Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

terça-feira, junho 18, 2024

Apoio de Bolsonaro mais do que dobra as intenções de voto em Ramagem


Jair Bolsonaro e Alexandre Ramagem, no lançamento da pré-candidatura do deputado à Prefeitura do Rio

Com apoio de Bolsonaro, Ramagem obriga a haver segundo turno

Caio Sartori
O Globo

A primeira pesquisa Quaest sobre a eleição do Rio, divulgada nesta terça-feira, mostra  que a estratégia do PL de associar o pré-candidato Alexandre Ramagem ao ex-presidente Jair Bolsonaro tende a dar um “boom” na campanha do bolsonarista. Quando o apoio de Bolsonaro ao aliado é mencionado, as intenções de voto no hoje deputado federal chegam a 29%, mais que o dobro dos 11% no cenário em que a parceria não é citada.

O prefeito Eduardo Paes (PSD), por sua vez, oscila para baixo quando o levantamento diz ao eleitor que ele tem o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): passa de 51% para 47%.

NÃO CONTRIBUI – O movimento fica na margem de erro, que é de três pontos para mais ou menos, mas indica ao menos que o petista não contribui para aumentar as intenções de voto do postulante à reeleição.

No momento, o PT ainda tenta emplacar o vice na chapa de Paes, mas a hipótese é considerada muito remota. Os nomes indicados pelo partido são o do ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio e secretário de assuntos federativos do governo Lula, André Ceciliano, e o do ex-secretário de Assistência Social da cidade e vice de Paes entre 2013 e 2016, Adilson Pires.

O prefeito, que tende a deixar o eventual novo mandato no meio para concorrer ao governo estadual em 2026, quer formar uma chapa “puro-sangue” do PSD. O favorito para o posto é o deputado federal Pedro Paulo.

EM DESCONHECIDO – Outro dado, no entanto, é ruim para Ramagem, que ainda é desconhecido. A Quaest perguntou se o eleitor votaria em um candidato apoiado por Bolsonaro mesmo sem conhecer o indicado, e apenas 22% disseram que sim, contra 75% que afirmaram que não; 3% não sabem ou não responderam.

No caso de Lula, o dado é ainda pior: 19%, 79% e 3%. Paes, no entanto, é prefeito em terceiro mandato, conhecido pela população e depende menos do presidente como cabo eleitoral. Já a campanha de Ramagem tem como um dos principais motes a vinculação do candidato ao ex-presidente.

No quadro geral da pesquisa estimulada, sem uma associação na pergunta às grandes figuras nacionais, Paes tem 51%, enquanto Ramagem pontua 11% e Tarcísio Motta (PSOL) soma 8%. Rodrigo Amorim (União), 4%; e Marcelo Queiroz (PP), 2%. Brancos, nulos e eleitores que não pretendem votar somam 20%, e os que se dizem indecisos são 4%.

###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Interessante essa pesquisa, Faz lembrar a candidata Sandra Cavalcanti, que em 1982 era favorita ao governo do Estado do Rio e chegou em quarto lugar. Em 2018, Eduardo Paes era favorito e acabou derrotado por um desconhecido chamado Wilson Witzel, que foi cassado e sumiu do mapa. Agora pode haver um repeteco, como se dizia antigamente. (C.N.)

Em destaque

E se o futuro presidente do Banco Central quiser votar de camisa vermelha?

Publicado em 27 de junho de 2024 por Tribuna da Internet Facebook Twitter WhatsApp Email Campos Neto precisa “parecer” menos bolsonarista no...

Mais visitadas