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domingo, setembro 08, 2024

Inquérito do assédio sexual requer tradução simultânea o tempo todo


De Simone Tebet a Silvio Almeida: a vida privada e amorosa dos ministros de  Lula - Famosos - Extra Online

Almeida e a mulher, que trabalha na indústria da moda

Carlos Newton

Não pretendia voltar hoje ao assunto, mas é preciso dizer duas ou três coisas sobre assédio sexual e agressões a mulheres, a respeito da especialíssima situação do ex-ministro Silvio Almeida. É mais do que sabido que ocorrem distorções nesse tipo de denúncia. Por isso, é necessário um cuidado especial quando se trata de pessoa famosa, pois os prejuízos pessoais e profissionais podem ser destruidores, mas o presidente Lula da Silva preferiu tratar seu ministro como se ele fosse um colega seu de penitenciária.

Vejam o caso dessa professora Isabel Rodrigues, que publicou um vídeo nesta sexta-feira (6) em que acusa Silvio Almeida de tê-la tocado sem consentimento durante um almoço na presença de outras pessoas, em 2019, antes de se tornar ministro dos Direitos Humanos do governo Lula.

“Eu sentei do lado do Silvio. Ele estava do lado direito eu do lado esquerdo. Eu estava de saia. Ele levantou a saia e colocou a mão nas minhas partes íntimas com vontade”, disse Isabel Rodrigues, que é candidata pelo PSB à Câmara Municipal de Santo André, no ABC paulista.

NO ALMOÇO – O abuso, segundo ela, teria ocorrido durante um almoço coletivo na praça da República, no centro de São Paulo, no intervalo de um curso sobre necropolítica em que Silvio Almeida era um dos palestrantes. Em busca de votos, essa candidata quer nos fazer crer que ninguém viu nada? Em almoço, as pessoas não se amontoam, têm de sentar separadas uma das outras, para conseguirem manusear os talheres.

Mesmo assim, com uma incrível habilidade, Almeida teria levantado a saia dela e colocado a mão naquilo “com vontade”, sem que ninguém notasse seus movimentos e sem que ela, agredida, não reagisse, ficasse quietinha, ao invés de levantar e dar um tapa nele, conforme seria de se esperar.

A professora escreveu – e deve ter pensado muito ao fazê-lo – que “ele colocou a mão nas minhas partes íntimas com vontade”. E o que significaria “com vontade”? Ora, em tradução simultânea, que ele usou da força para a submeter em pleno almoço, enquanto mordiscava uma daquelas picanhas do Lula, e ninguém notou nada…

JOELHO OU COXA? – A outra denúncia, que causou a demissão dele, também precisa ser detalhada. A ministra da Igualdade Racial, aquela que gosta de usar jatinho da FAB para assistir jogo do Flamengo com as amigas, tem de informar, por exemplo, se estavam a uma mesa de refeição ou reunião e quem estava com eles. Com toda certeza, não estavam sozinhos, porque, quando duas pessoas se reúnem para comer ou debater algum assunto, uma se senta diante da outra, e não ao lado.

E a denúncia é: “No ano passado ele pegou na minha perna”. Isso significa que ele tocou no joelho dela, caso contrário, Anielle diria que “ele pegou na minha coxa”. Ninguém chama coxa de “perna”, quando o objetivo é dar conotação sexual. Então, estaríamos diante de um curioso “assédio sexual por toque no joelho”, algo até agora inexistente na literatura forense…

Essas reflexões são baseadas na teoria do Direito de que todo acusado tem “presunção de inocência”, um direito que Lula da Silva, para atender à primeira-dama, negou justamente a seu ministro que cuidava os direitos humanos.

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P.S.
 1 – Recentemente, aqui no Brasil, criou-se o contrário, “a presunção de culpa”, que não existe em nenhum país democrático. Usada pelo relator no TSE, foi a presunção de culpa que cassou o mandato do deputado Deltan Dallagnol. O relator era Benedito Gonçalves, aquele que foi investigado na Lava Jato, cujo filho gosta de exibir o enriquecimento ilícito na internet, ao vivo e a cores. Aliás, o ministro Gonçalves também era aquele que pedia ao empreiteiro Léo Pinheiro ingresso para jogo de futebol. Mas isso já é outra história…

P.S. 2 – Impressiona a atitude da subministra (ou secretária-geral) do ministério, Rita de Oliveira. Advogada, especialista em Direito Público, é defensora pública federal, coordenadora do grupo de trabalho de políticas etnorraciais da Defensoria Pública da União. Rita Oliveira não acredita na denúncia de assédio e pediu demissão imediatamente, quando soube que Lula mandara exonerar o ministro.

P.S. 3 – A esposa do ex-ministro, Ednéia Almeida, classificou as denúncias como “absurdas” e “injustas”. “Continue firme na sua missão; sei o quanto é difícil e quanto você tem incomodado aqueles que não gostam de você”, disse ela, que trabalha na indústria da moda, é belíssima e coloca no chinela as acusadoras de seu marido(C.N.)

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