Certificado Lei geral de proteção de dados
quinta-feira, outubro 23, 2008
Renan recontrata ´´laranja´´ no Senado
Rosa Costa
Com discrição, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) remonta sua rede de alianças desintegrada com o escândalo que o afastou da presidência do Senado, em 2007. No último dia 10, Renan recontratou Carlos Ricardo Santa Ritta, apontado como "laranja" do peemedebista na compra de uma rádio, para ocupar um cargo estratégico no gabinete.
Santa Ritta foi personagem em uma das quatro ações movidas contra Renan no Conselho de Ética. Segundo a documentação analisada pelos conselheiros na época, Renan articulou a montagem de uma rede de emissoras em Alagoas, sua base eleitoral, com outorgas obtidas mediante pressão política.
Como a Constituição proíbe que parlamentares sejam proprietários de concessionárias de rádio, Renan teria colocado Santa Ritta como cotista principal da emissora JR Radiodifusão, fruto da sociedade com o usineiro João Lyra. A própria sigla da emissora, JR, seria composta pela primeira letra de João e de Renan.
No caso da rádio, Santa Ritta funcionou apenas como um guardião da outorga. Tão logo a concessão pública saiu, Santa Ritta, ex-tesoureiro das campanhas de Renan, repassou a cota para Renan Calheiros Filho, o Renanzinho.
No meio da crise, o gabinete do senador anunciou que Santa Ritta havia sido exonerado. No entanto, os boletins de pessoal do Senado mostram que, de 2004 para cá, ele só ficou fora da Casa no curto período de 2 de julho deste ano até o dia 9 deste mês. Seu salário atual chega a R$ 9.700.
Procurado pelo Estado, Renan limitou-se a dizer que nunca esteve envolvido no episódio da JR Radiodifusora. Santa Ritta também não quis falar.
Além do caso da rádio, Renan respondeu a ações por, supostamente, ter se servido de um lobista de empreiteira para pagar pensão e aluguel a jornalista Mônica Veloso, com quem o senador tem uma filha.
O senador respondeu, ainda, pela suspeita de ter supostamente intercedido em favor da empresa Schincariol na negociação de dívidas com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Receita Federal. A cervejaria comprou uma fábrica do irmão de Renan, deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL), por um preço tido como acima do valor de mercado.
Outra denúncia que serviu para engrossar a resistência contra a permanência de Renan na presidência da Casa dava conta de que o lobista Luiz Carlos Coelho arrecadaria dinheiro em ministérios comandados pelo PMDB, favorecendo Renan.
Mas o senador foi absolvido pelo plenário nas duas votações em que foi pedida a cassação de seu mandato, em setembro e dezembro do ano passado. Em outubro ele se licenciou da presidência, sendo substituído pelo segundo vice-presidente, Tião Viana, até renunciar no início de dezembro.
Desde então, se mantém numa postura discreta, evitando entrar em polêmicas. Seus discursos, agora quase rotineiros, referem-se a variados temas como as obras no aeroporto de Maceió, o apoio psicossocial para policiais e as homenagens ao Dia do Professor. Mas não descuida da atenção aos colegas, sobretudo os peemedebistas, dos quais necessita do apoio para substituir o senador Valdir Raupp (RO) na liderança do partido.
Fonte: O Estado de S.Paulo (SP) -
Com discrição, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) remonta sua rede de alianças desintegrada com o escândalo que o afastou da presidência do Senado, em 2007. No último dia 10, Renan recontratou Carlos Ricardo Santa Ritta, apontado como "laranja" do peemedebista na compra de uma rádio, para ocupar um cargo estratégico no gabinete.
Santa Ritta foi personagem em uma das quatro ações movidas contra Renan no Conselho de Ética. Segundo a documentação analisada pelos conselheiros na época, Renan articulou a montagem de uma rede de emissoras em Alagoas, sua base eleitoral, com outorgas obtidas mediante pressão política.
Como a Constituição proíbe que parlamentares sejam proprietários de concessionárias de rádio, Renan teria colocado Santa Ritta como cotista principal da emissora JR Radiodifusão, fruto da sociedade com o usineiro João Lyra. A própria sigla da emissora, JR, seria composta pela primeira letra de João e de Renan.
No caso da rádio, Santa Ritta funcionou apenas como um guardião da outorga. Tão logo a concessão pública saiu, Santa Ritta, ex-tesoureiro das campanhas de Renan, repassou a cota para Renan Calheiros Filho, o Renanzinho.
No meio da crise, o gabinete do senador anunciou que Santa Ritta havia sido exonerado. No entanto, os boletins de pessoal do Senado mostram que, de 2004 para cá, ele só ficou fora da Casa no curto período de 2 de julho deste ano até o dia 9 deste mês. Seu salário atual chega a R$ 9.700.
Procurado pelo Estado, Renan limitou-se a dizer que nunca esteve envolvido no episódio da JR Radiodifusora. Santa Ritta também não quis falar.
Além do caso da rádio, Renan respondeu a ações por, supostamente, ter se servido de um lobista de empreiteira para pagar pensão e aluguel a jornalista Mônica Veloso, com quem o senador tem uma filha.
O senador respondeu, ainda, pela suspeita de ter supostamente intercedido em favor da empresa Schincariol na negociação de dívidas com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Receita Federal. A cervejaria comprou uma fábrica do irmão de Renan, deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL), por um preço tido como acima do valor de mercado.
Outra denúncia que serviu para engrossar a resistência contra a permanência de Renan na presidência da Casa dava conta de que o lobista Luiz Carlos Coelho arrecadaria dinheiro em ministérios comandados pelo PMDB, favorecendo Renan.
Mas o senador foi absolvido pelo plenário nas duas votações em que foi pedida a cassação de seu mandato, em setembro e dezembro do ano passado. Em outubro ele se licenciou da presidência, sendo substituído pelo segundo vice-presidente, Tião Viana, até renunciar no início de dezembro.
Desde então, se mantém numa postura discreta, evitando entrar em polêmicas. Seus discursos, agora quase rotineiros, referem-se a variados temas como as obras no aeroporto de Maceió, o apoio psicossocial para policiais e as homenagens ao Dia do Professor. Mas não descuida da atenção aos colegas, sobretudo os peemedebistas, dos quais necessita do apoio para substituir o senador Valdir Raupp (RO) na liderança do partido.
Fonte: O Estado de S.Paulo (SP) -
Procurador faz o Senado tremer
Luiz Orlando Carneiro e Márcio Falcão
O cerco da Procuradoria-Geral da República à manutenção de casos de nepotismo forçou o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN) a mudar o discurso e a postura corporativista. Ontem, algumas horas depois de ser informado que o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, ajuizou uma reclamação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o Senado pelos casos de nepotismo, Garibaldi exonerou o advogado-geral da Casa, Alberto Cascais, e recuou da brecha que permitia a permanência de familiares de senadores.
A ação do procurador-geral questiona o ato aprovado pela Mesa Diretora do Senado, elaborado pela Advocacia da Casa que - ao interpretar a Súmula Vinculante 13 da Corte, que proibiu a prática do nepotismo em toda a administração pública - estabeleceu exceções que beneficiariam parentes de parlamentares. Na avaliação do chefe do Ministério Público, quatro dos oito itens do ato constituem uma "afronta" à autoridade do STF.
Ato inesperado
Garibaldi recebeu com surpresa a reclamação do procurador, mas decidiu se antecipar a qualquer provocação da Suprema Corte - o ministro Cezar Peluso foi sorteado relator da ação - e criou uma comissão integrada por três servidores da Casa para cumprir integralmente a reclamação do procurador. Garibaldi fixou o prazo de 72 horas para que a comissão revise todos os casos de nepotismo no Senado, com as providências para que as exonerações sejam decretadas.
- Isso é improrrogável, a comissão fará tudo - afirmou Garibaldi. - Teremos toda a revisão dos casos (de nepotismo) já tratados e os novos que precisam ser acrescentados. Faça-se Justiça, cumpra-se a lei.
Desde que o STF determinou o fim do nepotismo em agosto, 63 servidores - sendo 45 parentes de 18 senadores - foram demitidos por configurarem nepotismo. Na semana passada, Garibaldi encaminhou ao procurador-geral uma consulta para saber se a interpretação assinada pelo advogado-geral do Senado feria a súmula vinculante.
Em duas oportunidades, Garibaldi e Antonio Fernando conversaram sobre o item mais polêmico do ato da Mesa que no item IV excluia os parentes de senadores já contratados antes do início do mandato, levando em consideração o princípio da anterioridade. Para o procurador-geral a brecha representa a "violação pela via oblíqua" aos princípios da impessoalidade e da moralidade.
Segundo a Presidência do Senado, pelo menos cinco servidores nesta situação ainda não foram exonerados porque aguardavam um posicionamento do procurador-geral - sendo quatro parentes de funcionários que ocupam cargos de chefia e uma sobrinha do senador Jayme Campos (DEM-MT).
A interlocutores, Garibaldi reclamou da atitude do procurador. O presidente do Senado acreditava que pela provocação ter partido do Senado, Antonio Fernando responderia em forma de carta e não com uma reclamação no STF. Sobre Cascais, Garibaldi optou pela demissão por entender que o então advogado-geral foi inconseqüente.
- Ele não se mostrou à altura do desafio - disse.
Na reclamação encaminhada ao STF, Antonio Fernando destacou os equívocos da decisão do Senado. Para o chefe do Minsitério Público, enquanto a súmula do STF proíbe a nomeação de parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau. o item II do enunciado do Senado restringe a proibição apenas aos irmãos do cônjuge (cunhados e cunhadas) ou do companheiro. Outro erro identificado está no item III, que deixou de fora da proibição de nomeação para cargos de confiança e em comissão servidores aparentados de senadores (até o segundo grau) que exerçam cargo efetivo (concursados), desde que não haja vínculo hierárquico entre eles.
Antonio Fernando também contestou o item V que admitia nomeações para cargos de confiança de pessoas com vínculo conjugal ou de parentesco com senador ou autoridade já aposentados. O procurador diz que é "notória a situação de parlamentares que, após se aposentarem, permanecem no cenário político como tomadores de decisões, no âmbito interno de suas legendas ou coligações ou até mesmo nos bastidores de poder".
Fonte: Jornal do Brasil (RJ)
O cerco da Procuradoria-Geral da República à manutenção de casos de nepotismo forçou o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN) a mudar o discurso e a postura corporativista. Ontem, algumas horas depois de ser informado que o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, ajuizou uma reclamação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o Senado pelos casos de nepotismo, Garibaldi exonerou o advogado-geral da Casa, Alberto Cascais, e recuou da brecha que permitia a permanência de familiares de senadores.
A ação do procurador-geral questiona o ato aprovado pela Mesa Diretora do Senado, elaborado pela Advocacia da Casa que - ao interpretar a Súmula Vinculante 13 da Corte, que proibiu a prática do nepotismo em toda a administração pública - estabeleceu exceções que beneficiariam parentes de parlamentares. Na avaliação do chefe do Ministério Público, quatro dos oito itens do ato constituem uma "afronta" à autoridade do STF.
Ato inesperado
Garibaldi recebeu com surpresa a reclamação do procurador, mas decidiu se antecipar a qualquer provocação da Suprema Corte - o ministro Cezar Peluso foi sorteado relator da ação - e criou uma comissão integrada por três servidores da Casa para cumprir integralmente a reclamação do procurador. Garibaldi fixou o prazo de 72 horas para que a comissão revise todos os casos de nepotismo no Senado, com as providências para que as exonerações sejam decretadas.
- Isso é improrrogável, a comissão fará tudo - afirmou Garibaldi. - Teremos toda a revisão dos casos (de nepotismo) já tratados e os novos que precisam ser acrescentados. Faça-se Justiça, cumpra-se a lei.
Desde que o STF determinou o fim do nepotismo em agosto, 63 servidores - sendo 45 parentes de 18 senadores - foram demitidos por configurarem nepotismo. Na semana passada, Garibaldi encaminhou ao procurador-geral uma consulta para saber se a interpretação assinada pelo advogado-geral do Senado feria a súmula vinculante.
Em duas oportunidades, Garibaldi e Antonio Fernando conversaram sobre o item mais polêmico do ato da Mesa que no item IV excluia os parentes de senadores já contratados antes do início do mandato, levando em consideração o princípio da anterioridade. Para o procurador-geral a brecha representa a "violação pela via oblíqua" aos princípios da impessoalidade e da moralidade.
Segundo a Presidência do Senado, pelo menos cinco servidores nesta situação ainda não foram exonerados porque aguardavam um posicionamento do procurador-geral - sendo quatro parentes de funcionários que ocupam cargos de chefia e uma sobrinha do senador Jayme Campos (DEM-MT).
A interlocutores, Garibaldi reclamou da atitude do procurador. O presidente do Senado acreditava que pela provocação ter partido do Senado, Antonio Fernando responderia em forma de carta e não com uma reclamação no STF. Sobre Cascais, Garibaldi optou pela demissão por entender que o então advogado-geral foi inconseqüente.
- Ele não se mostrou à altura do desafio - disse.
Na reclamação encaminhada ao STF, Antonio Fernando destacou os equívocos da decisão do Senado. Para o chefe do Minsitério Público, enquanto a súmula do STF proíbe a nomeação de parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau. o item II do enunciado do Senado restringe a proibição apenas aos irmãos do cônjuge (cunhados e cunhadas) ou do companheiro. Outro erro identificado está no item III, que deixou de fora da proibição de nomeação para cargos de confiança e em comissão servidores aparentados de senadores (até o segundo grau) que exerçam cargo efetivo (concursados), desde que não haja vínculo hierárquico entre eles.
Antonio Fernando também contestou o item V que admitia nomeações para cargos de confiança de pessoas com vínculo conjugal ou de parentesco com senador ou autoridade já aposentados. O procurador diz que é "notória a situação de parlamentares que, após se aposentarem, permanecem no cenário político como tomadores de decisões, no âmbito interno de suas legendas ou coligações ou até mesmo nos bastidores de poder".
Fonte: Jornal do Brasil (RJ)
A morte dos institutos de pesquisa
Os institutos de pesquisa estão à beira da morte. Um, o Datafolha, em parceria com a TV Bahia, propriedade de ACM Neto e família, afirma que João Henrique (PMDB) tem 10% de frente na pesquisa de intenção de voto em Salvador. A TV Bahia rompeu o contrato com o Ibope depois que as pesquisas começaram a dar empate. Agora, o Vox Populi, aquele que dava cobertura a Fernando Collor, aparece com uma frente de 12% para João Henrique.A Bahia conhece bem estes institutos. Eles davam 24% de frente para Paulo Souto contra Wagner, e Wagner ganhou “surpreendendo” a mídia e os formadores de opinião.Olhe para a rua, o que você vê nos carros da cidade? Eu vejo a estrela do PT
Fonte: Bahia de Fato
Fonte: Bahia de Fato
Quatro cidades da Bahia têm piores índices educacionais do Brasil
Com base no relatório do Ministério da Educação, a Folha de S. Paulo listou os 19 municípios com o mais baixo índice de desenvolvimento da educação básica (IDEB) do Brasil. Todos os 19 estão no Norte/Nordeste e quatro deles são da Bahia: Barra do Choça com média 1,6 encabeça a relação. Depois vem Piraí do Norte com média 1,8 seguido de Ipecaetá com 1,9 e finalmente Araci com média 2. Para efeito de comparação a média brasileira é 4,2 e a dos países ricos é 6.A formação de professores é a área mais crítica dos municípios com os piores índices de educação básica. Araci é um exemplo. A própria secretária municipal de educação, Dulcilene Mota, aponta a falta de formação dos professores como causa principal, embora falte água e o transporte seja precário. Em Araci, o concurso público é uma tapeação porque sequer exige nível superior. Por falta de espaço há aulas em casas alugadas. Uma delas tem o apelido de “casa das cobras”, porque há de fato cobras no forro do imóvel.Os quatro municípios baianos não têm Internet, quadras esportivas, laboratórios nem bibliotecas. Alguns não têm merenda escolar e material didático. Em Barra do Choça, nenhum professor tem nível superior e 60% das crianças repetem de ano ou saem da escola. A reportagem da Folha de S. Paulo fotografou a fachada da Escola Municipal Cecília Sarmento Leal, que tem o mais baixo IDEB de todo o Brasil.É a herança maldita do carlismo na Bahia. Prefeitos ladrões que desviam recursos ou aplicam mal o que têm. Há uma verdadeira “cultura do desinteresse”.Wagner vai penar para mudar essa realidade. A herança é profundamente maldita.
Fonte: Bahia de Fato
Fonte: Bahia de Fato
Lula vice de Alencar presidente?
Por: Carlos Chagas
BRASÍLIA - Uma das regras básicas do jornalismo é a de o jornalista não brigar com a notícia. Evitar que sua opinião pessoal influa na informação a ser divulgada, se acorde com os princípios de precisão e veracidade.
Pois a notícia, hoje, começa num vôo da Força Aérea Brasileira, de Brasília para Manaus, poucos meses atrás. Como passageiro principal ia o vice-presidente José Alencar no desempenho de áspera missão. Representava o presidente Lula nos funerais do senador Jefferson Peres, falecido na véspera.
Um interlocutor daqueles de rara percepção política, sentado à frente do vice, trocava idéias com ele a respeito do futuro. Em dado momento, analisando a sucessão de 2010, surpreendeu José Alencar ao sugerir singular montagem para a preservação do poder pelos que o detêm na hipótese de Dilma Rousseff não decolar como candidata. Vale reproduzir a parte fundamental do diálogo:
"Por que não uma chapa com o senhor para presidente e o Lula para vice?" "Mas pode?" "Pode". Não há nada que impeça, na Constituição, pois não se trata de reeleição para o mesmo cargo, pela segunda vez. Desde que se desincompatibilizem seis meses antes. À mesa encontrava-se o senador Pedro Simon, que comentou: "Poder, pode sim."
Eis aí um fato novo, daqueles surrealistas, mas factíveis, havendo vontade política e, reconheçamos, um pouco de desfaçatez. A chapa seria imbatível na medida em que se valeria da popularidade do presidente Lula, um futuro vice capaz de desempenhar boa parte das funções que desempenha na chefia do governo, por delegação do novo presidente.
Ignora-se quando José Alencar levou a especulação ao presidente Lula, mas levou. E até com um derivativo: caso Dilma Rousseff permaneça mesmo sem chances aparentes, estaria o presidente Lula disposto a concorrer como vice da sua candidata? Vitória garantida, sem dúvida. Quatro anos depois, Lula poderia disputar outra vez o Palácio do Planalto, com direito à reeleição.
Estaríamos no mundo da lua? Uma armação desse tipo beiraria as raias da loucura? No reverso da medalha, para manter o poder vale tudo? É bom botar na geladeira essas duas projeções, para posterior conferência. Mas que pode, pode...
Aloprados, segundo tempo
A ala dissidente do PT do Rio de Janeiro tomou a iniciativa de denunciar e protestar: os dirigentes do partido pagaram um dinheirão para imprimir três milhões de panfletos, que começaram a distribuir, denegrindo a imagem de Fernando Gabeira.
Uma baixaria no mesmo nível daquela de 2006, em São Paulo, quando também a peso de ouro o PT comprou um dossiê mentiroso contra José Serra. Os companheiros paulistas foram chamados de aloprados, pelo presidente Lula, sendo que a manobra saiu pela culatra, pois Serra elegeu-se governador.
Os panfletos cariocas dão nojo e certamente contribuiriam para vitória tranqüila de Gabeira, se tivessem sido totalmente distribuídos. Acusam o candidato de haver apresentado na Câmara projetos que favoreceriam a corrupção, a prostituição, o tráfico de mulheres e até a exploração sexual de menores.
É claro que as propostas de Gabeira, todas por sinal dormindo em alguma comissão técnica, não exprimiam nada disso. Apenas, tentavam minorar as agruras de quantas se dedicam a mais antiga profissão do mundo. O material felizmente apreendido pela Justiça Eleitoral é um lixo, daqueles dignos da lavra não apenas de aloprados, mas de depravados. Aguardam-se iniciativas processuais penais contra os responsáveis pela solerte ação de desespero.
Para demonstrar que além das eleições, nem tudo está perdido para o PT, no Rio, e em São Paulo, importa lembrar o gesto ético do senador Eduardo Suplicy. Procurado por uma doida recalcada que oferecia material ligando Eduardo Kassab ao ex-marido Celso Pitta, o senador não vacilou. Pediu que dona Nicéia se retirasse de sua presença e da tentativa de conspurcar a campanha de Marta. Esta, pelo que se sabe, apoiou a iniciativa do também ex-marido.
Entrosamento
A tentação é grande. No caso, de juntar os temas das duas notas acima. Ambas exprimem que para manter ou conquistar o poder, os companheiros não tem limite. O Brasil ofereceria ao mundo imenso ridículo, imitando a Rússia e batizando o Lula de Wladimir Putin, aquele que passou de presidente a primeiro-ministro e continua mandando. Ao mesmo tempo, se para ganhar uma eleição de prefeito vale editar panfletos indecentes, o que se deverá esperar do PT diante de uma eleição presidencial? Será tudo hipócrita, manobra da imprensa?
Fonte: Tribuna da Imprensa
BRASÍLIA - Uma das regras básicas do jornalismo é a de o jornalista não brigar com a notícia. Evitar que sua opinião pessoal influa na informação a ser divulgada, se acorde com os princípios de precisão e veracidade.
Pois a notícia, hoje, começa num vôo da Força Aérea Brasileira, de Brasília para Manaus, poucos meses atrás. Como passageiro principal ia o vice-presidente José Alencar no desempenho de áspera missão. Representava o presidente Lula nos funerais do senador Jefferson Peres, falecido na véspera.
Um interlocutor daqueles de rara percepção política, sentado à frente do vice, trocava idéias com ele a respeito do futuro. Em dado momento, analisando a sucessão de 2010, surpreendeu José Alencar ao sugerir singular montagem para a preservação do poder pelos que o detêm na hipótese de Dilma Rousseff não decolar como candidata. Vale reproduzir a parte fundamental do diálogo:
"Por que não uma chapa com o senhor para presidente e o Lula para vice?" "Mas pode?" "Pode". Não há nada que impeça, na Constituição, pois não se trata de reeleição para o mesmo cargo, pela segunda vez. Desde que se desincompatibilizem seis meses antes. À mesa encontrava-se o senador Pedro Simon, que comentou: "Poder, pode sim."
Eis aí um fato novo, daqueles surrealistas, mas factíveis, havendo vontade política e, reconheçamos, um pouco de desfaçatez. A chapa seria imbatível na medida em que se valeria da popularidade do presidente Lula, um futuro vice capaz de desempenhar boa parte das funções que desempenha na chefia do governo, por delegação do novo presidente.
Ignora-se quando José Alencar levou a especulação ao presidente Lula, mas levou. E até com um derivativo: caso Dilma Rousseff permaneça mesmo sem chances aparentes, estaria o presidente Lula disposto a concorrer como vice da sua candidata? Vitória garantida, sem dúvida. Quatro anos depois, Lula poderia disputar outra vez o Palácio do Planalto, com direito à reeleição.
Estaríamos no mundo da lua? Uma armação desse tipo beiraria as raias da loucura? No reverso da medalha, para manter o poder vale tudo? É bom botar na geladeira essas duas projeções, para posterior conferência. Mas que pode, pode...
Aloprados, segundo tempo
A ala dissidente do PT do Rio de Janeiro tomou a iniciativa de denunciar e protestar: os dirigentes do partido pagaram um dinheirão para imprimir três milhões de panfletos, que começaram a distribuir, denegrindo a imagem de Fernando Gabeira.
Uma baixaria no mesmo nível daquela de 2006, em São Paulo, quando também a peso de ouro o PT comprou um dossiê mentiroso contra José Serra. Os companheiros paulistas foram chamados de aloprados, pelo presidente Lula, sendo que a manobra saiu pela culatra, pois Serra elegeu-se governador.
Os panfletos cariocas dão nojo e certamente contribuiriam para vitória tranqüila de Gabeira, se tivessem sido totalmente distribuídos. Acusam o candidato de haver apresentado na Câmara projetos que favoreceriam a corrupção, a prostituição, o tráfico de mulheres e até a exploração sexual de menores.
É claro que as propostas de Gabeira, todas por sinal dormindo em alguma comissão técnica, não exprimiam nada disso. Apenas, tentavam minorar as agruras de quantas se dedicam a mais antiga profissão do mundo. O material felizmente apreendido pela Justiça Eleitoral é um lixo, daqueles dignos da lavra não apenas de aloprados, mas de depravados. Aguardam-se iniciativas processuais penais contra os responsáveis pela solerte ação de desespero.
Para demonstrar que além das eleições, nem tudo está perdido para o PT, no Rio, e em São Paulo, importa lembrar o gesto ético do senador Eduardo Suplicy. Procurado por uma doida recalcada que oferecia material ligando Eduardo Kassab ao ex-marido Celso Pitta, o senador não vacilou. Pediu que dona Nicéia se retirasse de sua presença e da tentativa de conspurcar a campanha de Marta. Esta, pelo que se sabe, apoiou a iniciativa do também ex-marido.
Entrosamento
A tentação é grande. No caso, de juntar os temas das duas notas acima. Ambas exprimem que para manter ou conquistar o poder, os companheiros não tem limite. O Brasil ofereceria ao mundo imenso ridículo, imitando a Rússia e batizando o Lula de Wladimir Putin, aquele que passou de presidente a primeiro-ministro e continua mandando. Ao mesmo tempo, se para ganhar uma eleição de prefeito vale editar panfletos indecentes, o que se deverá esperar do PT diante de uma eleição presidencial? Será tudo hipócrita, manobra da imprensa?
Fonte: Tribuna da Imprensa
Mal-estar no Palácio do Planalto
Presidente do Senado diz na frente de Lula que MPs são iguais a decretos-leis da ditadura
BRASÍLIA - Em plena festa organizada pelo Palácio do Planalto para comemorar os 20 anos da Constituição, o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), causou mal-estar ao reclamar que o Congresso está "sufocado" pelo excesso de medidas provisórias editadas pelo governo. Na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele comparou as MPs atuais aos decretos-leis que eram usados pelos governos militares para legislar.
"Não vou cometer a indelicadeza, já que sou convidado, de cobrar nada, mas creio que as medidas provisórias - me permitam - não têm nenhuma diferença dos efeitos dos decretos-leis da ditadura", afirmou, em discurso. "Posso estar sendo mal-educado, mas estou sendo autêntico, não sou hipócrita."
As queixas de Garibaldi ocorreram no mesmo dia em que o "Diário Oficial" publicava a MP 443, criticada pela oposição, que permite ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica comprarem bancos em dificuldades. Embora as reclamações do senador contra o que considera excesso de MPs sejam freqüentes, o Planalto recebeu com surpresa o discurso, feito num ato solene, quando estava sendo comemorado justamente o 20º aniversário da Constituição que criou o mecanismo das MPs.
O presidente do Senado fez a ressalva de que não defende uma nova Carta, e sim a regulamentação de pontos da atual. "Essa Constituição não merece outra no lugar dela jamais, ela é amada por todos os brasileiros", disse.
Da platéia, o ex-deputado constituinte Egídio Ferreira Lima saiu em defesa do governo, com um grito: "Eu discordo, é um erro de Vossa Excelência", disse, puxando alguns tímidos aplausos. O mal-estar aumentou. Num discurso logo depois, Lula não deu uma resposta direta às reclamações do senador nem demonstrou irritação com as palavras que remetiam aos anos da ditadura.
O presidente disse apenas que foi instituída na Câmara uma comissão presidida pelo deputado Michel Temer (PMDB-SP) para tratar da regulamentação de artigos da Constituição. "Nunca um governo atendeu tão rapidamente a um apelo, obviamente com a concordância do Arlindo Chinaglia (presidente da Câmara)", afirmou Lula, vendendo a proposta como se fosse do governo. Diante do olhar de insatisfação de Chinaglia (PT-SP), mais adiante, Lula corrigiu, ressaltando que se tratava de uma idéia do Legislativo.
Em entrevista depois da solenidade, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia reclamou que Garibaldi fica "bradando" ao invés de tomar iniciativas. Também se queixou do presidente Lula, que aproveitou uma idéia da Câmara para se promover. "O Lula viu que eu não estava ali para brincadeira, e no final disse que foi uma iniciativa da Câmara", afirmou.
"Essa nossa iniciativa é relativamente antiga, data do início do ano", completou. A comissão é presidida pelo deputado Michel Temer. O relator é o petista João Paulo Cunha (PT-SP), um dos envolvidos no escândalo do Mensalão. À época do regime militar (1964-1985), quando um decreto-lei era enviado ao Congresso e não era apreciado no tempo regimental, entrava automaticamente em vigor assim que vencia o prazo de sua votação e se transformava em lei. Dizia-se, na época, que era "aprovado por decurso de prazo".
Ainda no discurso, Lula lembrou de sua participação, como deputado e líder da bancada do PT, nos trabalhos de elaboração da Constituição, em 1988. "Eu nunca quis ser deputado. A única coisa que eu queria ser é constituinte. Por isso, quando terminou a Constituinte, eu fui embora, talvez com outras pretensões", observou Lula, que, em 1989, foi pela primeira vez candidato à Presidência da República. Ele comentou que a disputa eleitoral de 2010 será a primeira, desde a redemocratização do País, em que não concorrerá ao Planalto.
O presidente avaliou que a Constituinte foi um "momento de ouro" da história recente. "A Constituição pode ser ajustada no momento em que o Congresso achar adequado", declarou. "Se não foi a melhor, está para nascer uma Constituição melhor", completou. Participaram da solenidade ex-constituintes, como os ministros Nelson Jobim (Defesa), Hélio Costa (Comunicações), Edison Lobão (Minas e Energia), o atual deputado José Genoino (PT-SP), o ex-senador Mauro Benevides e o ex-deputado Genebaldo Correia, um dos "anões" da máfia do Orçamento. O presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, também estava presente à cerimônia.
Mico
A cerimônia de comemoração dos 20 anos da Constituição deverá causar uma baixa nos quadros do cerimonial da Câmara dos Deputados por causa do "mico público" que o presidente da Casa, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), foi submetido. Chinaglia chamou o presidente do Senado de José Garibaldi Alves, quando seu nome não tem o "José".
"Até o meu colega deputado Arlindo Chinaglia, que convive comigo todo dia, me chamou de José Garibaldi", disse o senador, provocando gargalhadas na platéia. "Ele está comigo todo dia e ainda me chama de nome errado", prosseguiu Garibaldi, em seu discurso de improviso, ao comentar que isso justificava ter ele trocado o nome do ex-deputado constituinte, Egídio Ferreira Lima, que o presidente do Senado chamou de Egídio Madruga. "Por que eu não posso cometer um equivoco com o nome do valoroso deputado Egídio Ferreira?".
Em seguida, o presidente da Câmara se levantou e foi onde Garibaldi discursava, para lhe provar que o erro era da ficha. "Ele veio me trazer o papel do cerimonial escrito José Garibaldi Alves Filho. Ele quer que eu bote a culpa no cerimonial", emendou, provocando mais risos, para profunda irritação de Chinaglia.
Ao final da cerimônia, Chinaglia procurou Garibaldi e, em tom duro, avisou: "estou tomando providências. Isso não vai ficar assim". Ouviu dele, um "deixa pra lá". Em seguida, Chinaglia desabafou, ao ser questionado por que estava brigando com Garibaldi: "Não estou brigando. Mas ele tornar público... foi uma situação desagradável. Eu mostrei pra ele, de forma reservada, e ele foi tornar público, dizer que eu mostrei que foi o cerimonial que escreveu errado. Eu estou só avisando a ele que vou tomar uma atitude e ele, agora, quer que eu não tome nenhuma... Dado que eu paguei este mico público, ele agora, vem me falar, olha, deixa isso pra lá.... Agora, não."
Fonte: Tribuna da Imprensa
BRASÍLIA - Em plena festa organizada pelo Palácio do Planalto para comemorar os 20 anos da Constituição, o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), causou mal-estar ao reclamar que o Congresso está "sufocado" pelo excesso de medidas provisórias editadas pelo governo. Na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele comparou as MPs atuais aos decretos-leis que eram usados pelos governos militares para legislar.
"Não vou cometer a indelicadeza, já que sou convidado, de cobrar nada, mas creio que as medidas provisórias - me permitam - não têm nenhuma diferença dos efeitos dos decretos-leis da ditadura", afirmou, em discurso. "Posso estar sendo mal-educado, mas estou sendo autêntico, não sou hipócrita."
As queixas de Garibaldi ocorreram no mesmo dia em que o "Diário Oficial" publicava a MP 443, criticada pela oposição, que permite ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica comprarem bancos em dificuldades. Embora as reclamações do senador contra o que considera excesso de MPs sejam freqüentes, o Planalto recebeu com surpresa o discurso, feito num ato solene, quando estava sendo comemorado justamente o 20º aniversário da Constituição que criou o mecanismo das MPs.
O presidente do Senado fez a ressalva de que não defende uma nova Carta, e sim a regulamentação de pontos da atual. "Essa Constituição não merece outra no lugar dela jamais, ela é amada por todos os brasileiros", disse.
Da platéia, o ex-deputado constituinte Egídio Ferreira Lima saiu em defesa do governo, com um grito: "Eu discordo, é um erro de Vossa Excelência", disse, puxando alguns tímidos aplausos. O mal-estar aumentou. Num discurso logo depois, Lula não deu uma resposta direta às reclamações do senador nem demonstrou irritação com as palavras que remetiam aos anos da ditadura.
O presidente disse apenas que foi instituída na Câmara uma comissão presidida pelo deputado Michel Temer (PMDB-SP) para tratar da regulamentação de artigos da Constituição. "Nunca um governo atendeu tão rapidamente a um apelo, obviamente com a concordância do Arlindo Chinaglia (presidente da Câmara)", afirmou Lula, vendendo a proposta como se fosse do governo. Diante do olhar de insatisfação de Chinaglia (PT-SP), mais adiante, Lula corrigiu, ressaltando que se tratava de uma idéia do Legislativo.
Em entrevista depois da solenidade, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia reclamou que Garibaldi fica "bradando" ao invés de tomar iniciativas. Também se queixou do presidente Lula, que aproveitou uma idéia da Câmara para se promover. "O Lula viu que eu não estava ali para brincadeira, e no final disse que foi uma iniciativa da Câmara", afirmou.
"Essa nossa iniciativa é relativamente antiga, data do início do ano", completou. A comissão é presidida pelo deputado Michel Temer. O relator é o petista João Paulo Cunha (PT-SP), um dos envolvidos no escândalo do Mensalão. À época do regime militar (1964-1985), quando um decreto-lei era enviado ao Congresso e não era apreciado no tempo regimental, entrava automaticamente em vigor assim que vencia o prazo de sua votação e se transformava em lei. Dizia-se, na época, que era "aprovado por decurso de prazo".
Ainda no discurso, Lula lembrou de sua participação, como deputado e líder da bancada do PT, nos trabalhos de elaboração da Constituição, em 1988. "Eu nunca quis ser deputado. A única coisa que eu queria ser é constituinte. Por isso, quando terminou a Constituinte, eu fui embora, talvez com outras pretensões", observou Lula, que, em 1989, foi pela primeira vez candidato à Presidência da República. Ele comentou que a disputa eleitoral de 2010 será a primeira, desde a redemocratização do País, em que não concorrerá ao Planalto.
O presidente avaliou que a Constituinte foi um "momento de ouro" da história recente. "A Constituição pode ser ajustada no momento em que o Congresso achar adequado", declarou. "Se não foi a melhor, está para nascer uma Constituição melhor", completou. Participaram da solenidade ex-constituintes, como os ministros Nelson Jobim (Defesa), Hélio Costa (Comunicações), Edison Lobão (Minas e Energia), o atual deputado José Genoino (PT-SP), o ex-senador Mauro Benevides e o ex-deputado Genebaldo Correia, um dos "anões" da máfia do Orçamento. O presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, também estava presente à cerimônia.
Mico
A cerimônia de comemoração dos 20 anos da Constituição deverá causar uma baixa nos quadros do cerimonial da Câmara dos Deputados por causa do "mico público" que o presidente da Casa, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), foi submetido. Chinaglia chamou o presidente do Senado de José Garibaldi Alves, quando seu nome não tem o "José".
"Até o meu colega deputado Arlindo Chinaglia, que convive comigo todo dia, me chamou de José Garibaldi", disse o senador, provocando gargalhadas na platéia. "Ele está comigo todo dia e ainda me chama de nome errado", prosseguiu Garibaldi, em seu discurso de improviso, ao comentar que isso justificava ter ele trocado o nome do ex-deputado constituinte, Egídio Ferreira Lima, que o presidente do Senado chamou de Egídio Madruga. "Por que eu não posso cometer um equivoco com o nome do valoroso deputado Egídio Ferreira?".
Em seguida, o presidente da Câmara se levantou e foi onde Garibaldi discursava, para lhe provar que o erro era da ficha. "Ele veio me trazer o papel do cerimonial escrito José Garibaldi Alves Filho. Ele quer que eu bote a culpa no cerimonial", emendou, provocando mais risos, para profunda irritação de Chinaglia.
Ao final da cerimônia, Chinaglia procurou Garibaldi e, em tom duro, avisou: "estou tomando providências. Isso não vai ficar assim". Ouviu dele, um "deixa pra lá". Em seguida, Chinaglia desabafou, ao ser questionado por que estava brigando com Garibaldi: "Não estou brigando. Mas ele tornar público... foi uma situação desagradável. Eu mostrei pra ele, de forma reservada, e ele foi tornar público, dizer que eu mostrei que foi o cerimonial que escreveu errado. Eu estou só avisando a ele que vou tomar uma atitude e ele, agora, quer que eu não tome nenhuma... Dado que eu paguei este mico público, ele agora, vem me falar, olha, deixa isso pra lá.... Agora, não."
Fonte: Tribuna da Imprensa
STF desobriga juiz de depor em CPI e irrita deputados
BRASÍLIA - Depois de insinuar que a CPI dos Grampos tinha um interesse injustificado em obter dados sobre interceptações telefônicas judiciais realizadas no Brasil, o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cezar Peluso, desobrigou o juiz Rafael de Oliveira Fonseca, de Itaguaí (RJ), de comparecer à CPI para participar ontem de uma audiência.
Fonseca atua na única vara criminal do município, que num prazo de um ano foi responsável por cerca de mil autorizações de escutas telefônicas. Ao atender ao pedido de Fonseca, Peluso argumentou que a CPI convocou o juiz para falar sobre seus atos praticados na vara, o que agride o princípio constitucional da separação e da independência dos Poderes.
"A leitura do requerimento aprovado de convocação do paciente para depor perante a CPI não deixa dúvida de que sua motivação se prende, por conta do número aparentemente elevado das respectivas ordens, à necessidade de `informações e esclarecimentos acerca de autorizações para realização de interceptações telefônicas', ou seja, sobre a prática de atos tipicamente jurisdicionais no exercício das funções de juiz titular da vara criminal da comarca de Itaguaí/RJ", justificou o ministro.
O vice-presidente do STF afirmou que essa intenção da CPI também fica clara com a leitura do mais recente ofício convocando o juiz para a audiência na comissão. "Diante da resposta do magistrado, que havia declinado do que considerou mero `convite' para se pronunciar sobre os processos que atua, o novo ofício comunica-lhe que tal justificativa `não foi aceita' pela CPI, além de deixar manifesto o caráter coercitivo da nova convocação", disse o ministro.
Para Peluso, assim como o Judiciário não pode submeter integrante do Congresso a procedimento no qual ele será obrigado a prestar informações sobre seus votos, o Legislativo também não pode controlar a regularidade ou a legalidade de atos praticados por juízes em processos.
Reação
O presidente da CPI, deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), acusou o Supremo de "cercear" as investigações da comissão. O deputado disse que vai encaminhar ofício aos presidentes da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e do Congresso, senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), para reclamar da postura do Supremo.
"Vamos fazer ofício demonstrando a reiterada invasão por parte do Supremo em decisões provenientes do Congresso. Acredito que o STF vem invadindo competências do Parlamento", disse Itagiba, que abriu a sessão da CPI dos Grampos para reclamar do Tribunal.
Ontem foi a segunda vez que a comissão tentou ouvir o juiz. Diante de uma platéia de apenas dois deputados, Itagiba avaliou que as decisões do Tribunal poderão acabar "criando um contencioso entre os poderes". "Não vamos aceitar de maneira passiva a interferência do Supremo no Legislativo", concordou o deputado Hugo Leal (PSC-RJ).
Esta não é a primeira vez que o Supremo breca pedidos da CPI dos Grampos. O Tribunal já negou aos integrantes da comissão de inquérito acesso à quebra de sigilo dos dados da Operação Satiagraha, que culminou com a prisão do banqueiro Daniel Dantas e o ex-prefeito Celso Pitta. Na semana passada, o STF também deu liminar às operadoras de telefonia desobrigando-as de enviar à CPI dos Grampos informações com detalhes das quebras de sigilo telefônico autorizadas pela Justiça.
Fonte: Tribuna da Imprensa
Fonseca atua na única vara criminal do município, que num prazo de um ano foi responsável por cerca de mil autorizações de escutas telefônicas. Ao atender ao pedido de Fonseca, Peluso argumentou que a CPI convocou o juiz para falar sobre seus atos praticados na vara, o que agride o princípio constitucional da separação e da independência dos Poderes.
"A leitura do requerimento aprovado de convocação do paciente para depor perante a CPI não deixa dúvida de que sua motivação se prende, por conta do número aparentemente elevado das respectivas ordens, à necessidade de `informações e esclarecimentos acerca de autorizações para realização de interceptações telefônicas', ou seja, sobre a prática de atos tipicamente jurisdicionais no exercício das funções de juiz titular da vara criminal da comarca de Itaguaí/RJ", justificou o ministro.
O vice-presidente do STF afirmou que essa intenção da CPI também fica clara com a leitura do mais recente ofício convocando o juiz para a audiência na comissão. "Diante da resposta do magistrado, que havia declinado do que considerou mero `convite' para se pronunciar sobre os processos que atua, o novo ofício comunica-lhe que tal justificativa `não foi aceita' pela CPI, além de deixar manifesto o caráter coercitivo da nova convocação", disse o ministro.
Para Peluso, assim como o Judiciário não pode submeter integrante do Congresso a procedimento no qual ele será obrigado a prestar informações sobre seus votos, o Legislativo também não pode controlar a regularidade ou a legalidade de atos praticados por juízes em processos.
Reação
O presidente da CPI, deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), acusou o Supremo de "cercear" as investigações da comissão. O deputado disse que vai encaminhar ofício aos presidentes da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e do Congresso, senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), para reclamar da postura do Supremo.
"Vamos fazer ofício demonstrando a reiterada invasão por parte do Supremo em decisões provenientes do Congresso. Acredito que o STF vem invadindo competências do Parlamento", disse Itagiba, que abriu a sessão da CPI dos Grampos para reclamar do Tribunal.
Ontem foi a segunda vez que a comissão tentou ouvir o juiz. Diante de uma platéia de apenas dois deputados, Itagiba avaliou que as decisões do Tribunal poderão acabar "criando um contencioso entre os poderes". "Não vamos aceitar de maneira passiva a interferência do Supremo no Legislativo", concordou o deputado Hugo Leal (PSC-RJ).
Esta não é a primeira vez que o Supremo breca pedidos da CPI dos Grampos. O Tribunal já negou aos integrantes da comissão de inquérito acesso à quebra de sigilo dos dados da Operação Satiagraha, que culminou com a prisão do banqueiro Daniel Dantas e o ex-prefeito Celso Pitta. Na semana passada, o STF também deu liminar às operadoras de telefonia desobrigando-as de enviar à CPI dos Grampos informações com detalhes das quebras de sigilo telefônico autorizadas pela Justiça.
Fonte: Tribuna da Imprensa
Pastor compara Gabeira a Moisés
Mãos postas, olhos fechados e ar contrito, o candidato do PV à Prefeitura do Rio, deputado Fernando Gabeira, ouviu ontem na Zona Oeste do Rio uma oração de evangélicos, proferida pelo reverendo inglês Martin Scott, que comparou sua trajetória à do personagem bíblico Moisés. Antes, Gabeira, no encontro organizado pelo bispo Hermes Fernandes, da Reina Igreja do Futuro, prometeu um governo sem perseguições religiosas, sem corrupção e sem indicações políticas para cargos públicos.
Também destacou o que considera pontos em comum que teria com os evangélicos - trabalho pelo bem público, desapego a bens materiais, compaixão - e lembrou que, em 50 anos de vida pública, nunca o acusaram de irregularidades. "Então, para encerrar essa pequena introdução a nosso trabalho, numa cerimônia religiosa como essa, peço humildemente aos senhores que façam por mim e pelo nosso projeto uma oração, para podermos realmente avançar no nosso caminho", disse Gabeira.
Para participar da reunião com líderes evangélicos na Sociedade Musical 10 de Março, em Campo Grande, na Zona Oeste, Gabeira trocou a indumentária descolada que em geral veste por um austero terno cinza, com camisa social quadriculada, abotoada até o pescoço. O deputado já foi alvo de críticas de evangélicos por suas posições do passado pela descriminalização da maconha e pela legalização da prostituição. O senador Marcelo Crivella (PRB), evangélico e candidato no primeiro turno, apóia Eduardo Paes (PMDB).
O encontro de ontem com evangélicos foi o início de mais um dia de investida na Zona Oeste, onde Paes venceu no primeiro turno e tem forte apoio. Gabeira, historicamente identificado com Ipanema, na Zona Sul, dormiu a noite de terça para ontem no Bairro Jabour, na Zona Oeste, na casa de um militante.
Na segunda-feira, em outro gesto para setores conservadores, Gabeira visitou o Clube Militar, para quebrar resistências nas Forças Armadas, por seu passado de guerrilheiro do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8).
Oração
O reverendo Scott, da Pioneer Church, da região de Londres, em visita ao Brasil, orou em inglês, com tradução simultânea. Disse que "a Bíblia é clara quando diz que aqueles apontados para cargos públicos são apontados de Deus" e afirmou acreditar haver uma comparação entre Gabeira e o que Moisés viveu. "Porque ele (Moisés) se inquietou muito com a pobreza que viu na época", disse. "E atravessou uma temporada de ser mal compreendido, uma temporada de exílio, mas voltou para seu povo. Ele ficou relutante e teve dificuldade para aceitar aquele chamado."
Scott também disse que os participantes do encontro também tinham ido ali pedir "perdão" a Gabeira. "Muitas vezes falamos mal de você e muitas vezes não compreendemos também o que você falava", explicou, em referências às divergências do passado. Enquanto Scott orava, o bispo Hermes, de olhos fechados, manteve uma das mãos sobre o peito do candidato.
Depois da oração, Gabeira negou ter sido comparado diretamente a Moisés - personagem messiânico, que teria conduzido os hebreus, após o cativeiro no Egito, à Terra Prometida, aproveitando um milagre produzido por Deus: a abertura do mar, para que os fugitivos passassem a seco. "Você talvez tenha ouvido mal, foi um problema de tradução", disse. "De fato, Moisés viveu no exílio e eu também estive no exílio; de fato, Moisés voltou para servir a seu povo, e eu estou aqui para servir a meu povo. Quer dizer, elementos comuns, mas não me comparou a Moisés."
O candidato considerou importante o apoio. "Minha candidatura, além de tentar unir setores políticos diferentes, no espectro político, quer também a diversidade das religiões", afirmou. Gabeira também visitou as comunidades do Rebu, por onde passou rapidamente, e Taquaral, na qual visitou a Assembléia de Deus Restauração, com o pastor Dione dos Santos. Lá, assistiu vídeos com dependentes químicos que teriam trocado as drogas pela religião.
Fonte: Tribuna da Imprensa
Também destacou o que considera pontos em comum que teria com os evangélicos - trabalho pelo bem público, desapego a bens materiais, compaixão - e lembrou que, em 50 anos de vida pública, nunca o acusaram de irregularidades. "Então, para encerrar essa pequena introdução a nosso trabalho, numa cerimônia religiosa como essa, peço humildemente aos senhores que façam por mim e pelo nosso projeto uma oração, para podermos realmente avançar no nosso caminho", disse Gabeira.
Para participar da reunião com líderes evangélicos na Sociedade Musical 10 de Março, em Campo Grande, na Zona Oeste, Gabeira trocou a indumentária descolada que em geral veste por um austero terno cinza, com camisa social quadriculada, abotoada até o pescoço. O deputado já foi alvo de críticas de evangélicos por suas posições do passado pela descriminalização da maconha e pela legalização da prostituição. O senador Marcelo Crivella (PRB), evangélico e candidato no primeiro turno, apóia Eduardo Paes (PMDB).
O encontro de ontem com evangélicos foi o início de mais um dia de investida na Zona Oeste, onde Paes venceu no primeiro turno e tem forte apoio. Gabeira, historicamente identificado com Ipanema, na Zona Sul, dormiu a noite de terça para ontem no Bairro Jabour, na Zona Oeste, na casa de um militante.
Na segunda-feira, em outro gesto para setores conservadores, Gabeira visitou o Clube Militar, para quebrar resistências nas Forças Armadas, por seu passado de guerrilheiro do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8).
Oração
O reverendo Scott, da Pioneer Church, da região de Londres, em visita ao Brasil, orou em inglês, com tradução simultânea. Disse que "a Bíblia é clara quando diz que aqueles apontados para cargos públicos são apontados de Deus" e afirmou acreditar haver uma comparação entre Gabeira e o que Moisés viveu. "Porque ele (Moisés) se inquietou muito com a pobreza que viu na época", disse. "E atravessou uma temporada de ser mal compreendido, uma temporada de exílio, mas voltou para seu povo. Ele ficou relutante e teve dificuldade para aceitar aquele chamado."
Scott também disse que os participantes do encontro também tinham ido ali pedir "perdão" a Gabeira. "Muitas vezes falamos mal de você e muitas vezes não compreendemos também o que você falava", explicou, em referências às divergências do passado. Enquanto Scott orava, o bispo Hermes, de olhos fechados, manteve uma das mãos sobre o peito do candidato.
Depois da oração, Gabeira negou ter sido comparado diretamente a Moisés - personagem messiânico, que teria conduzido os hebreus, após o cativeiro no Egito, à Terra Prometida, aproveitando um milagre produzido por Deus: a abertura do mar, para que os fugitivos passassem a seco. "Você talvez tenha ouvido mal, foi um problema de tradução", disse. "De fato, Moisés viveu no exílio e eu também estive no exílio; de fato, Moisés voltou para servir a seu povo, e eu estou aqui para servir a meu povo. Quer dizer, elementos comuns, mas não me comparou a Moisés."
O candidato considerou importante o apoio. "Minha candidatura, além de tentar unir setores políticos diferentes, no espectro político, quer também a diversidade das religiões", afirmou. Gabeira também visitou as comunidades do Rebu, por onde passou rapidamente, e Taquaral, na qual visitou a Assembléia de Deus Restauração, com o pastor Dione dos Santos. Lá, assistiu vídeos com dependentes químicos que teriam trocado as drogas pela religião.
Fonte: Tribuna da Imprensa
Raio Laser
Tribuna da Bahia e equipe
Bomba
A divulgação de pesquisa Datafolha ontem pela Rede Bahia, colocando o prefeito João Henrique na liderança das intenções de voto, com 50% das intenções de voto, contra 40%, do petista Walter Pinheiro, teve o efeito de uma bomba sobre QG do PT, onde os estrategistas da campanha viraram a noite discutindo cenários.
Estratégia
A principal avaliação entre os correligionários de Walter Pinheiro é que, para recuperar a competitividade junto ao adversário, ele precisa tomar medidas estratégicas e de impacto imediatamente, com o propósito de reverter a vantagem oferecida pela pesquisa divulgada ontem.
Espaços
Entre os espaços em que o pessoal de Walter Pinheiro (PT) acha que pode ser trabalhado um processo de neutralização sobre a vantagem que João Henrique teria aberto sobre ele, segundo a pesquisa DataFolha, está o horário eleitoral e o debate na TV Bahia, último do segundo turno. Um sinal de que, pelo menos no primeiro, virá bomba.
Ações
Na tarde de ontem, todos os funcionários comissionados do governo foram convocados para uma reunião no Bahia Café Hall para a qual se anunciou, inclusive, a presença do governador Jaques Wagner, do PT, a fim de discutir as ações da reta final da campanha de Walter Pinheiro.
Pesquisas
A pesquisa Datafolha divulgada ontem esteve longe de arrefecer o ânimo no comitê de Walter Pinheiro, do PT. Primeiro, porque há grande desconfiança sobre o instituto da Folha de S. Paulo, depois que se divulgou que ele teria terceirizado seus serviços na Bahia para outro pesquisador.
Conceitos
O maior temor dos candidatos e dos seus marqueteiros neste momento decisivo da campanha diz respeito a conceito desenvolvido por principalmente especialistas americanos, já testados no Brasil, de que a posição de liderança do candidato influencia favoravelmente o eleitor a votar nele.
Resposta
A ex-prefeita Lídice da Mata (PSB) escapou de levar grande chapuletada do PMDB em peso ao dizer que a obra da Centenário, usada como cartão de visita pelo prefeito João Henrique na campanha do segundo turno, teria beneficiado a família do ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), que mo ra em peso no local. A resposta seria mais dura, mas foi contida.
Pituaçu
Os deputados estaduais da Bahia inspeciona hoje, às 10h30, as obras do Estádio de Pituaçu. A proposição foi aprovada na Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização da Casa, apresentada pela bancada Independente, devido aos sucessivos atrasos na conclusão das obras e os constantes aditivos liberando mais verbas para o Estádio Roberto Santos. Inicialmente, a obra estava orçada em R$22 milhões, já consumiu R$55 milhões e hoje o governo do Estado publica no Diário Oficial do Estado seis aditivos liberando mais recursos, com dispensa de licitação, para a conclusão das obras que, além disso, ain da sobre com um embargo judicial por não contemplar exigências ambientais.
Novo site
Na internet um novo site: nossabahia.net, do jornalista José Fonseca Filho, radicado há anos em Brasília, onde trabalhou em A Tarde, O Globo, Jornal do Brasil, Estado de São Paulo, Rádio Eldorado e antiga revista Manchete. Além de articulistas como o sociólogo Carlos Alberto de Medina, o site reúne curiosidades colocadas na internet e notícias da Bahia. Vale a pena conferir.
Apoio mantido
Marcus Sarmento (PTN) que mesmo não sendo eleito obteve uma votação expressiva no pleito eleitoral do dia seis ratificou apoio ao prefeito João Henrique em evento realizado no Fiesta Hotel na última segunda-feira. Na terça, ele fez reunião com líderes comunitários de sua base eleitoral na Cidade Baixa e subúrbio ferroviário pedindo votos para o candidato do PMDB.
Embriaguez
O vereador Iremá Oliveira Nascimento (PcdoB) foi flagrado dirigindo embriagado na BR 242 frente do posto da polícia rodoviária federal de Barreiras, oeste do estado. Ele foi preso pela Polícia Rodoviária Federal. O vereador foi levado para o complexo policial de Barreiras e o veículo foi apreendido. Segundo o delegado Elery Siqueira, Iremá pagou fiança no valor de R$ 600,00 e foi liberado. A multa que for pego dirigindo alcoolizado é de quase mil reais e o condutor pode perder o direito de dirigir por um ano. Iremá Oliveira Nascimento é vereador da Câmera Municipal de Barreiras e tentou se reeleger nas eleições de 2008. Com 859 votos, ele ficou de fora da lista dos 11 vereadores que vão tomar posse no dia 1º de Janeiro.
Cidadão benemérito
Assembléia Legislativa concede o título de Cidadão Benemérito da Liberdade e da Justiça Social João Mangabeira ao geólogo e empresário baiano, João Carlos de Castro Cavalcanti hoje, às 15 horas. A homenagem é pelos relevantes serviços prestados à região da Serra Geral do nosso Estado. A proposta é do deputado Arthur Maia (PMDB). Cavalcanti nasceu em Caculé, é graduado pela UFBA e considerado um caçador de jazidas possuindo seis delas na Bahia, Minas Gerais e Tocantin. É sócio dos grupos Votorantim, IRX e GME4 além de ter trabalhado em empresas estatais e privadas e realizado várias consultorias.
PAC
O senador César Borges (PR) defendeu ontem, no Senado, que o governo federal reduza seus gastos de custeio para preservar os investimentos mais importantes do país, sobretudo os do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo o senador, apesar do país estar bem posicionado para enfrentar a turbulência mundial, a atual crise dos mercados financeiros é grave e não pode ser subestimada. “Acredito que seria o momento ideal para um programa de contenção dos gastos que objetive um corte em dispêndios improdutivos, buscando preservar os investimentos do PAC que são fundamentais para a base produtiva do País”, pediu. Ele também lamentou que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e presidente do Banco Central, Henrique Meireles, tenham cancelado debate no Senado.
E-mails falsos
O Tribunal Superior Eleitoral alerta que estão circulando e-mails em nome do Tribunal comunicando o cancelamento de títulos eleitorais e solicitando a atualização de dados cadastrais para a Justiça Eleitoral. Também circulam e-mails falsos informando ao internauta que uma suposta ausência dele como mesário teria gerado o cancelamento de seu título de eleitor.A Justiça Eleitoral não envia e-mails a eleitores, nem para comunicar cancelamento de títulos eleitorais, nem para convocar cidadãos para atuarem como mesários. O TSE não autoriza nenhuma outra instituição a enviar e-mails em seu nome. Mensagens desta natureza devem ser apagadas, pois podem conter vírus de computador.
Reivindicações
Intelectuais e aristas baianos, entregam hoje ao prefeito João Henrique o projeto Cultura e Arte para Todos, durante o encontro que terão às 19 horas no Café Machiavelli (localizado na pirâmide do Rio Vermelho, onde funciona também a livraria Tom do Saber). No documento os intelectuais apontam varias ações para fomentar a cultura na cidade especialmente nas áreas onde se concentram as populações mais carentes. Os escritores Antônio Lins, Ildásio Tavares e Oleone Coelho Fontes já manifestaram p ublicamente apoio à reeleição de João Henrique.
Conferência
Na próxima segunda-feira, dia 27, às 18 horas, na sede da Academia de Letras Jurídicas da Bahia, à Alameda Capimirim, 14, na Graça, o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal *Sepúlveda Pertence *pronunciará conferência sobre o tema “20 Anos da Constituição: Vitórias e Derrotas”. O presidente da Academia, Antonio Carlos Nogueira Reis, está convidando a comunidade jurídica para o evento, com entrada franca e serviço de manobrista no local.
Fonte: Tribuna da Bahia
Bomba
A divulgação de pesquisa Datafolha ontem pela Rede Bahia, colocando o prefeito João Henrique na liderança das intenções de voto, com 50% das intenções de voto, contra 40%, do petista Walter Pinheiro, teve o efeito de uma bomba sobre QG do PT, onde os estrategistas da campanha viraram a noite discutindo cenários.
Estratégia
A principal avaliação entre os correligionários de Walter Pinheiro é que, para recuperar a competitividade junto ao adversário, ele precisa tomar medidas estratégicas e de impacto imediatamente, com o propósito de reverter a vantagem oferecida pela pesquisa divulgada ontem.
Espaços
Entre os espaços em que o pessoal de Walter Pinheiro (PT) acha que pode ser trabalhado um processo de neutralização sobre a vantagem que João Henrique teria aberto sobre ele, segundo a pesquisa DataFolha, está o horário eleitoral e o debate na TV Bahia, último do segundo turno. Um sinal de que, pelo menos no primeiro, virá bomba.
Ações
Na tarde de ontem, todos os funcionários comissionados do governo foram convocados para uma reunião no Bahia Café Hall para a qual se anunciou, inclusive, a presença do governador Jaques Wagner, do PT, a fim de discutir as ações da reta final da campanha de Walter Pinheiro.
Pesquisas
A pesquisa Datafolha divulgada ontem esteve longe de arrefecer o ânimo no comitê de Walter Pinheiro, do PT. Primeiro, porque há grande desconfiança sobre o instituto da Folha de S. Paulo, depois que se divulgou que ele teria terceirizado seus serviços na Bahia para outro pesquisador.
Conceitos
O maior temor dos candidatos e dos seus marqueteiros neste momento decisivo da campanha diz respeito a conceito desenvolvido por principalmente especialistas americanos, já testados no Brasil, de que a posição de liderança do candidato influencia favoravelmente o eleitor a votar nele.
Resposta
A ex-prefeita Lídice da Mata (PSB) escapou de levar grande chapuletada do PMDB em peso ao dizer que a obra da Centenário, usada como cartão de visita pelo prefeito João Henrique na campanha do segundo turno, teria beneficiado a família do ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), que mo ra em peso no local. A resposta seria mais dura, mas foi contida.
Pituaçu
Os deputados estaduais da Bahia inspeciona hoje, às 10h30, as obras do Estádio de Pituaçu. A proposição foi aprovada na Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização da Casa, apresentada pela bancada Independente, devido aos sucessivos atrasos na conclusão das obras e os constantes aditivos liberando mais verbas para o Estádio Roberto Santos. Inicialmente, a obra estava orçada em R$22 milhões, já consumiu R$55 milhões e hoje o governo do Estado publica no Diário Oficial do Estado seis aditivos liberando mais recursos, com dispensa de licitação, para a conclusão das obras que, além disso, ain da sobre com um embargo judicial por não contemplar exigências ambientais.
Novo site
Na internet um novo site: nossabahia.net, do jornalista José Fonseca Filho, radicado há anos em Brasília, onde trabalhou em A Tarde, O Globo, Jornal do Brasil, Estado de São Paulo, Rádio Eldorado e antiga revista Manchete. Além de articulistas como o sociólogo Carlos Alberto de Medina, o site reúne curiosidades colocadas na internet e notícias da Bahia. Vale a pena conferir.
Apoio mantido
Marcus Sarmento (PTN) que mesmo não sendo eleito obteve uma votação expressiva no pleito eleitoral do dia seis ratificou apoio ao prefeito João Henrique em evento realizado no Fiesta Hotel na última segunda-feira. Na terça, ele fez reunião com líderes comunitários de sua base eleitoral na Cidade Baixa e subúrbio ferroviário pedindo votos para o candidato do PMDB.
Embriaguez
O vereador Iremá Oliveira Nascimento (PcdoB) foi flagrado dirigindo embriagado na BR 242 frente do posto da polícia rodoviária federal de Barreiras, oeste do estado. Ele foi preso pela Polícia Rodoviária Federal. O vereador foi levado para o complexo policial de Barreiras e o veículo foi apreendido. Segundo o delegado Elery Siqueira, Iremá pagou fiança no valor de R$ 600,00 e foi liberado. A multa que for pego dirigindo alcoolizado é de quase mil reais e o condutor pode perder o direito de dirigir por um ano. Iremá Oliveira Nascimento é vereador da Câmera Municipal de Barreiras e tentou se reeleger nas eleições de 2008. Com 859 votos, ele ficou de fora da lista dos 11 vereadores que vão tomar posse no dia 1º de Janeiro.
Cidadão benemérito
Assembléia Legislativa concede o título de Cidadão Benemérito da Liberdade e da Justiça Social João Mangabeira ao geólogo e empresário baiano, João Carlos de Castro Cavalcanti hoje, às 15 horas. A homenagem é pelos relevantes serviços prestados à região da Serra Geral do nosso Estado. A proposta é do deputado Arthur Maia (PMDB). Cavalcanti nasceu em Caculé, é graduado pela UFBA e considerado um caçador de jazidas possuindo seis delas na Bahia, Minas Gerais e Tocantin. É sócio dos grupos Votorantim, IRX e GME4 além de ter trabalhado em empresas estatais e privadas e realizado várias consultorias.
PAC
O senador César Borges (PR) defendeu ontem, no Senado, que o governo federal reduza seus gastos de custeio para preservar os investimentos mais importantes do país, sobretudo os do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo o senador, apesar do país estar bem posicionado para enfrentar a turbulência mundial, a atual crise dos mercados financeiros é grave e não pode ser subestimada. “Acredito que seria o momento ideal para um programa de contenção dos gastos que objetive um corte em dispêndios improdutivos, buscando preservar os investimentos do PAC que são fundamentais para a base produtiva do País”, pediu. Ele também lamentou que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e presidente do Banco Central, Henrique Meireles, tenham cancelado debate no Senado.
E-mails falsos
O Tribunal Superior Eleitoral alerta que estão circulando e-mails em nome do Tribunal comunicando o cancelamento de títulos eleitorais e solicitando a atualização de dados cadastrais para a Justiça Eleitoral. Também circulam e-mails falsos informando ao internauta que uma suposta ausência dele como mesário teria gerado o cancelamento de seu título de eleitor.A Justiça Eleitoral não envia e-mails a eleitores, nem para comunicar cancelamento de títulos eleitorais, nem para convocar cidadãos para atuarem como mesários. O TSE não autoriza nenhuma outra instituição a enviar e-mails em seu nome. Mensagens desta natureza devem ser apagadas, pois podem conter vírus de computador.
Reivindicações
Intelectuais e aristas baianos, entregam hoje ao prefeito João Henrique o projeto Cultura e Arte para Todos, durante o encontro que terão às 19 horas no Café Machiavelli (localizado na pirâmide do Rio Vermelho, onde funciona também a livraria Tom do Saber). No documento os intelectuais apontam varias ações para fomentar a cultura na cidade especialmente nas áreas onde se concentram as populações mais carentes. Os escritores Antônio Lins, Ildásio Tavares e Oleone Coelho Fontes já manifestaram p ublicamente apoio à reeleição de João Henrique.
Conferência
Na próxima segunda-feira, dia 27, às 18 horas, na sede da Academia de Letras Jurídicas da Bahia, à Alameda Capimirim, 14, na Graça, o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal *Sepúlveda Pertence *pronunciará conferência sobre o tema “20 Anos da Constituição: Vitórias e Derrotas”. O presidente da Academia, Antonio Carlos Nogueira Reis, está convidando a comunidade jurídica para o evento, com entrada franca e serviço de manobrista no local.
Fonte: Tribuna da Bahia
Institutos apontam a reeleição de João
Tribuna da Bahia Notícias-----------------------
Faltando apenas três dias para a eleição, duas novas pesquisas divulgadas pelos institutos Datafolha e Vox Populi, no início da noite de ontem, deram novo gás à reta final da campanha. Os dois institutos apontam João disparado à frente de Pinheiro e a diferença varia entre 10 e 12 pontos percentuais. Se por um lado, o candidato à reeleição vai continuar em ritmo frenético para tentar aumentar ainda mais a diferença, por outro o petista Walter Pinheiro terá a difícil missão de fazer o trabalho inverso e tentar reverter a situação. A pesquisa encomendada pelo Jornal Folha de S. Paulo e TV Bahia ao instituto Datafolha, divulgada no início da noite de ontem, aponta João Henrique com 50% dos votos e Walter Pinheiro com 40%. Votos Brancos e nulos somam 7% e indecisos 3%. Quando levados em consideração apenas os votos válidos, a diferença é ainda maior. João dispara com 56% e Pinheiro aparece com 44%. O instituto ouviu 792 pessoas entre anteontem e ontem. Já a pesquisa do Instituto Vox Populi, e também divulgada ontem, aponta João Henrique com 49% das intenções de voto e seu concorrente Walter Pinheiro com 37%. Nulos e brancos chegam a 7%, indecisos 6% e 1% respondeu que não vai votar no domingo. O instituto ouviu 800 pessoas e a margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para mais e para menos. Para João Henrique, os resultados das pesquisas divulgadas ontem são reflexo do trabalho que vem sendo feito na cidade ao longo desses três anos e meio e da necessidade de dar continuidade a esse processo. “Sempre procurei administrar em sintonia com o desejo da população e governei para todas as classes, e sem diferenças, trabalhei por toda cidade. Mas, os problemas eram muitos e não se arruma uma cidade com os problemas herdados por Salvador em apenas quatro anos e a população sabe disso”, comemorou. Quem também comentou o resultado das pesquisas foi o deputado federal ACM Neto. Ele foi informado sobre os resultados das pesquisas logo após encerrar caminhada no Vale do Matatu, a segunda que realizou ontem com o candidato á reeleição João Henrique. “Estou apoiando o 15 porque tenho responsabilidade e compromisso com o futuro de Salvador. Fizemos uma aliança em torno de projetos que irão fortalecer segurança pública, a saúde, a educação, a geração de emprego e as melhorias sociais. Apoio João porque ele é o melhor para Salvador e esses resultados positivos refletem o que estamos sentindo nas ruas e o que as pesquisas internas vêm apontando”, comemorou o deputado, que teve 27% dos votos válidos no primeiro turno da eleição. O candidato petista Walter Pinheiro também falou sobre os novos números. “Se eu fosse acreditar no que dizem as pesquisas eu nem estava no segundo turno. Comecei com apenas 3% das intenções de voto e hoje tenho mais de 40% e isso se deu a intensa manifestação popular. Eu venho sentindo esse crescimento por onde passo e continuo acreditando que a vitória é nossa”, disse otimista. (Por Carolina Parada )
Prefeito promete construir creches
Os cerca de 170 metros quadrados da Praça dos Padres, em Fazenda Coutos III, no subúrbio, foi pequeno para a quantidade de moradores que foram receber João Henrique, candidato à reeleição pela coligação Força do Brasil em Salvador. Repleta de crianças, que brincavam nos equipamentos de lazer, pais e mães aproveitaram para agradecer a requalificação do local, que ganhou, além de iluminação, mesas de jogos, gangorras, balanço, escorregador e equipamentos de ginástica. A doméstica Silvana dos Santos, moradora há 25 anos, estava na praça com seus dois filhos, um de nove meses e outro de dois anos. “Aqui era uma área abandonada há 25 anos, com bancos quebrados. Agora, com a reforma, as crianças têm diversão. Por isso gosto de João, porque ele é um prefeito que faz pelos mais carentes”. “Esta praça estava sendo muito esperada. As crianças não tinham lazer e nós tínhamos que levar nossos filhos para brincar em bairros vizinhos”, conta a dona-de-casa Eliane Bastos, há 14 anos no bairro. Para ela, João Henrique é um administrador que merece ficar mais um mandato para continuar melhorando a cidade. “Minha filha, que tem apenas 15 anos, se pudesse, também votava nele”, revelou. A caixa de supermercados, Alessandra Marques da Luz, 23 anos, nasceu e foi criada em Fazenda Coutos III. Quando soube que o candidato iria visitar seu bairro, trocou de roupa e se dirigiu à praça para vê-lo. “Gostei muito do que ele fez pelo subúrbio, em especial por nosso bairro. Além dos brinquedos, que tem sido a festa da garotada, essa área aqui ficou mais segura com esta nova iluminação”, disse. Ao chegar, João Henrique foi cercado pela população, em especial pelas crianças.
PMDB promove jantar e ajuda a candidatura de João Henrique
O encontro promovido pela direção estadual do PMDB ontem à noite no Restaurante Babagula, na Boca do Rio, “teve o objetivo de confraternizar os vencedores”, como disse o presidente Lucio Vieira Lima, mas serviu também para ajudar na campanha pela reeleição do prefeito João Henrique à prefeitura de Salvador. Com 113 prefeitos eleitos no último dia 5 de outubro, todos foram convocados para a festa. Lúcio disse que a presença dos prefeitos em Salvador vai “formar um tsunami verde e superar a onda vermelha”, referindo-se ao PT. Contudo, o presidente do PMDB declarou que o evento de ontem não foi uma iniciativa nem dele nem do partido. “Não fomos nós que recorremos aos prefeitos. Foram eles que nos procuraram para fazer esta confraternização e se ofereceram para ajudar o prefeito João Henrique”, explicou. O deputado Marcelo Guimarães Filho, declarou que “o evento serviu para o coroamento de um trabalho grandioso. É importante também para ajudar a gente ganhar a eleição”, disse, referindo-se ao segundo turno de Salvador. O ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) e o prefeito João Henrique chegaram juntos e foram bastante cumprimentados pelos prefeitos. Além de ter o seu nome gritado, Geddel não parava de ser cumprimentado por todos. “É um evento da família PMDB e é evidente que a gente aproveita para cumprimentar os que venceram e mobilizá-los para nos ajudar neste segundo turno”, declarou o ministro. “Todos têm amigos e parentes aqui em Salvador, por isso é importante que eles se mobilizem pelo desejo de vencer a eleição”, completou Geddel. O prefeito João Henrique ficou contente com a receptividade dos seus colegas de partido e logo foi cercado por todos. Compareceram também o vice-governador Edmundo Pereira, o candidato a vice-prefeito, Edvaldo Brito, os prefeitos eleitos, deputados federais e estaduais, vereadores, secretários e lideranças. Entre os prefeitos eleitos estavam Luiz Amaral (Jequié), Maria Maia (Candeias), Nita (Madre de Deus), e Misael Aguilar (Juazeiro), que não se reelegeu.(Por Evandro Matos)
Pinheiro recebe apoio de intelectuais e artistas
Músicos, poetas, cineastas, fotógrafos, escritores, historiadores, produtores culturais marcaram presença no ato de apoio ao candidato a prefeito Walter Pinheiro, da coligação “Salvador – Bahia – Brasil” realizado ontem ao meio-dia, no Restaurante Barbacoa, quando foi entregue ao candidato o “Manifesto de Apoio do Campo Cultural a Pinheiro e Lídice”. Depois de receber o documento, que foi assinado por mais de 300 pessoas, Pinheiro afirmou que é “impossível resolver os graves problemas de Salvador sem tratar do patrimônio cultural da cidade”. O petista garantiu que uma das medidas que tomará à frente da prefeitura de Salvador será a criação da Secretaria Municipal de Cultura. “Mas não faremos uma secretaria de fachada, pois a sua criação será acompanhada por um conjunto de ações e pelo compromisso de garantias orçamentárias”, afirmou. Pinheiro disse também que o “maior patrimônio de Salvador é a sua gente, o seu povo”, que é dotado de alto poder criativo. E que as ações de cultura da sua gestão tomarão como referência exatamente as “formas criativas e ousadas dessa gente e para essa gente”, observou. “Este é o povo que consegue tirar mil tons de um instrumento que tem uma única corda, o berimbau”, exemplificou. O candidato defendeu a política cultural com uma dimensão central no governo e, ao mesmo tempo, que ela seja transversal com as políticas das demais secretarias. Ele citou especificamente as interfaces da cultura com as políticas de educação, juventude, crianças, idosos e até segurança pública. “Para reduzir a insegurança e reforçar a convivência nos bairros precisamos de mais políticas e não, necessariamente, de mais polícia”, defendeu.
Militantes petistas de outros municípios “invadem” Salvador
No vale-tudo pela vitória, além da sucessão de ataques que virou a tônica da campanha neste novo embate, os postulantes à prefeitura de Salvador têm investido pesado na busca de votos, travando, inclusive, uma luta explícita pelos maiores redutos eleitorais da cidade. Para o PT baiano, por exemplo, que pretende com a eleição de Walter Pinheiro quebrar o tabu na capital baiana – nunca nenhum filiado conseguiu se eleger prefeito –, vale até mesmo recrutar militantes de outras localidades para reforçar a “luta”. Prefeitos eleitos da região metropolitana, em especial dos quatro municípios em que a legenda saiu vitoriosa com candidatos próprios, como Camaçari, São Francisco do Conde, Lauro de Freitas e Vera Cruz, segundo a coordenação de campanha do petista, de forma espontânea, decidiram por se engajar em prol da eleição de Pinheiro. No entanto, rumores dão conta ainda que correligionários de Amargosa, entre outras localidades com o mesmo perfil, acamparão em massa até o próximo domingo na capital baiana. A periferia, local onde o adversário, o prefeito João Henrique Carneiro (PMDB), “abocanhou” no primeiro turno quase 50% dos votos, seria o ponto estratégico para o início da ação. A largada foi dada ontem, com a realização de um comício na Praça da Revolução, em Periperi. Amanhã tem caminhada, com concentração no Campo Grande e no sábado, carreata com saída do Campo Grande até o Abaeté. Conforme explicou Edson Miranda, um dos coordenadores de campanha, não é possível precisar o número de militantes de fora auxiliando nesta reta final. “Mas, somente em Salvador contamos com 6.400 filiados, onde 30% militam de forma ativa”, destacou, ressaltando que, “entretanto estamos estimulando todos a vestirem vermelho, pegar material no comitê, panfletar no local de trabalho e bairro, colar adesivos nos carros. Enfim, um engajamento total, de forma que a onda vermelha invada, de fato, a cidade”. Questionado sobre o custo que a investida poderia gerar, Miranda assegurou que o PT nem a campanha terão ônus algum neste sentido.(Por Fernanda Chagas)
Fonte: Tribuna da Bahia
Faltando apenas três dias para a eleição, duas novas pesquisas divulgadas pelos institutos Datafolha e Vox Populi, no início da noite de ontem, deram novo gás à reta final da campanha. Os dois institutos apontam João disparado à frente de Pinheiro e a diferença varia entre 10 e 12 pontos percentuais. Se por um lado, o candidato à reeleição vai continuar em ritmo frenético para tentar aumentar ainda mais a diferença, por outro o petista Walter Pinheiro terá a difícil missão de fazer o trabalho inverso e tentar reverter a situação. A pesquisa encomendada pelo Jornal Folha de S. Paulo e TV Bahia ao instituto Datafolha, divulgada no início da noite de ontem, aponta João Henrique com 50% dos votos e Walter Pinheiro com 40%. Votos Brancos e nulos somam 7% e indecisos 3%. Quando levados em consideração apenas os votos válidos, a diferença é ainda maior. João dispara com 56% e Pinheiro aparece com 44%. O instituto ouviu 792 pessoas entre anteontem e ontem. Já a pesquisa do Instituto Vox Populi, e também divulgada ontem, aponta João Henrique com 49% das intenções de voto e seu concorrente Walter Pinheiro com 37%. Nulos e brancos chegam a 7%, indecisos 6% e 1% respondeu que não vai votar no domingo. O instituto ouviu 800 pessoas e a margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para mais e para menos. Para João Henrique, os resultados das pesquisas divulgadas ontem são reflexo do trabalho que vem sendo feito na cidade ao longo desses três anos e meio e da necessidade de dar continuidade a esse processo. “Sempre procurei administrar em sintonia com o desejo da população e governei para todas as classes, e sem diferenças, trabalhei por toda cidade. Mas, os problemas eram muitos e não se arruma uma cidade com os problemas herdados por Salvador em apenas quatro anos e a população sabe disso”, comemorou. Quem também comentou o resultado das pesquisas foi o deputado federal ACM Neto. Ele foi informado sobre os resultados das pesquisas logo após encerrar caminhada no Vale do Matatu, a segunda que realizou ontem com o candidato á reeleição João Henrique. “Estou apoiando o 15 porque tenho responsabilidade e compromisso com o futuro de Salvador. Fizemos uma aliança em torno de projetos que irão fortalecer segurança pública, a saúde, a educação, a geração de emprego e as melhorias sociais. Apoio João porque ele é o melhor para Salvador e esses resultados positivos refletem o que estamos sentindo nas ruas e o que as pesquisas internas vêm apontando”, comemorou o deputado, que teve 27% dos votos válidos no primeiro turno da eleição. O candidato petista Walter Pinheiro também falou sobre os novos números. “Se eu fosse acreditar no que dizem as pesquisas eu nem estava no segundo turno. Comecei com apenas 3% das intenções de voto e hoje tenho mais de 40% e isso se deu a intensa manifestação popular. Eu venho sentindo esse crescimento por onde passo e continuo acreditando que a vitória é nossa”, disse otimista. (Por Carolina Parada )
Prefeito promete construir creches
Os cerca de 170 metros quadrados da Praça dos Padres, em Fazenda Coutos III, no subúrbio, foi pequeno para a quantidade de moradores que foram receber João Henrique, candidato à reeleição pela coligação Força do Brasil em Salvador. Repleta de crianças, que brincavam nos equipamentos de lazer, pais e mães aproveitaram para agradecer a requalificação do local, que ganhou, além de iluminação, mesas de jogos, gangorras, balanço, escorregador e equipamentos de ginástica. A doméstica Silvana dos Santos, moradora há 25 anos, estava na praça com seus dois filhos, um de nove meses e outro de dois anos. “Aqui era uma área abandonada há 25 anos, com bancos quebrados. Agora, com a reforma, as crianças têm diversão. Por isso gosto de João, porque ele é um prefeito que faz pelos mais carentes”. “Esta praça estava sendo muito esperada. As crianças não tinham lazer e nós tínhamos que levar nossos filhos para brincar em bairros vizinhos”, conta a dona-de-casa Eliane Bastos, há 14 anos no bairro. Para ela, João Henrique é um administrador que merece ficar mais um mandato para continuar melhorando a cidade. “Minha filha, que tem apenas 15 anos, se pudesse, também votava nele”, revelou. A caixa de supermercados, Alessandra Marques da Luz, 23 anos, nasceu e foi criada em Fazenda Coutos III. Quando soube que o candidato iria visitar seu bairro, trocou de roupa e se dirigiu à praça para vê-lo. “Gostei muito do que ele fez pelo subúrbio, em especial por nosso bairro. Além dos brinquedos, que tem sido a festa da garotada, essa área aqui ficou mais segura com esta nova iluminação”, disse. Ao chegar, João Henrique foi cercado pela população, em especial pelas crianças.
PMDB promove jantar e ajuda a candidatura de João Henrique
O encontro promovido pela direção estadual do PMDB ontem à noite no Restaurante Babagula, na Boca do Rio, “teve o objetivo de confraternizar os vencedores”, como disse o presidente Lucio Vieira Lima, mas serviu também para ajudar na campanha pela reeleição do prefeito João Henrique à prefeitura de Salvador. Com 113 prefeitos eleitos no último dia 5 de outubro, todos foram convocados para a festa. Lúcio disse que a presença dos prefeitos em Salvador vai “formar um tsunami verde e superar a onda vermelha”, referindo-se ao PT. Contudo, o presidente do PMDB declarou que o evento de ontem não foi uma iniciativa nem dele nem do partido. “Não fomos nós que recorremos aos prefeitos. Foram eles que nos procuraram para fazer esta confraternização e se ofereceram para ajudar o prefeito João Henrique”, explicou. O deputado Marcelo Guimarães Filho, declarou que “o evento serviu para o coroamento de um trabalho grandioso. É importante também para ajudar a gente ganhar a eleição”, disse, referindo-se ao segundo turno de Salvador. O ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) e o prefeito João Henrique chegaram juntos e foram bastante cumprimentados pelos prefeitos. Além de ter o seu nome gritado, Geddel não parava de ser cumprimentado por todos. “É um evento da família PMDB e é evidente que a gente aproveita para cumprimentar os que venceram e mobilizá-los para nos ajudar neste segundo turno”, declarou o ministro. “Todos têm amigos e parentes aqui em Salvador, por isso é importante que eles se mobilizem pelo desejo de vencer a eleição”, completou Geddel. O prefeito João Henrique ficou contente com a receptividade dos seus colegas de partido e logo foi cercado por todos. Compareceram também o vice-governador Edmundo Pereira, o candidato a vice-prefeito, Edvaldo Brito, os prefeitos eleitos, deputados federais e estaduais, vereadores, secretários e lideranças. Entre os prefeitos eleitos estavam Luiz Amaral (Jequié), Maria Maia (Candeias), Nita (Madre de Deus), e Misael Aguilar (Juazeiro), que não se reelegeu.(Por Evandro Matos)
Pinheiro recebe apoio de intelectuais e artistas
Músicos, poetas, cineastas, fotógrafos, escritores, historiadores, produtores culturais marcaram presença no ato de apoio ao candidato a prefeito Walter Pinheiro, da coligação “Salvador – Bahia – Brasil” realizado ontem ao meio-dia, no Restaurante Barbacoa, quando foi entregue ao candidato o “Manifesto de Apoio do Campo Cultural a Pinheiro e Lídice”. Depois de receber o documento, que foi assinado por mais de 300 pessoas, Pinheiro afirmou que é “impossível resolver os graves problemas de Salvador sem tratar do patrimônio cultural da cidade”. O petista garantiu que uma das medidas que tomará à frente da prefeitura de Salvador será a criação da Secretaria Municipal de Cultura. “Mas não faremos uma secretaria de fachada, pois a sua criação será acompanhada por um conjunto de ações e pelo compromisso de garantias orçamentárias”, afirmou. Pinheiro disse também que o “maior patrimônio de Salvador é a sua gente, o seu povo”, que é dotado de alto poder criativo. E que as ações de cultura da sua gestão tomarão como referência exatamente as “formas criativas e ousadas dessa gente e para essa gente”, observou. “Este é o povo que consegue tirar mil tons de um instrumento que tem uma única corda, o berimbau”, exemplificou. O candidato defendeu a política cultural com uma dimensão central no governo e, ao mesmo tempo, que ela seja transversal com as políticas das demais secretarias. Ele citou especificamente as interfaces da cultura com as políticas de educação, juventude, crianças, idosos e até segurança pública. “Para reduzir a insegurança e reforçar a convivência nos bairros precisamos de mais políticas e não, necessariamente, de mais polícia”, defendeu.
Militantes petistas de outros municípios “invadem” Salvador
No vale-tudo pela vitória, além da sucessão de ataques que virou a tônica da campanha neste novo embate, os postulantes à prefeitura de Salvador têm investido pesado na busca de votos, travando, inclusive, uma luta explícita pelos maiores redutos eleitorais da cidade. Para o PT baiano, por exemplo, que pretende com a eleição de Walter Pinheiro quebrar o tabu na capital baiana – nunca nenhum filiado conseguiu se eleger prefeito –, vale até mesmo recrutar militantes de outras localidades para reforçar a “luta”. Prefeitos eleitos da região metropolitana, em especial dos quatro municípios em que a legenda saiu vitoriosa com candidatos próprios, como Camaçari, São Francisco do Conde, Lauro de Freitas e Vera Cruz, segundo a coordenação de campanha do petista, de forma espontânea, decidiram por se engajar em prol da eleição de Pinheiro. No entanto, rumores dão conta ainda que correligionários de Amargosa, entre outras localidades com o mesmo perfil, acamparão em massa até o próximo domingo na capital baiana. A periferia, local onde o adversário, o prefeito João Henrique Carneiro (PMDB), “abocanhou” no primeiro turno quase 50% dos votos, seria o ponto estratégico para o início da ação. A largada foi dada ontem, com a realização de um comício na Praça da Revolução, em Periperi. Amanhã tem caminhada, com concentração no Campo Grande e no sábado, carreata com saída do Campo Grande até o Abaeté. Conforme explicou Edson Miranda, um dos coordenadores de campanha, não é possível precisar o número de militantes de fora auxiliando nesta reta final. “Mas, somente em Salvador contamos com 6.400 filiados, onde 30% militam de forma ativa”, destacou, ressaltando que, “entretanto estamos estimulando todos a vestirem vermelho, pegar material no comitê, panfletar no local de trabalho e bairro, colar adesivos nos carros. Enfim, um engajamento total, de forma que a onda vermelha invada, de fato, a cidade”. Questionado sobre o custo que a investida poderia gerar, Miranda assegurou que o PT nem a campanha terão ônus algum neste sentido.(Por Fernanda Chagas)
Fonte: Tribuna da Bahia
Datafolha: João Henrique tem 50% e Walter Pinheiro tem 40%
Redação CORREIO
A pesquisa Datafolha encomendada pela Folha de S. Paulo e pela Rede Bahia mostra João Henrique Carneiro (PMDB) à frente de Walter Pinheiro (PT) na corrida pela prefeitura de Salvador. O atual prefeito da capital baiana está com 50% das intenções de voto. Já o candidato petista apresenta 40% da preferência do eleitorado. A pesquisa foi divulgada na noite desta quarta-feira (22).De acordo com o levantamento, votos brancos e nulos representam 7% e 3% dos entrevistados não souberam responder. Em um cenário onde foram avaliados apenas os votos válidos, João Henrique continua na frente, com 56% da preferência. Walter Pinheiro aparece com 44% votos.
Na evolução do desempenho dos candidatos desde a primeira pesquisa, realizada em 17 de outubro, até hoje, João Henrique cresceu dois pontos percentuais, passando de 48% para 50%.
Já o candidato petista caiu um ponto percentual, permanecendo em segundo na campanha: 41% contra os 40% atuais. Votos brancos e nulos caíram de 8% para 7%. O percentual de eleitores que não souberam responder também registrou queda e passou de 4% para 3%.
A pesquisa ouviu 972 eleitores entre terça-feira (21) e quarta-feira (22) e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número 41132/2008. A margem de erro de 3 pontos percentuais.
O segundo turno das eleições será realizado no próximo dia 26 de outubro.
Fonte: Correio da Bahia
A pesquisa Datafolha encomendada pela Folha de S. Paulo e pela Rede Bahia mostra João Henrique Carneiro (PMDB) à frente de Walter Pinheiro (PT) na corrida pela prefeitura de Salvador. O atual prefeito da capital baiana está com 50% das intenções de voto. Já o candidato petista apresenta 40% da preferência do eleitorado. A pesquisa foi divulgada na noite desta quarta-feira (22).De acordo com o levantamento, votos brancos e nulos representam 7% e 3% dos entrevistados não souberam responder. Em um cenário onde foram avaliados apenas os votos válidos, João Henrique continua na frente, com 56% da preferência. Walter Pinheiro aparece com 44% votos.
Na evolução do desempenho dos candidatos desde a primeira pesquisa, realizada em 17 de outubro, até hoje, João Henrique cresceu dois pontos percentuais, passando de 48% para 50%.
Já o candidato petista caiu um ponto percentual, permanecendo em segundo na campanha: 41% contra os 40% atuais. Votos brancos e nulos caíram de 8% para 7%. O percentual de eleitores que não souberam responder também registrou queda e passou de 4% para 3%.
A pesquisa ouviu 972 eleitores entre terça-feira (21) e quarta-feira (22) e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número 41132/2008. A margem de erro de 3 pontos percentuais.
O segundo turno das eleições será realizado no próximo dia 26 de outubro.
Fonte: Correio da Bahia
Universidade de Santa Cruz abre inscrições para Ensino a Distância
Redação CORREIO
A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) abriu inscrições até o dia 7 de novembro para os interessados em participar no vestibular do Ensino a Distância da instituição. Para se inscrever, é preciso preencher formulário no site da universidade e, depois, pagar a taxa de R$ 60.
A Uesc oferece 1.695 vagas para os cursos de Biologia, Física, Letras e Pedagogia. As provas serão no dia 7 de dezembro, às 13h.
Fonte: Correio da Bahia
A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) abriu inscrições até o dia 7 de novembro para os interessados em participar no vestibular do Ensino a Distância da instituição. Para se inscrever, é preciso preencher formulário no site da universidade e, depois, pagar a taxa de R$ 60.
A Uesc oferece 1.695 vagas para os cursos de Biologia, Física, Letras e Pedagogia. As provas serão no dia 7 de dezembro, às 13h.
Fonte: Correio da Bahia
Paulo Afonso recebe oficinas de sustentabilidade
Os moradores de Paulo Afonso, cidade localizada a 445 quilômetros de Salvador (BA), terão nesta quinta-feira (23) uma oportunidade de conhecer algumas técnicas sustentáveis usadas na fabricação de produtos para o comércio. A responsabilidade ambiental é tema da Oficina do Empreendedor do Sebrae na Bahia, que começou nesta quarta-feira (22) e termina amanhã.
Segundo Nadja Monteiro, gestora do Ponto de Atendimento de Paulo Afonso, trata-se de uma grande oportunidade de prospectar novas demandas e de levar o Sebrae a locais antes inacessíveis ou distantes. O evento está sendo realizado no bairro Tancredo Neves II, o mais populoso do município, localizado a cerca de dez quilômetros do centro, e que, segundo Nadja, é quase “outra cidade”.
Uma das principais atividades é o workshop “Uma alternativa sustentável para o artesanato”, voltado ao ensino de técnicas de produção e reciclagem da taboa – material orgânico que se reproduz nas águas do Rio São Francisco e que pode tornar-se um problema para o meio ambiente.
Estão previstas ainda oficinas de Arranjos Florais, ministrada por jovens floricultores, reciclagem de Óleo de Fritura para a Produção de Sabão, entre outras. Todas as atividades tentam criar uma articulação com a comunidade e objetivam sensibilizar os participantes para a coleta e o incremento dos produtos.
As atividades, em geral, atendem aproximadamente 500 pessoas, entre visitantes e participantes. Há uma atenção especial ao público jovem, principalmente estudantes de 2° grau das escolas públicas, que começam a buscar outras oportunidades, além dos empregos formais.
O evento servirá também como troca de experiências entre as unidades do Sebrae/BA e de Sergipe, através de orientação voltada à equipe sergipana por meio de workshops e oficinas. “É um momento importante para que o Sebrae mostre à sociedade qual a nossa verdadeira missão”, garante Nadja.
A Oficina do Empreendedor, que conta com a parceria do Serviço Social do Comércio (Sesc), começa a partir das 9h, com palestras, atendimentos individuais, consultorias coletivas, minicursos de capacitação, workshops e exposições.
(Com informações da Agência Brasil)
Fonte: Correio da Bahia
Segundo Nadja Monteiro, gestora do Ponto de Atendimento de Paulo Afonso, trata-se de uma grande oportunidade de prospectar novas demandas e de levar o Sebrae a locais antes inacessíveis ou distantes. O evento está sendo realizado no bairro Tancredo Neves II, o mais populoso do município, localizado a cerca de dez quilômetros do centro, e que, segundo Nadja, é quase “outra cidade”.
Uma das principais atividades é o workshop “Uma alternativa sustentável para o artesanato”, voltado ao ensino de técnicas de produção e reciclagem da taboa – material orgânico que se reproduz nas águas do Rio São Francisco e que pode tornar-se um problema para o meio ambiente.
Estão previstas ainda oficinas de Arranjos Florais, ministrada por jovens floricultores, reciclagem de Óleo de Fritura para a Produção de Sabão, entre outras. Todas as atividades tentam criar uma articulação com a comunidade e objetivam sensibilizar os participantes para a coleta e o incremento dos produtos.
As atividades, em geral, atendem aproximadamente 500 pessoas, entre visitantes e participantes. Há uma atenção especial ao público jovem, principalmente estudantes de 2° grau das escolas públicas, que começam a buscar outras oportunidades, além dos empregos formais.
O evento servirá também como troca de experiências entre as unidades do Sebrae/BA e de Sergipe, através de orientação voltada à equipe sergipana por meio de workshops e oficinas. “É um momento importante para que o Sebrae mostre à sociedade qual a nossa verdadeira missão”, garante Nadja.
A Oficina do Empreendedor, que conta com a parceria do Serviço Social do Comércio (Sesc), começa a partir das 9h, com palestras, atendimentos individuais, consultorias coletivas, minicursos de capacitação, workshops e exposições.
(Com informações da Agência Brasil)
Fonte: Correio da Bahia
Assinar:
Postagens (Atom)
Em destaque
Desaceleração da China é inevitável e o Brasil precisa se situar melhor
Publicado em 4 de novembro de 2024 por Tribuna da Internet Facebook Twitter WhatsApp Email Queda da população está enfraquecendo a economia ...
Mais visitadas
-
Pedido de Impeachment de Deri do Paloma: Um Silêncio que Clama por Justiça Na Câmara de Vereadores de Jeremoabo, um processo vital que dev...
-
. O prefeito Deri do Paloma tem criticado a inelegibilidade dos opositores, mas há suspeitas de fraude nas eleições de 2024 em Jeremoabo. A ...
-
Para ir direto no assunto inicie o vídeo e 1:13 minutos O "calvário" do prefeito Deri do Paloma começa a se desenrolar no Tribu...
-
O governo de Deri do Paloma em Jeremoabo tem se destacado por alegações infundadas e acusações direcionadas à ex-prefeita Anabel, especial...
-
A recente decisão judicial que suspendeu o concurso público em Juazeiro, no Sertão do São Francisco, traz à tona uma série de questões que...
-
O texto traz uma denúncia de hostilidade contra a Igreja Católica em Jeremoabo, destacando um episódio específico em que um indivíduo conhec...
-
A luta por justiça e integridade, especialmente em contextos políticos, como o de Jeremoabo, traz à tona a realidade cruel de um sistema q...
-
, O prefeito Deri do Paloma, ao longo de sua gestão, tornou-se um exemplo emblemático de "ficha suja" na política de Jeremoabo. A ...
-
O comportamento do prefeito após a derrota nas eleições revela um profundo desespero e uma atitude de retaliação contra os cidadãos que, e...