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quarta-feira, janeiro 03, 2024

O Fábio da Farmácia vice prefeito passou praticamente apoiando todos os atos nefastos do prefeito Deri do Paloma inclusive sempre juntos em videos nas redes sociais praticando promoção pessoal as custas do dinheiro público.

.É possível que Fábio da Farmácia tenha antecipado sua saída do navio comandado por Deri do Paloma. O fato de ele ter mudado de partido para o PT, um partido com valores e princípios muito diferentes do PP, do qual Deri do Paloma é filiado, pode ser um indicativo de que ele não concorda mais com as ações do prefeito.
A mensagem de Fábio da Farmácia frisando a palavra honestidade também pode ser interpretada como uma forma de se distanciar de Deri do Paloma. O prefeito tem sido acusado de diversos atos de corrupção, e Fábio da Farmácia pode estar tentando se proteger dessas acusações, muito embora tenha passado quase 04 anos apoiando todos os atos nefastos do prefeito Deri do Paloma, inclusive participando de todos os atos, a começar pela pratica de promoção pessoal as custas do erário público.

No entanto, também é possível que Fábio da Farmácia esteja apenas se posicionando para o futuro. Ele pode estar tentando se aproximar do PT para uma possível candidatura a prefeito em 2024. Nesse caso, ele teria que se distanciar de Deri do Paloma, que é um político muito impopular.

Só o tempo dirá qual a verdadeira intenção de Fábio da Farmácia. No entanto, é certo que a mudança de partido e a mensagem sobre honestidade são sinais de que ele está se distanciando de Deri do Paloma. .
O que acontecerá dependerá de uma série de fatores, incluindo a popularidade de Deri do Paloma, a situação política de Jeremoabo e as ambições políticas de Fábio da Farmácia, não esquecendo que o Fábio da Farmácia participou ativamente da maior imoralidade política praticada em Jeremoabo que foi o escândalo da Nativille.



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Ensaios sobre as governanças: Mesopotâmia, Egito e Grécia




Governanças na Antiguidade: mesopotâmica, egípcia e grega. Análise das estruturas sociais, políticas e teológicas e valores econômicos. 

O moderno Estado-nação não existia durante a Antiguidade. As formas estatais então predominantes eram as da cidade-estado, restrito a um povo, e do império, que organizava em pletora de povos a partir de uma autoridade central.

Naturalmente, houve múltiplas constituições e governanças, como analisadas por Aristóteles, no Livro II de A Política. Coexistiram democracias, oligarquias, monarquias, aristocracias e vários tipos de formas mistas, bem como impérios marítimos e telúricos.

Em todas elas, a economia não ocupava a posição central que as atuais governanças lhe conferem. Ainda que a produção e a distribuição dos bens materiais e financeiros constituíssem questão estratégica dos soberanos, tanto mais porque serviam de suporte material para o exercício do poder, elas não eram entendidas à parte dos aspectos políticos e religiosos, que se manifestavam de forma invariavelmente unificada, já que não se concebia a separação entre a polis e os deuses, entre os assuntos de Estado e os assuntos divinos.

Não existiam as noções correlacionadas de economia, de mercado e de sociedade civil, enquanto instâncias apolíticas e seculares definidas pela interação dos interesses utilitários privados. No máximo, havia a ideia grega de “economia doméstica” para designar os assuntos do lar, inclusive os de ordem comportamental e sentimental, de pouca ou nenhuma valia até mesmo para o que hoje chamamos de economia doméstica, quanto mais de economia. Os aspectos hoje chamados de econômicos faziam parte da administração pública e das artes religiosas, não como domínios separados, mas como técnicas do poder e da religião.

Desse modo, as governanças não tinham por objetivo último elevar o produto interno e ampliar a capacidade média de consumo, mas equilibrar as forças sociais em torno do poder central e zelar pela vivência coletiva do sagrado. A administração dos recursos materiais e financeiros era entendida como instrumento de realização de valores extra-econômicos.

Abordemos sucintamente três das grandes civilizações: a mesopotâmica, a egípcia e a grega.

Mesopotâmia

A civilização mesopotâmica, que ocupava área equivalente, em linhas gerais, ao atual Iraque, inicia-se com os sumérios, a primeira civilização que se tem registro. Os sumérios desenvolveram a escrita e, consequentemente, religião e cultura unificadas e próprias, assumindo identidade específica e diferenciada.

A integração de diversas aldeias em cidades-estados organizadas em torno do templo principal, por sua vez, permitiu aos sumérios criar e administrar arrojados sistemas de irrigação e plantio, sustentando materialmente a civilização.

Cada cidade-estado pertencia a uma divindade e por ela era governada. Toda a organização social fazia parte de um complexo cósmico; a ordem, informada pela religião, era uma necessidade sagrada. O Estado político refletia a hierarquia cósmica regida pelo deus Anu. Como afirmou Hélio Jaguaribe, “O Estado como um todo estava a serviço político de seu deus, na qualidade de membro oficial do Estado cósmico” (Um Estudo Crítico da História, I, 2002).

A administração da economia e da sociedade era voltada a cumprir os desígnios religiosos, de modo que a governança se revestia de sentido teológico e absoluto. A sacralização da cidade também era a do governo. O mando e a obediência inscreviam-se no domínio cósmico, de modo que a rebeldia e a desobediência eram não apenas faltas morais e civis, mas a negação do ser.

A partir dessa configuração, os sumérios forneceram a estrutura básica de toda a civilização mesopotâmica. A eles se fundiriam os acadianos, gerando a civilização sumério-acadiana, que, por sua vez, se desdobrou em duas, a babilônica e a assíria.

Enquanto a Babilônia obteve protagonismo econômico e cultural, tornando-se o maior centro cosmopolita da época, a Assíria destacou-se no âmbito militar, buscando subjugar pelas armas os demais povos. Não se pode ignorar a força militar da Babilônia e a pujança econômica e cultural da Assíria, porém esses não foram seus fatores determinantes.

Embora bastante avançadas em seu tempo, nem a Babilônia e a Assíria conseguiram firmar seus impérios, pois não conseguiram alcançar o sentido universal de ordem política, próprio do império, limitando-se às características e realidades das suas respectivas cidades-estados. Enquanto a dominação assíria degenerou em brutalidade e extermínio, a Babilônia se desorganizou internamente, com as recorrentes tentativas de usurpação do trono e com a crescente separação entre o governo e as classes influentes, consequência da modernização e secularização políticas experimentadas pela Babilônia ao longo do tempo.

Enquanto a Assíria foi derrotada militarmente por uma coalizão liderada pelos babilônios, esses, posteriormente, foram conquistados pelos persas, dotados de sentido verdadeiramente universal de política e sociedade, consistindo em império no sentido profundo do termo.

Egito

A civilização egípcia, por sua vez, desenvolveu-se ao longo do curso do rio Nilo. Definiu-se em sucessivas etapas históricas – o Antigo Reino, o Médio Reino e o Novo Reino -, entremeadas por períodos de crise e indefinição que preparavam novos arranjos sociais e culturais que atualizavam as características civilizatórias básicas.

O principal fator de estabilidade da civilização egípcia foi a idealização do faraó como divindade, como filho de Horus. O faraó representava o elo do divino com o mundano, do cósmico com o histórico, e assim mantinha coeso todo o sistema social em sua cadeia hierárquica.

A ordem política refletia a ordem cósmica e conferia caráter sagrado às relações de mando e obediência, inscritas em ordenamento superior e transcendente. O sentido de imutabilidade se associou à concepção cíclica da história, na qual as mudanças eram apenas o movimento circular e perpétuo de um todo, que jamais se transformava.

Em torno do faraó se estabeleceu um corpo administrativo bastante sofisticado, composto de funcionários especializados. Havia quatro grandes departamentos administrativos: o Tesouro, a Agricultura, a Justiça e o Arquivo Real. O vizir, espécie de superministério, supervisionava os departamentos, o Exército e as administrações das províncias, chamadas “nomes”.

Toda a economia imperial estava subordinada ao faraó e, portanto, à ordem cósmica sagrada. Segundo Darcy Ribeiro, nos tempos de Ramsés III (1198-1167 a.C.), o poder estatal atuou como vastíssima empresa financiadora e administradora de enorme patrimônio produtivo. Contava com 750 mil acres de terras cultiváveis, 107 mil cativos engajados no trabalho, 500 mil cabeças de gado e uma frota de 88 navios, além de 53 fábricas e estaleiros.” (O Processo Civilizatório, 1972).

O peso da escravidão, contudo, foi exagerado pelo relato hebraico, pois, na realidade, não teve tanta importância como outras modalidades de trabalho, a exemplo da servidão e do recrutamento de camponeses livres, além de que os escravos contavam com proteções legais e podiam ser libertados. A sociedade egípcia era relativamente complexa, apresentando classes superiores, médias e inferiores.

As pirâmides evidenciam como a capacidade criadora dos egípcios foi colocada a serviço da sua visão religiosa, que era, também, visão social, política e econômica, uma vez que tudo que existia era sagrado.

Ainda assim, houve momentos de instabilidade, sobretudo em relação à distribuição do poder. Intercalavam-se períodos de centralização, quando o faraó fortalecia sua posição de comando e subordinava o funcionalismo público, e de descentralização, quando a debilidade do faraó permitia aos funcionários públicos converterem-se em nobreza hereditária e dividirem o seu poder, o que vulnerabilizava o império frente a ameaças estrangeiras.

Os sucessivos assaltos externos e usurpações dinásticas enfraqueceram a consciência do caráter divino do faraó, o que fraturou a ordem política e a fez perder sua coerência. O sistema egípcio, calcado na crença do faraó como deus, não resistiu à secularização e ao relativismo conseguintes às vicissitudes históricas. Desprovida da solidez do sagrado, a governança imperial egípcia ruiu.

Grécia

A Grécia Clássica, a seu turno, constituía uma constelação política dentro de uma unidade etnocultural. As diversas cidades-estados, caracterizadas por sistemas de governanças bastante díspares, eram manifestações diversas do mesmo povo, na ação político-administrativa, formado pela ancestralidade semelhante e comungante das mesmas crenças e deuses, ainda que cada cidade tivesse seu próprio deus protetor.

A polarização entre Atenas e Esparta tornou-se arquetípica e encontra ecos até a atualidade. A dicotomia entre sociedade aberta e sociedade fechada traduz, para a linguagem contemporânea, a dualidade de sistemas sociopolíticos entre Atenas e Esparta, respectivamente.

De um lado, a democrática Atenas, a “sociedade aberta”, fundada na igualdade dos cidadãos, coexistente com grandes desigualdades econômicas e no regime escravista privado.

A governança ateniense, calcada no livre debate público entre os cidadãos – entre os quais não se incluíam mulheres, crianças, escravos e estrangeiros -, logo se corrompeu com a sofística, levando Atenas ao declínio. A condenação capital de Sócrates, que se bateu contra os ardis e a manipulação reinantes, mostra o quão a democracia ateniense estava afastada da excelência ética e política.

De outro, a timocrática Esparta, a “sociedade fechada”, fundada na militarização social e na insignificância da propriedade particular, o que assegurou relativo nível de igualdade econômica, contrabalançada apenas pelo escravismo, de todo modo estatal, sem possibilidade de enriquecimento individual.

A governança espartana orientava-se sobremaneira para a guerra, que, por isso, ocupava posição de relevo no sistema educacional estatal. O ideal espartano era o da coragem militar, o que inibia os anseios individualistas por enriquecimento e autopromoção, comuns em Atenas. Serviu, pois, de modelo a distintos pensadores críticos dos modos mercantilistas de organização coletiva, a exemplo de Platão e Jean-Jacques Rousseau.

A Guerra do Peloponeso opôs Atenas e Esparta, com o triunfo da segunda sobre o mundo grego. A hegemonia espartana, contudo, fora precária e instável. A unificação política do mundo helênico se deu no século 4 a.C, com Filipe II da Macedônia, que conquistou as cidades-estados gregas com vista a preparar o ataque contra a Pérsia, que seria derrotada por seu filho Alexandre.

A Macedônia contava com sistema administrativo de alto nível, operado por aristocracia refinada e culturalmente elevada. O esplendor macedônico dos tempos de Filipe II ganhou alcance universal no reinado de Alexandre, que estendeu o helenismo ao oriente, levando-o até a Índia. Alexandre herdou do pai o respeito à autonomia e aos modos de vida dos povos conquistados, de modo a incorporá-los e não subjugá-los, em muitos casos até os ajudando a recuperar a identidade perdida. Não eram os povos, mas príncipes que ele submetia.

A grande inovação alexandrina consistiu em promover decididamente a miscigenação étnica e cultural dentro do império, de modo a fortificar e universalizar o helenismo em sua marcha orientalizante. Como afirmou um historiador, “Alexandre fundiu, em suas formas supremas, a ardente vitalidade da Grécia, que aspirava a encontrar um corpo, e as massas inertes da Ásia, que aspiravam a encontrar uma alma” (Johann Gustav Droysen, Alexandre o Grande, 2010).

Não seria o Brasil, império igualmente mestiço, continental e jovial, a Macedônia da modernidade? Não seríamos nós os herdeiros da missão de universalidade e integração dos povos outrora planteada por Alexandre?

Por Felipe Maruf Quintas - cientista político.

e Pedro Augusto Pinho - administrador aposentado.

Monitor Mercantil

MP do Ceará gasta R$ 16,4 milhões em bônus de Natal e procuradores tiram até R$ 157 mil em dezembro

 Foto: Divulgação/MP-CE

Promotores e procuradores do Ministério Público do Ceará receberam até R$ 154 mil em dezembro03 de janeiro de 2024 | 07:18

MP do Ceará gasta R$ 16,4 milhões em bônus de Natal e procuradores tiram até R$ 157 mil em dezembro

BRASIL

O Ministério Público do Ceará (MP-CE) desembolsou R$ 16,4 milhões com gratificações natalinas aos promotores e procuradores do Estado. O adicional foi pago em duas parcelas, em junho e dezembro de 2023.

A reportagem entrou em contato com a instituição, que ainda não se manifestou. O valor da gratificação oscilou de acordo com a remuneração do membro do MP. As parcelas chegaram a R$ 20,5 mil.

A Constituição limita o subsídio do funcionalismo público ao que ganha um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o que hoje corresponde a R$ 41.650,92, mas a gratificação de Natal turbina os contracheques sem entrar no cálculo.

Outras verbas indenizatórias (como auxílios para transporte, alimentação, moradia e saúde) e vantagens eventuais (como 13º salário, reembolso por férias atrasadas e eventuais serviços extraordinários prestados) também são contados fora do teto, abrindo caminho para os chamados “supersalários”.

“Supersalários”
Todos os 453 promotores e procuradores do Ceará receberam subsídios acima do teto em dezembro. Os valores dos holerites estão disponíveis para consulta no Portal da Transparência do Ministério Público do Estado.

O maior contracheque, de R$ 157,6 mil, pertence ao procurador Marcos William Leite de Oliveira, lotado na 25ª Procuradoria de Justiça. Com os descontos, ele recebeu R$ 127,3 mil em dezembro.

Rayssa Motta/Estadão ConteúdoPolítica Livre

Abin é reformulada sob Lula em meio a turbulência do 8/1 e investigação da PF

 

Abin é reformulada sob Lula em meio a turbulência do 8/1 e investigação da PF

Por Ranier Bragon | Folhapress

Abin é reformulada sob Lula em meio a turbulência do 8/1 e investigação da PF
Foto: Reprodução / Abin

A Abin (Agência Brasileira de Inteligência) passou o primeiro ano do terceiro mandato de Lula (PT) por um processo de reestruturação que coincidiu com momentos de turbulência que incluíram os ataques de 8 de janeiro e até uma operação de busca e apreensão feita em sua sede pela Polícia Federal.
 

Dois decretos presidenciais publicados em setembro e dezembro remodelam o Sistema Brasileiro de Inteligência e a própria agência com o objetivo, segundo seus gestores, de organizar melhor as atribuições e tornar a produção de informação efetiva, segura, rastreável e auditável.
 

Criada em 1999, alguns anos após a extinção do SNI (Serviço Nacional de Informações, o órgão de espionagem da ditadura militar), a Abin esteve em quase toda a sua existência sob o guarda-chuva dos militares, à exceção de um breve período em 2015 e 2016, no governo Dilma Rousseff (PT), quando ficou subordinada à Secretaria de Governo.
 

Sob Lula 3, ela saiu novamente das mãos dos militares (Gabinete de Segurança Institucional) e foi para a Casa Civil --sendo que o petista escolheu para a direção-geral um antigo auxiliar, Luiz Fernando Corrêa, diretor-geral da Polícia Federal durante seu segundo mandato.
 

Apesar de ter produzido cerca de 30 alertas sobre a possibilidade de ataques às sedes dos três Poderes às vésperas das invasões de 8 de janeiro, a informalidade da comunicação com as demais autoridades, por meio de mensagens distribuídas pelo WhatsApp (individualmente ou em grupos), é apontada como um dos procedimentos falhos que acabaram sendo revistos.
 

"Diferentemente dos relatórios [de inteligência], os alertas [por WhatsApp] não são tratados com profundidade do ponto de vista institucional, sendo apenas 'indicativos' de eventos possíveis, espécie qualificada de 'fofoca institucional'", afirma relatório final da CPI do 8 de Janeiro.
 

"O fato atesta, em larga medida, o grau de desorganização e irrelevância a que chegou a Abin. O próprio ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional no governo Bolsonaro, general Augusto Heleno,
 

disse a esta CPMI que não lia os informes da agência."
 

O processo de aprovação do nome de Luiz Fernando Corrêa para chefiar a agência de inteligência representou um segundo ponto de tensão.
 

Desde a transição havia uma ala dos auxiliares de Lula que gostaria de acomodar Abin e PF (subordinada ao Ministério da Justiça) debaixo de uma mesma hierarquia.
 

Lula preferiu mantê-las separadas e, segundo relatos, encomendou uma reformulação da Abin nos moldes da ocorrida na PF em suas gestões anteriores.
 

Corrêa teve o nome aprovado pela Comissão de Relações Exteriores do Senado em maio, dois meses depois de sua indicação por Lula.
 

Havia uma resistência do presidente do colegiado, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), com as escolhas dos números 2 e 3 na agência, considerados por integrantes do governo como bolsonaristas. Renan só marcou a sabatina após pedido do próprio Lula e com a sinalização do governo de que não haveria recuo.
 

O número 3 da agência seria, cerca de cinco meses e meio depois, um dos pivôs da operação da Polícia Federal que mirou suposto uso ilegal de um software de monitoramento durante o governo Jair Bolsonaro (PL) e que expôs o mal-estar entre as cúpulas das duas instituições, Abin e PF.
 

Os investigadores encontraram na casa de Paulo Maurício Fortunato Pinto US$ 171 mil em espécie. Ele acabou exonerado.
 

Reservadamente, agentes da Abin afirmam que a ação da PF na sede da agência teve o objetivo de promover desgaste político, já que o órgão estaria colaborando e enviando informações periódicas sobre o caso à polícia e à Justiça.
 

O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, é delegado da PF e coordenou a equipe de segurança de Lula na campanha. Nos bastidores, é apontado como crítico da indicação dos subordinados de Corrêa.
 

Dias depois da operação, o diretor-geral da Abin compareceu ao Congresso para dar explicações em uma reunião fechada na CCAI (Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência), ocasião em que teve a permanência no cargo questionada por Renan.
 

O principal decreto de reformulação preparado pela gestão de Corrêa e assinado por Lula, o 11.693/2023, estabeleceu melhor as competências da Abin como o órgão central do Sisbin (Sistema Brasileiro de Inteligência), dividindo os demais órgãos que compõem o sistema em quatro categorias: permanentes, dedicados, associados e federados.
 

Os órgãos federais permanentes são aqueles "com competências relativas à governabilidade, à defesa externa, à segurança interna e às relações exteriores do país". A medida também permite a adesão de governos estaduais e municipais.
 

No início de dezembro foi publicado o segundo decreto preparado pela equipe de Corrêa e assinado por Lula, o 11.816/2023, que promove a reestruturação da Abin em si e entra em vigor agora em janeiro.
 

O processo de reformulação também incluiu um fortalecimento da Escola de Inteligência, que teve a matriz curricular atualizada e cujo comando foi entregue por Corrêa ao professor Marco Cepik, considerado um dos principais pesquisadores da área de inteligência governamental.
 

A escola mantém ligação com universidades e centros de pesquisa, produziu a nova doutrina da atividade de inteligência e chegou a promover em agosto evento com o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que falou sobre "o futuro das instituições democráticas".
 

De acordo com integrantes da agência, o objetivo principal das medidas é tornar a Abin uma instituição de estado que suporte trocas de governo, com um sistema de produção e transmissão de informações entre as autoridades de governo que seja seguro, rastreável e auditável da origem ao fim.
 

Ainda em processo de implantação, esse sistema deve contar com uma plataforma digital com criptografia de estado.
 

Outro objetivo seria reforçar os mecanismos de fiscalização por parte do Congresso, o que contribuiria para a estruturação de um órgão mais confiável, auditável e menos passível de interferência política.
 

Só aí seria possível haver pleitos no Congresso por mais capacidade operacional --o software israelense de monitoramento de localização FirstMile deixou de ser usado e 2021 e não foi substituído, segundo a Abin-- e outras demandas, como a criação de um setor no Judiciário especializado em inteligência.
 

Para 2024, dizem essas pessoas, o objetivo será a conclusão da reformulação, com foco também em temas como meio ambiente, políticas públicas, segurança interna e externa, relações exteriores e enfrentamento a ameaças cibernéticas, extremismo e crime organizado.
 

 


Suspeito de matar policial no IAPI é baleado e socorrido para o HGE; ele confessou o crime

Terça-Feira, 02/01/2024 - 20h48

Por Redação

Suspeito de matar policial no IAPI é baleado e socorrido para o HGE; ele confessou o crime
Foto: PM da Bahia/Divulgação

O homem suspeito de matar um policial militar lotado na 37ª CIPM, na tarde desta terça-feira (2), foi baleado pela polícia e socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE) onde, de acordo com informações do site Alô Juca, confessou o crime. 

 

Adailton Sousa dos Santos está internado na unidade de saúde após ter trocado tiros com policiais que realizavam uma incursão na localidade conhecida como Bem Amado, no bairro do IAPI. Na ocorrência, o policial Guilherme Alves Pinheiro, lotado na 37ª CIPM, levou um tiro na cabeça. Ele chegou a ser socorrido por colegas para o Hospital Geral Ernesto Simões, no Pau Miúdo, mas chegou sem vida. 

 

O suspeito do crime ainda será ouvido pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil. Em nota divulgada nas redes sociais, a Polícia Militar lamentou a morte do Soldado PM Alves e destacou que “o policiamento segue reforçado na região”. 

 

Confira o pronunciamento da corporação: 

 

Antonio Brito usa voto contra impeachment e possibilidade de ser 1º preto a presidir Câmara como armas para candidatura


Por Redação

Antonio Brito
Foto: Divulgação / PSD

Pré-candidato do PSD à presidência da Câmara dos Deputados, o baiano Antônio Brito tem utilizado fortes argumentos para convencer a bancada governista da sua eleição. 


De acordo com a coluna de Igor Gadelha do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, em conversas com deputados do PT, Brito ressalta ser o único entre os demais pré-candidatos que votou contra o impeachment da então presidente Dilma Rousseff, em 2016.


Ele lembra que Elmar Nascimento (União-BA), por exemplo, votou favorável. Já Marcos Pereira (Republicanos-SP) e Isnaldo Bulhões (MDB-AL) não eram deputados, mas suas siglas apoiaram majoritariamente o impeachment.
  

Com esse argumento, o líder do PSD de Gilberto Kassab se vende como uma espécie de “escudo” contra pedidos de impeachment de Lula, mesmo se lideranças do chamado “Centrão” tentarem derrubar o petista do cargo.


Além disso, nas conversas com governistas, Brito também indica que o apoio do governo a sua eleição pode ser um sinal para a militância ligada às pautas identitárias, insatisfeitas com Lula após as recentes escolhas do presidente ao STF.


O líder do PSD ressalta que, se eleito em 2025, ele seria o primeiro negro a comandar a Câmara dos Deputados. Lira se declara como pardo, mas chegou a se auto-afirmar como branco em 2014.

 

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Lula agora terá que acomodar aliados que os eleitores “demitiram” ao votar

Publicado em 17 de outubro de 2024 por Tribuna da Internet Facebook Twitter WhatsApp Email Edinho, o futuro presidente do PT, está desempreg...

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