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sexta-feira, dezembro 18, 2009

'Estou rindo para não chorar', diz Lula após reunião em Copenhague

Redação CORREIO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou a reunião com os principais países interessados na efetivação de um acordo climático na COP 15 - Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, em Copenhague, nesta quinta-feira (17), sem explicar aos jornalistas o resultado do encontro. Apenas disse: 'Estou rindo para não chorar'.

A reunião foi paralisada por volta de 1h40 (horário local, 22h40 em Brasília). O presidente Lula já está no hotel e deve estar de volta no centro da conferência às 10h (7h em Brasília). Ainda na madrugada, o encontro deve prosseguir para o fechamento de um texto-base.

Os presidentes Lula e o Frances Nicolas Sarkozy haviam anunciado às 22h30 locais (19h30 em Brasília) que convocaram uma reunião para tentar consenso sobre a nova proposta de acordo redigida até então na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas .

No intervalo da reunião, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse, em entrevista à Globo News, que os países discutiram a elevação do corte de emissão de gases-estufa pelos países desenvolvidos de 50% para 80% até 2050.

'Não tem ainda um resultado parcial. O que existe é um documento com pontos gerais', disse Minc. 'A idéia é fortalecer o documento de Kyoto (Protocolo de Kyoto), manter ele como uma base - ainda que os detalhes de ingresso dos EUA e de outros fiquem para seis meses - e aprovar, dar força, para o documento de longo prazo.'

Entre os pontos principais do texto-base proposto pelos governos da França e do Brasil, Minc destaca ainda o compromisso de não elevar a temperatura do planeta em mais de dois graus centígrados.

Mais cedo, no anúncio da reunião, perguntado sobre como seria essa reunião sem a presença do americano Barack Obama, o presidente francês Nicolas Sarkozy observou que ele poderia ser representado pela secretária de estado Hillary Clinton para, na sexta, participar das negociações em plenária no último dia da COP 15.

Clima de preocupação
Antes da reunião, Lula afirmou que a COP-15 não poderia ser um fracasso, admitindo no entanto que sentiu nas reuniões que teve desde que chegou à capital dinamarquesa que o clima é de preocupação.

“Vamos construir o acordo que é possível construir dentro da diversidade democrática de cada país”, comentou. Ele defendeu ainda o apoio financeiro aos países pobres, em especial os africanos, para que possam implementar ações de adaptação aos efeitos das mudanças climáticas. “É preciso que tenhamos a capacidade de dar contribuições para que no século 21 os africanos tenham as oportunidades que não tiveram no século 20”, disse o presidente brasileiro.

“Estamos aqui para facilitar as coisas. Dar à conferencia uma velocidade de cruzeiro”, concordou Sarkozy. “O tempo das (reuniões) bilaterais passou e devemos avançar'.

(As informações são do G1)/Correio da Bahia

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