Dadá (PSDB) por fazer propaganda eleitoral ilícita e temerária contra o prefeito reeleito Zé Grilo, da Coligação “A voz do povo”. Nas publicidades é usado o áudio com supostos diálogos de cooptação de votos entre o gestor municipal, um de seus correligionários conhecido como Ataíde Cigano e Erivaldo. “Isso tudo é um absurdo que está sendo usado contra mim pelo meu adversário".

Tribuna da Bahia on line – 24.10.2008.

Sampa não é LIXEIRA

A Bahia, após décadas sendo espoliada, devastada, corrompida, pelo PFL/DEM de ACM, deu o seu grito de independência. Elegeu em 2006 Jaques Wagner, do PT, para governador, e agora em 2008 se livrou do ACMinho do DEM. O Rio, após anos de desgoverno de César Maia do PFL/DEM, hoje considerado o pior prefeito do Rio, se livrou desse mal. Em Porto Alegre, RS, o candidato do PFL/DEM, Onix Lorenzoni, obteve 5% dos votos. Assim foi em todo Brasil: onde o DEM/PFL era governo, o povo sabiamente os baniu nas urnas. O PFL/DEM é, segundo o TSE, o partido mais corrupto do Brasil, o partido que tem o maior número de prefeitos e deputados cassados, por corrupção e até por crimes de assassinatos. Quem não se lembra do Hildebrando “Motosserra” Pascoal, e do deputado Natalino Guimarães, do DEM, preso recentemente no Rio, chefe que milícia acusado de vários crimes, inclusive assassinatos? Sampa resolveu ser a lixeira do Brasil. Pelas pesquisas eleitorais, deve eleger o Kassab – do Pitta, do Maluf – prefeito de SP. No primeiro turno da eleição, ao se livrar de Maluf e de vários candidatos a vereador indecentes, como o tal marido da Ana Maria Brega, Marcelo Frisoni, e do Serginho Malandro, sampa deu a impressão que amadurecera politicamente. Mas, agora, no 2º turno, uma parte dos eleitores demonstra que não se importa com a cidade, não se importa em que ela seja má administrada, que ela seja roubada. Uma parte do povo de sampa não se importa em ser roubado, em ter péssimos serviços públicos, em ter no comando da prefeitura pessoas que nas urnas não teriam meia dúzia de votos, como Quércia, Pitta, e toda corja que os acompanha há décadas.Kassab vai colocar na administração de SP o que há de pior na política brasileira. Gentinha com mentalidade tacanha, reacionária, corrupta, truculenta, sem nenhum compromisso com o desenvolvimento da cidade, do país, sem compromisso com a população. O risco de sampa vir a ter César Maia ou Bornhausen ocupando cargos no governo é imenso, essa gentinha foi afastada nas urnas, mas, pelas mãos de Kassab, vai voltar, e com um sede imensa de poder. Não transformem a cidade mais rica do país em lixeira do Brasil.Jussara Seixas
Fonte: Blog Por um novo Brasil/Bahia de Fato

Candidato paga radialista para calar a boca

Um candidato paga R$ 250 mil, por semana, a um famoso radialista para calar a boca durante a campanha eleitoral de Salvador. Conhecido pela incontinência verbal e ataques de baixo nível contra seus desafetos, o radialista agora evita falar mal do candidato. O comentário foi feito numa mesa de um restaurante em que o mundo político costuma almoçar. Estou investigando para saber qual é o candidato e quem é o radialista corrupto. Como praticamente não há jornalistas e radialistas corruptos na Bahia, esta é uma tarefa difícil de realizar. Você conhece algum radialista que agredia moralmente algum candidato e agora não agride mais? Se conhece, você pode ajudar.
Fonte: Bahia de Fato

Ela agora está dedicada só ao caso João da Costa

Josué Nogueira
Relatora do recurso contrário à cassação do prefeito eleito do Recife, João da Costa (PT), no Tribunal Regional Eleitoral, a desembargadora Margarida Cantarelli está liberada pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF), seu órgão de origem, para se dedicar exclusivamente à preparação do voto. Ontem, ela recebeu o parecer emitido na última terça-feira pelo procurador Fernando Araújo. Mesmo recuperando-se de uma intervenção cirúrgica realizada no dia 9 por conta de complicações na vesícula, ela adiantou que se empenhará "com cuidado e zelo" à análise do processo.
Impossibilitada de andar, a desembargadora está se deslocando em cadeira de rodas. Ainda assim compareceu ontem à sessão do TRE. "Estou em condições de trabalho e com muita disposição. E estar assim (com limitações de locomoção) é até melhor porque vou ter mais tempo para ler o processo. Vou me dedicar exclusivamente a ele", afirmou, logo após a sessão. Ela não fez estimativa dequando apresentará o voto, mas prometeu agilidade. "Sou rápida", frisou.
Sobre o entendimento de Araújo, que, mesmo reconhecendo a existência de crime eleitoral, rejeitou a cassação e recomendou a aplicação de multa para João da Costa e o prefeito João Paulo (PT), a desembargadora acredita que houve congruência com a primeira instância. "Ele acompanhou, em alguns aspectos, o juiz (Nilson Nery, da 8ª zona, que decidiu pela cassação) e o Ministério Público (em primeira instância, autor da denúncia de uso da máquina municipal)", disse.
A relatora observou também que, passada a "emoção" que a cassação provocou em candidatos e militantes, é hora de cuidar do Direito. "Vamos ver se (a denúncia e o resultado da investigação) enquadra nos dispositivos legais. Ver até que ponto há ilegalidade. Por isso é que será preciso ler folha por folha", destacou. Segundo ela, o volume de trabalho não lhe amedronta. "Não me impressiono (com os cinco volumes e os inúmeros anexos do processo). Já julguei quase 40 mil processos, umdeles com 79 volumes, referente ao Escândalo da Mandioca". A desembargadora assegurou ainda que o recurso será julgado antes da diplomação, em 19 de dezembro. "É preciso clarear (a situação) para a sociedade", argumentou.
Fonte:Diário de Pernambuco (PE)

Cuidado com o ajuste de contas

Por: Carlos Chagas

BRASÍLIA - Nem Gabeira, nem Eduardo Paes. Muito menos Kassab e Marta. Quintão e Márcio Lacerda, também. O mesmo para Maria do Rosário e José Fogaça. Inclua-se no rol os demais candidatos a prefeito das capitais onde se realizará o segundo turno e se terá uma coincidência no mínimo singular: nenhum deles prometeu que, eleito, cumprirá o mandato até o fim. Traduzindo: são todos aspirantes às eleições de governador dos respectivos estados, em 2010.
Parece significativa a onda de renovação nascida das eleições municipais. Primeiro porque, salvo exceções, os favoritos quebraram ou estão quebrando a cara. Não ousaram, em suas campanhas, perdendo espaço para aqueles que, mesmo sem ousar, surgem diferentes. Com as exceções de sempre, vale repetir. Funciona, também, o desgaste dos governadores atuais, precisamente por não terem inovado.
A pergunta que se faz é se as eleições gerais marcadas para daqui a dois anos ficarão fora dessa tendência. Pode ser que não. O eleitorado adora surpreender, esmerando-se em dar sustos na ortodoxia, qualquer que ela seja.
Todo esse preâmbulo se faz em função das eleições presidenciais. Muita água passará debaixo da ponte, mas alguém garante que a disputa pelo palácio do Planalto se limitará a Dilma Rousseff, de um lado, e José Serra, de outro? Mesmo incluindo-se na relação Aécio Neves e Ciro Gomes, quem garante que outro nome ainda hoje desconhecido não será capaz de atropelar? De quando em quando a sociedade reage diante daqueles que se imaginavam donos de sua opinião. Poderemos estar nas preliminares desse fenômeno. Principalmente se os candidatos clássicos mantiverem suas propostas rotineiras, já conhecidas.
Um pretendente à presidência da República que defender a pena de morte para crimes hediondos, por exemplo, deixará de sensibilizar os eleitores? Se avançar mais no reino do inusitado, prometendo enquadrar o Legislativo e o Judiciário, não despertará entusiasmo? Caso se comprometa com a obrigatoriedade de permanecerem presos os criminosos do colarinho branco, os especuladores e os malandros com bilhões aplicados fora do território brasileiro, sem direito a habeas-corpus, conquistará quantos milhões de votos?
O que dizer do candidato disposto a enfrentar a ferro e fogo o narcotráfico e o contrabando, tratando bandidos como devem ser tratados? Ou aquele que se dispuser a acabar com a farra dos bancos, anunciando a estatização dos que vivem das benesses dos cofres públicos? Algum com coragem de anunciar que não permitirá mais a humilhação do Brasil por parte de vizinhos ensandecidos?
Nas prateleiras da indignação do cidadão comum existem mil outros produtos prontos para ser oferecidos. É bom prestar atenção, apesar dos excessos que despertará esse tipo de ajuste de contas entre o eleitor e os candidatos.
Reuniões conflitantes
Segunda-feira o presidente Lula pretende reunir representantes dos países da América do Sul para examinar a crise financeira que atinge o mundo inteiro. Nada de medidas uniformes por parte dos bancos centrais, mas algum acerto de iniciativas capazes de evitar cabeças batendo sem necessidade.
Já para novembro, anuncia-se que o presidente George W. Bush convocará presidentes e primeiros-ministros não só dos países ricos, mas com direito à presença de governantes de países emergentes. O Lula já está convidado, tudo indicando poder falar em nome do subcontinente.
O diabo é que as duas reuniões serão conflitantes. Os ricos querem e até já começaram a mandar para os emergentes e os pobres a conta da lambança que fizeram. Outra coisa não exprime essa inusitada alta do dólar, para a qual tecnocratas e economistas amestrados dispõem de montes de explicações esotéricas. Só não explicam de onde sai parte das centenas de bilhões de dólares injetados nas economias dos países ricos. Porque saem dos pobres e dos emergentes.
Negociar sempre será positivo, quanto mais reuniões aconteçam, melhor. Até para abrigar o direito de estrilar, de nossa parte. O problema está em muitos de nossos representantes, engajados na estratégia e nos interesses dos poderosos lambões...
Estava escrito há milênios
Alertados pelo vexame do primeiro turno, os institutos de pesquisa até que não subordinaram completamente seus resultados a seus interesses, mas, mesmo assim, de hoje até domingo será tempo de ajustar os números. Não querem enfrentar outra vez o descrédito de suas previsões.
Aplicarão, no entanto, o mesmo raciocínio canhestro de que o eleitor mudou o voto, à última hora, ou de que o percentual de indecisos era muito grande. Mentira. Nas capitais onde se realizarão eleições para o segundo turno, mais de 90% dos eleitores já sabem em quem votar. Os resultados a ser divulgados na noite do dia 26 estavam escritos há milênios.
Reforma ampla ou limitada?
A partir dos resultados finais das eleições, voltará a ser cogitada no Palácio do Planalto a inevitabilidade de uma reforma do ministério. Só não se sabe se será ampla, como parecia programado, ou restrito, diante da crise financeira mundial. É possível que alguns ministros tenham sido salvos pelo gongo, mas em função da nova balança de poder, estará o presidente Lula diante da necessidade de promover retificações.
Especular é sempre perigoso, mas corre em Brasília a suposição de que, para não ser punido pelos erros da companheira Marta, seu candidato a vice-prefeito, Aldo Rabello, poderá ocupar o Ministério da Defesa. Nesse caso Nelson Jobim, do vitorioso PMDB, iria para o Ministério da Justiça no lugar de Tarso Genro, do derrotado PT. É bom parar por aqui para não incorrermos em erro ou, no reverso da medalha, para não intranqüilizarmos ninguém.
Até porque, entrará na equação um fator ainda indefinido, no caso, as eleições para as presidências do Congresso. Se mantida a aliança PMDB-PT, com um presidente do PMDB na Câmara e outro do PT, no Senado, é provável que os peemedebistas conquistem mais espaço. Insistindo nas duas presidências, porém, o PMDB poderá colher desagradáveis surpresas. Convém aguardar.
Fonte: Tribuna da Imprensa

Genro contesta parecer da AGU sobre tortura e Lei da Anistia

BRASÍLIA - O ministro da Justiça, Tarso Genro, contestou o parecer da Advocacia Geral da União (AGU) que considera perdoados pela Lei da Anistia os crimes de tortura cometidos durante o regime militar. "Equiparar tortura a delito político contraria toda a jurisprudência internacional e os juristas sérios que tratam do assunto", afirmou o ministro.
No entender de Genro, o parecer da AGU reflete uma posição "tradicional" e "de natureza técnica" de uma ala do governo, mas afronta princípios fundamentais de direitos humanos previstos na Constituição. "Eu respeito, mas não concordo", disse.
O parecer da AGU beneficia diretamente os coronéis reformados do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra e Audir Santos Maciel, acusados, em processo que corre na Justiça de São Paulo, de violações de direitos humanos, como tortura, assassinatos e desaparecimentos durante o regime militar.
A interpretação coloca Tarso Genro e o chefe da Secretaria de Direitos Humanos, ministro Paulo Vannucchi, em rota de colisão com a ala do governo liderada pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, contrária a uma revisão da Lei da Anistia de 1979 para permitir a punição de militares acusados de prática de crimes nos governos militares.
Apesar da ordem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que evite reabrir feridas políticas, Genro afirmou que amparar torturadores é o mesmo que legitimar o terrorismo. "Se um terrorista pega uma bomba, em nome de uma idéia, e a coloca numa escola para matar crianças, isso também pode ser considerado crime político?", indagou o ministro.
E ele próprio respondeu: "Em nenhuma hipótese. Aliás, as duas coisa são equivalentes e bárbaras." Segundo o ministro, não procede o temor no meio militar de que alguém vá para a prisão se a Lei de Anistia for reinterpretada. "Isso é outra questão que pode ser tratada num segundo momento, através do perdão, da prescrição ou coisa que o valha", observou.
A questão que se coloca, a seu ver, é incorporar o país na concepção de democracia, em vigor nos países desenvolvidos, segundo a qual crimes dessa natureza não são políticos. "Esse entendimento é importante para a construção da ordem democrática no Brasil".
O ministro da Justiça reconheceu que a AGU tem autonomia e não é obrigada a aceitar a orientação do Ministério da Justiça sobre o tema. Do mesmo modo, ele acha que o advogado Luiz Antônio Toffoli não se dobrou à orientação do Ministério da Defesa, uma vez que, a seu ver, a questão não diz respeito às Forças Armadas.
"Pelo contrário, (punir torturadores) salvaguardaria as Forças Armadas", disse Genro. Isso demonstraria, no entender do ministro, que o delito foi cometido por um agente que se excedeu ilegalmente no exercício do mandato confiado pelo Estado: "Ele (o torturador) se comportou como se não fosse integrante das Forças Armadas, que jamais adotariam essa atitude como política institucional."
Fonte: Tribuna da Imprensa

Paraguai insiste em alterar tratado da usina de Itaipu

País dá prazo até agosto de 2009 para que Brasil feche negociações sob novas bases
ASSUNÇÃO - O governo do presidente Fernando Lugo reafirmará ao Brasil sua intenção de dispor livremente de sua energia excedente da usina hidrelétrica de Itaipu. O anúncio da iniciativa foi feito ontem por Ricardo Canese, assessor de assuntos energéticos de Lugo. "O presidente Lugo deu um prazo de até 15 de agosto de 2009 para fechar as negociações com o Brasil em torno do tratado", disse Canese em entrevista coletiva no palácio do governo.
"Basicamente o Paraguai quer modificar o tratado firmado em 1973 para que possa vender diretamente, e não seguir cedendo, como ocorre até o momento, a eletricidade que não utiliza, para assim obter mais benefícios", disse Canese. "O Brasil aparentemente só quer renegociar o preço da energia e a dívida de Itaipu."
A usina funciona com 20 turbinas, mas pelo contrato o Paraguai não pode vender a eletricidade produzida ali para outros países. Pela cessão de eletricidade gerada por 9 das 10 turbinas que lhe correspondem, o Paraguai recebe anualmente US$ 103 milhões, mas, segundo Canese, a brasileira Eletrobrás revende o excedente e ganha com isso só no parque industrial de São Paulo US$ 2 bilhões anualmente.
"Em um mês nos sentaremos para negociar com os especialistas designados pelo governo do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva", afirmou Canese. Durante sua campanha eleitoral, Lugo prometeu obter a renegociação de Itaipu.
Terras
Outra promessa do presidente antes de assumir foi realizar a reforma agrária. Porém o governo alega agora não ter o dinheiro suficiente para a iniciativa e pede mais prazo aos sem-terra. Ao mesmo tempo, os produtores de soja exigiram do presidente "paz e tranqüilidade no campo" nos próximos 30 dias, para que eles possam realizar a colheita.
"Se nos próximos 30 dias não colhermos, as perdas serão milionárias não apenas para nós, mas também para o fisco", advertiu Héctor Cristaldo, presidente da patronal União dos Grêmios da Produção.
O ministro do Interior, Rafael Filizzola, admitiu que os pedidos dos campesinos por reforma agrária "são justos". Também reconheceu que o governo não tem homens suficientes para patrulhar as áreas em que pode haver invasões e até mesmo conflitos.
Os sem-terra ameaçam invadir várias propriedades, muitas delas de brasileiros. Os campesinos argumentam que há propriedades compradas de forma irregular e que deveriam ser destinadas à reforma agrária.
Fonte: Tribuna da Imprensa

Geddel liga fala de Wagner a período eleitoral

Tribuna da Bahia Notícias-----------------------
A perspectiva de rompimento entre o PT e o PMDB em decorrência do violento ataque do governador Jaques Wagner ao prefeito João Henrique em comício no subúrbio foi minimizada ontem pelo ministro Geddel Vieira Lima. “Lamento profundamento esse aquecimento da campanha, mas não encaro dessa forma, creio que isso é produto do período eleitoral. De minha parte, posso dizer que estou trabalhando para que o presidente Lula tenha tranqüilidade no processo político de Salvador”, afirmou à Tribuna. Pela manhã, na Assembléia Legislativa, correu a notícia de que o governador tinha feito uma viagem inesperada a Brasília, onde trataria do assunto com o presidente e voltaria à tarde para um ato da campanha de Walter Pinheiro no Campo Grande. A assessoria de Wagner desmentiu formalmente o caráter político da viagem: “O governador não foi falar com Lula nem tratar das relações com o PMDB. Foi uma viagem previamente agendada para tratar de assuntos de governo em vários ministérios”, disse o jornalista Ernesto Marques. O líder do governo na Assembléia, Waldenor Pereira (PT), reconhece que “a coisa tensionou” com o discurso de Wagner quarta-feira à noite em Periperi, mas descartou problemas na aliança entre os dois partidos. “As palavras dele foram dirigidas ao prefeito, não ao PMDB, respondendo às declarações inadequadas de João Henrique, que chegou a falar em traição e lerdeza”. Waldenor desconhecia a viagem de Wagner a Brasília, enquanto o ministro Geddel, “especulando”, disse que ele pode ter ido tratar da visita que o primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, fará terça-feira a Salvador. O governador Jaques Wagner, durante do comício em Periperi, na noite de anteontem, não poupou adjetivos para retribuir as críticas que vem sendo feitas pelo prefeito João Henrique Carneiro (PMDB). Durante seu discurso na Praça da Revolução, no subúrbio ferroviário de Salvador, Wagner se referiu ao candidato à reeleição como mentiroso, falsário, incompetente, ingrato e covarde. Além disso, ressaltou diversas vezes que o peemedebista não tem competência para administrar a cidade. “Prefeito João Henrique, se olhe no espelho e admita que não tem preparo para governar uma cidade como Salvador. O prefeito que aí está é só de faz-de-conta, não é ele quem governa, quem comanda”, sentenciou”. Wagner disse ainda que o prefeito usa o termo traição para esconder a incompetência. “No momento eleitoral, é fácil cuspir pra baixo”, disse, numa referência do que considera uma tática do candidato à reeleição de transferir responsabilidades das questões negativas do seu governo para ex-auxiliares. E emendou: “Esses partidos sofreram durante 40 meses, não boicotaram o seu governo como você agora faz comigo”, disse, citando a obra do Hospital do Subúrbio. O líder do Executivo estadual aproveitou para diferenciar subserviência de alinhamento político ao falar de sua relação com Pinheiro e Lula. “Lula não é meu chefe. Não vou ser chefe de Pinheiro porque a prefeitura precisa de um homem que se respeite e a covardia é própria daqueles que não têm liderança”, disse Wagner, para quem, nos últimos meses trocaram o prefeito de Salvador. Ontem, no meio dessa troca de farpas, rumores davam conta de que teria partido do próprio governador a orientação para que o Movimento Sem Terra (MST) entrasse efetivamente na campanha de Pinheiro. As declarações e atitudes repercutiram no meio político e as lideranças do PMDB demonstraram indignação com a atitude do governador. (Por Carolina Parada e Luís Augusto Gomes)
PT municipal interpela João sobre acusações ao partido
O Diretório do PT municipal, através da sua presidente Vânia Galvão, entrou ontem, 22, no Tribunal de Justiça do Estado com uma interpelação judicial solicitando do prefeito João Henrique explicações sobre as acusações feitas, através de matéria publicada num jornal local, relacionadas com o caso Neylton. Na matéria, o prefeito acusa o PT de ter traído a população de Salvador, insinua que o partido foi o responsável pela morte do servidor da Secretaria da Saúde, Neylton, ocorrida em janeiro do ano passado e diz que foi pressionado a demitir todos os indicados pelo PT. A interpelação levanta uma série de questões que devem ser explicadas por João Henrique, entre elas, quando e como o PT traiu a população de Salvador, quais as servidoras petistas afastadas da Secretaria de Saúde e por que motivo. João Henrique terá que explicar ainda a acusação de que o PT foi responsável pelo assassinato de Neylton. De acordo com Vânia Galvão, João Henrique terá que provar as acusações. “Se ele tem provas de que o PT é o responsável pela morte de Neylton, terá que apresentá-las e não ficar fazendo insinuações. O Partido dos Trabalhadores é um dos maiores interessados na elucidação desse crime”, argumentou Galvão e complementou “É lamentável ver a exploração política com insinuações levianas de um assunto que só traz sofrimento para a família de Neylton.”
Populares em Engomadeira fazem festa para candidato
Como forma de festejar o resultado das últimas pesquisas, moradores, comerciantes e trabalhadores do comércio do bairro da Engomadeira, receberam com muita alegria o candidato à reeleição, João Henrique, na manhã de ontem. Assim que chegou, João foi literalmente carregado por populares até a rua principal da Engomadeira, onde teve início a caminhada. “Ele é meu ídolo. Fez obras pela cidade toda e vai ganhar esta eleição, com fé em Jesus”, disparou a merendeira Virgínia Silva dos Anjos, 49 anos, após furar o cerco e conseguir abraçar João, que estava cercado por lideranças comunitárias, moradores e vereadores eleitos e reeleitos. A comerciante Elisabete Pereira da Silva, 50 anos, fez questão de seguir na caminhada para prestigiar seu candidato. “Vamos votar nele para que ele possa terminar de fazer as coisas boas que tem feito pela cidade”. Do lado de fora do posto de saúde local, pacientes e funcionários aguardavam a chegada de João para cumprimentá-lo. Mais adiante, na porta de um restaurante, a cozinheira Maria Cícera Guimarães dos Santos, 56 anos, não cansava de acenar para o candidato. “Toda a minha família está com ele. É um ótimo prefeito, em todos os sentidos, é amigo do povo, humilde, maravilhoso”, disse.
Pinheiro atrai uma multidão em caminhada "da virada"
A dois dias do pleito as atividades de campanha dos postulantes à vaga no Palácio Thomé de Souza ganharam um ritmo ainda mais intenso. Ontem, com saída do Campo Grande até a Praça da Sé, o grande ato político do petista Walter Pinheiro foi uma caminhada, “a da virada”, como a coordenação de campanha do candidato com entusiasmo a classificou, que reuniu centenas de pessoas. A manifestação foi marcada pela descontração e espontaneidade dos militantes petistas, que ganhou reforço, além de correligionários da região metropolitana e municípios próximos, de cerca de 300 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A expectativa, com a “importação de militantes”, de acordo com a coordenação do PT, é “disputar a opinião e o voto do eleitor com a principal diferencial do partido nessas eleições: integrantes comprometidos com o projeto político que o PT apresenta para a capital baiana”. A participação do MST seria, conforme o secretário de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza da Bahia, Valmir Assunção - sob a orientação do próprio governador Jaques Wagner e a articulação do deputado estadual Yulo Oiticica (PT), uma forma de responder ao prometido “tsunami verde” anunciado pelo presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima. Com isso, nos últimos dois dias, dezenas de ônibus do Movimento chegaram à cidade. “Com o objetivo exclusivo de garantir, a partir do diálogo direto com a população de Salvador, a vitória do PT na capital”, destacou o vice-presidente do PT, Ademário Costa, ressaltando que trata-se de uma ação combinada do MST no Estado, sob a coordenação do dirigente estadual do MST e presidente do PT de Itamaraju, Ueudes Queiroz que coloca 300 militantes nas ruas e até domingo espera inserir mais pessoas na disputa eleitoral e política na cidade.(Por Fernanda Chagas)
João incorpora projetos de intelectuais
A três dias da votação do segundo turno, o candidato à reeleição, João Henrique (PMDB), continua o trabalho de incorporação de boas propostas ao seu programa de governo. Ontem, em encontro no Café Maquiavele - da livraria Tom do Saber, no Rio Vermelho, João incorporou um projeto de inclusão cultural apresentado por intelectuais – o Cultura e Arte para Todos - e anunciou a criação do Memorial Casa de Cultura Dorival Caymmi, morto no último dia 16 de agosto, aos 94 anos. As duas propostas estão inseridas num amplo projeto para a área cultural que foi elaborado sob a coordenação do candidato a vice-prefeito, o jurista Edvaldo Brito, presente à reunião. “São duas iniciativas de muito valor. Uma, em reconhecimento a um dos maiores artistas que, com indiscutível talento, ajudou a divulgar Salvador ao Brasil e ao mundo. Já o projeto dos intelectuais objetiva levar para as áreas mais periféricas oportunidades de crescimento cultural. Também na cultura temos que acabar com essa história de duas Salvador, a dos ricos e a dos pobres”, observou o candidato à reeleição. O encontro contou também com as participações do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima; da primeira-dama e deputada estadual, Maria Luiza Carneiro; do senador e pai do prefeito, João Durval, entre outros.Também presente à reunião de João com a intelectualidade, o idealizador do Troféu Caymmi., Tuca de Moraes que possui um rico acervo sobre o cantor e compositor de Itapuã. Esse material, integralmente apoiado pela família, será um dos principais atrativos do Memorial. O prefeito busca um casario do Centro Histórico para sediar a Casa de Cultura Dorival Caymmi. O projeto de inclusão cultural foi entregue por uma comitiva formada pelo jornalista, escritor, poeta e dramaturgo Antônio Lins de Albuquerque; o jornalista, escritor, poeta e compositor Ildásio Tavares e o jornalista e escritor Oleone Coelho Fontes. Voltada para a população que mais precisa, a proposta foi imediatamente aceita por João. João Henrique destacou que as oficinas previstas em Cultura e Arte para Todos podem ser desenvolvidas em espaços do município já existentes.
Fonte: Tribuna da Bahia

Medicamento antifumo da Pfizer pode levar à morte

Redação CORREIO
Pesquisadores norte-americanos afirmaram nesta quarta-feira (22) que o Chantix, medicamento para inibir a vontade de fumar produzido pela Pfizer, pode causar lesões e até levar à morte. No Brasil, o medicamento, que leva o nome de Champix, está aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e é comercializado desde 2006.
Segundo pesquisa da Universidade Wake Forest junto ao ISMP (Institute for Safe Medication Practices), foram registrados mais de mil problemas de saúde e lesões no primeiro trimestre deste ano em doentes que tomavam o medicamento, incluindo 50 mortes.
Os cientistas analisaram dados de pós-comercialização submetidos à FDA (agência reguladora de produtos alimentícios e farmacêuticos nos EUA) de pessoas que utilizaram a droga, que foi aprovada para venda em 2006.
Em comunicado, a Pfizer afirmou que estava ciente dos tipos de riscos analisados, porém, declarou que os relatórios são inconclusivos. Para a empresa, o Chantix é seguro e eficaz quando utilizado corretamente.
Em maio deste ano, pesquisadores relataram o primeiro aumento de acidentes graves relacionados ao medicamento, como problemas na visão e cardíacos.
Fonte: Correio da Bahia

Governador e prefeitos discutem situação do aeroporto de Ilhéus

Redação CORREIO
(Notícia atualizada às 19h08)O governador Jaques Wagner vai encontrar nesta sexta-feira (24) com prefeitos dos municípios de Ilhéus, Itajuípe, Una, Condeúba, Uruçuca, Aurelino Leal e Boa Nova para discutir a questão do aeroporto de Ilhéus. A audiência está marcada para as 15h na Governadoria.
O encontro visa tentar encontrar uma alternativa para o funcionamento completo do aeroporto de Ilhéus, que desde o dia 2 de setembro não recebe vôos noturnos ou em dias chuvosos devido a uma resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
'Vamos tentar uma alternativa política, já que pelo viés técnico não foi resolvido. Queremos que o aeroporto volte a ser como era antes. Existem aeroportos com problemas muito mais graves que funcionam normalmente. A resolução está criando transtornos graves para a cidade, inclusive econômicos', disse o secretário de Governo de Ilhéus, José Nasal Pacheco Soub.
Wagner esteve reunido na tarde desta quinta-feira (23) com o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, em Brasília para discutir a questão do aeroporto.
Fonte: Correio da Bahia

MP quer que quer que pensões do INSS sejam retroativas à morte do segurado

O Ministério Público Federal enviou uma recomendação para que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pague pensões, por morte, a dependentes e incapazes a partir da data da morte do segurado e não mais no dia do requerimento administrativo, como vem sendo feito hoje. Segundo o procurador da República José Soares, autor da recomendação, muitos menores acabam sendo prejudicados por uma demora do seu representante legal a entrar com o requerimento. O procurador explica que se, por exemplo, o pedido do benefício para o INSS só for feito 30 dias depois da morte, o pagamento não será feito de forma retroativa até a data do óbito.
A idéia de entrar com a recomendação partiu do caso de uma menina que, apesar de ter perdido a mãe em maio de 2001, só recebeu pensão a partir de julho de 2007, quando seu representante fez o pedido na Agência da Previdência do Centro do Rio. Com isso, foram perdidos mais de seis anos de pensão. Segundo o procurador, este não era um caso isolado. 'Venho observando isso em alguns casos na Justiça, mas imaginei que esses eram casos pontuais, mera desinformação do INSS. Só que, aí, eu tive contato com um caso em que eu percebi que, na verdade, era um entendimento generalizado do INSS, e não casos isolados, essa falta de previsão de pagamento de pensão por morte entre a data do óbito e a data do requerimento administrativo', disse Soares.
De acordo com o Ministério Público, o INSS tem 30 dias para aceitar a recomendação. O procurador José Soares informou que, por se tratar de um pedido não-judicial, o INSS tem o direito de não acatar. Mas, segundo ele, se o pedido for rejeitado, o MPF vai entrar com uma ação na Justiça para que a recomendação seja obrigatória.
Segundo o INSS, a recomendação ainda não foi recebida, mas assim que chegar será analisada.
(Com informações da Agência Brasil)
Fonte: Correio da Bahia

Bancada quer audiência para reconciliação

Regina Bochicchio, do A Tarde
A bancada do PMDB na Assembléia Legislativa (AL) pretende marcar audiência com o governador Jaques Wagner (PT), logo após as eleições de domingo, “para voltar à normalidade do relacionamento”, disse o líder do partido na Casa, deputado Leur Lomanto Junior.
Para Leur, embora a briga entre PT e PMDB pela sucessão em Salvador, “tenha chegado a momentos de exaltação”, quando o governador Jaques Wagner verbalizou contra o prefeito João Henrique, ele reconhece que as críticas têm acontecido dos dois lados.
“Ressentimentos há, de ambas as partes. Mas temos que diferenciar: uma coisa é a sucessão, outra é coisa é o PMDB com o governo do Estado”, disse o líder peemedebista. E acrescentou: “João não poderia ficar calado recebendo uma bombada dessa”. Ele se refere às críticas petistas sobre a má administração do prefeito e suas alianças nesse segundo turno, com o democrata ACM Neto.
A TARDE tentou mas não conseguiu contato com o líder do governo da AL, Waldenor Pereira (PT) para comentar as declarações dos peemedebistas.
Minoria - Na Casa, o PMDB, com 9 parlamentares, é o principal partido aliado do PT, que tem 10 deputados. Mas a base governista soma, junto com PMDB, 37 deputados. Numa suposta ruptura do PMDB, a base governista seria minoria: 28 deputados.
Outro ponto importante é que o PMDB ganhou 113 prefeituras nas eleições, muitas com o apoio de parlamentares estaduais e que podem fazer a diferença de apoio no pleito de 2010. Embora a oposição declarada da AL (DEM e PTN) some 12 deputados, o PR (6), PP (5) e PRTB (2), da chamada “ala independente“, juntos totalizam 13 votos. Ainda que o PR, que já esteve fechado com o governo, não se declare oposição, das últimas vezes em que houve votação, ficou ao lado do DEM, semelhante, aliás, o que ocorre com o PP.
Ambos os partidos estiveram prestes a integrar a base do governo, mas as negociações nunca foram efetivadas. Com o apoio do PR, do senador César Borges, ao deputado ACM Neto, no primeiro turno, e, agora, a João Henrique, a hipótese do casamento entre o partido e o governo ficou mais distante. E isso deverá reverberar no Poder Legislativo no final desse semestre.
A tensão entre PT e PMDB na AL começou ainda no primeiro turno em razão das candidaturas do interior. Em alguns municípios, como Itapetinga, onde os dois partidos, aliados do governo, disputavam a majoritária, as desavenças foram constantes.
Fonte: A Tarde

Geddel evita desgaste e silencia a críticas de Wagner

Lília de Souza, do A Tarde
Depois da reação contundente do governador Jaques Wagner às duras críticas do prefeito João Henrique ao PT e ao seu governo, a ordem no PMDB baiano foi a de silenciar e não responder ao petista. O ministro da Integração Geddel Vieira Lima – mentor político do candidato à reeleição –, com a tranqüilidade de quem está na frente nas pesquisas e, por isso mesmo, o que menos quer neste momento é criar um fato político com o mandatário do Estado, comentou, ontem à tarde, que viu com naturalidade as estocadas desferidas pelo petista, que chamou João, dentre outros adjetivos, de covarde, mentiroso e incompetente.Geddel voltou a afirmar que, passado o domingo, a relação entre os dois partidos vai voltar à normalidade. “Não desejo, não tenho intenção e não vou agravar artificialmente o processo eleitoral. É claro que eu sempre lamento quando a discussão política chega a esse patamar de aquecimento. Mas eu continuo apostando que pós-eleição vai prevalecer aquilo que interessa ao cidadão, que é a unidade em torno de propostas, projetos que possam melhorar a vida das pessoas”, ressaltou.
ALCUNHAS –A despeito da artilharia pesada lançada contra o candidato do PT Walter Pinheiro – tachado na campanha de traidor pelos peemedebistas –, e contra o governo Wagner, que recebeu de João as alcunhas de “lerdo” e “incompetente”, o ministro Geddel demonstrou estar sossegado com o desenrolar das eleições na capital, cuja vitória sua seria um passaporte para uma candidatura ao governo do Estado em 2010, segundo avaliações que correm no meio político.
Apesar do conhecido perfil de não deixar nada sem resposta, Geddel, agora com discurso de paz e amor, fez questão de ressaltar que não há nenhum abalo no projeto em que disse ter o papel de “criar facilidades para o presidente Lula e não dificuldades”.O governador Wagner falou na quinta-feira, 23, que “toda classe política disse que ele estava sendo paciente demais com o PMDB”. “Não ataquei, reagi. Não devem confundir minha educação com falta de auto-estima e nem com covardia. Aliança os dois lados têm que querer”.Observadores do processo eleitoral apontam alguns erros estratégicos do governador nas eleições, que só no segundo turno entrou com peso na campanha de Pinheiro. Um dos primeiros teria sido o de apontar como seu único adversário o deputado federal ACM Neto (DEM).
Além de participar das outras duas convenções de candidatos de sua base – João e Antônio Imbassahy (PSDB) – discursos calorosos de Wagner nesses eventos em apoio aos candidatos, usados ostensivamente por ambos na disputa, irritaram a militância e membros da coordenação da campanha de Pinheiro. Outro erro seria uma suposta tardia reação ao verdadeiro adversário do PT, João Henrique, hipótese que só as urnas confirmarão ou não.
Fonte: A Tarde

PT e PMDB a um passo do rompimento

Ludmilla Duarte, da Sucursal Brasília
Agência Brasil
Jaques Wagner foi recebido, na quinta, por Lula, com quem conversou sobre projetos como o PAC
"Para viver junto, é preciso haver respeito mútuo. É preciso ter espírito de equipe", disse na quinta-feira, 23, em Brasília, o governador do Estado Jaques Wagner, que se mantém visível irritação para com os ataques proferidos pela campanha do atual prefeito João Henrique (PMDB) no segundo turno das eleições de Salvador disputado com o petista Walter Pinheiro.
Wagner afirmou que não quer falar em "rompimento", mas voltou a salientar que a campanha do peemedebista é "insidiosa" e visa a atingir PT. "Sou um homem de partido, e além disso não ando falando mal das administrações do PMDB", destacou.
Em Brasília, Lula manifestou, indiretamente, solidariedade e apoio ao governador petista baiano, ao recebê-lo em audiência que não estava agendada, deixando-se fotografar ao lado de Wagner e avisando que segue apoiando a Bahia com os recursos necessários, em especial para as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).O presidente disse lamentar os ataques que o governo baiano vem sofrendo durante esse segundo turno de campanha municipal. Lula também confirmou presença em Salvador na próxima terça-feira, 28, durante a Cúpula Brasil-Portugal.Wagner revelou ainda que teve uma conversa reservada sobre o assunto com o presidente nacional do PMDB, Michel Temer, da qual não quis fornecer detalhes, e lembrou que ele próprio, quando articulador do governo Lula, ajudou a construir uma aliança nacional com o PMDB – que, na opinião dele, deveria ser fortalecida para a próxima sucessão presidencial. Ele frisou ainda que o PT baiano apoiou a candidatura de 60 prefeitos do PMDB, e foi apoiado em metade desse número, 30.O fato é que um eventual rompimento com o PMDB criaria dificuldades para o governo estadual. Na Assembléia, a debandada do PR deixou o governo com maioria apertada, e com sérios entraves nas comissões, onde ficou em minoria.Dentro do governo, dois secretários - o da Infra-Estrutura, Antonio Carlos Batista Neves, e o da Indústria, Comércio e Mineração, Rafael Amoedo, foram ambos indicados pelo ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, o homem forte do PMDB baiano. O vice-governador, Edmundo Pereira, também é do PMDB.O líder do PMDB na Assembléia Legislativa, Leur Lomanto, minimizou o confronto. "Passado o segundo turno, a temperatura vai voltar ao normal", acredita ele, que não vê possibilidade de rompimento. "É preciso separar as coisas. Uma coisa é a disputa municipal, outra é a relação do PMDB com o Governo do Estado no Legislativo", observou, adiantando que a bancada peemedebista na Assembléia Legislativa, composta por nove dos 63 deputados, pedirá audiência com Wagner em breve para esfriar os ânimos e restaurar a harmonia da relação.DÍVIDA E PAC – Em Brasília, Wagner teve encontros com o presidente Lula, a ministra Dilma Roussef e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Brito, que está recém-empossado na presidência do Supremo.Com Brito, o governador baiano conversou sobre um recurso extraordinário impetrado pelo governo estadual que visa suspender o seqüestro de dinheiro público em virtude de uma suposta dívida de R$ 30 milhões com uma construtora.De acordo com Wagner, o governo tem elementos suficientes para provar que a dívida já está quitada, e que por um descuido da administração anterior foi permitida a continuidade da cobrança do débito.No encontro com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, Jaques Wagner tratou das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na Bahia que, segundo ele, têm a garantia do presidente Lula de que não serão afetadas pelas medidas relacionadas ao impacto da crise econômica mundial.Ele quer acelerar a construção da chamada Via Expressa – que vai ligar a BR-324 ao Porto de Salvador, evitando que os caminhões passem pelas avenidas movimentadas da cidade – e a ambiciosa ferrovia Oeste-Leste, que será a principal rota de escoamento da soja entre os municípios de Ilhéus e Luís Eduardo Magalhães, seguindo daí para Alvorada, no Tocantins.
Fonte: A Tarde

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