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domingo, maio 26, 2024

Inundação em Porto Alegre foi falta de manutenção, dizem especialistas

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Água do Guaíba invadiu comportas com falhas e inundou casas de bomba25 de maio de 2024 | 07:15


BRASIL

O sistema de proteção contra inundações de Porto Alegre é considerado “robusto, eficiente e fácil de operar e manter”, mas falhou porque não recebeu as manutenções permanentes necessárias por parte da prefeitura, por meio do Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE). Essa é a avaliação de um grupo de 42 engenheiros, arquitetos e geólogos, que divulgou um manifesto, na última quinta-feira (23), em que explicam o que ocorreu para a cidade ser tomada pela água do Guaíba, na maior enchente da história da capital gaúcha.

Concebido na década de 1970 por engenheiros da Alemanha, com inspiração em modelos holandeses, o sistema porto-alegrense é composto por cerca de 60 quilômetros (km) de diques e barragens, de norte a sul da capital gaúcha. Avenidas importantes, como Castelo Branco, Beira-Rio e Diário de Notícias, além da rodovia Freeway, são barragens construídas para evitar o extravasamento da água do Guaíba para áreas urbanas.

Há também um muro de proteção, o Muro da Mauá, que funciona como dique para área central da cidade, desde a altura da rodoviária até a usina do Gasômetro. Por toda essa extensão, há 14 comportas, que permitem a entrada e saída da água, e 23 casas de bombas hidráulicas, que também tem as próprias comportas, e funcionam como pontos de drenagem da água, para devolver , em uma eventual inundação, ao lago.

Já os córregos (arroios) que cortam a cidade, como o Arroio Dilúvio, na Avenida Ipiranga, complementam o sistema de diques internos. A cota de inundação do sistema é de 6 metros de cheia, cuja altura na enchente do início do mês não passou de 5,30 metros.

“Os diques e os muros não vazam. Os vazamentos estão em boa parte das comportas sem manutenção. No ano passado, quando o sistema foi acionado, durante as inundações com início no Vale do Taquari e que também inundaram a região metropolitana, as deficiências nas comportas ficaram visíveis. Fáceis de serem sanadas, mas não foram. As próprias casas de bombas, bem como as Estações de Bombeamento de Água Bruta (EBABs) estão inundadas”, diz o manifesto.

“O mais urgente que tinha que ser feito, desenvergar [comportas], trocar as borrachas, não foi feito. Não precisaríamos ter sequer 10% da inundação que nós tivemos”, argumentou o engenheiro Vicente Rauber, ex-diretor do antigo Departamento de Esgotos Pluviais (DEP), que nos anos 1990 já tinha lançado uma publicação sobre como prevenir enchentes na cidade, que havia passado um trágico incidente em 1941.

“Como medidas emergenciais, [o DMAE] deveria ir lá e fechar os furos, os vazamentos [das comportas]. Uma empresa de saneamento trabalha permanentemente com mergulhadores, eles são necessários para fazer qualquer atividade, qualquer conserto embaixo d’água. Conserta os furos e tenta religar as casas de bomba, fazendo ensecadeiras, tirando a água dentro dela. Estamos num círculo vicioso, as casas de bomba não funcionam porque foram inundadas, e a água não sai porque não tem bomba [funcionando]”, acrescentou durante uma entrevista coletiva para lançar a carta.

“Nós temos uma barragem, que impede a água de entrar. O muro e os diques são barragens. E, quando a barragem não impede a água de entrar, tem um sistema que pega e joga água para o outro lado da barragem. Muito simples, tradicional, clássico e eficiente, é fácil de fazer. É só manter as casas de bomba funcionando, que ela vai pegar a água de dentro da cidade e vai jogar fora”, apontou Augusto Damiani, engenheiro civil, ex-diretor-geral do DEP e do DMAE, hidrólogo e mestre em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Procurado, o DMAE informou que, atualmente, 11 das 23 bombas estão em funcionamento. No auge da inundação, 19 pararam por inundação ou por problemas elétricos. Elas estão sendo consertadas, assegurou o órgão.

Enquanto isso, moradores da região central e do norte da cidade, onde estão as bombas sem funcionamento ou com operação parcial, sofrem com o repique das enchentes, que quase colapsaram a cidade há 20 dias.

“Estamos trabalhando para religar as demais casas de bombas. Ontem [23], durante o temporal, nenhuma saiu fora de operação. Estamos trabalhando nas EBAPS [Estações de Bombeamento de Água Pluvial] que faltam. Algumas tiramos os motores para secar, outras ainda não conseguimos entrar em razão da inundação. Nossas equipes estão trabalhando incansavelmente para colocar todo o sistema em operação o mais breve possível”, disse o DMAE.

Em entrevista à Rádio Nacional, última quarta-feira (22), o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, negou falta de manutenção no sistema e atribuiu a falha à concepção do sistema.

“Em 1968, 1969, eu sou o décimo terceiro prefeito dessa leva [da década] de 1970 para cá. Esse sistema foi concebido de um jeito e ele nunca foi modificado. E ele tinha testado algumas vezes em centros menores e tinha respondido bem. Bom, mas ele nunca tinha sido testado com o fenômeno do tamanho que aconteceu”, afirmou.

“Esse fenômeno que aconteceu, o climático, ele poderia ter acontecido em qualquer cidade brasileira e talvez não fosse diferente, porque nós não temos cidades adaptadas para esse novo normal, nenhuma. Nenhuma, especialmente grandes cidades. Então, essa tragédia que aconteceu aqui, ela poderia acontecer em São Paulo, Rio de Janeiro, em qualquer outro lugar. Acho que o Brasil tem que pensar no novo normal”, insistiu Melo.

Agência Brasil 

Problema de Haddad é a relação dele com Lula, diz deputado Danilo Forte

Publicado em 26 de maio de 2024 por Tribuna da Internet

Danilo Forte relatará PEC das bondades

Danilo Forte preside a Comissão de Economia e está preocupado

Deu na Veja

O deputado Danilo Forte (União Brasil-CE) foi o convidado desta sexta-feira, 24, no “Três Poderes”, de Veja. O parlamentar, que é advogado e está no quarto mandato como deputado federal, preside a importante Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara. Os jornalistas Marcela Rahal, Ricardo Ferraz, Matheus Leitão e Ricardo Rangel conversaram com o deputado sobre equilíbrio fiscal e outros tópicos que envolvem a atual política econômica do governo.

Na live, o deputado minimizou o bate-boca entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e parlamentares durante uma audiência pública na Câmara. “É natural o debate acirrado no Congresso, principalmente com a polarização.”

LULA VERSUS HADDAD – Ao comentar os problemas na governabilidade de Lula no terceiro mandato, Forte citou o exemplo do imbróglio na taxação de compras internacionais abaixo de 50 dólares. O deputado lembrou que, apesar de Haddad defender a cobrança de imposto para mercadorias abaixo desse valor, Lula citou esta semana que, se a lei for aprovada no Congresso, ele vai vetar ou negociar.

“O problema não está na relação do Haddad com o Parlamento. O problema está na relação dentro do Executivo”, afirmou.

Sobre a meta fiscal, o parlamentar ressaltou que o problema causado pelas chuvas no Rio Grande do Sul, bem como o “aumento das despesas do governo este ano”, “vai de fato criar uma dificuldade para que se alcance o déficit zero”. “Diante disso, a gente precisa ter uma visão muito clara com relação ao que pode cumprir e até onde pode chegar”, ponderou.

DISCUSSÃO NA CÂMARA – Danilo Forte também comentou a discussão entre Haddad e parlamentares bolsonaristas em comissão da Câmara nesta semana. Para ele, “é natural o debate acirrado no Congresso brasileiro e no mundo, principalmente com a polarização”.

O deputado, porém, disse que o governo Bolsonaro, no ponto de vista da macroeconomia “fez o dever de casa” e no ponto de vista das despesas, “era mais seguro do que o governo atual”. Como solução do problema, o político citou a reforma tributária.

“O governo atual ampliou muito o espaço da despesa com o crescimento da máquina administrativa, com programa muitas não tão exitosos. Não cabe ficar jogando pedra um no outro, cabe buscar um consenso na busca da solução. E a solução passa fundamentalmente pela reforma tributária. O que vai dar estabilidade, credibilidade e competitividade à economia brasileira diante do mundo hoje é a reforma tributária. O debate político ali, aquela provocação, é natural da política, mas tem que focar na questão de buscar uma contenção nesse crescimento da carga tributária que tá impedindo o Brasil de crescer e ter estabilidade no desenvolvimento econômico”, salientou.


Quem deseja a paz em Gaza não deve desanimar, pois Netanyahu terá de ceder


Eleições antecipadas serão duras para Netanyahu – DW – 08/12/2014

Netanyahu interpreta a nova versão da Besta do Apocalipse

Carlos Newton

Arrogante, desumano e prepotente, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu aparenta estar se eternizando no poder, mas nunca esteve tão fraco. Depende da guerra para se manter no governo, mas a oposição está se reorganizando para forçá-lo a aceitar o plano de paz que foi inicialmente proposto pelos Estados Unidos e pela Arábia Saudita e depois ganhou a adesão de Benny Gantz, líder do importante Partido da União Nacional e ex-ministro da Defesa.

O chamado Gabinete de Guerra, que está conduzindo o país, tem cinco membros, sendo os três principais Benjamin Netanyahu, Benny Gantz e o ministro da Defesa, Yoav Gallant.

ULTIMATO DE GANTZ – Há alguns dias, Gantz cansou de tentar convencer Netanyahu a aceitar um cessar-fogo. Numa explosiva reunião do Gabinete da Guerra, o deputado expôs seu plano de paz, que é muito semelhante ao que está sendo discutido pelos governos dos Estados Unidos e da Arábia Saudita.

Gantz deu prazo até 8 de junho para Netanyahu e o ministro da Defesa Yoav Gallant declararem um cessar-fogo para iniciar a discussão e aprovação do plano de paz.

Se o ainda premier não interromper o genocídio, Gantz vai abandonar o Gabinete de Guerra e liderar a oposição no Parlamento para derrubar o governo e convocar novas eleições.

ORDENS DE PRISÂO – Não foi por mera coincidência que o Tribunal Penal Internacional, mais importante órgão jurídico da ONU, acaba de emitir ordem de prisão para Netanyahu e Gallant, mas não mencionou Gantz.

A ONU acusa Israel de crimes de guerra, por estar atacando Rafah, a última cidade de Gaza, que tem apenas 21 mil moradores mas está abrigando mais de um milhão de refugiados palestinos.

A proposta de paz de Gantz está muito bem estruturada e é do interesse de todas as partes envolvidas, porque protege Israel das ameaças do Irã e do grupo Hezbolalh, que ataca e expulsa israelenses que tentam morar na fronteira com o Líbano.

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P.S. –
 Netanyahu está enlouquecido com a dissidência de Benny Gantz, mas não há alternativa. Tem 14 dias para liquidar o Hamas e pôr fim à guerra. A cidade de Rafah fica na fronteira com o Egito, que não admite a entrada dos refugiados palestinos. Segundo o Tribunal Penal Internacional, como Israel já cortou a ajuda humanitária, mais de um milhão de pessoas cercadas em Rafah podem morrer de fome e sede, devido à perversão de Netanyahu, que está elevada á milionésima potência. (C.N.)

Ao reformar governo paulista, Tarcísio acentua sua diferença em relação a Lula

Publicado em 26 de maio de 2024 por Tribuna da Internet

Governo de SP sanciona novo salário mínimo de R$ 1.640

Tarcisio se movimenta e vai mostrando serviço em São Paulo

Caio Junqueira
CNN Brasil

O governador paulista Tarcísio de Freitas adotou nesta semana uma cartilha de modernização da administração estadual que atende a muitos pontos que os críticos de Lula dizem que o presidente deveria adotar.

O plano promete modernizar a máquina, reduzir despesas, aumentar investimentos e melhorar a qualidade do gasto.

NA HORA CERTA – Pode não dar em nada, mas o timing do governador foi escolhido a dedo. O anúncio acontece quando aumenta o pessimismo com a política econômica do governo Lula, quando aliados apontam a necessidade de correção de rumo.

Quando a equipe econômica de Bolsonaro põe a cabeça para fora pela primeira vez para fazer críticas a Haddad e, claro, no momento em que pesquisas colocam nomes de direita, como o de Tarcísio, como viáveis para 2026, Tarcísio saiu na frente, com planos que, ao menos no papel, acentuam suas diferenças econômicas com Lula.

Tarcísio estima economia de R$ 1,7 bi por ano somente com auditoria de aposentadorias e prova de vida.

Publicado em  2 Comentários | 

Lula se distancia de aliados do centro. em guinada que pode lhe custar caro

Publicado em 26 de maio de 2024 por Tribuna da Internet

GUINADA - Lula: gestos à esquerda e afastamento dos aliados de centro que o ajudaram a se eleger

Lula dá força à esquerda e esquece a aliança que o elegeu

 

 

Daniel Pereira
Veja

Quando assumiu a Presidência da República, Dilma Rousseff lidava com a pecha de poste, uma forma pejorativa usada por adversários e até por petistas para dizer que sua candidatura e sua administração eram invenções de Lula, que continuaria a mandar de fato no país. A presidente sabia das desconfianças em torno dela.

Convocado para ser seu chefe da Casa Civil, Antonio Palocci dizia que o plano da mandatária era se distanciar de forma gradativa da sombra do padrinho político. No primeiro ano de mandato, a gestão teria mais a feição de Lula do que a de Dilma. No segundo, ocorreria o inverso. Daí em diante, segundo Palocci, o governo seria predominantemente dela.

NA MESMA LINHA – Em seu terceiro mandato no Palácio do Planalto, Lula parece seguir uma lógica parecida. Na disputa contra Jair Bolsonaro, ele formou uma frente ampla, conceito que guiou parte das decisões tomadas no ano passado, como a formação do ministério.

Neste ano, no entanto, o petista tem feito cada vez mais gestos à esquerda, afastando-se de aliados de centro que foram fundamentais em 2022 e provavelmente serão decisivos em 2026. Essa guinada, se confirmada, poderá custar caro no futuro.

Os sinais de uma provável mudança de direção são mais frequentes na área da economia, impulsionados pela dificuldade do presidente de resistir à tentação de aumentar o intervencionismo estatal e os gastos públicos.

PRESSÃO NA PETROBRAS – Depois de fritar o aliado durante semanas, Lula demitiu o petista Jean Paul Prates do comando da Petrobras, substituindo-o por Magda Chambriard, que dirigiu a Agência Nacional do Petróleo (ANP) no governo Dilma Rousseff.

Apesar de ter “abrasileirado” a política de preços da companhia, como queria Lula, Prates era considerado simpático demais ao mercado e um obstáculo ao plano do presidente de usar a Petrobras para tirar do papel projetos considerados prioritários pelo Planalto, independentemente de sua viabilidade econômica ou de sua pertinência em termos de estratégia de mercado.

Em linha com os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Silveira (Minas e Energia), que trabalharam pela demissão de Prates, Lula quer que a empresa acelere investimentos em gás, fertilizantes e refinarias — e volte a impulsionar a indústria naval, um antigo sonho do PT que, como descobriu a Operação Lava-Jato, tornou-se terreno fértil para corrupção grossa.

FANTASMA DE VOLTA – Magda Chambriard assume o posto com missões bem definidas, todas estipuladas pela equipe do presidente. Com essa orientação, o fantasma do intervencionismo estatal voltou a assombrar. E não apenas na Petrobras. Desde o início do governo, Lula e a presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, reclamam da atuação do chefe do Banco Central, Roberto Campos Neto, indicado ao cargo por Jair Bolsonaro.

Eles dizem que a taxa básica de juros definida pelo BC, que tem contribuído para manter a inflação sob controle, dificulta o crescimento econômico do país e, por isso, exigem cortes expressivos.

Essa pressão tem zero embasamento técnico e muita conveniência política. Com ela, o presidente tenta sedimentar no imaginário popular a impressão de que, se a economia não decolar, a culpa não é dele, Lula, mas da política monetária asfixiante e pró-mercado comandada por Campos Neto. Teses falaciosas, como se sabe, não são exclusividade do bolsonarismo.

CORTE DOS JUROS – Desde agosto de 2023, o Comitê de Política Monetária do BC tem cortado a taxa básica de juros, mas na sua última reunião reduziu o ritmo da queda de 0,5 para 0,25 ponto percentual.

A decisão foi tomada por 5 votos a 4, saindo derrotados os diretores indicados por Lula. Foi o suficiente para que se espalhasse o temor de que, tão logo acabe o mandato de Campos Neto, no fim deste ano, o presidente da República lançará mão da escolha do sucessor no cargo para interferir no BC, que goza de autonomia prevista em lei aprovada por ampla maioria no Congresso.

Essa suspeita cresceu a ponto de provocar um comentário de Gabriel Galípolo, diretor do BC nomeado por Lula e considerado favorito para substituir Campos Neto à frente do banco. Num evento com investidores, Galípolo disse que também cogitou cortar a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual e que havia argumentos técnicos para os dois lados. Ele tentou, assim, sinalizar independência em relação ao Planalto, enquanto Gleisi Hoffmann classificava a decisão do BC de um crime contra o país.

LOBBY DOS GASTOS – Combativa, a deputada muitas vezes verbaliza aquilo que Lula pensa, mas evita falar. Ao lado de Rui Costa, Gleisi também está na linha de frente do lobby por mais gastos públicos, que pressiona desde sempre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

A vida do chefe da equipe econômica não é fácil. O presidente não desautoriza Haddad, mas sempre que pode defende a ampliação dos gastos ou a concessão de favores pela União. Lula também dá corda às pregações de Rui Costa, porta-voz da tese de que nenhum ajuste fiscal pode comprometer programas como o PAC e o Minha Casa, Minha Vida. O presidente e o PT resistem a qualquer iniciativa destinada a cortar despesas ou, pelo menos, torná-las mais racionais.

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, tem defendido a desvinculação entre a política de valorização do salário mínimo e os benefícios previdenciários e a inclusão do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) na conta do piso de gastos com educação. Essas medidas teriam como objetivo conter a expansão das despesas obrigatórias e desengessar o Orçamento da União.

REAÇÃO ENORME – O debate dessas ideias mal começou, mas a reação já é enorme. Gleisi Hoffmann, sempre ela, diz que tais iniciativas contrariarão o programa de governo. “É no mínimo preocupante que sejam defendidas pela ministra Simone Tebet. Responsabilidade fiscal não tem nada a ver com injustiça social”, escreveu numa rede social.
O raciocínio de Gleisi é no mínimo controverso. Em 2022, Lula derrotou Bolsonaro numa batalha de rejeições. O eleitorado escolheu o que considerou menos pior. Até os petistas reconhecem isso. Na disputa mais acirrada desde a redemocratização, Lula saiu vitorioso porque conseguiu atrair apoios de segmentos de centro e da centro-direita que enxergavam em Bolsonaro uma ameaça à democracia.

Não houve uma opção entusiasmada pelo programa do PT. Não houve voto de confiança na cartilha petista para a economia. Longe disso. Na ocasião, prevaleceu a perspectiva de pacificação do país, de moderação, de um governo que honrasse a frente ampla. Algo que tem ocorrido cada vez menos, inclusive na seara política.

Jeremoabo: Unindo Forças para um Futuro Brilhante


Um apelo à união e ao diálogo para resgatar Jeremoabo do sofrimento e construir um futuro promissor.

Jeremoabo, nossa amada cidade, vem há anos mergulhada em um mar de dificuldades. A população, cansada de promessas vazias e da falta de perspectivas, anseia por mudanças profundas e duradouras. Acreditamos que a chave para alcançar essa transformação reside na união de forças e no diálogo construtivo entre todos os segmentos da sociedade.

A responsabilidade dos vereadores da oposição:

Os vereadores da oposição possuem um papel crucial nesse processo de mudança. Eles têm a oportunidade de usar seus mandatos para defender os interesses do povo e pressionar por reformas essenciais. No entanto, para que isso aconteça, é preciso que coloquem de lado as diferenças e trabalhem em conjunto, com foco no bem comum.

O papel fundamental Tista de Deda  e Fábio da Farmácia:

Tista de Deda, pré-candidato à prefeitura, se apresenta como uma figura capaz de liderar essa transformação. Sua experiência e conhecimento da realidade local, aliados à sua disposição em dialogar com todos os setores da sociedade, o credenciam para esse desafio. No entanto, para que ele possa ter sucesso, é fundamental que reconheça a gravidade da situação atual e esteja disposto a trabalhar incansavelmente para reconstruir Jeremoabo.

A necessidade de diálogo e conciliação:

Acreditamos que o caminho para o progresso passa necessariamente pelo diálogo e pela conciliação. É preciso que Fábio da Farmácia e Tista de Deda, representantes de diferentes correntes políticas, se sentem à mesa e busquem soluções conjuntas para os problemas da cidade. "Águas passadas não movem moinhos", e é hora de deixar de lado as diferenças e trabalhar em conjunto pelo futuro de Jeremoabo.

Um acordo de cavalheiros para o bem comum:

Propomos um "acordo de cavalheiros" entre Fábio da Farmácia e Tista de Deda, onde ambos se comprometam a trabalhar em conjunto, colocando os interesses do povo de Jeremoabo acima de tudo. Esse acordo deve incluir a criação de um plano de governo amplo e participativo, que contemple as necessidades de todas as comunidades.

Um futuro promissor para Jeremoabo:

Acreditamos que Jeremoabo tem um potencial enorme para se tornar uma cidade próspera e feliz. Com união, diálogo e trabalho duro, podemos construir um futuro promissor para todos os cidadãos. Chega de sofrimento! Chega de promessas vazias! Chegou a hora de construir um Jeremoabo novo, onde todos possam viver com dignidade e esperança!

Juntos, podemos fazer a diferença!

#UnidosPorJeremoabo #FábioDaFarmácia #TistaDeDeda #Diálogo #Reconstrução #Progresso #Paz

Jeremoabo: Prefeito Transforma Hospital em Cabide de Empregos e Saúde da População Fica à Míngua

Jeremoabo: Prefeito Transforma Hospital em Cabide de Empregos e Saúde da População Fica à Míngua

Após a visita da Polícia Federal a Jeremoabo, muitos cidadãos tomaram coragem e começaram a enviar material para publicação, mesmo que isso dê muito trabalho. Tenho que analisar cada caso individualmente, mas dentro do possível, estou elaborando e publicando as matérias.

O que mais me chamou a atenção foi que as duas secretarias que mais recebem verbas são a de Educação e a de Saúde.

Procurei revisar vídeos das sessões da Câmara em busca de pistas, e encontrei uma pergunta: por que só a Secretária de Educação foi denunciada?

Para encontrar a resposta, não precisei ir muito longe. Uma das pistas foi o vídeo da sessão da Câmara do dia 21 de maio, onde escutei atentamente os pronunciamentos dos vereadores Neguinho de Lié, Antônio Chaves, Eriks e Sidney.

  • O Vereador Antônio Chaves denunciou que o prefeito exige propina de 10% a 30% de todos os recursos estaduais destinados a obras.
  • O Vereador Neguinho de Lié questionou diversas vezes sobre os R$ 7 milhões em emendas parlamentares destinados a reparos no Hospital.
  • O Vereador Eriks denunciou corrupção nas obras de asfaltamento, a revogação do decreto de Calamidade, os veículos da saúde que estão quebrados colocando em risco a saúde da população, e que o prefeito transformou sua residência em prefeitura, inclusive para tratar de assuntos de licitações.
  • O Vereador Sidney denunciou o abandono da saúde, o abandono dos pacientes, a falta de médicos, a falta de medicamentos e até mesmo a falta de um AAS, um comprimido de dipirona.
  • O Vereador Bino denunciou superfaturamento na contratação de bandas juninas, a revogação do decreto de Calamidade que prejudicou e abandonou os ribeirinhos atingidos pelas cheias em benefício de festejos juninos.

Diante dessa enxurrada de denúncias, principalmente sobre o abandono da saúde, solicitei a um amigo que compartilha informações conosco neste Blog de Montalvão que fizesse um levantamento dos recursos federais que já chegaram para o Hospital Geral de Jeremoabo. O levantamento constatou que:

  • Foram repassados para a Saúde de Jeremoabo desde o mês de julho de 2018 até hoje, 26 de maio de 2024, um total de R$ 128.559.685,43.

    • Em 2018, 2019 e 2020: R$ 52.294.217,02.

    • Em 2021, 2022, 2023 e 2024: R$ 76.265.468,41.

A pergunta que não cala: por que com centenas de milhões destinados à saúde, a área se encontra abandonada, sem atendimento adequado e colocando a vida da população em risco? Por que os vereadores só denunciaram a Secretaria de Educação e esqueceram da Secretaria de Saúde, que lida com vidas humanas?

Este é um caso que precisa ser investigado com rigor e as responsabilidades precisam ser apuradas. A população de Jeremoabo merece saúde de qualidade e os recursos públicos precisam ser utilizados de forma correta e transparente.


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