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quarta-feira, outubro 30, 2019

Senadores pedem a Witzel que porteiro vá para programa de proteção a testemunhas


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Randolfe Rodrigues (Rede-Ap) assinou o pedido ao governador
Mônica BergamoFolha
A bancada de senadores da Rede enviou um ofício ao governador do Rio, Wilson Witzel, para que o porteiro que citou Jair Bolsonaro num depoimento sobre o assassinato de Marielle Franco seja incluído em um programa de proteção a testemunhas.
Na terça (29), o Jornal Nacional revelou que o porteiro afirmou que Élcio Queiroz, um dos suspeitos da morte de Marielle, visitou o condomínio onde vive o presidente horas antes do assassinato de Marielle.
AUTORIZAÇÃO – Na entrada, teria afirmado que iria para a casa do então deputado Bolsonaro – mas se dirigiu à residência de outro investigado, Ronnie Lessa. O funcionário afirma que ligou para a casa do presidente e que o suspeito foi autorizado a entrar.
Os parlamentares da Rede dizem que o porteiro passou a ser “o foco” depois que o presidente pediu ao ministro Sergio Moro, da Justiça, que ele fosse ouvido. Houve ainda um pedido de abertura de inquérito encaminhado à PGR (Procuradoria-Geral da República).
COAÇÃO MORAL – No documento, os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Fabiano Contarato (Rede-ES) e Pedro Ivo Batista (Rede-DF) afirmam que a iniciativa de Bolsonaro e de Moro “a imputação de eventuais crimes à testemunha caracteriza uma verdadeira coação moral e também uma forma de impedir seu testemunho livre e isento”, ou seja, “uma perseguição pura e simples”.
Eles finalizam dizendo que a situação “merece ação imediata e urgente em favor da testemunhas”.

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