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segunda-feira, dezembro 30, 2024

Piada do Ano! Criticar gastos feitos por Janja é “machismo”, diz PT

Publicado em 30 de dezembro de 2024 por Tribuna da Internet

COMENTE "JANJA" PARA RECEBER O LINK DO JANJÔMETRO NA SUA DM! A  primeira-deslumbrada do Brasil ficou PISTOLA com o meu Janjômetro, me  bloqueou e depois me desbloqueou. Pode chorar o quanto quiser,

Oposição criou o Janjômetro para medir os gastos

Israel Medeiros
Correio Braziliense

A bancada feminina do PT no Congresso disse, neste sábado (28/12), que os questionamentos na imprensa aos gastos da primeira-dama Janja com assessores são “ataques da extrema-direita” carregados de “machismo”. O posicionamento foi divulgado em uma nota publicada no site do PT na Câmara.

Janja virou assunto nos principais jornais do país depois que o Estadão revelou na quinta-feira (26) que uma equipe de assessoria da primeira-dama já gastou R$ 1,2 milhão em viagens. Segundo o jornal, os salários da equipe custam cerca de R$ 160 mil mensais aos cofres públicos.

CONCEITO MACHISTA – “Ao ressignificar o papel de Primeira-Dama, Janja rompeu com o conceito arcaico e machista de subserviência e passividade. Ela mostra coragem, dignidade e compromisso com a transformação social”, diz a nota.

A bancada também argumenta que Janja “desempenha um papel importante em causas essenciais para o país” e cita a defesa dos direitos das mulheres e o combate à violência. Por isso, argumenta, é “legítimo que ela conte com assessoria” para desempenhar seu papel.

“Não toleramos os ataques da extrema direita, carregados de machismo, que buscam desqualificar o trabalho e a força de uma mulher em posição de protagonismo. Em uma sociedade que desqualifica o trabalho de uma mulher, não há espaço para uma democracia plena”, conclui a bancada feminina.

TCU PODE INVESTIGAR – Na quinta-feira (26/12), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) prometeu acionar o Tribunal de Contas da União (TCU) para investigar a licitude dos gastos da primeira-dama. O bolsonarista também afirmou que acionará o Ministério Público Federal (MPF) para averiguar casos de improbidade administrativa.

“Além de promover shows com dinheiro público e gastar milhões em viagens e hotéis luxuosos, Janja também possui um gabinete próprio bancado com os impostos dos brasileiros. Servidores públicos estão sendo utilizados por Janja para alavancar as redes sociais da primeira-dama em um nítido caso de desvio de função”, escreveu o deputado nas redes sociais.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Dona Janja da Silva não está nem aí. Sua equipe é informal. Se fosse formal, sairia mais barato. Mas o preço alto não faz diferença. Basta lembrar a compra de móveis luxuosos para acomodar o casal presidencial após a mudança. A ex-segunda-dama Rosemary Noronha era muito mais discreta no uso do cartão corporativo, lembram? (C.N.)


Usar o ‘banking’ é cair no novo círculo do inferno pós-Dante

Publicado em 30 de dezembro de 2024 por Tribuna da Internet

Itaú pressiona bancários do grupo de risco a retornarem ao trabalho  presencial | Sindicato dos Bancários

Charge do Francisco (Arquivo Goggle)

Luiz Felipe Pondé
Folha

Sim, novos demônios nascem a cada minuto. Um novo tipo disruptivo é o demônio do “banking”. Aquela entidade que você, cliente mortal, nunca tem acesso, mas que decide tudo que cairá do inferno sobre sua cabeça. O pressuposto de partida da descrição dessa figura icônica do século 21 é que o “banking” é um dos novos círculos do inferno pós-Dante.

Uma primeira lei organizadora do universo em que se movem esses demônios do “banking” é que eles operam de costas para o cliente mortal. Um reparo fundamental: existem clientes imortais —ou relevantes—, aqueles que têm muito, mas muito, muitíssimo dinheiro. O resto é irrelevante.

Torna-se relevante se você somar todos os irrelevantes juntos, mas cada um deles em sua miserável existência única permanece irrelevante. Feito esse reparo, sigamos adiante a investigar esse que se constitui como o novo círculo do inferno pós-Dante.

SEGURANÇA DO BANCO – A dinâmica que opera de costas para o irrelevante individualizado é a seguinte: tudo o que importa para o “banking” é garantir a segurança do banco —não a do cliente—, ao mesmo tempo em que reduz custos, reduzindo o gasto com pessoal, à medida que aumenta a dependência da operação dos recursos digitais que são, em si, ao contrário das mentiras do marketing, desumanizadoras.

Ao redor desse processo, cria-se uma névoa de enganação via comunicação institucional da marca e dos brinquedinhos coloridos digitais para o universo infinito de adultos regredidos que caracteriza o ridículo século 21.

O objetivo dessa estratégia de marketing e branding é fazer você, irrelevante, achar que sua existência, e seu dinheirinho, estão no centro da atenção dos bancos.

CRIAR PROBLEMA – Você só estará nesse centro enquanto variável que deve ser neutralizada a tempo, antes que crie algum problema. Mas, lembre-se, um irrelevante só não faz verão. Essa máxima guia a indiferença que move as técnicas de “banking” no século 21.

Vejamos um exemplo didático. A tendência dos bancos é concentrar cada vez mais os processos de “banking” em recursos digitais a fim de otimizar o controle de danos, para eles, os bancos, não para você, mortal e irrelevante.

No momento, esse recurso gira ao redor dos tais aplicativos. Poderá mudar no futuro e cada cliente terá uma IA para chamar de sua ao sabor do gênero que o/a cliente — faltam-me artigos para dizer o que tenho em mente, que tragédia! — desejar.

REFUGO DOS BANCOS – Esse passo será um daqueles que fará você de idiota, enquanto você continuar achando que o “banking” é “inclusivo”. Que digam os idosos, esse refugo dos bancos.

Se ser “inclusivo” funciona para os bancos é porque ser “inclusivo” custa dinheiro de pinga. Mas no Brasil do crime em que vivemos —e que o governo Lula se apressa em garantir que iremos para o fundo do poço fingindo que é “progressista”, essa expressão cunhada para idiotas em política —, quem pode não anda com o “celular do banco” na rua. Deixa em casa por segurança.

Portanto, qualquer agilidade digital se perde nas horas seguidas do cotidiano. E você, mortal e irrelevante, que fique às cegas quanto aos golpes digitais que sofrerá.

GOLPES DIGITAIS – Assim sendo, a tendência cada vez maior é que os demônios do “banking” construam situações em que golpes digitais na sua conta ou no seu cartão sejam problema unicamente seu e que eles estejam cobertos juridicamente.

Inclusive, porque ter advogados é coisa de gente com grana ou que tem duas encarnações para esperar a justiça ao alcance de todos os pobres e miseráveis dessa terra liderada por delinquentes.

Sabemos que em meio aos demônios do “banking” existem os funcionários do banco que nada têm a ver com as artimanhas digitais diabólicas feitas para que os bancos fiquem cada vez mais protegidos das desgraças que podem cair sobre a sua cabeça.

INFERNO PÓS-DANTE -Demônios do “banking” operam “top down” como se costuma falar nessa grande distopia que é o mundo corporativo — palavras em inglês assim usadas sempre soam brega. Os funcionários mortais —porque os demônios do “banking” são imortais na medida em que logo serão substituídos por uma IA diabólica, múltipla, plural, inclusiva e sustentável — não apitam nesse novo ciclo do inferno pós-Dante.

Ficam entre os clientes e os demônios acima deles, quando não têm uma validade funcional curtíssima, ou são mandados embora ou promovidos para seguirem sua carreira dentro da estrutura que são obrigados a “defender” para sobreviver.

E você, como um ator, corre de um lado para o outro do palco, seguindo um roteiro escrito por um idiota que você nunca saberá quem é. Tudo regado a muito som, muita fúria, apesar de não significar nada. “Banking” é pura barbárie no século 21.


O conflito entre Supremo e Câmara não é recente nem tem solução


Após Dino bloquear emendas, Lira convoca líderes da Câmara para reunião  política #charge #cartum #cartoon #humor #política #humorpolitico #desenho  #art #caricatura #caricature #jornal #opovo #jornalismo #illustration  #ilustração #editorialcartoon ...

Charge do Clayton (O Povo)

William Waack
Estadão

Papel do Executivo na bagunça institucional é a melhor tradução da falta de liderança do presidente. Assim, é mais fácil criar uma nova Assembleia Constituinte do que tentar resolver via Judiciário nosso sistema de governo.

Essa geringonça que não funciona é ao mesmo tempo causa e consequência da deterioração da ordem institucional. As raízes são históricas e culturais em sentido amplo, mas sua face mais evidente é a da profunda distorção no equilíbrio entre os Poderes.

CASO DE POLÍCIA – Não é algo que possa ser resolvido pelo que pensam ministros do Supremo. E o que um bom número deles pensa foi escancarado pelo ministro Flavio Dino ao mandar a Polícia Federal investigar a liberação de emendas parlamentares.

Em conversas particulares vários ministros qualificam a direção coletiva da Câmara como “caso de polícia”. E, ao comentar a queda de braço política entre os poderes, afirmam que não se trata de disputa por “princípios republicanos”. “É apenas pela grana”, diz um deles, sem rodeios.

De fato, o único princípio realmente em jogo no momento é o de quem manda. Cada um dos poderes tem avançado nas prerrogativas do outro, e o que tem exibido menos musculatura é o Executivo.

PLENOS PODERES – O STF já é por definição o supremo poder e comanda um inquérito desde 2019 que permite interferir no dia a dia da política. Com uma enorme diferença em relação aos outros poderes que fazem política, o Supremo manda fazer.

E entende que cabe a ele “dirigir” a sociedade brasileira para onde ela mesma não sabe que tem de ir (exemplo mais recente é a regulação das redes sociais).

O Legislativo abocanhou parte significativa da prerrogativa do Executivo, isto é, a alocação de recursos via orçamento público. Na prática, está virando o jogo: de “refém” do Executivo, situação que assim viam seus líderes antes das emendas impositivas, na prática fez do Executivo seu refém (até com apoio eventual da AGU).

SEM LIDERANÇA – Quanto ao papel do Executivo na bagunça institucional, é a melhor tradução da falta de liderança de seu chefe. Sua mais recente tentativa de mostrar “quem manda”, via decreto instituindo como devem se comportar as polícias, virou mais uma disputa em torno do pacto federativo em matéria de segurança pública — setor no qual o principal partido do governo tem pouquíssimo a mostrar.

Na prática o País respira um clima insalubre de paralisia e incapacidade decisiva em torno de seus principais problemas. Sem perspectivas de atacar qualquer um deles “por dentro”, isto é, por algum tipo de ação concertada entre as forças políticas. Quem sabe acaba sendo resolvido dependendo do choque de uma crise fiscal.


Reforma ministerial poderá enfraquecer Lula na eleição de 2026

Publicado em 30 de dezembro de 2024 por Tribuna da Internet

 (Joédson Alves/Agência Brasil)

O que não falta a Lula são problemas, de todos os tipos

Carlos Pereira
Estadão

Acordos políticos de governos de coalizão não são fixos no tempo. Sua manutenção depende da dinâmica do jogo entre o Executivo e o Legislativo que podem alterar os cálculos tanto do presidente como dos parceiros de coalizão, gerando novas possibilidades de equilíbrio ou mesmo de quebra da coalizão.

Eleições estabelecem o tamanho dos partidos e a distribuição de suas preferências ideológicas no Congresso. O presidente, formateur da coalizão, faz uma oferta de recursos políticos e monetários a partidos em troca de apoio político sustentável no Legislativo e na sociedade.

REPOSICIONAMENTO – No entanto, o equilíbrio desse jogo é dinâmico e pode variar diante de choques exógenos (crises econômicas, desemprego, inflação, descoberta de recursos naturais etc.) ou endógenos (eleições de meio de mandato para prefeitos, escândalos de corrupção etc.).

Esses choques tendem a promover reposicionamento das forças políticas, que podem alterar os parâmetros da coalizão demandando ajustes nas recompensas para mais ou para menos.

A coalizão do presidente Lula em seu terceiro mandato presidencial possui 18 partidos (seus dois governos anteriores tinham oito e nove partidos, respectivamente), gerando um governo majoritário com 350 cadeiras na Câmara dos Deputados. O índice de heterogeneidade ideológica atual é de 56.04, enquanto nos governos passados era de 48.08 e 42.17. O índice de proporcionalidade na alocação de ministérios é de 32.60, enquanto nos seus governos anteriores era de 49.01 e 49.80.

DESPROPORCIONAL – Para se ter uma ideia, o PT, que ocupa 68 (13,26%) cadeiras na Câmara, tem 17 (43,59%) dos 39 ministérios, enquanto o União Brasil, que tem praticamente a mesma representação do PT no Legislativo 59 (11,50%), só tem 3 (7,69%) ministérios (Ver tabela abaixo.).

É a maior, mais heterogênea e mais desproporcional coalizão da história do presidencialismo brasileiro.

Uma coalizão tão grande e com esse perfil terá muita dificuldade de ser coordenada. É esperado baixo sucesso legislativo e alto custo de governabilidade. Além do mais, os parceiros sub recompensados tentarão reequilibrar esse jogo sempre que tiverem uma oportunidade.

CORRELAÇÃO – O bom desempenho de alguns parceiros do governo nas eleições municipais de 2024 reconfigurou a correlação das forças políticas e exige maiores recompensas.

Sem uma reforma ministerial que contemple adequadamente os parceiros, haverá cada vez mais pressão por parte deles para a extração de rendas controladas pelo Executivo sem que se comprometam com o governo no futuro.

Se os aliados continuarem sub recompensados, podem até não sair da coalizão, mas provavelmente não estarão com o governo em 2026.


É possível sentir um ambiente natalino mortiço no morro do Vidigal


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No Vidigal, este ano não fizeram a iluminação de Natal

Janio de Freitas
Poder360

Um sinal enigmático. Forte, por certo. Sem precedente, sem indício preliminar. Esse Natal encerrou a quarta década em que vi formar-se e crescer com o tempo um cenário luminoso, sobre o fundo escurecido da noite. Pontos luminosos, delicados, de muitas cores, uns estáticos, outros em piscar sem fim, ainda outros em vai e vem de corridas loucas.

Um jardim de luzes dado às noites de nossa classe média pelos vizinhos, nem tão perto nem distantes, moradores da desigualdade social.

Em quatro décadas, as poucas casinhas deixaram de ser o Tambá, nome legado pelos indígenas que aí catavam esse marisco miúdo, e se tornaram a favela do Vidigal. Construções projetadas pelo talento de Sérgio Bernardes (1919-2002) ficaram só nas primeiras, adotadas como moradias de Gal Costa, Lima Duarte, Sérgio Ricardo, muitos notórios.

A via principal ganhou o nome de av. Presidente João Goulart, a terra sumiu, as novas casas se erguem sobre as precedentes. Ainda envolta em mata, é a Comunidade do Vidigal, receptiva e festiva, “point” noturno da moçada de Ipanema e do anexo Leblon.

Menos de 10 pontos de luz comemorativa coloriram dezembro na parte mais decorativa do Vidigal nos anos anteriores. Mesmo na noite de Natal, só a iluminação utilitária invadiu a noite. Não parece que tenha sido frustração de intenções e providências por força de contingências. Não há explicação, ao menos por ora.

Más condutas coletivas assim numerosas não nascem do vazio. Têm causa, em geral, com presença de emoções fortes. Está claro que o Vidigal tem condições inegáveis de representatividade, quase síntese, da maior parte da realidade social. Sua conduta col

etiva poderia valer, por si só, como um sinalizador amplo. Também por aí afora, no entanto, o Natal teria se alterado. Foi possível sentir, em pessoa e pelas vias jornalísticas, o ambiente natalino mortiço, a ausência coloquial dos temas correlatos, preteridos pela quantidade de fatos agitadores.

No mínimo, o Natal ofuscado terá sublinhado o cansaço que a população aparenta. Com alheamento sempre maior e em maior âmbito, nem as mudanças que atacam o seu bolso recebem um pouco de interesse. Mesmo a fúria evangelho-bolsonarista arrefece.

Coincidência ou não, completa-se uma década de fins/começos de anos emocionalmente desgastantes e de expectativas nebulosas. Em 2015, por inaceitação da vitória reeleitoral de Dilma Rousseff, inicia-se a conturbação que perdura ainda, sem ano de interrupção e sem alívio. São 10 anos de tensão nacional durante os 12 meses e de inquietação ao chegar do ano seguinte. Não há povo nem país que passe incólume por 10 anos assim. Sinais de um país em estado alterado não faltam. E talvez seja por aí a mensagem natalina mais original.


Corrupção e Poder no Brasil uma História, Séculos XVI a XVIII - Adriana Romeiro

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Corrupção e Poder no Brasil uma História, Séculos XVI a XVIII - Adriana Romeiro

Observação:

Esse livro está em PDF, copie e cole




Deri do Paloma: Uma Obra Inacabada e a Perda de Uma Oportunidade de Silêncio

 Deri do Paloma: Uma Obra Inacabada e a Perda de Uma Oportunidade de Silêncio

Às vésperas do fim de sua gestão, o prefeito de Jeremoabo, Deri do Paloma, mais uma vez mostra um comportamento que levanta questionamentos sobre sua administração. Em um gesto que parece mais voltado para autopromoção do que para o benefício da população, Deri iniciou uma obra que, ao que tudo indica, ficará inacabada, deixando o ônus de sua conclusão para o futuro prefeito, Tista de Deda.

A obra, supostamente voltada para a saúde, foi anunciada com pompa e circunstância, acompanhada de declarações de Deri exaltando seu compromisso com o bem-estar da população. No entanto, a realidade parece contar outra história. A gestão de Deri é marcada por um histórico de promessas não cumpridas e projetos mal planejados, e essa nova empreitada não foge à regra.

Além da falta de planejamento evidente, o ato de se vangloriar por uma obra inacabada soa como uma tentativa desesperada de melhorar a própria imagem no apagar das luzes de seu governo. O uso de recursos públicos para autopromoção, especialmente em um contexto de transição administrativa, é um desrespeito à inteligência dos cidadãos e à ética política.

Deri perdeu uma grande oportunidade de permanecer calado. Ao invés de reconhecer as limitações de sua gestão e adotar uma postura de humildade, ele optou por inflar um legado que, para muitos, é marcado mais por escândalos e ineficiência do que por realizações concretas.

Agora, cabe ao prefeito eleito, Tista de Deda, o desafio de não apenas concluir a obra, mas também reparar os danos causados pela má gestão anterior. Tista herda uma cidade que clama por mudanças reais, e a população espera que ele possa trazer uma nova era de planejamento responsável, transparência e compromisso com o desenvolvimento de Jeremoabo.

Enquanto isso, a lição que fica é clara: governar é mais do que iniciar obras ou fazer discursos; é entregar resultados. E, para Deri, talvez o silêncio tivesse sido uma escolha mais prudente do que a autopromoção vazia.

Cumprir Obrigações: Um Dever de Todo Gestor Público

 Cumprir Obrigações: Um Dever de Todo Gestor Público

A transição de governo é sempre um momento delicado, especialmente quando se trata de um município como Jeremoabo, marcado por desafios administrativos e financeiros. Nesse contexto, surge a pergunta: o ex-prefeito Deri do Paloma realmente cumpriu com suas obrigações básicas ao encerrar seu mandato?

Se de fato Deri do Paloma efetuou o pagamento do salário normal do funcionalismo público, quitou todas as gratificações e insalubridades atrasadas e não deixou pendências financeiras para o novo prefeito, Tista de Deda, isso merece ser registrado. No entanto, é importante ressaltar que tais ações não são um favor ou um mérito extraordinário, mas sim um cumprimento do que é esperado de qualquer gestor público.

A administração pública tem como premissa básica a gestão responsável e transparente dos recursos públicos. Isso inclui o pagamento em dia dos servidores, a quitação de benefícios legais e o fechamento de contas de maneira que não comprometa a nova gestão. Portanto, se Deri do Paloma cumpriu com essas obrigações, ele apenas fez o mínimo esperado de um prefeito.

Por outro lado, caso tenham restado pendências financeiras, atrasos em pagamentos ou compromissos deixados para a nova gestão, isso configura uma irresponsabilidade administrativa que prejudica não apenas a administração de Tista de Deda, mas também a população de Jeremoabo.

O cumprimento das obrigações básicas não deve ser celebrado como um grande feito, mas como uma demonstração de respeito pela máquina pública e pelos cidadãos que dependem dela. Cabe agora à nova gestão avaliar a real situação das contas municipais, identificar possíveis irregularidades e trabalhar para garantir que Jeremoabo avance com responsabilidade e eficiência.

Que o novo governo tenha o compromisso de não apenas cumprir com suas obrigações, mas também ir além, promovendo melhorias significativas para a população. Afinal, o que se espera de um gestor público não é apenas que faça o básico, mas que trabalhe com dedicação para transformar a realidade de seu município.

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