Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

OAB critica general contrário a gays no Exército

O novo presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, classificou como “lamentáveis” as declarações do general Raymundo Nonato de Cerqueiro Filho, indicado a vaga de ministro do Superior Tribunal Militar (STM), contra a presença de homossexuais nas Forças Armadas. "A defesa do país tem que ser feita por homens e mulheres preparados, adestrados e treinados para este fim, independente da opção sexual de cada um", disse Ophir.

Durante sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CC) do Senado, o general disse ontem que não há espaço para homossexuais no meio militar e que os militares gays deferiam deixar a farda e procurar outro “ramo”. "É lamentável que este tipo de discriminação ainda continue existindo nos dias de hoje nas Forças Armadas brasileiras", criticou o presidente da OAB. Ophir destacou que não é a orientação sexual que determina a conduta de um militar, mas a sua capacidade e a sua disciplina.

Militar gay deve procurar outro ramo, diz general

Suplicy quer explicações de general contrário aos gays


O general Cerqueira Filho disse que o “desvio de comportamento” não é tolerado nas Forças Armadas. "Se ele é assim, é melhor procurar outro ramo de atividade, pois há uma objeção para esta escolha e comportamento sexual. A maior parte dos exércitos, no mundo inteiro, não admite esse tipo de orientação. Até porque isso coloca dificuldades para a tropa obedecer um indivíduo com esses atributos”, considerou.

O general concluiu a resposta sobre o tema destacando que a homossexualidade não é admitida em caráter oficial. “Se for do conhecimento de todos a homossexualidade do oficial, ele não será admitido, até porque o regulamento não permite. Essa situação só passará a ser diferente no dia em que for aprovada uma lei alterando a resolução. Até lá, o Exército irá seguir o regulamento”, disse ele.

Na mesma reunião da CCJ, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) também entrou na polêmica e questionou o almirante da Marinha Álvaro Luiz Pinto, também candidato a uma vaga no STM, sobre o assunto. “O oficial com esse comportamento até poderia ser admitido nas Forças Armadas, mas desde que honrasse a farda e os compromissos. Mas acima de tudo, a escolha sexual não pode ser de conhecimento público”, disse ele.
Fonte: Congressoemfoco

Em destaque

Afinal, por que Costa Neto foi indiciado no inquérito do golpe?

Publicado em 29 de novembro de 2024 por Tribuna da Internet Facebook Twitter WhatsApp Email De repente, Costa Neto virou um tremendo conspir...

Mais visitadas