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sábado, outubro 09, 2010

Prefeito recebe vaias do PMDB e afagos de petistas

Eduardo Martins / AG. A TARDE
João Henrique entreTemer e Geddel
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Aguirre Peixoto e Thais Rocha


O prefeito João Henrique (PMDB), em um movimento para equilibrar-se politicamente entre o PMDB do ex-ministro Geddel Vieira Lima e o PT do governador Jaques Wagner, compareceu aos dois eventos de apoio a Dilma realizados na capital baiana nesta sexta. No PMDB, foi recebido com vaias, enquanto o PT o tratou com afagos.

Geddel tem se afastado politicamente de João Henrique, e o prefeito não se engajou na campanha do ex-ministro ao governo baiano. Ontem, porém, João declarou apoio a Dilma no segundo turno. “O Brasil nunca viu uma fase de crescimento econômico com distribuição de renda como está vivendo agora”.

Ele foi primeiro ao evento do PMDB, quando descartou estar em crise com a legenda. “Sobre as futricas e fofocas de plantão, o meu desprezo. Ignoro aqueles que querem transformar o abstrato em concreto. O momento, agora, é de união”, disse.

Hotel Pestana - Depois se dirigiu ao Hotel Pestana, onde ocorria a reunião do PT. Antes dele, porém, sua mulher, a deputada estadual Maria Luiza Carneiro (PSC) já estava lá com Wagner. O partido de Maria Luiza estava na coligação de Geddel, mas já deu sinais de que vai aderir à base de apoio do governador. O próprio presidente estadual do PSC, Eliel Santana, esteve presente no evento.

O prefeito João Henrique, questionado se estava já à procura de outro partido para poder sair do PMDB, desconversou e ressaltou que o momento era para eleger Dilma.

Ressaltou ainda que, após a saída dos secretários André Curvello, da Comunicação, e José Carlos Brito, da Saúde, não deve haver novas perdas. “Eles saíram por conta de ter outros interesses, e nós respeitamos. O secretariado pode ter agora um perfil 100% técnico”, disse.

O prefeito comentou as denúncias da suposta máfia da Transcon, denunciado pela ex-secretária Kátia Carmelo, do Planejamento, há dois meses. “Acho que o momento político potencializou muita coisa”. O suposto esquema é investigado por MP e TCM. Segundo Carmelo, pode ter havido uma perda de R$ 500 milhões para os cofres do município. “Hoje é Dilma, hoje é Dilma”, disse João para encerrar o assunto.

Fonte: A Tarde

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