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sábado, setembro 28, 2024

‘Dinheiro nenhum vai pagar dor e angústia’, diz viúva sobre suicídio de ex-diretor da Caixa

 Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

Edneide Lisboa, viúva do ex-diretor da Caixa Sérgio Batista28 de setembro de 2024 | 11:01

‘Dinheiro nenhum vai pagar dor e angústia’, diz viúva sobre suicídio de ex-diretor da Caixa

economia

Exatamente 21 dias depois do escândalo de assédio sexual e moral envolvendo a gestão de Pedro Guimarães na Caixa, a vida da bancária Edneide Lisboa também entrou em crise, quando o marido dela, Sérgio Batista, cometeu suicídio na sede do banco, em Brasília.

Funcionário de carreira da Caixa, Sérgio já tinha sido assessor de três presidentes e, desde março daquele ano, estava à frente da Diretoria de Controles Internos e Integridade, área que recebia as denúncias e as encaminhava para a corregedoria.

Mais de dois anos após o episódio, Edneide falou com exclusividade ao jornal Folha de S.Paulo. A viúva tem agora ao menos três objetivos: honrar o nome do marido, deixando claro que ele não estava envolvido com eventuais crimes da gestão, garantir que isso não se repita na Caixa e ampliar a discussão sobre saúde mental.

A ação da bancária também pode ter desdobramentos inéditos na esfera trabalhista. A Justiça reconheceu em primeira instância o suicídio de Sérgio como acidente de trabalho —e condenou a empresa ao pagamento de uma das maiores indenizações da história, segundo autoridades a par do caso. O banco afirma que “fortaleceu seu sistema de governança para investigar denúncias e proteger denunciantes e colaboradores”.

É a primeira vez que você dá entrevista. Por que tomou essa decisão?

A morte do Sérgio foi algo muito silencioso. Gostaria de levar a mensagem de que não é esse o melhor caminho para resolver qualquer situação, principalmente agora que a gente está no Setembro Amarelo, em que se fala muito de suicídio. Que essa voz chegue a quem precisa de acalanto e força para continuar.

Em que momento decidiu acionar a Justiça?

A Justiça precisa ser coerente com o que aconteceu. Minha força vem da crença de que tudo vai ser resolvido e esclarecido. Busco justiça também para atingir o coletivo, para chegar a outras pessoas e até a colegas dele que podem estar passando por situação semelhante.

A informação é de que a sra. pede indenização de R$ 40 milhões à Caixa e de que houve decisão favorável, mas não nesse valor. O que a sra. pode dizer?

O processo está em sigilo. A questão não é tanto o valor. Não é simplesmente uma ação trabalhista. Porque dinheiro nenhum vai trazer o Sérgio de volta, dinheiro nenhum vai pagar a dor, a destruição de uma família. E dinheiro nenhum também vai pagar a dor que o Sérgio sentiu. A angústia. [Ver e ouvir] tudo calado ali. Foi dilacerante para ele isso, até ele tomar essa decisão de tirar a própria vida. É isso que eu posso falar.

Em que momento percebeu a gravidade do que havia acontecido na Caixa?

O Sérgio sempre foi uma pessoa muito discreta com relação ao trabalho, até pela função que ele tinha. Ele é muito ético, não comentava. Mas, no dia que estourou o escândalo, ele chegou em casa apreensivo. Ligou a TV falando: ‘Olha o que está acontecendo na Caixa. Está pegando fogo lá. Isso tudo é exatamente na minha área, o Ministério Público do Trabalho está lá dentro fazendo as investigações’. Eu falei pa ra ele: fica tranquilo. Continue trabalhando do jeito que você trabalha, é necessário que isso seja feito. Mas ele nunca comentou nada, até pelos sigilos. Mas eu via uma preocupação dele com relação ao que estava acontecendo, até por ser uma pessoa extremamente responsável.

Eu, sinceramente, não percebi que ele poderia chegar a uma atitude extrema. Não passou pela minha cabeça que ele pudesse tomar essa decisão. Por isso eu falei que ele estava sofrendo calado. Estava angustiado. E eu achava que era o dia a dia do trabalho. É normal às vezes você ter um dia mais estressante, ficar mais preocupado. Mas uma atitude extrema dessa nunca passou pela minha cabeça. Foi muito tempo de terapia e o próprio reforço da espiritualidade para eu me livrar desse sentimento de culpa.

A morte do Sérgio foi menos de um mês depois do escândalo. Como vê isso hoje?

No meu ponto de vista, ele estava sofrendo muito com tudo o que estava acontecendo, além da pressão por uma resposta, para que as coisas se resolvessem. O ambiente estava tóxico. Havia uma pressão institucionalizada ali, uma situação de assédio institucional. Era uma cadeia de assediadores. Ele provavelmente sofreu isso também, essa pressão. E a angústia de ver os colaboradores dele também angustiados.

Pressão depois que o caso veio a público? Ou acha que houve pressão anterior?

Eu não sei. Não saberia responder com precisão. Mas com certeza depois veio essa pressão toda. Os órgãos de investigação estavam dentro da diretoria dele. Ele não tinha o que temer, mas, de qualquer forma, a pessoa fica angustiada e apreensiva. Ele era diretor de Controles Internos e Integridade. Era a área por onde chegavam as denúncias, mas ele não tinha a gestão. Ele repassava para a corregedoria da Caixa. Quem fazia a investigação e todo o processo era a corregedoria.

Então para a sra. o caso do Pedro Guimarães também foi uma surpresa?

Foi uma surpresa. A gente não imaginava que o líder de uma instituição como a Caixa, uma empresa 100% pública, que tem missão e valores com que todos os empregados se identificam… Porque a gente até brinca que o empregado da Caixa trabalha por amor. É muito grande o que se faz ali; você muda a vida de famílias. Foi uma surpresa, até por eu já ter trabalhado lá, saber que a empresa chegou a uma situação dessas, incontrolável. Uma situação onde uma única pessoa, pode-se assim dizer, conseguiu transformar uma empresa em um campo de batalha, em um terror para todos que estavam ali. Um lugar de medo, de repressão. Foi uma surpresa muito grande. Eu sempre tive orgulho de falar que trabalho na Caixa. E o Sérgio também tinha.

O que espera do Pedro Guimarães?

Eu nem gostaria de falar sobre ele, até porque eu não trabalhei diretamente com ele. Em relação à Caixa, eu espero que tenha uma correção de rumos, sim. Espero que situações como essa nunca mais voltem a acontecer. Que tenham medidas de não repetição, de fato. Isso eu espero.

Quando o Sérgio morreu, surgiu a informação de que ele havia deixado o computador ligado —o que foi interpretado como um sinal de que ele queria expor algo. Isso se confirmou?

Não houve menção a isso na investigação. Mas o próprio fato de ele ter cometido suicídio na Caixa já demonstra que o problema era ali. Que ele queria chamar atenção para algo que estava acontecendo lá. E que não estava bom. Estava ruim para todos. Foram momentos realmente de muita tensão, terror, angústia, medo. Pessoas com medo de perder o emprego, a função; se sentindo ameaçadas.

Não sei se a máquina dele estava ligada ou não, mas o que eu posso afirmar é que o protesto dele foi em relação ao que estava acontecendo ali. O ambiente estava realmente adoecido para ele chegar a uma decisão como essa. No dia da morte dele, a gente almoçou juntos. E eu não percebi. Eu demorei uma semana para acreditar. Achei que eu ia morrer junto também. Fiquei recapitulando tudo.

A Caixa reconheceu alguma falha de segurança?

Não.

E a sra. identificou algo?

A falha que a gente identificou foi no acesso às janelas. Essa foi a falha no prédio da matriz. Mas eu poderia dizer também que, no momento em que estourou uma crise dessas dentro da empresa, deveria ter havido o acompanhamento psicológico e psiquiátrico para as pessoas que estavam mais envolvidas com aquela situação. Se você está em uma crise, os empregados que estão na vitrine precisam receber um olhar diferente.

Um dos meus objetivos é honrar também o nome do Sérgio. Porque, assim como tem pessoas que sabem da conduta dele, quem ele era, pode ser que tenham pessoas imaginando que tinha alguma coisa errada ali. Tem que ter esse reconhecimento de que ele era uma pessoa ética. Ele merece ser honrado assim. É um dos objetivos da minha luta na Justiça: deixar claro que o Sérgio não estava envolvido de forma nenhuma nem compactuava com o que estava acontecendo.

Há também a informação de que a Justiça já entendeu o suicídio do Sérgio como acidente de trabalho, o que talvez seja inédito.

No Brasil a gente realmente não achou nenhuma referência nesse sentido. Mas, fora do Brasil, sim. Fora do país isso já é algo muito forte, principalmente em situações de assédio. Eu estou muito confiante na nossa Justiça. A nossa ideia é que esse caso do Sérgio realmente vire uma jurisprudência.

Como está a sua vida hoje?

A minha vida hoje tem um buraco onde eu fico me dividindo entre acolher a minha sogra, a mãe dele, e a minha filha, que desenvolveu síndrome do pânico, que sente muita falta desse pai. É um buraco que nunca vai ser preenchido, mas a gente está tentando lidar com essa situação de outra maneira. Tudo tem um para quê, nada é em vão. A gente tem que seguir em frente.

De que forma gostaria que o Sérgio fosse lembrado?

Como uma pessoa amorosa, um amigo. Um pai e um marido dedicado. Um filho exemplar, que até hoje faz falta para os pais. E um empregado, um colega de trabalho com uma reputação elevadíssima. Uma pessoa extremamente ética, técnica e comprometida com o que fazia. Todos tinham o Sérgio como uma referência em alegria, aconselhamento, trabalho. Até hoje eu escuto as pessoas falarem: ‘Nossa, que falta o Serginho faz’. Ele está fazendo muita falta para todos.

Thaísa Oliveira/FolhapressPoliticaLivre

Eleitor de Jeremoabo: Não Troque 4 Anos de Dignidade por Cem Reais ou um Dia de Festa

 


Eleitor de Jeremoabo: Não Troque 4 Anos de Dignidade por Cem Reais ou um Dia de Festa

O futuro de Jeremoabo está em suas mãos, e ele não pode ser comprado com cem reais ou um dia de festa. É fundamental lembrar que o voto vendido hoje corresponde a quatro longos anos de sofrimento. O dinheiro que compra o voto não cai do céu – ele vem dos recursos que deveriam ser usados para melhorar a saúde, a educação e os serviços essenciais que tanto faltam em nossa cidade.

A saúde de Jeremoabo está em ruínas. A cada vez que você ou alguém de sua família precisa viajar para Salvador ou Aracaju para tratamento, enfrentando ônibus quebrados, sucateados e inseguros, lembre-se que esses recursos desviados poderiam estar sendo investidos em hospitais, medicamentos e atendimento digno para todos. Não é aceitável que partos sejam feitos em condições precárias ou que pacientes iniciem o atendimento em Jeremoabo e tenham que ser transferidos para cidades vizinhas, como Antas, por falta de infraestrutura adequada.

E isso não é apenas uma percepção. Quando a Polícia Federal desmantelou uma organização criminosa na Secretaria de Educação de Jeremoabo, ficou claro que o desvio de recursos afeta diretamente a qualidade de vida da população. A merenda escolar que falta para seus filhos, os ônibus sucateados, a falta de medicamentos e a precariedade na saúde têm uma origem: a corrupção e o desvio de dinheiro público. Aquele mesmo dinheiro que deveria estar melhorando a vida de cada um dos cidadãos é o mesmo que financia as festas, as promessas vazias e as campanhas corruptas.

O delegado da Polícia Federal, ao realizar buscas e apreensões na Secretaria de Educação, deixou claro: o dinheiro desviado está diretamente ligado à falta de investimentos nas áreas que mais afetam o dia a dia do povo de Jeremoabo. Portanto, votar com consciência é mais do que um ato cívico – é a única maneira de garantir que nossa cidade não se afunde ainda mais em um ciclo de corrupção e atraso.

Não permita que sua dignidade seja comprada. Não troque o seu futuro e o de seus filhos por um momento passageiro de festa ou por um dinheiro sujo que só reforça o descaso que Jeremoabo vem sofrendo. É hora de dizer "não" àqueles que querem manipular sua escolha e "sim" àqueles que realmente se importam com o progresso e a melhoria da nossa cidade.

A memória é importante, e a conscientização é a chave para a mudança. Assista novamente ao vídeo do delegado da Polícia Federal e lembre-se de todas as vezes que a cidade foi prejudicada pela má gestão. A responsabilidade está em suas mãos – vote com consciência e construa um futuro melhor para Jeremoabo.

Festas Eleitorais: O Povo Não Pode Trocar o Futuro por um Show Passageiro - Em Feira foi proiido e no Riacha do São José?


Justiça suspende Circuito Cultural Feira de Santana EnCena após ação de partido coligado a José Ronaldo; Medida atinge show de Igor Kannário e outras 40 atrações

Evento, que contava com shows de Igor Kannário e outros artistas, foi interrompido após ação judicial do Partido Liberal, legenda aliada ao candidato José Ronaldo (União). Decisão visa garantir equilíbrio no período eleitoral.
Evento, que contava com shows de Igor Kannário e outros artistas, foi interrompido após ação judicial do Partido Liberal, legenda aliada ao candidato José Ronaldo (União). Decisão visa garantir equilíbrio no período eleitoral.

Neste sábado (28/09/2024), a Justiça Eleitoral da 157ª Zona Eleitoral de Feira de Santana determinou a suspensão imediata do evento “Circuito Cultural Feira EnCena”, programado para ocorrer entre os dias 27 e 29 de setembro. A decisão foi proferida pela juíza Sebastiana Costa Bomfim e Silva, após a Ação Cautelar Preparatória para Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), ajuizada pela Comissão Provisória do Partido Liberal (PL), legenda coligada à chapa majoritária de direita que tem José Ronaldo como candidato a prefeito.

O partido alegou que o evento tinha caráter eleitoreiro, supostamente favorecendo a candidatura de José Cerqueira (Zé Neto, PT), concorrente ao mandato de prefeito de Feira de Santana, e seu vice, Alexsandro de Queiroz (Sandro Nazireu). Ocorre que o “Circuito Cultural Feira EnCena” integra o calendário de atividades culturais promovido pelo Governo do Estado da Bahia, com o propósito de incentivar a cultura e o entretenimento na cidade, através da apresentação de cerca de 40 artistas.

O ponto central das alegações do PL era a participação do cantor Igor Kannário, que possui forte apelo popular na região e é associado publicamente à campanha de Zé Neto. Segundo a legislação eleitoral brasileira (Lei 9.504/97, art. 39, §7º), a realização de showmícios — eventos eleitorais com a presença de artistas para promover candidatos — é expressamente proibida, uma vez que pode influenciar indevidamente o eleitorado. O Partido Liberal argumentou que a realização de um grande evento cultural, patrocinado pelo governo estadual, nas vésperas do pleito, com a presença de figuras públicas associadas ao candidato, configuraria abuso de poder político.

O Ministério Público Eleitoral emitiu parecer favorável à suspensão do evento, alegando que a utilização de recursos públicos e a promoção de eventos de grande porte às vésperas das eleições comprometiam a equidade do processo eleitoral. O parecer destacou que o envolvimento de figuras populares como Igor Kannário ampliaria a exposição da candidatura de Zé Neto, desequilibrando a disputa e interferindo na livre escolha dos eleitores.

A decisão da juíza Sebastiana Costa Bomfim e Silva destacou que o abuso de poder político ocorre quando prerrogativas públicas são utilizadas de maneira indevida para favorecer uma candidatura, especialmente quando o poder de influência da máquina pública é empregado de forma a desequilibrar a competição. A magistrada enfatizou que, embora o evento fosse apresentado como uma iniciativa cultural, a proximidade com o período eleitoral e o envolvimento de figuras ligadas à campanha indicavam o desvirtuamento de sua finalidade original.

“A legislação eleitoral busca garantir a igualdade entre os candidatos, de modo que eventos culturais patrocinados pelo governo, com a participação de artistas populares associados a determinadas campanhas, devem ser cuidadosamente analisados para evitar que comprometam a liberdade do voto”, afirmou a juíza em sua decisão.

Além de suspender o evento “Circuito Cultural Feira EnCena”, a juíza determinou que o Estado da Bahia se abstenha de realizar qualquer outro evento patrocinado pelo governo estadual até o segundo turno das eleições municipais. A pena por descumprimento da decisão foi fixada em R$ 100 mil por evento, além da proibição expressa da participação de Igor Kannário ou de qualquer outro artista em atos de campanha eleitoral.

O Estado da Bahia foi intimado a comprovar o cancelamento do evento e a decisão foi encaminhada às autoridades responsáveis pela fiscalização, com ordem de reforço policial para garantir o cumprimento da medida.

Contexto do caso e impacto eleitoral

O “Circuito Cultural Feira EnCena” fazia parte de um calendário de atividades culturais promovido pelo Governo do Estado da Bahia, com o objetivo de fomentar a cultura e o entretenimento na cidade. No entanto, a coincidência de datas com o período eleitoral e a participação de personalidades conhecidas no cenário político levantaram suspeitas de que o evento seria utilizado como uma ferramenta para angariar apoio à campanha de Zé Neto, candidato pela coligação “Pra Fazer o Futuro Acontecer”.

A Justiça Eleitoral, diante das provas e argumentos apresentados, entendeu que o evento não era apenas uma celebração cultural, mas uma tentativa de influenciar o eleitorado local por meio de um uso indevido de recursos públicos.

“A realização de eventos de grande visibilidade, às vésperas de um pleito eleitoral, quando diretamente associados a uma candidatura, cria um cenário em que o equilíbrio da disputa eleitoral é comprometido, ferindo o princípio da igualdade de condições entre os concorrentes”, diz trecho da decisão.

Além disso, o fato de o evento ser patrocinado pelo Governo do Estado, governado por aliados de Zé Neto, foi um agravante na decisão. A proximidade entre o poder público e a candidatura sugeriu o uso da máquina estatal para fins eleitorais, o que é vedado pela legislação. A Justiça Eleitoral, portanto, considerou essencial a suspensão do evento para garantir a lisura e a transparência do processo eleitoral.

Repercussões políticas

A suspensão do evento gerou repercussão imediata na cena política local, especialmente entre os apoiadores da coligação de Zé Neto e seus opositores. Enquanto os adversários comemoraram a decisão como uma medida necessária para evitar o uso indevido de recursos públicos, a campanha de Zé Neto afirmou que o evento não tinha qualquer relação direta com a campanha eleitoral e que sua suspensão prejudica o acesso da população a atividades culturais.

A equipe jurídica da coligação “Pra Fazer o Futuro Acontecer” informou que irá recorrer da decisão, argumentando que o evento cultural estava previsto desde o início do ano e que a participação de artistas locais e nacionais fazia parte da programação previamente estabelecida, sem qualquer intenção de influenciar o pleito.

Enquanto isso, o Ministério Público Eleitoral reforçou a importância da decisão como uma forma de preservar o equilíbrio da disputa e a igualdade de condições entre todos os candidatos. A suspensão de eventos culturais com potencial eleitoreiro é vista como um passo necessário para impedir que candidatos que têm acesso aos recursos da máquina pública obtenham vantagem indevida durante o período eleitoral. (https://jornalgrandebahia.com.br/)

Nota da redação deste BlogA decisão da Justiça Eleitoral de suspender o evento "Circuito Cultural Feira EnCena" em Feira de Santana, programado para ocorrer durante o período eleitoral, é um exemplo claro de como a justiça busca garantir a igualdade entre os candidatos, prevenindo o uso indevido de eventos patrocinados com recursos públicos para influenciar o eleitorado. A determinação da juíza Sebastiana Costa Bomfim e Silva, ao proibir o evento e restringir o uso de artistas em atos de campanha, serve como um recado contundente para aqueles que tentam manipular a escolha popular através de meios não democráticos.

Essa decisão ecoa diretamente em Jeremoabo, onde a contratação de bandas para um evento paralelo ao comício do candidato Tista de Deda levanta suspeitas de que o atual prefeito está utilizando recursos públicos para favorecer seu candidato, repetindo práticas que desrespeitam a equidade do processo eleitoral. A contratação de uma banda por R$ 180.000,00 no Riacho do São José, somada a outras despesas que ultrapassam R$ 250.000,00, cria um cenário onde o uso do poder econômico para atrair eleitores e tentar esvaziar o apoio popular à oposição se torna evidente.

Assim como em Feira de Santana, onde o objetivo era evitar a manipulação do voto através de eventos culturais, em Jeremoabo, o uso de festas e shows patrocinados com dinheiro público durante o período eleitoral também pode ser interpretado como uma tentativa de desviar a atenção do eleitorado e influenciar sua decisão de maneira antiética. A justiça eleitoral atua justamente para evitar que a máquina pública seja usada como ferramenta de campanha, prejudicando a competição justa entre os candidatos.

Essas ações podem e devem ser questionadas na Justiça Eleitoral, como foi feito em Feira de Santana, onde o princípio de igualdade entre os candidatos foi restabelecido. A população de Jeremoabo também deve estar atenta a essas manobras, pois o uso irresponsável de recursos públicos em festas enquanto serviços essenciais carecem de investimentos é um claro exemplo de desrespeito à vontade popular e à transparência no processo eleitoral.

A mensagem aqui é clara: o eleitor deve rejeitar qualquer tentativa de manipulação que busque comprar seu voto através de festas e entretenimento. A verdadeira mudança não vem de shows, mas de uma gestão que respeita os princípios democráticos, investe no que realmente importa para a população e promove o progresso de maneira justa e honesta. A Justiça Eleitoral está de olho, e cabe também ao povo fiscalizar e rejeitar esses abusos.

Promessa de 4 Mil Empregos Não Colará Desta Vez: O Povo de Jeremoabo Não Será Enganado Novamente

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Uma análise apresentada que traz uma reflexão interessante sobre o cenário eleitoral de Jeremoabo, sem recorrer a pesquisas formais, mas com base em dados passados e cálculos matemáticos. A partir do histórico das eleições anteriores, a lógica é clara: o prefeito Deri do Paloma, que venceu o último pleito por uma margem apertada de apenas 159 votos contra Anabel, agora enfrenta um desafio ainda maior com a saída de seu vice, Fábio da Farmácia.

O chamado "estelionato eleitoral" mencionado refere-se à promessa de 4 mil empregos feita por Deri do Paloma antes das últimas eleições, algo que,  não se concretizou. A população carente de emprego pode ter se deixado levar por essas promessas, resultando na vitória do prefeito, ainda que por uma margem extremamente apertada.

Agora, com a divisão política evidente, especialmente pela candidatura de Fábio da Farmácia, que pode retirar até 3 mil votos de Deri, a matemática não parece favorável para o atual grupo político. Se Deri obteve 11.509 votos na eleição anterior, a perda de uma parcela significativa desses eleitores poderia deixá-lo com cerca de 8.509 votos, um número que não parece suficiente para vencer, principalmente se considerarmos que Tista de Deda tem grandes chances de herdar os votos de Anabel, que alcançou 11.350 votos no último pleito.

A lógica sugere que, se Fábio realmente atrair uma quantidade significativa de votos que antes pertenciam a Deri, o atual grupo político enfrentará sérias dificuldades para compensar essa perda. Com a desilusão dos eleitores em relação às promessas não cumpridas e o desgaste natural de um governo que não conseguiu entregar o que prometeu, a matemática, neste caso, pode estar trabalhando contra o candidato apoiado por Deri.

Outro ponto relevante da análise é o impacto negativo de decisões recentes do prefeito, como o fechamento da Igreja, algo que pode ter causado desconforto entre os eleitores mais religiosos. O barulho de "paredões e motos", que empatou a celebração de uma missa, é um símbolo do desrespeito que pode alienar ainda mais os eleitores.

Essa projeção, ainda que independente de pesquisas, baseia-se na lógica dos números e nos movimentos políticos recentes. A divisão do eleitorado, somada ao descontentamento popular e às promessas não cumpridas, sugere que o cenário para o grupo de Deri é desfavorável. Tista de Deda, por outro lado, tem um caminho aberto para capitalizar esse descontentamento, especialmente se conseguir manter ou ampliar a base de eleitores que Anabel conquistou na última eleição.

Em resumo, a matemática aqui não mente: o caminho para a  continuidade do grupo de Deri do Paloma parece estreito, enquanto a oposição tem a oportunidade de consolidar seu avanço, caso consiga manter o apoio popular e se conectar com os anseios de mudança da população.

UM BEM PRECIOSO

 


Jeremoabo Clama por Respeito: Não Troque seu Futuro por Ilusões Passageiras

 

  "ISSO É UMA VERGONHA"


O Clamor do Povo de Jeremoabo: Chega de Enganação e Desrespeito

As notícias vindas de Jeremoabo revelam uma verdade que o povo está gritando alto e claro: nunca mais o prefeito e seu conluio terão vez. A população de Jeremoabo não é maquiavélica, nem nasceu para sofrer ou ser escrava de políticos oportunistas. A mensagem está sendo passada, e os sinais de insatisfação são evidentes.

Um exemplo marcante dessa rejeição foi dado pelos moradores do Bairro Santo Antônio. Durante um evento do prefeito, ele tentou erguer uma longa faixa de apoio, mas o simbolismo foi claro – não havia ninguém para segurá-la, exceto ele, seu sobrinho candidato a prefeito e o candidato a vice. É o sinal dos tempos: o povo não quer mais ser enganado. O prefeito ficou sozinho, sustentando o próprio peso da ilusão que ele mesmo criou.

Mas isso não para por aí. Em mais uma demonstração de irresponsabilidade com o dinheiro público, o prefeito está gastando uma quantia absurda em uma festa sem sentido no Riacho do São José, apenas para tentar esvaziar o comício do candidato Tista de Deda. A realidade dos números é alarmante: só a contratação da Banda Toca do Vale custou R$ 180.000,00, enquanto a banda Ruan e Ramon custou mais R$ 20.000,00. Somando as despesas com som, iluminação, palco e outras atrações, os gastos ultrapassam os R$ 250.000,00!

É revoltante pensar que, enquanto o prefeito gasta essa fortuna em uma festa para tentar manipular o eleitorado, os servidores contratados e outros funcionários municipais estão com seus pagamentos atrasados. O dinheiro que deveria estar sendo destinado a serviços essenciais, como saúde, educação e segurança, está sendo desperdiçado em eventos superfaturados, cuja única finalidade é desviar a atenção e garantir a continuidade de um governo marcado por desmandos e desrespeito.

Os indícios de superfaturamento são claros, e o uso irresponsável do dinheiro público é flagrante. O prefeito gasta sem critério algum enquanto o básico falta para a população. No entanto, a esperança reside no discernimento do eleitor. É chegada a hora de reagir, de votar com consciência e responsabilidade. Jeremoabo não merece continuar submetida a tamanha negligência e corrupção.

Este é o momento de refletir e agir com razão. Não se deixe enganar por festas financiadas com o seu próprio dinheiro, enquanto o que realmente importa para o bem-estar de Jeremoabo é deixado de lado. A verdadeira mudança virá quando o povo se levantar e disser "basta" a esse ciclo de abuso e atraso.

A esperança está nas mãos do povo. É hora de dar um fim a essa era de desrespeito e lutar por um futuro melhor para todos. Jeremoabo merece mais.



O Jogo Sujo do Poder: Não Venda Seu Futuro por Uma Festa

 


A Baixaria que Assola Jeremoabo: A Resposta de um Povo que Clama por Respeito e Democracia

Em que ponto chegamos, Jeremoabo? A política local, que deveria ser um exercício de cidadania e respeito à vontade popular, se transformou em palco de covardia e desrespeito. Vivemos um momento em que um gestor incompetente, que parece ignorar os princípios básicos da democracia, usa de manobras sujas e do poder público para tentar desviar a atenção do povo e enfraquecer o apoio ao candidato Tista de Deda.

O prefeito Deri do Paloma, em uma atitude antidemocrática e desleal, usou recursos públicos – sim, dinheiro que deveria estar sendo investido em saúde, segurança e desenvolvimento – para promover uma festa no valor de R$ 180.000,00 no Riacho do São José, justamente no dia marcado para o comício de Tista de Deda. Um ato desesperado, que expõe o medo de perder o controle sobre o poder. A festa, bancada com o dinheiro do povo, é uma clara tentativa de ofuscar o evento e diminuir a multidão que certamente se reunirá para apoiar a candidatura que realmente representa o futuro e o progresso de Jeremoabo.

Esta é a festa do engano, patrocinada com o seu suor, morador do Riacho do São José! Enquanto você e sua família carecem de melhores serviços de saúde, educação e segurança, o prefeito usa o dinheiro público para realizar uma festa que tem um único objetivo: enganar o povo e manipular o processo eleitoral. E depois da festa? O que sobra para o trabalhador honesto do Riacho do São José? Sobra o abandono, o descaso, a humilhação. Não é de festas que vocês precisam, é de dignidade, de trabalho, de respeito.

Este é o momento de abrir os olhos. Não se deixem iludir por um dia de diversão comprada com dinheiro público. Não vendam seu futuro por promessas vazias. Uma festa pode durar um dia, mas as consequências de um voto mal direcionado duram quatro longos anos. Será mais um ciclo de abandono, corrupção e falta de compromisso com o povo.

Tista de Deda representa a luta contra esse atraso. Seu comício no dia 29.09.2024 é mais do que um evento político: é a celebração da democracia, da liberdade, do direito de escolha. Enquanto isso, o prefeito Deri do Paloma, atolado em processos por improbidade administrativa e corrupção, segue apelando para artimanhas que mostram claramente o tipo de gestão que ele representa.

Eleito, o candidato a prefeito  sobrinho do   Deri do Paloma, teria que responder não só ao povo, mas também à Polícia Federal, ao Ministério Público Federal e ao Ministério Público Eleitoral por todas as irregularidades que cometera ao longo de sua gestão. É esse o tipo de liderança que Jeremoabo merece? Uma liderança que, desde o início, já está comprometida com escândalos e investigações?

Jeremoabo precisa de progresso, de um gestor que olhe para o futuro, que traga desenvolvimento e oportunidades para todos. O momento é de escolher o que realmente importa: um futuro digno e próspero para todos os cidadãos. Não é com festas bancadas com o dinheiro público que vamos mudar o destino da nossa cidade.

Que essa mensagem chegue aos eleitores de Jeremoabo e, especialmente, aos moradores do Riacho do São José: a verdadeira festa é a da democracia, do respeito aos direitos e à dignidade de cada cidadão. O momento é de união, de luta, de dizer não ao atraso, à corrupção e à política de compra de votos disfarçada de entretenimento.

Jeremoabo merece mais. O futuro está em nossas mãos.

Atualização do e-Título está disponível para quem quer votar com app

(Foto: Marcello Casal JR)

em 28 set, 2024 7:45

Lançado em 2017, o aplicativo e-Título, da Justiça Eleitoral, é mais uma das facilidades que a Justiça Eleitoral proporciona à eleitora e ao eleitor brasileiro. Atualmente, o aplicativo conta com mais de 75 milhões de downloads e mais de 46 milhões de contas cadastradas.

Para votar nas Eleições Municipais de 2024, basta apresentar um documento oficial com foto na seção eleitoral ou usar a versão digital do título de eleitor, que é o e-Título.

Entretanto, para que você possa se identificar somente pelo aplicativo, o seu perfil no app precisa estar com a foto cadastrada, o que só ocorre se você tiver feito o cadastramento biométrico na Justiça Eleitoral.

Caso não tenha feito, não há problema. Basta levar um desses documentos oficiais com foto para votar: a carteira de identidade (Registro Geral ou RG) ou a identidade social (no caso de pessoas trans e travestis); o passaporte; o certificado de reservista (para homens que prestaram serviços militares na reserva); a carteira de trabalho ou de categoria profissional reconhecida por lei; ou a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Atualização recomendada

Atualmente, mais de 46 milhões de brasileiros têm contas cadastradas no e-Título. No entanto, a Justiça Eleitoral verificou que mais da metade das eleitoras e dos eleitores cadastrados precisam fazer a atualização do app. Essas contas estão desativadas devido à modernização do sistema do aplicativo. Assim, para reativar a sua conta, o TSE recomenda a atualização.

Isso é muito fácil. Olha só: o primeiro passo é acessar a aba de atualização de aplicativos do seu dispositivo (nas lojas virtuais Google Play e Apple Store) e clicar em “Atualizar”.

Com a atualização feita, basta informar os dados pessoais e realizar a conferência biométrica – para quem tem esses dados coletados pela Justiça Eleitoral –, entre outros itens. Prontinho! Fazendo isso, o seu app estará ativado e com a versão mais recente disponível.

A última atualização do aplicativo trouxe aperfeiçoamentos na identificação por biometria e na consulta ao local de votação, além da melhoria no desempenho.

Outras funções

Além de permitir obter a versão digital do título de eleitor, o e-Título propicia o acesso rápido e fácil às informações da eleitora e do eleitor cadastrados na Justiça Eleitoral. Desde que foi lançado, o aplicativo ganhou diversas funcionalidades e atualizações.

Nele, é possível, além de consultar o local de votação, emitir certidões – para quem tem a biometria cadastrada –, justificar a ausência no pleito, acessar e emitir guias para o pagamento de multas, autenticar documentos emitidos pela Justiça Eleitoral, entre outros serviços, tudo sem a necessidade de se deslocar a um cartório eleitoral.

Baixe e atualize o e-Título com antecedência

A Justiça Eleitoral recomenda, ainda, que as eleitoras e os eleitores baixem ou atualizem o e-Título antecipadamente para evitar eventuais filas virtuais nos dias que antecedem o pleito de 6 de outubro. Essas filas podem comprometer a qualidade da conexão em virtude da grande quantidade de acessos simultâneos.

Acessar o aplicativo com antecedência traz outro benefício: permite que as eleitoras e os eleitores possam preencher com calma e atenção os dados que o app solicita. Vale destacar que a versão virtual do título de eleitor não poderá ser emitida no dia da eleição.

Fonte: TSE

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Diagnóstico aponta desafios na estruturação dos conselhos municipais de educação na Bahia

 Foto: Divulgação

Dados foram apresentados na sétima edição do seminário do projeto ‘Saber Melhor’ que segue até amanhã27 de setembro de 2024 | 13:20

Diagnóstico aponta desafios na estruturação dos conselhos municipais de educação na Bahia

Diagnóstico apresentado durante a sétima edição do seminário do projeto ‘Saber Melhor’ mostra necessidades de melhoria na estrutura física dos conselhos municipais de educação na Bahia. De acordo com o estudo, feito entre os meses de julho a setembro deste ano, apenas 13% dos conselhos têm lugar específico de funcionamento e 87% dos conselheiros não recebem pagamento, sendo o trabalho feito em sua maioria de forma voluntária. Os dados foram apresentados pelo promotor de Justiça Samory Pereira, gerente do projeto, e pela coordenadora estadual da União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (Uncme), Gilvânia Nascimento. O evento que começou ontem, dia 26, e continua até hoje, dia 27, das 8h às 17h, na sede do Ministério Público do Estado da Bahia, no Cab.

“Defender a educação de qualidade e fortalecer os conselhos de educação é um dos principais instrumentos do plano estratégico do MPBA. Os conselheiros possuem um papel fundamental. São eles quem fiscaliza a educação que está sendo efetivamente entregue à sociedade”, destacou o promotor de Justiça Samory Pereira. Para a coordenadora estadual da Uncme, Gilvânia Nascimento, os conselheiros têm a função de cuidar para que o direito à educação efetivamente aconteça. “A partir desse diagnóstico, atuaremos com o MP nos locais onde a situação está mais frágil pois trabalhamos com a perspectiva de fortalecimento dos conselhos de educação”, afirmou. O diagnóstico foi feito por meio de pesquisas com os conselheiros sobre a infraestrutura e funcionamento do conselho em cada município da Bahia.

O evento contou também com a participação do conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), João Paulo Schoucair, que falou sobre o tema ‘O papel do Ministério Público no acompanhamento de políticas públicas para a garantia do direito à educação’. Ele falou sobre a importância do controle social no combate à corrupção e sobre a importância do papel dos conselheiros municipais de educação. “O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável – ODS 4 diz que todos têm direito à educação de qualidade. Nossa função, enquanto promotor de Justiça, é consertar o que precisa ser consertado, ver onde foram gastos os recursos públicos e o que pode melhorar na educação. E o programa Saber Melhor foi criado para melhorar e qualificar a nossa educação, mas a sociedade também precisa se envolver”, destacou João Paulo Schoucair.

O ‘Projeto Saber Melhor: fortalecendo os Conselhos Municipais de Educação’ visa contribuir para o empoderamento dos conselhos, fomentando ampla divulgação e apoio do papel normatizador, fiscalizador, deliberativo, consultivo, mobilizador e social que estes desempenham dentro da sociedade. Contribui também para o fortalecimento do vínculo entre o Ministério Público, sociedade e estes órgãos colegiados, fortalecendo o sistema municipal de ensino e a busca da melhoria da qualidade da educação. O projeto fortalece os conselhos municipais de educação em toda Bahia por meio da realização de palestras, seminários, cursos de capacitação para conselheiros, agentes educacionais e a comunidade. O seminário segue até amanhã, com a discussão de temas como “O direito à educação e a segurança nas escolas: principais desafios e ações’; e ‘Educação integral em tempo integral: Do que estamos falando? O que estamos fazendo’.

Juiz usa rimas de cordel em decisão para negar impugnação de candidatura em Teofilândia

 Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo

Magistrado negou veto a candidatura à Câmara Municipal de Teofilândia por suposto analfabetismo do candidato27 de setembro de 2024 | 20:45

Juiz usa rimas de cordel em decisão para negar impugnação de candidatura em Teofilândia

interior

O juiz José de Souza Brandão Netto, da 123ª Zona Eleitoral de Araci, cidade a 221 km de Salvador (BA), usou versos de cordel para negar a impugnação da candidatura de Zé de Migué (PP) à Câmara Municipal de Teofilândia, cidade vizinha, por suposto analfabetismo.

A coligação “Juntos Somos Mais Fortes”, dos partidos PSD, PL, Republicanos e Avante questionou a capacidade de leitura e escrita do candidato do Progressistas e pediu que ele fizesse uma prova para comprovar que é alfabetizado.

Em sua decisão, o magistrado defendeu o direito de todos os cidadãos no processo democrático e afirmou que o candidato apresentou documento que comprova seu nível escolar.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), um dos documentos aceitos para comprovar a alfabetização é a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), apresentada or Zé de Migué.

“Mas tem que não saber ler e não saber escrever uma frase inteligível, para a Justiça te reputar inelegível. O País precisa seguir na luta, pois há mais de 9 milhões de analfabetos fora da disputa. Pro TSE, prova-se a escolaridade do cidadão com Carteira Nacional de Habilitação. O certificado escolar acostado afasta o analfabetismo falado contra o réu impugnado”, diz o juiz.

O quarto parágrafo do artigo 14 da Constituição, que trata dos direitos políticos, prevê que analfabetos e inalistáveis — estrangeiros e jovens que estão no serviço militar obrigatório — são inelegíveis. O candidato a vereador, de 54 anos, declarou ter o ensino fundamental incompleto.

Dados do TSE mostram que 26 candidatos que concorrem a cargos nas eleições deste ano se declararam analfabetos, sendo que um deles concorre a prefeito: Pedrinho Mazão (PT), em Wenceslau Braz, a 287 km de Curitiba (PR).

De acordo com o Censo de 2022, o número de analfabetos na população com mais de 15 anos caiu 2,6 pontos percentuais, de 9,6% para 7%, em relação aos dados de 2010. Em números absolutos, porém, ainda há 11,4 milhões de brasileiros que não sabem ler nem escrever.

Wesley Bião/EstadãoPoliticaLivre

PF apreende R$ 2 milhões em espécie após denúncias de compra de voto no CE e em AL

 Foto: Divulgação/Polícia Federal

Apreensão de R$ 500 mil durante ação da Polícia Federal, em Juazeiro do Norte, no Ceará27 de setembro de 2024 | 21:40

PF apreende R$ 2 milhões em espécie após denúncias de compra de voto no CE e em AL

brasil

Faltando pouco mais de uma semana para as eleições municipais de 2024, a Polícia Federal apreendeu nos últimos dias R$ 2,37 milhões em espécie em casos no Ceará e em Alagoas, com suspeita de que o dinheiro seria usado para compra de votos na campanha.

Nesta sexta-feira (27), os agentes federais apreenderam R$ 500 mil em espécie em Ponta Verde, bairro nobre de Maceió. Um suspeito, que não teve o nome divulgado, foi levado para a sede da PF para prestar esclarecimentos. De acordo com os policiais, o homem estava com o dinheiro “sem aparente origem lícita ou justificativa plausível para o transporte”.

Um inquérito foi aberto para apurar possíveis crimes de relacionados a compra de votos, falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro.

A ação foi desencadeada após a PF receber a denúncia de que uma pessoa realizaria o saque de uma grande quantia para ser utilizada na compra de apoio eleitoral para as eleições no dia 6 de outubro.

Também foi por meio de denúncias sobre o transporte irregular de valores que a Polícia Federal apreendeu R$ 1,6 milhão, que seriam utilizadas para a compra de votos no Ceará.

Na quinta-feira (26), os agentes localizaram dois suspeitos com R$ 500 mil em espécie no município de Juazeiro do Norte (a 500 km de Fortaleza). Ambos foram conduzidos à sede da PF na cidade para prestar esclarecimentos.

No dia anterior, duas operações distintas da Polícia Federal em Fortaleza também apreenderam um suspeito com R$ 437 mil no centro da cidade. Na segunda, foram apreendidos R$ 600 mil no bairro Papicu. As duas apreensões ocorreram na quarta-feira (24).

Na cidade de São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana de Fortaleza, os agentes federais encontraram uma quantia de R$ 150 mil escondida em uma sacola localizada aos pés do passageiro, na segunda-feira (23). A apreensão ocorreu durante uma abordagem após denúncias recebidas da população.

Além do dinheiro, foram encontrados também materiais de campanha eleitoral, uma lista de eleitores, documentos diversos e mídias digitais.

De acordo com a PF, ainda não foram confirmadas a origem e o destino dos valores, mas apreensões, estão sendo investigadas como possível crime de corrupção eleitoral.

Aléxia Sousa/FolhapressPoliticaLivre

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