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terça-feira, outubro 08, 2024

Moraes se curva diante da lei e aceita que Silveira passe para o semiaberto

Publicado em 7 de outubro de 2024 por Tribuna da Internet

Daniel Silveira é preso menos de 24 horas após encerrar mandato - Money  Report

Silveira ficou preso ilegalmente durante vários meses

André Richter
Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta segunda-feira (7) o ex-deputado federal Daniel Silveira a progredir para o regime semiaberto de prisão. Nesse regime, o preso pode deixar o presídio para trabalhar durante o dia e deve retornar à noite.

Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão pelos crimes de tentativa de impedir o livre exercício dos poderes e coação no curso do processo ao proferir ofensas e ameaças contra os ministros da Corte.

EXECUÇÃO DA PENA – Em maio do ano passado, Moraes determinou a execução imediata da pena de Daniel Silveira. A medida foi tomada após o Supremo anular o decreto de graça constitucional concedido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro ao então deputado federal para impedir o início do cumprimento da pena.

Na decisão proferida hoje, Moraes entendeu que Silveira preenche os requisitos legais para progressão de regime prisional. O ministro também ressaltou que a medida contou com parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR).

“Diante do exposto, defiro a progressão para o regime semiaberto ao sentenciado Daniel Lúcio da Silveira e determino à Secretaria Estadual de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro, a adoção das providencias cabíveis para a realização de sua transferência para colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar”, decidiu. O pedido de progressão foi feito pela defesa de Silveira. Para os advogados, o ex-parlamentar estava preso ilegalmente além do prazo legal para progressão.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Parabéns à Procuradoria-Geral da República, que não aceitou que Moraes continuasse mantendo Daniel Silveira ilegalmente na prisão. Ele deveria ter progredido para o regime semiaberto já vários meses. Em julho, os advogados fizeram o primeiro pedido a Moraes, que desde então vem inventando uma série de exigências que nada têm a ver com o benefício previsto em lei. A Procuradoria estão passou a insistir, alertando Moraes para a ilegalidade que estava cometendo ao manter na prisão um detento com ótimo comportamento e que já tem convites para trabalhar. Demorou até Moraes se curvar diante da lei. (C.N.)


Tarcísio de Freitas deu demonstração de força no primeiro turno da eleição


O prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em caminhada na zona leste de São Paulo

Nunes, Tarcísio e Paulinho da Força durante a campanha

Bianca Gomes
Estadão

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), conseguiu fechar com saldo positivo sua primeira atuação como cabo eleitoral desde que assumiu a cadeira mais importante do Palácio dos Bandeirantes. Apesar de ter amargado uma derrota em Guarulhos, o governador foi peça fundamental na passagem de Ricardo Nunes para o segundo turno da disputa na capital, movimento que garante ao ex-ministro do governo Jair Bolsonaro uma posição de independência de seu padrinho político.

Além disso, Tarcísio viu seu partido quadruplicar de tamanho no interior, elemento fundamental para suas pretensões políticas futuras.

DIFICULDADE – Embora Ricardo Nunes (MDB) tenha avançado para o segundo turno, a diferença de apenas 81 mil votos para Pablo Marçal (PRTB) expôs a dificuldade do governador em mobilizar o eleitorado de direita em seu próprio reduto. Por outro lado, ponderam analistas, o resultado conferiu a Tarcísio um status de liderança independente do bolsonarismo.

A campanha em São Paulo foi a principal aposta de Tarcísio na sua estreia como cabo eleitoral em eleições municipais. Ricardo Nunes fez questão de reconhecer o papel do aliado em seu primeiro discurso após o resultado, sinalizando que Tarcísio deve seguir engajado na disputa.

Durante o primeiro turno, o governador teve protagonismo na estratégia de Nunes: ajudou a costurar a coligação, anunciou o vice da chapa, esteve ao lado do prefeito em uma série de agendas e, na reta final, coordenou pessoalmente uma mobilização de última hora, acionando deputados e vereadores em busca de apoio.

STATUS DE LÍDER – Na avaliação de Marco Antonio Carvalho Teixeira, professor de administração pública da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), Tarcísio sai fortalecido da eleição na capital paulista, que simbolizou seu rompimento com a dependência em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Para ele, Tarcísio agora consolida seu status de líder.

“Tarcísio foi o maior vencedor dessas eleições, em uma disputa onde se pensava que os principais cabos eleitorais seriam Lula ou Bolsonaro. Ele abraçou a candidatura de Nunes com um vigor que talvez nunca tivesse demonstrado antes, contrariando, inclusive, a perspectiva de seu padrinho, Bolsonaro. Qual o saldo? Ele não só conta agora com um aliado, caso Nunes seja eleito prefeito, para seus projetos políticos em 2026, como se livra da dependência exclusiva de Bolsonaro, na medida em que ele, com autonomia, tomou a decisão de apoiar Nunes à revelia de alguém que supunha controlar seus passos. Daqui para frente, ele decide se vai ou não ao PL sem essa sombra de Bolsonaro, e provavelmente não irá, porque essa ida poderia significar o controle do próprio Bolsonaro sobre seus projetos políticos”, diz o professor.

PERDE E GANHA – Se a vitória na capital foi apertada, em Guarulhos, o segundo maior colégio eleitoral do Estado, Tarcísio amargou uma derrota. Seu candidato, Jorge Wilson (Republicanos), o “Xerife do Consumidor”, terminou em terceiro lugar, com 20,12% dos votos. Ex-líder do governo na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), ele era uma das principais apostas do governador na disputa municipal e levou Tarcísio a negociar até o apoio do ex-presidente Bolsonaro.

A divisão da direita em Guarulhos abriu caminho para Lucas Sanches, candidato do PL, que liderou nas urnas com 33,25% e disputará o segundo turno contra Elói Pietá (Solidariedade), que obteve 29,81% dos votos válidos.

No balanço geral, Tarcísio tem mais que a vitória de Nunes para celebrar: o Republicanos, seu partido, quase quadruplicou a presença no estado, passando de 22 para 80 prefeituras, conquistando cidades estratégicas como Sorocaba, onde Rodrigo Manga se manteve no poder, e Campinas, com a reeleição de Dário Saadi — que agora aguarda o julgamento do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) sobre uma ação de cassação.

VITÓRIAS DUPLAS– Em Santos, Tarcísio está em uma posição favorável, pois dois de seus aliados avançaram para o segundo turno: o atual prefeito, Rogério Santos (Republicanos), e a deputada federal Rosana Valle (PL). Embora Rogério seja do Republicanos, Tarcísio decidiu se manter neutro na disputa, já que Rosana era a candidata apoiada por Jair Bolsonaro. Assim, a vitória de qualquer um dos dois será vantajosa para o governador.

Em São José dos Campos, principal município do Vale do Paraíba e onde Tarcísio também optou por não se envolver, o segundo turno será entre dois aliados do governador: o atual prefeito Anderson Farias (PSD), que conta com o apoio do vice-governador paulista Felício Ramuth (PSD), e o ex-prefeito Eduardo Cury (PL), apoiado por Jair Bolsonaro.

Tarcísio, entretanto, não foi o principal vencedor da eleição no estado. O destaque foi seu secretário de Governo, Gilberto Kassab, presidente do PSD, que elegeu 201 prefeitos de seu partido no primeiro turno em São Paulo. Para Marco Antonio Carvalho Teixeira, a vitória de Kassab equilibra as forças e impede que o bolsonarismo se torne hegemônico em São Paulo. “O bolsonarismo não pode hegemonizar o governo com alguém que possui a força política de Kassab servindo como contraponto.”

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Muito interessante essa matéria, porque traz um belo retrato da política em São Paulo e mostra como o governador Tarcísio de Freitas tem crescido politicamente e consegue manter excelentes relações com Bolsonaro. Se o ex-presidente continuar inelegível, Tarcísio é o nome ideal para substituí-lo na candidatura de direita contra Lula, que é teimoso suficiente para tentar a reeleição aos 81 anos, com prazo de validade mais do que vencido e sem dizer coisa com coisa. Vai ser um arraso. (C.N.)


O município acabou prevalecendo na preocupação do eleitor brasileiro

Publicado em 8 de outubro de 2024 por Tribuna da Internet

segunda-feira, outubro 07, 2024

Alcolumbre, que não consegue eleger o irmão, ainda quer presidir o Senado

Publicado em 7 de outubro de 2024 por Tribuna da Internet

Prestígio familiar: Davi Alcolumbre (à esquerda) ao lado de seu irmão Josiel

Josiel Alcolumbre (à dir.) perdeu eleição mais uma vez

Vicente Limongi Netto

O irmão do intragável senador Davi Alcolumbre (União-AP) sonhava ser vereador em Macapá. Recebeu cartão vermelho nas urnas (coluna Denise Rothenburg, com Eduarda Esposito – Correio Braziliense – 07/10). Resultado feio para quem pretende voltar a ser presidente do Senado. Alcolumbre ficou escaldado.

Ventos sombrios do Amapá podem virar furação devastador, contra as pretensões do senador.  Outro detalhe político significativo: Dr. Furlan, do MDB, foi eleito prefeito no primeiro turno. Com votação consagradora, a maior de todo pleito. O MDB tem bancada expressiva no Senado. Com elenco de vencedores. Não pretende render-se aos encantos do nocivo Alcolumbre.

DESESPERO – O treineiro Dorival Junior entope a seleção com jogadores bisonhos, que arrebentam nos clubes onde jogam pedra em mangueira. Chegam na seleção, com banca de bons na ponta da chuteira e fazem feio, desapontam. Perder para Chile e Peru, piores do que o Brasil, na tabela de classificação das eliminatórios, não é impossível acontecer.

Meio de campo do Brasil é quase medíocre. Não evolui, não amedronta o adversário, pouco inspirado, com toques de bola improdutivos. vamos ver, torcer e rezar. é o que resta ao sofrido torcedor. 

MATEMÁTICA – Willian Bonner exagerou no equivocado e famigerado matematicamente, no Fantástico, na apuração das eleições. Coisa feia. Falha desastrosa, sobretudo para quem tem nome profissional a zelar e serve de parâmetro para profissionais da Globo.

Tomara que no segundo turno Bonner esteja escolado e deixe de agredir a gramática. Mexendo com números, estatísticas variando, votos de candidatos alternando, posições mudando nas pesquisas, Bonner precisa saber usar a Aritmética, e o aritmeticamente, ao invés do repetido, errado e tenebroso matematicamente. 

A Matemática é a ciência dos números. Bonner, deixe a Matemática em paz.  Quem cuida dos números, das multiplicações, das somas e das divisões, é a Aritmética. Acorda, Bonner! Detalhe marcante: foi na redação do Globo, idos 1960 a 70, como repórter da sucursal de Brasília, que aprendi a lição. Hoje, perto dos 80 anos de idade, durmo e acordo com ela.  

O Brasil inteiro vai torcer próximo dia 27, para Bonner acertar a mão e a linguagem.


Um ano já, mas Israel não deixa entrar em Gaza um só jornalista independente

Publicado em 7 de outubro de 2024 por Tribuna da Internet

Gaza é um perigo no caminho de Biden para a reeleição (+Foto) - Prensa  Latina

O massacre é documentado pelos próprios palestinos

Dorrit Harazim
O Globo

Se o destino sussurrar no seu ouvido que você não pode deter a tempestade, sussurre de volta “eu sou a tempestade”. Muitos tentam, porém desistem, varridos pela implacável ventania da vida. (Jean Cocteau já dizia que “viver é uma queda horizontal”.) Alguns de nós até conseguem ficar de pé. Mas só um punhado bastante especial desafia o destino com a naturalidade de Bisan Owda.

Ela é irresistível, e seu documentário de oito minutos “It’s Bisan from Gaza, and I’m still alive” também. Tanto assim que seu curta noticioso conquistou um dos prêmios do 76º Emmy de duas semanas atrás, além de reconhecimento unânime na premiação dos Peabody Awards e Edward R. Murrow Awards deste ano.

A jornalista palestina de 25 anos mora em Gaza, tem três filhos e, desde o início dos bombardeios israelenses ao enclave, em outubro passado, empunhou o celular e passou a fazer postagens do que vê, sente, pensa e vive — tudo em inglês, sem saber se suas mensagens jogadas na imensidão da blogosfera aportariam em alguma praia.

AINDA ESTOU VIVA – Todas começavam com sua imagem sorridente, dizendo: — “Sou Bisan, de Gaza, e ainda estou viva”. O episódio premiado foi produzido pela Al Jazeera Plus, está acessível pelo link e retrata o início do estrangulamento de Gaza que se seguiu à matança do 7 de Outubro contra Israel. Passado um ano, Bisan continua a falar para o mundo — tem 4,8 milhões de seguidores no Instagram, e seus despachos mantêm o frescor e o horror dos primeiros dias. “É uma vitória para a Humanidade” — celebra a Al Jazeera Plus não sem razão.

No mesmo espaço de tempo, mais de 130 colegas jornalistas de Bisan foram mortos pelo avanço israelense em Gaza. Todos palestinos. Foi com indignação que a Creative Community for Peace — uma ONG pró-Israel de Los Angeles com forte influência sobre Hollywood — recebeu a atribuição do Emmy para Bisan Owda.

“Em vez de premiar um dos respeitáveis trabalhos apresentados sobre a guerra em Gaza, [os jurados] optaram por aplaudir uma ativista política filiada à Frente Popular de Libertação da Palestina (FPLP)” — acusou a entidade.

UM TRISTE DIA – A nota também criticava “esse dia triste do jornalismo, de presságio sombrio para o futuro da indústria”. A resposta do braço documental do Emmy, que há quase 50 anos premia excelência no jornalismo televisivo, fincou pé. “Damos visibilidade a vozes que alguns espectadores podem considerar condenáveis, ou mesmo odiosas” — esclareceu o presidente da News & Documentary Emmy Awards.

Um ano já. E Israel ainda não permitiu a entrada em Gaza de um só jornalista ou fotógrafo profissional independente. Blecaute total, exceto para raras visitas de algumas horas em área designada e sob vigilância de escolta militar. Nem uma única equipe de televisão, rádio ou mídia eletrônica ocidental até hoje terá testemunhado o primeiro ano de desterro e aniquilamento de vida no enclave de 365 quilômetros quadrados.

Situação particularmente inédita para esta era da comunicação instantânea e global. É um manto de sigilo e segredo insustentável no longo prazo. Quando Gaza, algum dia, vier a ser liberada para o grande jornalismo independente, tudo já terá sido dito por palestinos de celular na mão como Bisan Owda.

UM MASSACRE – Segundo dados divulgados pela agência Anadolu, da Turquia, “902 famílias palestinas de Gaza tiveram seus registros civis obliterados por morte de todos os seus membros”. Tem mais: 1.364 famílias foram dizimadas restando um único membro. De 3.472 outras famílias sobraram apenas dois indivíduos. Foi para dar conta do orfanato a céu aberto em Gaza que organizações humanitárias criaram o acrônimo inglês WCNSF, para “criança ferida, sem familiares vivos”.

Em contrapartida, no Líbano agora também regado a bombas e atropelado por tanques israelenses em caça ao Hezbollah, a destruição é transmitida ao vivo e em cores, em todas as línguas, por jornalistas do mundo inteiro. Daí a correria maior em busca de um cessar-fogo imediato — se possível, antes de o Irã ser tragado na centrífuga de guerras que Israel pretende vencer simultaneamente.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu parece não ter pressa: faltam poucos dias para a eleição presidencial americana. Aumentar o círculo de fogo no Oriente Médio prejudica bastante a difícil campanha de Kamala Harris à Casa Branca. E um cessar-fogo de bandeja para um Donald Trump eventualmente vitorioso teria sabor de desforra adicional. Como deter essa tempestade?

Eleição não se ganha de véspera, e por isso o inesperado faz tantas surpresas

Publicado em 7 de outubro de 2024 por Tribuna da Internet

Candidatos de PG divulgam novas pesquisas mentirosas pagas por eles para tentar induzir eleitores | Mareli Martins

Charge do Newton Silva (Arquivo Google)

Dora Kramer
Folha

Eleição não se ganha nem se perde de véspera, embora seja esta a ocasião em que mais se especula sobre quem vai comemorar vitórias ou amargar derrotas. Isso ficou mais forte desde que o advento das pesquisas de intenção de votos tomou conta da cena.

Antigamente, na pré-história dos anos 1980, quando o Brasil começou a retomar eleições diretas nos estados (1982), nas capitais (1985) e à Presidência da República (1989), a medição da vontade do eleitor era fruto do trabalho da imprensa, com repórteres à caça do “clima” país afora.

TUDO MUDOU – Por razões que não vêm ao caso nem são objetos aqui de juízo de valor, isso mudou. Agora o que conta são números, tabelas, gráficos e recortes minuciosamente destrinchados a cada rodada com rapidez e graus de certeza (não de acerto) impressionantes.

Quando destoam da voz das urnas é a acusação de sempre: as pesquisas erraram. Chovem críticas, e na eleição seguinte voltamos a nos guiar obedientemente por elas. Pelo simples fato de que são instrumentos eficientes para a detecção de situações e tendências.

Como alertam os institutos aos quais o furor contestatório do dia seguinte não costuma dar ouvidos, pesquisas não pretendem substituir o eleitorado nem fazer as vezes das circunstâncias. Isso sem contar com o inesperado que, no inesquecível verso de Johnny Alf (1929-2010), existe para nos trazer surpresas.

EFEITO WITZEL – Na política, a prudência advinda da experiência e dos equívocos cometidos por precipitação aconselha não menosprezar alguns fatores, independentemente de as disputas estarem acirradas ou não.

O caso mais recente, o de Wilson Witzel, em 2018, cujo nome só vimos a conhecer praticamente no dia da eleição que o faria governador do Rio de Janeiro. Em episódios desse tipo, a pesquisa não pega as “ondas” de última hora nem os movimentos dos eleitores com vergonha de antecipar a escolha ou daqueles que resolvem conferir utilidade ao voto na boca da urna.

Portanto, é melhor conter o ímpeto do afã de acertar do que incorrer no equívoco de culpar quem faz o seu papel sem necessariamente a pretensão de adivinhar.

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