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segunda-feira, dezembro 11, 2023

Alagoas vai ao Supremo para retirar da Braskem a “propriedade” dos bairros

Publicado em 11 de dezembro de 2023 por Tribuna da Internet

Flexal: a incrível história do bairro que está afundando em Maceió - Giz  Brasil

A BraskemOdebrecht pensou (?) que os imóveis seriam dela…

Bernardo Mello
O Globo

Em carta divulgada nesta segunda-feira, dia seguinte ao rompimento da Mina 18 da Braskem, o governo de Alagoas preparou terreno para ingressar com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para desapropriar terrenos da empresa na área afetada pelo afundamento do solo.

O documento, assinado pelo governador Paulo Dantas (MDB) e por um representante do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), estabeleceu, entre outros compromissos, que as autoridades locais vão acionar a Justiça “pleiteando a restituição dos bens” que passaram formalmente a ser propriedade da Braskem, em cinco bairros da capital alagoana que tiveram cerca de 57 mil pessoas realocadas desde 2019.

ACORDO NEFASTO – O Globo apurou com representantes da administração estadual que o governo de Alagoas prepara a apresentação de uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) no Supremo.

O objetivo é pleitear a inconstitucionalidade de acordos assinados pela Braskem com o poder público, desde 2019, que transferiram à empresa os direitos sobre imóveis e terrenos desocupados, cujos moradores originais receberam indenizações de realocação.

O segundo item da carta fala em “iniciar ação na Justiça pleiteando a restituição dos bens aos proprietários”. É com base neste item que o governo de Alagoas pretende acionar o STF, alegando que a transferência dos direitos de imóveis e terrenos à Braskem é inconstitucional.

ERA INDENIZAÇÃO – O argumento das autoridades estaduais é que a verba paga pela empresa aos moradores tem natureza indenizatória, e não de transferência do direito sobre bens.

A Braskem afirma já ter desembolsado R$ 3,8 bilhões em indenizações para a desocupação de 14,5 mil imóveis em cinco bairros — Bebedouro, Bom Parto, Farol, Mutange e Pinheiro — que estão classificados como áreas de risco, por conta do afundamento do solo detectado em 2018.

Em 2019, o primeiro acordo celebrado entre a Braskem e quatro órgãos de fiscalização — Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público de Alagoas (MP-AL), Defensoria Pública da União (DPU) e Defensoria Pública de Alagoas (DPE-AL) — previu que “pagamentos referentes aos terrenos e edificações pressupõem a transferência do direito sobre o bem à Braskem”.

POSSE DIRETA – Já o acordo firmado entre a Braskem e a prefeitura de Maceió neste ano, prevendo R$ 1,7 bilhão em indenizações, previu o município “nada mais tendo a pleitear” após a reparação financeira, “nem mesmo a título de direito de regresso”.

No acordo, a prefeitura também se comprometia a “atualizar o cadastro fiscal dos imóveis” que integram a área de risco “com base no Termo de Desocupação, documento subscrito pelos então possuidores das áreas desocupadas que atesta a transferência à Braskem da posse direta dos imóveis”.

A gestão de Paulo Dantas vem usando essa previsão do acordo da prefeitura para fustigar a atuação de Caldas, ou JHC, como é conhecido o prefeito de Maceió. Dantas já acusou a Braskem de usar as indenizações, com transferência de posse à empresa, para fazer “especulação imobiliária”.

ACORDO ANTERIOR – Em meio às acusações do governo estadual, um outro acordo assinado pela Braskem com o MPF, em 2020, para estabelecer indenizações por danos socioambientais e urbanísticos, também estipulou que a empresa “compromete-se a não edificar, para fins comerciais ou habitacionais, nas áreas originalmente privadas e para ela transferidas em decorrência” do programa de realocação.

O acordo, porém, abria uma brecha: a edificação poderia ocorrer se “após a estabilização do fenômeno de subsidência, caso esta venha a ocorrer, isso venha a ser permitido pelo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano da Cidade de Maceió — AL”.

Representantes da prefeitura de Maceió avaliam que a transferência da posse dos imóveis à Braskem ocorreu para que a empresa pudesse empreender ações, inclusive de demolição, que buscam garantir a segurança da área afetada pelo afundamento.

SEM NOVAS CONSTRUÇÕES – A legislação atual do município proíbe novas construções ou exploração comercial desta região. No entanto, para atender a pressões do governo estadual, a proibição foi incluída de forma explícita na carta de compromissos.

A carta assinada nesta segunda-feira estabelece, em outro ponto, que a prefeitura de Maceió se comprometa a “não permitir a comercialização dos imóveis contidos nas áreas afetadas”.

A assinatura da carta foi a primeira ação conjunta adotada por Dantas e JHC desde o início do alerta de risco de colapso da Mina 18, no dia 29 de novembro. Desde então, governador e prefeito, que são adversários políticos em Alagoas, sequer haviam se falado diretamente.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – 
A Piada do Ano era a Braskem/Odebrecht pensar (?) que poderia lucrar com a tragédia, tornando-se proprietária de três bairros inteiros e parte de outros dois, que já contam com ruas asfaltadas e serviços de água, esgoto e energia. Agora o jogo virou e o novo sonho da família Odebrecht virou pesadelo(C.N.)


Nova Piada do Ano! Governo federal multou a Braskem em apenas R$ 2,5 mil…

Publicado em 11 de dezembro de 2023 por Tribuna da Internet

foto colorida da mina operada pela Brasken em Maceió

A poluição das águas já começou e está sendo monitorada

Paulo Cappelli e Petrônio Viana

Após o tremor de terra de 2018 que revelou o afundamento do solo em cinco bairros de Maceió (AL), a Agência Nacional de Mineração (ANM), autarquia vinculada ao Ministério de Minas e Energia, multou a Braskem em R$ 2,5 mil por descumprir exigências da fiscalização em 2017.

O valor irrisório aplicado na gestão Temer chamou a atenção do deputado alagoano Alfredo Gaspar (União Brasil), que se debruça sobre a questão.

AFUNDAMENTO – A multa se referia exatamente à ausência de um programa de monitoramento de subsidência, ou seja, do afundamento abrupto ou gradativo do solo. O estudo não foi realizado, e, em 2018, ocorreu o primeiro tremor de terra provocado pelas cavidades no subsolo da capital alagoana.

A exploração mineral vem sendo apontada por especialistas e autoridades públicas como a principal causa do problema. A multa só foi aplicada em 2020, dois anos depois do problema geológico provocado pela exploração de sal-gema ser revelado.

Neste domingo, o problema se agravou com o rompimento da mina de exploração 18. Um alerta máximo foi emitido pela Defesa Civil Estadual, e o local foi isolado. Neste caso, a multa aplicada à Braskem pelo Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA), órgão estadual, foi de R$ 72 milhões, por danos ambientais.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – É claro que o problema está apenas começando. Com as chuvas do verão, as rachaduras vão aumentar, com risco de novos afundamentos, como o que ocorreu neste domingo, que ainda está sendo avaliado. As múltiplas maracutaias da Odebrecht somente serão amplamente divulgadas quando a CPI for iniciada, em fevereiro. Até lá, será esse novela no dia-a-dia. (C.N.)

GOVERNO BUSCA PROJETO EQUILIBRADO PARA REMUNERAÇÃO AO JORNALISMO - Mídia promove lavagem cerebral em favor de Israel - Dino e Gonet serão sabatinados de forma conjunta nesta semana e muito mais....

 

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Campos Neto dá aviso indireto a Rui Costa sobre PAC com investimentos públicos

Publicado em 11 de dezembro de 2023 por Tribuna da Internet

Ilustração de Caio Gomez (Correio Braziliense)

Denise Rothenburg
Correio Braziliense

Ao traçar o cenário de 2024 para um grupo de parlamentares na Frente Parlamentar do Empreendedorismo, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, fez um alerta para o governo. Em especial, ao ministro da Casa Civil, Rui Costa, que planeja trazer crescimento econômico via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) com investimentos públicos, como se tentou fazer no governo Dilma Rousseff.

“Achar que vai crescer com investimento público, a gente não consegue fazer isso”, disse Campos Neto.

INVESTIMENTO PRIVADO – O presidente do Banco Central assinalou que, dos 19% investidos no Brasil, o setor privado contribui com 17% e o setor público com apenas 2%.

“Temos que fazer o dever de casa. Importante passar a mensagem de consolidação do arcabouço fiscal”, afirmou.

Obviamente, o presidente do BC não citou nem o PAC nem Rui Costa. Mas, para os parlamentares bons entendedores da política presentes à palestra de Campos Neto, o recado tem nome e endereço.

HADDAD (AINDA) TEM LASTRO – Os operadores do mercado financeiro veem o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como a personalidade de destaque do governo, conforme detecta a nova pesquisa da Fatto Inteligência Política. O segundo destaque vai para o secretário especial da Reforma Tributária, Bernard Appy.

Se tiver juízo, o  PT precisa apoiar mais decididamente o seu ministro da Fazenda. Afinal, o mercado não fecha com o governo para o que der e vier, mas apoia Haddad.

Pelos dados da pesquisa, Lula, neste primeiro ano, não conseguiu obter a confiança total dos agentes financeiros.


Preocupado com o comunismo, Jânio queria fazer “intervenção” na Guiana

Publicado em 11 de dezembro de 2023 por Tribuna da Internet

Anjovida: O Jânio que ficou na retina

Jânio não sabia aonde ir, estava completamente perdido

Elio Gaspari
O Globo/Folha

Presidente tatarana querendo encrenca com a Guiana não é uma exclusividade da Venezuela. Jânio Quadros namorou essa ideia, quando não se conheciam suas reservas de petróleo. No dia 31 de julho de 1961 ele mandou um bilhete aos ministros militares armando o bote:

“1) Desejo chamar a atenção de Vossas Excelências para o problema das três Guianas, submetidas a intenso trabalho autonomista ou de emancipação nacional, com a presença de fortes correntes de esquerda, algumas, reconhecidamente, comunistas.

2) Cumpre traçar, com urgência, planos em relação às mesmas, e executá-los.

Haverá, ainda, a possibilidade da nossa penetração nesses três Estados e, eventualmente, a da integração respectiva, no todo ou em parte, a nosso país?”

INSISTIU NO TEMA – Uma semana depois ele voltou ao tema, anunciando que trataria das Guianas numa próxima reunião ministerial.

No dia 21 de agosto haviam-se realizado eleições na Guiana Inglesa, vencidas pelo primeiro-ministro Cheddi Jagan, um líder popular, que se afastava da Inglaterra.

Jânio voltou ao assunto, no dia 23, sem falar em anexação territorial, e escreveu aos ministros militares:

“Excelências:

1) Com as recentes eleições da Guiana Britânica instalar-se-á, sem dúvida, ao Norte do Brasil, um país de estrutura soviética. Conheço o dirigente desse novo governo e considero-o da mais alta periculosidade;

2) Solicito de Vossas Excelências, nas respectivas pastas e no Conselho de Segurança, a máxima vigilância no que respeita à infiltração comunista nas Forças Armadas e nos setores fatais [vitais] da economia e do trabalho da nação.”

RENUNCIOU – No dia 25 de agosto, Jânio teve outra ideia e renunciou à Presidência da República achando que voltaria ao poder nos braços do povo.

Deu no que deu.

(Dois anos antes, o cubano Fidel Castro havia renunciado ao cargo de primeiro-ministro depois de se desentender com o presidente Manuel Urrutia. Dias depois o povo reconduziu-o ao poder.)

EREMILDO, O IDIOTA – Eremildo é um visionário e defende a criação de um organismo supranacional para resolver todos os problemas do mundo, sem que o Congresso de cada país possa barrar suas decisões.

O cretino achou correta a decisão do Itamaraty de classificar o plebiscito para decidir a questão da anexação do Essequibo como “um assunto interno da Venezuela”.

Eremildo teme apenas que Javier Milei resolva denunciar o laudo arbitral do presidente americano Grover Cleveland de 1895 e convoque um plebiscito para que os argentinos decidam se ele deve anexar o oeste de Santa Catarina.


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