em 6 fev, 2025 7:40
Adiberto de Sousa
A prefeita Emília Corrêa (PL) não terá dificuldades para aprovar qualquer projeto de lei na Câmara Municipal de Aracaju. A distinta conta com o apoio de quase 20 dos 26 vereadores. Na última terça-feira, durante a abertura dos trabalhos legislativos, a gestora já anuncio o envio de projetos propondo uma reforma administrativa, com a criação e reestruturação de secretárias. Emília deixou a Câmara com a certeza da aprovação de suas proposituras. Portanto, a minúscula oposição vai exercer o famoso jus sperniandi, direito democrático de discordar das ideias oriundas da Prefeitura. Não terá, porém, força para derrota-las, diante do rolo compressor disposto a aprovar, sem ressalvas, as propostas encaminhadas pelo Executivo. Em outras palavras: dependesse somente do expressivo apoio da Câmara, a gestão de Emília Corrêa seria um mar de rosas. Marminino!
INFONET
Nota da redação deste Blog - Oposição frágil e rolo compressor da situação: O cenário político em Jeremoabo e Aracaju
A situação da oposição na Câmara Municipal de Jeremoabo é, no mínimo, desoladora. Praticamente não há vereadores em condições de, pelo menos, debater de maneira sólida contra o rolo compressor da situação. O máximo que se pode esperar é um esperneio sem efeito prático, já que, na gestão de Deri do Paloma, os mesmos vereadores que hoje tentam se posicionar limitavam-se a aplaudir e parabenizar os desmandos do governo. Agora, sem base argumentativa consistente, restam-lhes poucas alternativas para um enfrentamento efetivo à atual gestão.
Situação semelhante – embora ainda mais extrema – ocorre na capital sergipana. A prefeita de Aracaju, Emília Corrêa (PL), praticamente não encontrará obstáculos na Câmara Municipal para aprovar seus projetos. Com um apoio expressivo de quase 20 dos 26 vereadores, qualquer proposta encaminhada pelo Executivo tende a ser aprovada sem maiores dificuldades.
Na abertura dos trabalhos legislativos, a prefeita já anunciou a intenção de enviar projetos de reforma administrativa, prevendo a criação e reestruturação de secretarias. Com um apoio tão amplo, a aprovação dessas medidas parece garantida, e Emília deixou a sessão com a certeza de que suas proposituras passarão sem grandes desafios.
Diante desse cenário, a oposição em Aracaju, assim como em Jeremoabo, terá que se contentar com o chamado jus sperniandi – o direito democrático de expressar sua discordância, ainda que sem força política suficiente para barrar qualquer iniciativa do governo. Sem um grupo coeso e bem estruturado, suas tentativas de resistência tendem a ser pouco eficazes.
Se dependesse apenas da Câmara, a gestão de Emília Corrêa em Aracaju seria um verdadeiro mar de rosas. Já em Jeremoabo, resta à oposição tentar construir uma narrativa mais consistente, caso queira romper com o ciclo de submissão e inércia que marcou sua atuação nos últimos anos. O desafio, porém, é imenso.
.jpeg)