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quarta-feira, novembro 03, 2010

Eleição nos EUA vira protesto contra Obama

Folha de S.Paulo

WASHINGTON - O presidente dos EUA, Barack Obama, e os democratas passaram o dia ontem se preparando para a derrota que as pesquisas previam para as eleições ao Congresso, uma disputa que se tornou um referendo sobre a Casa Branca.

Resultados iniciais indicavam que, das 435 vagas para deputados, 14 eram de republicanos e uma, de democrata. Indicavam ainda que o movimento ultraconversador Tea Party já havia eleito seu primeiro senador, Rand Paul (Kentucky). A rede de TV CNN projetava também como senador eleito o republicano Dan Coats (Indiana).

Obama deu entrevistas pelo rádio pela manhã para estimular os eleitores a sair de casa e votar, mas preferiu ele próprio ficar fechado com assessores. Cancelou todos os compromissos públicos para fazer reuniões sobre como lidar com um Congresso possivelmente paralisado pela oposição a partir de 2011.

O presidente seguia ecoando o alerta que dera anteontem: se os republicanos triunfarem, "os EUA correm o risco de ficar em uma situação muito, muito difícil".

Os americanos foram às urnas sob o sol para renovar todas as 435 vagas da Câmara, 37 das 100 do Senado e os governos de 37 Estados.

As últimas pesquisas de intenção de voto chegavam a indicar 15 pontos de vantagem para republicanos --55% a 40% segundo o Gallup, em uma diferença que não era vista desde 1970.

Na noite de ontem, resultados parciais do instituto Zogby indicavam que quase 70% dos que votaram acreditam que os EUA estão na direção errada.

O presidente do instituto, John Zogby, afirmou que a votação não trazia surpresas --com urnas ainda abertas, republicanos já tinham, por seus cálculos, conquistado maioria na Câmara.

Parte dessa vantagem ocorre, diz, porque 57% dos que pretendiam votar veem esta eleição como um referendo sobre Obama.

"Eleitores o responsabilizam pela crise na economia e não dão crédito a ele pelas reformas que realizou", disse.

Fonte: Agora

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