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quinta-feira, outubro 03, 2024

Com a ofensiva lançada contra Israel, o Irã abre novo capítulo dramático no Oriente Médio

Publicado em 3 de outubro de 2024 por Tribuna da Internet

Ataque direto atingiu principalmente Tel Aviv

Pedro do Coutto

O ataque do Irã a Israel e a resposta de Netanyahu, garantindo retaliação, formam um novo capítulo dramático da guerra no Oriente Médio que agora pode ser expandida. O Irã disparou cerca de 200 mísseis balísticos em direção ao território israelense nesta terça-feira, no primeiro ataque direto após a escalada de tensão entre Israel e o Hezbollah, grupo extremista, embora atue no Líbano, é financiado pelo regime iraniano.

Na última segunda-feira, um dia antes da ofensiva iraniana, Israel lançou uma ofensiva terrestre no Líbano mirando alvos específicos do Hezbollah. A invasão ocorreu após mais de uma semana em que Israel vem bombardeando diferentes regiões do Líbano, inclusive a capital, Beirute, em uma ação que marcou um novo conflito na guerra do Oriente Médio.

TENSÃO – Há quase um ano, Israel luta também contra o Hamas na Faixa de Gaza, desde que o grupo terrorista invadiu o sul do país, matou 1,2 mil pessoas e sequestrou outras centenas. O Hezbollah tem bombardeado o norte de Israel desde então, em apoio ao Hamas. A tensão na região escalou nos últimos dias, com bombardeios de Israel contra alvos do Hezbollah em vários pontos do Líbano, incluindo a capital Beirute. Um dos ataques provocou a morte do chefe do grupo extremista, Hassan Nasrallah, na sexta-feira.

Em apenas 12 minutos, os mísseis iranianos atravessaram os céus de pelo menos dois outros países do Oriente Médio e chegaram em Israel. Cerca de 20 minutos após uma primeira onda de mísseis, uma segunda leva de artefatos foi lançada. Parte dos artefatos foi abatida pelo Domo de Ferro, um dos poderosos sistemas antimísseis israelenses.

ESPAÇO AÉREO – Alguns mísseis atingiram locais controlados por Israel na Cisjordânia. Além de Israel, Jordânia e Iraque também fecharam seus espaços aéreos, posteriormente reabertos. O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, afirmou também que o ataque desta terça representa somente parte da capacidade ofensiva do Irã, e disse: “não entrem em confronto com o Irã”. Já o porta-voz do Exército israelense disse que o ataque foi “sério” e que “haverá consequências”.

Não já sinalização de nenhum parte envolvida nas ações bélicas de um possível recuo ou acordo de cessar fogo. Novamente, o mundo prende a respiração e se coloca de prontidão diante dos próximos passos da temida guerra no Oriente Médio.


Três fatores podem desatar o nó da eleição de São Paulo, na última hora

Publicado em 3 de outubro de 2024 por Tribuna da Internet

Indecisos: “Tem muito jogo ainda em Campo Grande” | Política - Conteúdo MS  | Mato Grosso do Sul | Brasil

Charge do Edra (Arquivo Google)

Bruno Boghossian
Folha

Três fatores vão desatar o nó da disputa pela Prefeitura de São Paulo: o voto de última hora, o eleitor silencioso e a abstenção. O apelo final dos candidatos vai levar em conta quem são esses paulistanos e o que eles pensam. As últimas pesquisas dão pistas importantes. Há um atalho para entender esses votos e ausências que serão decisivos.

É o grupo de entrevistados que, poucos dias atrás, não sabiam citar um candidato de forma espontânea, sem ver uma cartela com as opções. Segundo o Datafolha, eles eram 28% dos paulistanos na semana anterior à votação.

JOGO EMBOLADO – A indefinição do voto, representada por esse segmento, é bem maior entre as mulheres (35%) do que entre os homens (20%), assim como entre os mais pobres (39%) em comparação com os mais ricos (17%). O grupo se distribui de maneira equilibrada pelas regiões da cidade, sem distinção relevante entre católicos e evangélicos.

Quando observa a cartela com os nomes dos candidatos, esse grupo de eleitores mantém o jogo embolado. Há apenas uma desvantagem para Guilherme Boulos e Pablo Marçal, que pontuam abaixo da média nesse segmento.

A volatilidade desses eleitores é a chave da questão. Uma maioria notável escolhe um candidato (82%) ou declara voto nulo (8%) após ver a cartela, mas essa é uma decisão frágil: 72% do segmento diz que pode mudar de ideia até o dia da eleição.

É UMA TRADIÇÃO – Em disputas competitivas, três de cada dez eleitores costumam escolher candidatos a prefeito na última semana de campanha. Foi assim nas disputas de 2020 em São Paulo e no Rio.

Os candidatos têm uma barreira um pouco mais baixa para tentar conquistar esses eleitores. A rejeição a Marçal cai de 48%, na pesquisa geral, para 39% nesse grupo de indecisos. Boulos passa de 38% para 29%, e Ricardo Nunes marca míseros 12% de rejeição.

O grupo que “não sabe” em quem votar também oferece uma amostra dos eleitores envergonhados, um desafio para as pesquisas de intenção de voto. Alguns se recusam a falar com os entrevistadores, e outros omitem suas escolhas ou exibem uma indecisão maior.

VOTO SILENCIOSO – Uma fatia do voto silencioso está nesse segmento. A principal suspeita recai sobre potenciais eleitores de Marçal, uma vez que esse comportamento costuma ter uma correlação maior com candidaturas de questionamento à política tradicional e maiores índices de rejeição.

A característica final é a falta de interesse: 36% desse grupo de eleitores dizem ter pouca ou nenhuma vontade de votar. Cruzando os dois números, os indecisos e desinteressados representam 10% do eleitorado total.

Nunes pode sofrer o grande desfalque da abstenção no primeiro turno. Seus eleitores são os menos decididos e seu melhor desempenho está entre os paulistanos de baixa renda, grupo que tem, tradicionalmente, menores índices de comparecimento.


Depoimento do general Santos Cruz sobre Abin Paralela é mantido sob sigilo na PF

Publicado em 3 de outubro de 2024 por Tribuna da Internet

Santos Cruz diz que deixará o Podemos se partido apoiar a reeleição de Bolsonaro

Santos Cruz depôs na PF durante apenas 45 minutos

Elijonas Maia e Daniel Trevor
CNN Brasília

Ex-ministro do governo Jair Bolsonaro (PL), o general Carlos Alberto dos Santos Cruz prestou depoimento no começo da tarde desta quarta-feira (2) à Polícia Federal, em Brasília. O general foi chefe da Secretaria de Governo de Bolsonaro e prestou depoimento como testemunha no âmbito da investigação da chamada “Abin Paralela”.

Durante 45 minutos, os investigadores questionaram o ex-ministro a respeito de uma suposta estrutura montada no Palácio do Planalto para monitorar adversários políticos do então governo.

CARLOS BOLSONARO – A PF também quis saber se o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), que é investigado nesse inquérito, comandava “Abin paralela” no Planalto. O filho do ex-presidente nega.

O general Santos Cruz começou a ser ouvido às 14h30, pontualmente no horário marcado para o início depoimento, que terminou às 15h15, e logo foi liberado. Segundo fontes com acesso ao caso, o ex-ministro respondeu a todas as perguntas da PF. A íntegra do questionário, porém, é mantida sob sigilo.

A expectativa da PF é que, com esse e outros depoimentos que serão colhidos ao longo do mês, possa reunir os elementos finais para concluir a investigação.

FILHO SOB INVESTIGAÇÃO – Em outubro do ano passado, o filho do ex-ministro foi um dos alvos da Operação “Última Milha”, que apura um suposto monitoramento ilegal realizado por servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Caio Cesar dos Santos Cruz, de acordo com a investigação, seria representante da empresa israelense Cognyte, que vendeu o sistema FirstMile para o governo federal no final da gestão do ex-presidente Michel Temer. Ele prestou depoimento no mesmo dia e negou irregularidades.

Procurado, o advogado do general, Matheus Milanez, disse que não vai comentar sobre o depoimento do ex-ministro.


Ao dizimar o Hamas e o Hezbollah, Israel faz um favor aos países árabes

Publicado em 3 de outubro de 2024 por Tribuna da Internet

Bahia Já - Política - ISRAEL INVADE SUL DO LIBANO PARA DESTRUIR BASES  MILITARES DO HEZBOLLAH

Israel entra com força total no território do Líbano

Mario Sabino
Metrópoles

Os protestos contra a reação militar de Israel ao Hamas e, agora, ao Hezbollah misturam antissemitismo, ignorância e boa dose de hipocrisia. O antissemitismo e a ignorância já foram abordados mais de uma vez neste espaço. Chegou a vez da hipocrisia. Sob as manifestações indignadas sobre o que seria uma resposta desproporcional dos israelenses ao Hezbollah, há aplausos tanto de países ocidentais como de nações árabes.

Por questão de sobrevivência, Israel está fazendo, por esses indignados, o “trabalho sujo” de decapitar a cúpula do Hamas e a do Hezbollah. A limpeza promovida por Israel nos antros terroristas despiu completamente o Irã.

IRÃ ATÔNITO – Graças a Israel, o regime iraniano está nu. Ele não tem capacidade para enfrentar Israel. O Hamas e o Hezbollah, que lhe servem para guerrear por procuração contra os israelenses, estão sendo dizimados, e o mesmo vai acontecer com os houthis, no Yêmen, sem que Teerã possa fazer muita coisa, a não ser ameaçar.

E chorar, como fez o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, depois da morte do seu grande amigo, o facínora Hassan Nasrallah, atingido pelo bombardeio israelense em Beirute — a localização precisa do líder do Hezbollah foi outra proeza da inteligência de Israel.

O Irã não consegue proteger nem mesmo os seus próprios mastins ou o seu próprio território. Em abril, Israel bombardeou o anexo da embaixada iraniana em Damasco, capital da Síria, matando o brigadeiro-general Mohammad Reza Zahedi, então comandante da Força Quds, unidade especial do exército iraniano que dá suporte a terroristas, além de sete oficiais. Em julho, uma segunda humilhação: Israel matou Ismail Haniyeh, líder político do Hamas, em uma casa de hóspedes da Guarda Revolucionária, em Teerã.

HORA MARCADA – Quando o regime iraniano decidiu atacar o território israelense, em resposta ao bombardeio em Damasco, ele marcou hora com os interessados. Dessa forma, praticamente todos os mísseis e drones lançados pelo Irã puderam ser interceptados. A coisa só não foi ridícula porque poupou vidas, mas deixou claro como o Irã não tem condição de sustentar uma guerra de alta intensidade contra Israel.

Os países ocidentais estão todos muito felizes com a dizimação por Israel da cúpula do Hezbollah, grupo que está por trás de diversos atentados que os vitimaram. O enfraquecimento de um dos braços armados do Irã é um favor maior aos países árabes, para os quais a grande ameaça no Oriente Médio são os aiatolás iranianos exportadores de revolução, não Israel.

Ninguém está realmente preocupado com o Líbano. Nem os próprios libaneses, sejamos sinceros, visto que deixaram o Hezbollah infiltrar-se no seu tecido social e político e não se importam que o seu território seja usado como base de ataques contra o vizinho israelense.

ACORDOS DE ABRAHÃO – A constatação a ser feita é que os Acordos de Abraão não foram rasgados: Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Marrocos e Sudão continuam a manter relações diplomáticas normais com Israel. A paz dos israelenses com os egípcios e os jordanianos também resiste a essa prova de fogo.

Israel e Arábia Saudita estavam prontos a assinar um acordo quando o Hamas, patrocinado pelo Irã, cometeu o massacre de 7 de outubro. É probabilíssimo que israelenses e sauditas retomem as conversações quando o fogo baixar. Assim como a Jordânia, a Árabia Saudita ajudou na interceptação dos mísseis e drones lançados pelo Irã contra Israel, em abril. Os inimigos são os aiatolás. O resto é hipocrisia.

Guerras são cruéis, e a crueldade da guerra, experimentada repetidas vezes pelo Líbano, deveria tê-los feito entender que a existência do Hezbollah é inadmissível.

“Só me declarei culpado de ter feito jornalismo”, ressalva Julian Assange

Publicado em 3 de outubro de 2024 por Tribuna da Internet

A imagem mostra um homem com cabelo claro e barba, usando um terno escuro e uma gravata. Ele está olhando para o lado, com uma expressão pensativa, em um ambiente com fundo azul e texto visível que menciona 'Assembly'.

Assange deu sua primeira declaração desde a soltura

Deu na Folha
AFP e Reuters

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, afirmou nesta terça-feira (1º), em pronunciamento ao Conselho da Europa, que foi libertado apenas depois de se declarar “culpado de fazer jornalismo”. Esta foi sua primeira fala pública desde sua libertação em junho, após cumprir pena em uma prisão no Reino Unido. “Não estou livre hoje porque o sistema funcionou, mas sim porque, após anos de encarceramento, me declarei culpado de ter feito jornalismo”, disse Assange, que passou os últimos 14 anos recluso entre a Embaixada do Equador em Londres e a prisão britânica. “Escolhi a liberdade em vez de uma justiça irrealizável.”

Assange, 53 anos, quebrou o silêncio pela primeira vez desde sua saída em junho da prisão londrina de Belmarsh, perante uma comissão do Conselho da Europa em Estrasburgo, no nordeste da França, que examina as condições e o impacto de sua detenção.

LEI DA ESPIONAGEM – Em 2010, o WikiLeaks divulgou centenas de documentos militares secretos dos Estados Unidos sobre as guerras de Washington no Afeganistão e no Iraque —as maiores violações de segurança desse tipo na história militar dos EUA. Assange foi acusado anos depois sob a Lei de Espionagem.

Sua libertação ocorreu em virtude de um acordo com a Justiça americana, no qual se declarou culpado de obter e divulgar informações sobre defesa nacional, incluindo relatos de assassinatos extrajudiciais e informações sobre aliados.

“Declarei-me culpado de buscar informações de uma fonte e declarei-me culpado de informar o público sobre a natureza dessas informações. Não me declarei culpado de nenhuma outra acusação”, disse nesta terça o australiano.

DIZER A VERDADE – Libertado, Assange voltou à Austrália e reencontrou sua família. Desde então, não tem sido visto muito em público, embora o WikiLeaks e sua mulher Stella (com quem ele se casou na prisão), que o acompanha em seu testemunho, já tenham fornecido algumas informações sobre ele.

Assange disse esperar que seu testemunho possa “ajudar aqueles cujos casos são menos visíveis, mas são igualmente vulneráveis” e declarou que existe cada vez “mais impunidade, mais sigilo, mais represálias” contra aqueles que dizem “a verdade”.

O australiano diz não estar totalmente preparado para falar sobre seu período de encarceramento. “O isolamento teve seu preço, o qual estou tentando desfazer”.

PRESO POLÍTICO – O Conselho da Europa é uma organização de 46 países não vinculada à União Europeia e dedicada a promover os direitos humanos naquele continente.

A Assembleia Parlamentar do órgão debateu nesta quarta (2) um relatório, elaborado pela islandesa Thorhildur Sunna Aevarsdottir, que considera “desproporcionadas as ações judiciais e condenações” contra o australiano, a quem qualifica como “preso político”.

Este documento é também a base de um projeto de resolução que incentiva os EUA a “investigar os supostos crimes de guerra e violações de direitos humanos revelados por ele e pelo WikiLeaks”.

OBTER INDULTO – O momento e o local escolhidos por Assange para falar em público surpreenderam pelo fato de ele estar numa tentativa de obter o indulto presidencial nos Estados Unidos por sua condenação sob a Lei de Espionagem.

O presidente americano, Joe Biden, que provavelmente concederá alguns indultos antes de deixar o cargo em janeiro, qualificou no passado o australiano como um “terrorista de alta tecnologia”.

Assange foi preso na Grã-Bretanha em 2010 por um mandado europeu após acusações de crimes sexuais na Suécia, que foram retiradas. Refugiou-se na Embaixada do Equador em Londres por sete anos para evitar extradição. Em 2019, foi removido da representação diplomática e levado para a prisão de Belmarsh por violação de fiança.


Que Candidato é Esse? Abandonado pelo Próprio Partido

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O cenário político em Jeremoabo está marcado por fortes tensões e um jogo de poder que envolve disputas partidárias e alianças inesperadas. Um dos protagonistas deste momento é o candidato Fábio da Farmácia, filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), que enfrenta uma situação complicada ao ser aparentemente abandonado por seu próprio partido. Amanhã, a chegada do governador do PT à cidade para apoiar Matheus, sobrinho do prefeito Deri do Paloma, do Progressistas (PP), evidencia ainda mais essa ruptura. O apoio a um candidato opositor dentro do mesmo campo político sinaliza que tanto o ex-governador quanto o atual governador não acreditam na viabilidade da candidatura de Fábio da Farmácia.

Essa movimentação revela um distanciamento entre Fábio e os líderes estaduais do PT, sugerindo que seu partido preferiu alianças locais, mesmo que isso significasse apoiar um candidato de outro partido, como o PP. A situação coloca Fábio em uma posição vulnerável, já que sua candidatura não conta com o apoio crucial dos líderes políticos da sua própria legenda.

A crítica à ausência no debate e a ligação com a administração atual

O sobrinho do prefeito, Matheus, também tem sido alvo de críticas, especialmente pela ausência em um debate público. Muitos interpretaram essa ausência como um desrespeito à inteligência da população, sugerindo que Matheus não estava preparado para defender ou explicar seu plano de governo. Essa atitude foi vista como uma tentativa de evitar justificar o injustificável, como foi feito por Fábio da Farmácia, que, segundo críticas, tentou se distanciar da administração do atual prefeito, mesmo tendo sido seu vice por um longo período.

A participação de Fábio como vice-prefeito no governo de Deri do Paloma é um ponto central de contestação. Como servidor público, ele tinha o dever de denunciar irregularidades e desmandos da administração, em conformidade com os princípios de moralidade e eficiência que regem a administração pública. No entanto, permaneceu omisso, apenas rompendo com o prefeito quando este indicou seu sobrinho como sucessor. Essa omissão é vista por muitos como uma concordância tácita com as práticas da administração, reforçando o ditado popular que diz: "Quem cala, consente."

As propostas de campanha e os desdobramentos do debate

Durante o debate, Fábio da Farmácia apresentou algumas propostas para melhorar a situação em Jeremoabo, como a criação de uma casa de apoio, algo que já havia sido prometido, mas não realizado de forma efetiva pela gestão de Deri do Paloma, segundo as críticas. Além disso, Fábio trouxe à tona o tema do débito do INSS, mas pareceu ignorar que muitos municípios brasileiros enfrentam dificuldades semelhantes, sem conseguir pagar suas dívidas previdenciárias. A falha de Fábio em denunciar anteriormente essas questões, especialmente no caso do INSS, levanta questionamentos sobre sua credibilidade e compromisso com a transparência.

Outro ponto polêmico levantado por Fábio foi a afirmação de que, se Tista de Deda fosse eleito, ele não assumiria o cargo devido a pendências judiciais. Essa declaração foi rapidamente desmentida, já que Tista está amparado por uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2022, e somente o Pleno do STF poderia reverter essa decisão. Portanto, a declaração de Fábio foi vista como uma desinformação, ou mesmo uma tentativa de espalhar "fake news" para confundir o eleitorado.

O futuro de Jeremoabo e a questão da saúde pública

O futuro da saúde pública em Jeremoabo também foi um tema central do debate. Fábio da Farmácia, assim como outros candidatos, enfrenta o desafio de explicar como pretende solucionar os problemas crônicos da saúde no município, algo que até mesmo presidentes e governadores enfrentam dificuldades em resolver. A população de Jeremoabo, como muitas outras no Brasil, continua sofrendo com a falta de atendimento digno, e a solução para essa questão parece estar longe de ser alcançada.

Em resumo, o cenário político em Jeremoabo é complexo, marcado por desconfianças, alianças improváveis e uma disputa acirrada pelo poder. Fábio da Farmácia, embora seja uma figura conhecida, enfrenta desafios internos e externos que complicam sua candidatura. O apoio do PT ao sobrinho do prefeito, em vez de ao seu próprio filiado, simboliza a fragilidade de sua campanha. Enquanto isso, os eleitores de Jeremoabo aguardam por propostas concretas que possam melhorar a qualidade de vida da população, especialmente em áreas críticas como a saúde.




ME ENGANE QUE EU GOSTO!!!



JEREMOABOFM 106: DEBATE DE JEREMOABO 03/10/2024

Eleições 2024: termina hoje a propaganda eleitoral no rádio e na TV

  em 3 out, 2024 9:29

Eleições 2024: termina hoje propaganda eleitoral no rádio na TV (Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil)

Nesta quinta-feira, 3, termina o prazo para a veiculação da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão referente ao 1º turno das Eleições Municipais de 2024. Também se encerra hoje o período permitido para a realização de comícios e o uso de aparelhagem de som fixa entre 8h e 24h, com exceção dos comícios de encerramento de campanha, que podem ser prorrogados por até duas horas.

Os debates eleitorais transmitidos por rádio e televisão também devem ser concluídos nesta quinta-feira. Contudo, conforme o artigo 46 da Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nº 23.610/2019, os debates podem ser estendidos até as 7h de sexta-feira, 4, no caso do 1º turno.

Informações ao eleitorado

A partir desta quinta-feira, o TSE poderá requisitar até dez minutos diários da programação de emissoras de rádio e TV, entre hoje e 5 de outubro, para divulgar comunicados, boletins e instruções aos eleitores. Esse tempo pode ser utilizado de uma só vez ou em dias alternados, sendo possível ceder parte do espaço para os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs).

Além disso, até o dia 7 de outubro, juízes eleitorais ou presidentes de mesas receptoras poderão emitir salvo-conduto em favor de eleitores que sofram violência moral ou física que comprometa sua liberdade de votar ou em razão de já terem votado, conforme prevê a legislação eleitoral.

por João Paulo Schneider
Com informações do TSE

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No fio da navalha: eleições decididas por um voto e o peso da última hora


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Com a chegada da última semana de campanha, a atmosfera política nos municípios baianos se intensifica. Enquanto nas grandes capitais, como Salvador, a reta final das eleições pode parecer menos fervorosa, restrita aos envolvidos diretamente na política, no interior do estado o cenário é completamente diferente. A proximidade das urnas mobiliza as cidades menores, transformando a campanha em um evento comunitário e acalorado, onde a disputa política vai além dos debates e atinge níveis pessoais. Nesse contexto, o corpo a corpo eleitoral ganha protagonismo.
Em municípios menores, os candidatos enfrentam um verdadeiro teste de resistência na reta final. É o momento em que visitas, caminhadas, abraços e apertos de mão se tornam mais frequentes, e a busca por apoio passa a ser frenética. As ruas se enchem de bandeiras, carros de som e militantes, todos em uma corrida contra o tempo para garantir o máximo de votos possível. Cada visita a um bairro, cada evento em uma praça pode ser o diferencial entre a vitória e a derrota.
A última semana antes da eleição é crucial. É quando os candidatos buscam os derradeiros apoios, firmam alianças e conquistam eleitores indecisos. E quem não se lembra de casos em que um único voto fez a diferença?
Um exemplo emblemático é o ocorrido nas eleições de 2016, em Aral Moreira, Mato Grosso do Sul. Na disputa pela prefeitura, Alexandrino Garcia, do PR, venceu Marines Oliveira, do DEM, por apenas um voto. Garcia obteve 2.558 votos, enquanto Marines ficou com 2.557, em uma das disputas mais acirradas já vistas no estado.
Esse caso reflete a verdade incontestável das campanhas: cada voto conta. O corpo a corpo na última semana é o momento em que candidatos e suas equipes devem se desdobrar para conquistar aqueles eleitores que ainda estão indecisos ou distantes do processo. Pequenos gestos e conversas diretas com o eleitor podem ser decisivos.
Perder por um voto ou por poucos votos pode ser uma das experiências mais frustrantes tanto para o candidato quanto para seus eleitores. Essa situação coloca em evidência a importância de cada voto e do corpo a corpo eleitoral até o último segundo. Candidatos se dedicam ao extremo, lutando incansavelmente até o final da campanha. Muitos perdem quilos durante o processo, com noites mal dormidas, caminhadas exaustivas e o constante esforço para conquistar eleitores indecisos. A pressão é tão grande que o descanso só vem depois que as urnas são fechadas, quando enfim conseguem relaxar, ainda que com o nervosismo sobre o resultado.
No Brasil, há inúmeros exemplos de eleições decididas por um único voto ou por margens mínimas, mostrando como qualquer deslize ou falta de atenção pode ser fatal em uma disputa eleitoral acirrada. Quando a derrota acontece, tanto o candidato quanto os eleitores frequentemente começam a analisar minuciosamente quem votou e quem não compareceu às urnas. A busca por entender onde faltaram apoios pode gerar um clima de vigilância e até de desconfiança em torno dos votos não computados.
Essa decepção de perder por tão poucos votos alimenta a ideia de que cada conversa, cada visita e cada aperto de mão na campanha têm um impacto real no resultado final. Por isso, candidatos e suas equipes se dedicam ao máximo, sabendo que qualquer esforço extra pode ser a chave para a vitória em uma eleição decidida nos detalhes.
A última semana é o auge dessa tensão. Eventos se tornam mais intensos, a pressão por cada voto aumenta e os ânimos estão à flor da pele. A campanha transforma-se em uma verdadeira corrida contra o tempo, e a proximidade dos candidatos com o eleitorado se torna ainda mais valiosa. Esse engajamento pessoal faz toda a diferença em cidades pequenas, onde o eleitor muitas vezes conhece o candidato de forma mais próxima e direta.
Em municípios do interior, onde as relações interpessoais são mais próximas e o contato direto é mais valorizado, o corpo a corpo pode fazer a diferença entre ganhar ou perder uma eleição por uma margem estreita. Os candidatos que melhor conseguem aproveitar essa última semana, mobilizando sua equipe e se conectando com os eleitores, têm maiores chances de sucesso.
No fim, a reta final de uma eleição é um reflexo da própria essência democrática: cada cidadão tem o poder de influenciar o resultado, e cada voto é uma expressão de confiança.

Fernanda Dourado é Editora-Chefe do site Bahia Repórter, consultora e especialista em política, há mais de 20 anos. A jornalista é apresentadora e repórter da TV ALBA  – Assembleia Legislativa da Bahia – onde apresenta programas políticos desde a fundação da emissora.  Escreve neste espaço às quartas-feiras; Instagram e TikTok: @fernandadouradoreporter

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