.A degradação ética e moral de um país pode ser evidenciada por ações que revelam uma profunda crise de valores e responsabilidade. Um exemplo claro é o comportamento de um ex-governador, atualmente chefe da Casa Civil do Presidente da República, que recorre às redes sociais não para apoiar o candidato do seu partido, o PT, mas sim para promover um candidato do centro que está envolvido em diversos processos por supostas improbidades tanto na Justiça estadual quanto na federal.
Essa situação levanta questões preocupantes sobre a natureza da política e da administração pública em nosso país. Em vez de concentrar esforços na promoção de candidatos que estejam alinhados com princípios éticos e compromissados com o progresso e a moralidade, vemos um cenário onde interesses pessoais ou partidários parecem sobrepor-se ao bem comum.
A atitude desse ex-governador não só coloca em xeque a integridade do processo eleitoral, mas também questiona a capacidade da população em discernir o que é realmente benéfico para o desenvolvimento de suas comunidades e para a gestão pública. Se os cidadãos de Jeremoabo, e por extensão outros municípios, não conseguirem distinguir o que é melhor para o progresso de suas cidades e para a ética na administração pública, isso reflete um problema mais profundo na consciência política e cívica.
Diante desse cenário, é fundamental refletir sobre que tipo de país queremos construir. A defesa da moralidade e da ética na política deve ser uma prioridade, e o engajamento cidadão deve ser pautado pelo interesse no bem coletivo e na integridade dos líderes que ocupam cargos públicos. Que país é esse, onde os valores parecem ser constantemente comprometidos em nome de interesses escusos? Esse é o momento de questionar, refletir e buscar mudanças que assegurem um futuro mais ético e justo para todos.
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